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OLA PESSOAL GOSTARIA DE DEIXA BEM CLARO QUE A FIC NAO E MINHA E SIM DO CARLOS BERT SILVA QUE ME DEU AUTORIZAÇAO DE POSTALA AQUI NO FLOREIOS.




CAPÍTULO 15 I

Não era apenas pela minha carência. Era também o prazer inebriante de ser possuído por Harry. O moreno se mexia deliciosamente dentro de mim. Amorosamente, lentamente, dizendo no meu ouvido que me amava, que eu seria dele e ele seria meu. Pelo resto da vida. Procurei não pensar naquele momento o quão curta poderia ser a sua vida.

Os movimentos lentos e ritmados dele me enlouqueciam. Quantas noites não sonhei com o seu corpo junto ao meu. Dentro de mim.

- Ah, Harry, eu te amo! – eu ofeguei.

As carícias foram se intensificando, os beijos dele na minha face, nas minhas costas, suas mãos se prendendo às minhas naquele ritmo delicado. Minha ereção, friccionada na cama, era quase dolorosa. Harry se abraçou mais ainda a mim no momento em que atingiu o orgasmo. Ficou ainda me acariciando, aumentando cada vez mais o meu prazer. Quando saiu de dentro de mim, me abraçou, agora ao meu lado e começou a me beijar. Sua mão macia massageando minha excitação. Ele sempre se preocupava em retribuir o prazer que eu lhe dava. Meu pênis encostado a ele. Eu sentia seu corpo tão magro, tão vulnerável!

Quando chegamos em casa, depois de dez dias que o moreno passou no hospital, Harry ainda parecia cansado. Quase o forcei a se alimentar um pouco. Dobby, que havia se mudado para o apartamento depois que soube da enfermidade do meu namorado, havia preparado um caldo nutritivo.

- Você precisa se alimentar – eu falei, como quem adverte uma criança birrenta.

Ele riu. Era maravilhoso vê-lo sorrir. Embora houvesse um ar de tristeza que ainda nublava seu rosto abatido.

- Se você me prometer que haverá sexo hoje – Harry me diz com malícia.

- Quando você melhorar – eu respondo. Minha vontade era de agarrá-lo agora, mas eu me controlo.

- Hoje – ele diz de maneira sedutora.

- Se você tomar essa sopa inteira, talvez a gente possa conversar – provoco.

Estamos na sala de jantar e eu o puxo para uma poltrona confortável na sala de televisão próxima (ele e Gina adoram alguns programas trouxas, muito bobos na minha opinião). Com cuidado, eu faço um prato de sopa flutuar até nós com um gesto de varinha. Harry está sentado confortavelmente no meu colo, seu corpo atravessando a poltrona larga e eu começo a dar comida na sua boca.

- Hum... Temos três anos agora? – ele pergunta.

Sem ligar para a sua contrariedade inicial, faço com que coma em pequenas colheradas que vou dando na sua boca. Ele come obediente, fazendo uma cara engraçada, como uma criancinha brava.

- Fui um bom menino? – pergunta

- Foi, Sr. Potter.

Ele descansa a cabeça no meu ombro. Em algum momento começamos a nos beijar. Pouco tempo depois estamos no quarto, nos dedicando a beijos tórridos, urgentes e famintos.

- Eu quero que você me possua – eu lhe digo, os nossos lábios quase colados.

E assim foi. Depois de atingir o clímax, ainda me beijando com paixão e me abraçando como se sua vida dependesse disso, Harry me diz no ouvido, causando-me arrepios e outras sensações:

- Eu também quero lhe dar prazer.

- Você sempre me dá.

- Mais ainda. Todo prazer que eu puder lhe dar.

Dizendo palavras ternas, o moreno desliza pelo meu corpo, me fazendo flutuar. Ele insiste que eu fique deitado de costas e começa a me beijar por inteiro. Pescoço, tórax, detém-se nos mamilos, que são sugados com delicadeza. Uma das suas mãos massageia a minha ereção delicadamente. Quando enfim sua boca envolve o meu pênis, sinto que realmente não vou agüentar por muito tempo. Os seus movimentos suaves arrancam de mim gemidos desesperados. Eu aviso que estou prestes a gozar, mas Harry não se importa. Ele me recebe inteiro na sua boca. Sem me dar conta, estou gritando que o amo e implorando para que ele não me deixe de novo. Quando faz menção de se levantar, eu não permito.

