Agora e Sempre Mais



Capítulo 15
Agora e Sempre Mais

“Veja o brilho dos meus olhos,
e o tremor nas minhas mãos.”
Gonzaguinha

O processo pelo qual se toma uma decisão nunca é o mesmo, nunca vem só. Sempre há conseqüências. Decisões algumas vezes vêm como um estalo, um clic de sinapses que transforma pensamentos desconexos em pura lógica e depois ação. Outras vezes acontecem timidamente, como um sol que tenta espreitar por trás de nuvens cerradas de inverno. Nestes casos a ação pode acabar acontecendo quando não é mais necessária. É o famoso ditado: Tarde demais.
Era o que tinha acontecido?
Quando Harry acordou no dia seguinte pensou em ir embora, mas não fez as malas. Pensou em se esconder no quarto, mas desceu muito cedo para o café-da-manhã. Decidiu não prestar atenção ao redor, mas procurou por todo o dia o movimento suave que caracterizava Celina.
Ele tinha deixado o momento passar?
Durante três dias a rotina se repetiu, e durante três dias eles mal se viram. Quando se esbarravam pelos corredores ele não via descaso nela, não via qualquer tentativa de desdém ou frieza calculada, mas o que via era ainda pior. Parecia que a moça simplesmente tinha desistido dele.
Harry ficou acordado naquela noite. Pensando no rumo que as coisas tomaram. Quis conversar com Celina, mas não teve disposição para procurá-la, ela o evitava o máximo que podia, nem estava comparecendo às refeições. Ele havia jantado àquela noite unicamente com Jason e Lupin, este último, percebendo o clima estranho no ar, não se demorou em ir para casa.
Agora, com as luzes apagadas e as sombras formando desenhos estranhos nas paredes, ele pensava em como decidir sua vida de uma vez por todas. Horcruxes, Celina, Horcruxes, Celina, Celina, Celina. Ele não conseguiria se concentrar em sua missão enquanto não resolvesse a questão mais urgente.
Escutou um ruído vindo do corredor, e ao entreabrir a porta viu o quarto de Celina, mais a frente do seu, com a porta aberta. Ouviu passos leves descendo as escadas e supôs que ela fazia uma visita noturna à cozinha.
Devia procurá-la? Tentar dormir? Dar um tiro na cabeça? Se atirou na cama remoendo a última opção. Harry negociava com sua consciência. Não faria mal espreita-la, faria?
“Tarde demais. Você sabe que não pode.”, sua consciência martelava.
Tarde demais... Se era verdade, então porque tinha se levantado da cama e mandado o juízo ficar quieto?
Ele podia dar muitas explicações fajutas, mas a verdade era uma só. Tinha finalmente tomado ciência de sua decisão. E ela nunca lhe parecera tão certa.
Sua consciência perdeu a batalha, entretanto, quando ele entreabriu a porta, ela o alertou num último murmúrio que aquele seria um erro pelo qual pagaria muito caro.
Se fosse, ele estava disposto a pagar.
Celina já tinha subido as escadas e passava por sua porta, alheia a qualquer batalha mental, quando Harry, respirando profundamente, a chamou de volta.
- Celina! – ele a viu pular com o susto, um copo d’água se espatifando no chão. – Calma, sou eu.
- Harry? – ela colocou a mão sobre o coração disparado. – Merlin! Você quase me fez acordar toda a casa.
- Desculpe. Mas seu amigo não acordaria nem com um trombone ao pé do ouvido. – ele olhou para os cacos e para os pés descalços da moça, o som dos roncos de Jason soando fortes por uma porta fechada. – Fique quieta, tem vidro por toda parte.
- Nada que um “reparo” não resolva. – ela falou percebendo que ele se aproximava um pouco demais.
- Não estou com minha varinha. - Harry andou com cuidado até ela, a segurando com firmeza pela cintura.
- V-você pode ir buscar. – Celina falou em pânico com a proximidade dele, e sua boca seca só fez piorar quando ele a ergueu do chão.
- É mais fácil assim. – ele falou junto a seu ouvido. Era quase como no dia em que a abraçou na comemoração pela vitória no quadribol. Na época nunca tinha estado tão próximo de sua pele e quase não se conteve. Engraçado como algumas coisas só pioram com o tempo.
Harry a carregou cuidadosamente por entre os cacos, um pouco devagar demais na opinião da moça. Ela tentou segurar a respiração meio ofegante, mais um pouco e as marteladas do coração ficariam tão audíveis que Jason iria acordar xingando quem estava tocando um tambor àquelas horas.
Ele a colocou fora da linha de risco, deixando as pontas dos pés da garota tocarem o piso de madeira, mas não tirando os braços em volta de sua cintura.
- Pode me soltar? – ela disse num fio de voz, com a cabeça baixa, sem coragem de encará-lo.
- Preciso falar com você. – ele a obedeceu com dificuldade, retirando os braços lentamente.
- Não tinha outra hora? – ela deu alguns passos para trás ficando a uma distância decente.
- Não. Este foi o único jeito. Sem você fugir, é claro.
- Eu não estou fugindo. – ela se justificou ainda ofegante, olhando para o chão. – Só estou deixando as coisas mais fáceis.
