Lady Inexpressiva
A enfermidade de Hermione desafiara durante longo tempo os medi-bruxos do mundo. Uma apatia constante, um esgotamento gradual de sua pessoa, bem como freqüentes, mas passageiros ataques epilépticos, eram o singular diagnóstico.
Até então, ela suportara com firmeza a pressão de sua doença, sem que se dispusesse a recolher-se ao leito; mas, ao cair da tarde da minha chegada à casa, sucumbira (como Harry me disse, à noite, com inexprimível agitação) ao poder prostador do mal, e soube que o olhar que dirigi à sua pessoa seria, provavelmente, o ultimo: que aquela mulher, aquela Hermione que conheci, que foi minha melhor amiga durante tantos anos, que por uma briga pueril, pelo menos enquanto vivesse, já não seria mais vista. Em pensar que aquilo só poderia ser minha culpa, aterrava-me.
De uma forma súbita e abrupta, manifestei a Harry a intenção de conservar o corpo, durante quinze dias (antes do sepultamento final), de imediato, ele se mostrou receoso, mas acabou, por fim, aceitando.
Ele confessou-me que havia numerosas criptas situadas no interior das paredes principais do edifício. A razão profana, porem, a esse singular procedimento, fora levado a essa resolução, quando tomei conhecimento do caráter incomum da doença da, agora morta, Hermione e a certa curiosidade importuna e indiscreta por parte de seus medi-bruxos.
Confesso que, ao lembrar-me da fisionomia sinistra do doutor com que deparei na escada, me senti no direito de propor uma coisa que me parecia, afinal de contas, apenas uma precaução inofensiva, mas, de modo algum, insólita.
A meu pedido, Harry ajudou-me pessoalmente nos preparativos daquele sepultamento temporário. Pusemos o corpo no ataúde e, nós dois, sozinhos, o colocamos no lugar de seu repouso.
A cripta em que o deixamos – e que estivera fechada durante tanto tempo que os nossos archotes, semi-apagados naquela atmosfera sufocante, não nos permitiram quase nenhuma investigação –, era pequena, úmida e vedava inteiramente a entrada de qualquer claridade. Achava-se situada, a grande profundidade, exatamente na parte da casa que ficava em baixo de meus aposentos.
Ao que parecia, fora utilizada como masmorra nos tempos remotos, e em épocas posteriores, como deposito de qualquer substancia altamente inflamável, pois uma parte de seu assoalho e todo o interior de uma longa abóboda, que atravessamos para chegar até lá, eram cuidadosamente revestidos de cobre.
A porta, de ferro maciço, tinha sido também igualmente protegida. Seu imenso peso fazia com que produzisse um som agudo e áspero, ao mover-se em seus gonzos.
Após depositar o nosso lúgubre fardo sobre uns suportes, naquela região de horror, abrimos um pouco a tampa do ataúde, que não estava ainda parafusada, e contemplamos o rosto belo de Hermione.
Chamou-me a atenção a lagrima que descia pelo rosto de Harry. Ele murmurou algumas palavras, notei então, que o amor dele por ela, certamente, não morrera com ela e que a amaria até o fim de seus dias. Aquilo cortou-me o coração, eu deveria ser a causa de tudo isso e agora precisaria fazer os últimos dias da vida dele mais felizes, ou apenas menos tristes.
Nossos olhares, porem, permaneceram pouco tempo fixos sobre a morta, pois não podíamos olhá-la sem experimentar certo terror. Harry passou sua mão pelo ventre dela, fiquei sabendo então, que ela esperava uma criança de oito meses.
A enfermidade que levara Lady Hermione ao tumulo em plena juventude deixara a ironia de uma ligeira coloração sobre o seio e o rosto e, nos lábios, esse sorriso equivocamente parado, que é tão terrível na morte. Harry dando-lhe um ultimo beijo nos lábios, recolocamos e parafusamos a tampa do ataúde em seu lugar e, depois de fechar a porta de ferro, voltamos de novo, com dificuldade, aos nossos aposentos na parte superior da casa, os quais não eram menos tristes.
N.A.: AHÁ! OLHA QUEM APARECEU! Uhauhauhauh, é a xuxa? NÃÃO! É uma abóbora? Não! (talvez) HUHAUHA, é a dona Thá? SIIIIMM. (escuta-se aquele coro). HAUHAUHAUHA
Desculpa a demora, mas a preguiça de passar pro pc, mais as aulas ._., mais os trabalhos e tarefas, não deixou eu vir antes! :/
Mas, agora estou aqui, trazendo este capitulo! Obrigada a quem comentou, especialmente a Bruna! Tu é demais menina! Mesmo! Ainda bem que me adicionou no MSN, olha só, eu adoro você!
Uma coisa, eu me apeguei a escrever em primeira pessoa O_O estava até me causando problemas, porque comecei a escrever só assim. UHAUHAHUA.
Olha só, fala de mim que demora, mas você também faz igual ¬¬ auhauhauha, eu vou esperar ^^
E você NUNCA enxe o saco ^^ auhuahuahuah.
Querida, espero que goste do capitulo! Beijoos!! :**
Até a próxima,
Luna Black
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