Eu o beijo, dividindo com ele meu gosto e meu prazer. Ele retribui. Está excitado mais uma vez e agora eu o acaricio sem nenhuma pressa até que ele goze novamente. Nas minhas mãos, entre as minhas coxas, nossos sexos juntos, assim como nossos corpos e nossos lábios que mal se afastaram para que pudéssemos respirar. Eu poderia morrer assim. Com ele. Por ele.

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Oito dias atrás:

Quando dei por mim, já agarrava Paul Chi pelo pescoço e o rosto do curandeiro começava a assumir tons arroxeados. Eu queria matá-lo. Ou feri-lo muito por tudo que ele tinha feito a Harry.

Dois braços poderosos me seguraram e me separaram do objeto do meu ódio. Carlinhos Weasley, o irmão de Rony que lidava com dragões na Romênia me segurava enquanto Gina tentava me acalmar, embora o olhar que dispensasse ao mediburxo não fosse mais ameno do que o meu.

- Não vale a pena, Draco – minha amiga disse, tentando me controlar. Provavelmente ela também tinha vontade de estuporar o homem mais velho.

- Eu vou encontrar uma cura – ofegou o curandeiro, afagando o pescoço, no lugar em que eu o havia apertado.

Minha prima Ninfadora o amparava e dizia para ele:

- Acho bom mesmo, Chi. Você sabe que só não está na cadeia porque o ministério quer que você pesquise a sério uma cura para Harry.

- Vocês confiam nesse farsante? – eu pergunto indignado.

- Não muito – responde a Sra. Lupin com sinceridade – Mas ele sabe o que é bom para o seu pescoço. E eu digo isso literalmente – acrescentou, lançando ao curandeiro um olhar maldoso.

- Eu vou me esforçar... – insistiu Paul Chi.

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Agora Harry dorme de maneira tranqüila. Passamos um bom tempo na hidromassagem bastante espaçosa que há na suíte. Enquanto o moreno descansava, sentado entre as minhas pernas, e eu lavava os seus cabelos com um cuidado quase reverente, “ela” veio. A dor. Fiz menção de pegar uma das poções que foram receitadas para esses casos (que na verdade resolvem muito pouco), mas ele não permitiu.

- Apenas me abrace – pediu Harry, segurando meus braços em volta do seu corpo.

Eu sabia que essas malditas crises eram cada vez mais fortes. E eu não podia fazer nada para ajudar. Lágrimas de impotência e de pena rolaram pela minha face. Harry estava sofrendo eu não podia fazer nada!

- Não chore, Draco – ele procurou me consolar.

- Eu queria fazer alguma coisa por você, Harry – solucei, beijando seus cabelos e a sua face.

- Você faz – ele sussurrou. Provavelmente a dor estava se tornando insuportável – Eu me sinto seguro com você me abraçando. Fazendo amor comigo.

Harry diz alguma coisa no seu sono e sorri. Me debruço sobre ele e lhe dou um beijo suave. Nem parece que há pouco a dor o maltratava e o fazia sofrer.

Não havia nada mais o que fazer por ele no hospital. Os médicos disseram que ficará melhor em casa. Na verdade esperam que a convivência fora do St. Mungus lhe aumente a vontade de viver e lhe dê mais forças. Pois ele está morrendo.

Amanhã obterei uma licença no trabalho para cuidar do meu amor em tempo integral. Eu sei que Harry não vai ficar contente com isso. Mas Gina, Hermione e Rony precisam seguir as suas vidas. Disse isso para eles, pois todos renunciaram de bom grado aos seus afazeres para cuidar dele.

É justo que apenas eu faça isso. E passar os dias ao lado de Harry não é nada mal. Tenho que ter alguma esperança. E Paul Chi diz que se esforçará...

Estou sonolento agora. Ainda acariciando o moreno e me aconchegando a ele, o sono começa a se impor. Preciso salvar Harry. Malfoys não desistem e recorrem a... Como mesmo meu pai dizia? Ah, sim, recorrem às “artes escuras” quando necessário.

- Você talvez não me perdoe por isso, querido – digo, dando-lhe um beijo – Mas eu não posso permitir que você sofra mais.

“Artes escuras”, Harry repete, mas eu já dormi abraçado a ele.

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