DARKNESS
OLA PESSOAL GOSTARIA DE DEIXA BEM CLARO QUE A FIC NAO E MINHA E SIM DO CARLOS BERT SILVA QUE ME DEU AUTORIZAÇAO DE POSTALA AQUI NO FLOREIOS.
CAPÍTULO 16
- A sua dor – disse Gina Weasley com lágrimas nos olhos – Nunca senti nada igual, Harry! Você é tão corajoso!
- Não, Gina, por favor – responde Harry calmamente – Não há coragem nenhuma nisso.
- Eu senti, Harry – afirmou a ruiva – Quando procurava você. Quase me partindo ao meio. Como você suporta isso?
- Você – sorriu o moreno.
- O que tem eu? – perguntou a garota, surpresa.
- Você, Rony, Mione. E Draco, é claro. – vocês me ajudam a suportar - O amor de vocês me faz prosseguir.
- Seu bobo.
Gina beija Harry e afaga os seus cabelos. Eles estão deitados na cama que normalmente divido com ele. São três horas de uma tarde chuvosa de outono. Eu precisei me dirigir até o Ministério para solicitar uma licença. Gina, de folga dos treinos de quadribol, cuidava do meu namorado após outra crise. Elas estão ficando cada vez mais intensas e mais freqüentes. Os remédios trouxas ou bruxos pouco resolvem.
Quando chego em casa, Harry ainda dorme entre os braços de Gina. Ela olha para ele como se ele pudesse se quebrar. Talvez ele esteja realmente prestes a isso. Meu Harry. Prestes a se quebrar.
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- Não faça isso, Draco – me diz Gina muito séria.
Eu havia preparado um chá e nós o tomávamos na cozinha do apartamento confortável que a jogadora praticamente presenteou a mim e a Harry, uma vez que ela passa a maior parte do ano viajando.
- Do que você está falando? – pergunto, mas já imaginando “do que Gina Weasley estava falando”.
- Harry me contou que teve a impressão que você falou em “artes escuras” um dia desses. Eu sou de uma família de bruxos puros-sangues, lembra? Nós sabemos muito bem que isso significa. Numa linguagem menos aristocrática, estamos falando de Arte das Trevas, não?
- Não sei mais o que fazer, Gina! – eu lhe digo desesperado.
- Eu também amo o Harry, Draco! – retrucou a ruiva – Mas vocês sabe, talvez melhor do que eu, que recorrer à Arte das Trevas tem um preço muito alto. Você conhece tanto quanto eu as histórias de pessoas que recorreram a elas em nome do amor e qual o resultado disso.
- Você perderia a sua alma, Draco? – perguntou Harry, parado à porta da cozinha?
Eu e Gina imaginávamos que ele dormia, após a crise que o acometera horas atrás. Mas o maldito grifinório é duro como uma rocha.
- Se isso representasse salvar a sua vida, pode ter certeza que sim – respondo sem hesitar.
- Draco... – ele me diz indeciso – Por favor, não faça isso. Eu não poderia viver sabendo que você retornou a um destino do qual conseguiu escapar anos atrás.
Eu me levanto e caminho na direção de Harry, que me abraça. O tempo todo em que permanecemos abraçados ele me implora para não procurar ajuda junto às Artes das Trevas. Trêmulo, o moreno balbucia várias vezes “por favor, por favor”.
- Eu não vou desistir de você, Harry – eu lhe digo com a minha lógica sonserina.
- Venha, Harry, sente-se aqui – fala Gina carinhosamente, conduzindo o amigo até uma cadeira junto à mesa da cozinha – Eu vou preparar um lanche para você. Ninguém está falando para você desistir do Harry, Draco – declara a ruiva, fitando-me contrariada – Apenas não queremos que você recorra a feitiços que possuem um preço muito alto. Você sabe que todo feitiço das trevas tem um preço, normalmente maior do que a dádiva que se obtém com ele.
- Você tem que me prometer! – Harry está à beira das lágrimas – Você já se sacrificou muito por mim.
- Eu não fiz nada por você, Harry! – eu lhe respondo – O seu amor me salvou de uma vida estúpida e vazia! Tudo o que eu sou eu devo a você! Eu não poderia viver sem você! Eu sou um egoísta, sabe? Não sou o herói que você é! Não quero viver sem você! Eu não suportaria perdê-lo! Você não entende?
- Você nunca vai me perder, Draco. Nunca...
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O homem à minha frente tem agora alguns fios brancos no seu cabelo comprido, outrora imaculadamente preto. Fora isso ele não parece ter envelhecido muito nesses três anos que não nos vemos. Severo Snape. O traidor. O sujeito que insiste em dizer que a sua traição nojenta ajudou a terminar a guerra. Nunca pensei que voltaria a vê-lo novamente. Ele me recebe com a frieza cordial de sempre.
- Vejo que você está muito bem, jovem Draco – ele diz friamente – A que devo a honra de sua visita?
- Harry Potter – respondo simplesmente – Ele está morrendo.
De maneira curiosa o ex-mestre de poções parece um tanto interessado no destino do seu antigo aluno mais odiado. Ele me ouve atentamente falar dos problemas de Harry. No final sentencia de maneira implacável:
- Temo não haver cura para o seu amante, Draco. Ou melhor, talvez haja alguma cura convencional, mas se não houver, não recomendo o uso da Arte das Trevas.
- Por que? – eu pergunto, obstinado.
- Você deve amar mesmo aquele Potter – Severo me diz com visível sinal de desdém – O amor costuma deixar as pessoas mais tolas. Você sabe que a Arte das Trevas tem um preço. Nem falo do que seria necessário de você, para salvar alguém à beira da morte. Falo dele. Do seu namorado. Se a morte for mesmo o seu destino, você poderia apenas fazer com que ele viva uma espécie de semivida, que na minha opinião é muito pior do que uma morte piedosa. O que ele acha disso?
- É claro que ele se opõe, como o maldito grifinório com complexo de herói que ele é!
- Então ele é mais inteligente do que você. Eu sei que você não vai desistir, mas tente outros meios. Esqueça as Artes das Trevas. Elas não são uma resposta.
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De alguma forma Harry se livrou dos meus braços sem me despertar. Eu sei que ele me deu um beijo carinhoso nos lábios. A cama é grande o suficiente para que eu, ele e Gina possamos dormir ou fazer amor nela. Há muito tempo não o fazíamos a três. Harry possuindo Gina enquanto eu o possuía. O seu gemido suave me excitando e me levando ao êxtase. Harry introduzindo-se delicadamente dentro de mim enquanto eu fazia Gina gozar usando a minha boca. O moreno atingiu o clímax no mesmo instante que a ruiva. Depois ambos me beijaram e usaram as mãos de várias formas criativas até que eu também chegasse a um novo orgasmo.
De alguma forma, a ausência de Harry despertou a ruiva, que tinha o sono mais leve do que o meu. Sobressaltada ela olhou em volta.
- Harry? – ela perguntou indecisa e com um mau pressentimento.
A ampla janela do quarto estava aberta e o vento frio da noite varreu o aposento. Eram quinze andares até a rua tranqüila que terminava num belo parque. Antes mesmo que eu tivesse a certeza de ter despertado, estava de pé. A silhueta de Harry se destacou por um momento na lua pálida de outono. Depois desapareceu.
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Ainda há pessoas interessadas na fic? Desculpe a demora na postagem. Farei o possível para postar o próximo capítulo nos próximos dez a quinze dias. Beijos!
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