- Você está com raiva de mim, não está?
Ele correu os olhos pela mesma camisola branca de quando se beijaram pela primeira vez. E praguejou contra a memória que recordava aquela noite nos mínimos detalhes.
- Eu não sinto raiva. Eu apenas sinto sua falta e é muito ruim. – ela levantou a cabeça, dizendo com franqueza.
O efeito de suas palavras fizeram com que ele também olhasse para baixo, mas não pelo mesmo motivo. Tinha algo entalado em sua garganta. Precisava dizer a ela.
- Eu estou com ciúmes. – ele levantou os olhos para a moça. – E tenho pensado em você mais do que devia. Não pretendia te atacar num corredor escuro. Não é nada disso. Mas o caso é que... isso dá uma boa idéia do que pode acabar acontecendo.
Celina não conseguiu articular nenhum pensamento e mesmo que conseguisse, tinha a garganta apertada demais para falar. Atacar num corredor escuro... Ele sabia que seria bem vindo? Por quê isso agora? Por quê ele vinha dizendo aquelas coisas justo quando tinha decidido desistir?
- Talvez eu devesse ir embora. Seria mais sensato. – Harry a sondou, percebendo as mínimas alterações no semblante dela. – Ficar longe da tentação.
- Não, a casa é sua, não faz sentido você sair. Se alguém precisa ir, sou eu.
- Pára de dizer bobagem, você não pode sair daqui. – ele se aproximou involuntariamente. - É perigoso demais.
- Se é perigoso para os dois e minha presença está te incomodando tanto, então o que você propõe? – ela de repente sentiu sua frustração fugir do controle. Conviver debaixo do mesmo teto estava testando toda sua força de vontade.
Ele apenas sacudiu a cabeça. Com o quarto dela tão próximo a única proposta que lhe ocorria era indecorosa demais para ser dita.
- Harry, eu tento não ficar perto de você, tento não te incomodar. Eu tento nem entrar no mesmo cômodo que você está. – Celina acabou confessando o que ele já sabia. – É, eu tenho fugido o quanto posso, desde que você pôs os pés aqui dentro.
- E você pensa que eu não sei? Não adianta. Eu sei exatamente em que local da casa você está. O dia todo.
- O que eu devo fazer? Me ajude! Não posso simplesmente deixar de existir. E não posso deixar de falar com o Jason, ele é o único amigo que me restou. Chega a ser maldade cogitar isso... Você vai ter que aprender a confiar em mim.
- Não se trata disso. Eu confio em você. Mas não é fácil ver vocês a cada dia mais próximos.
- O Jason já é apaixonado por alguém. – ela disse um pouco sem graça. – Não devia estar falando disso.
- Quem é essa pessoa? Não há mais ninguém aqui. – ele não se convenceu.
- Não sei quem é. Ele não diz. Nem chegou a confessar. Eu meio que adivinhei.
- E se for você? – Harry juntou as sobrancelhas. – Se tem tanta certeza que ele está apaixonado e não sabe por quem, pode muito bem ser por você.
Ela deu um sorriso descrente.
- Tenho certeza que não é por mim, e mesmo se fosse não faria diferença. Eu não quero ninguém mais. – ao dizê-lo sua impotência diante da situação a sufocou. Ela queria apenas a ele. Era assim tão difícil de enxergar?
Celina sacudiu a cabeça na frustração de fazê-lo compreender. E sem se conter falou angustiada:
- Deus, eu tenho deixado a porta do meu quarto destrancada todas as noites desde que você chegou. Todas as noites. Tem idéia do quando é humilhante? Eu nem sei por que estou agindo assim. Sei que estou fazendo papel de boba, sei que você não vem, mas não consigo evitar.
Ele a encarou parecendo inflamar com aquelas palavras.
- E eu tenho trancado minha porta todas as noites. Tenho quase me amarrado à cama. Estou cansado demais... – ele a olhou como se precisasse ser salvo de sua vida árida. - Cansado demais de lutar contra tudo. Comensais, Horcruxes, Voldemort. Cansado de imaginar seu calor quando estou na minha cama sozinho, de imaginar você dormindo, andando pela casa, debaixo do chuveiro. Mas nada me cansa mais do que lutar contra o que não tem remédio... O que eu sinto por você.
Ele avançou e segurou com força seus braços, a sacudindo conforme falava:
- Eu te amo, Celina Lux! Amo! – disse isso como se lhe jogasse uma maldição. - Eu teria te amado mesmo se você não existisse! Eu sentiria sua falta por toda minha vida, mesmo se nunca te conhecesse! Você é perfeita pra mim, em cada detalhe. Entende o que é morrer no deserto à beira do oásis?
Ele a soltou como se tivesse medo do que tinha acabado de dizer.
- Nunca quis tanto ser outra pessoa, Celina. Se fosse qualquer outro... podia ficar com você do jeito que eu penso. Abrindo sua porta destrancada, indo até você... e fazendo amor. Simples assim. Sem tortura. Só mais um casal apaixonado na mesma cama.
Ela pareceu estuporada. Tudo o que ele disse reverberando em ecos dentro de si. Bem no íntimo sempre teve dúvidas, sempre temeu, mas agora ele tinha dito. “Ele me ama? Ele... Ah, Merlin, ele me ama! Me ama!”. Celina sentiu o impulso de se atirar sobre ele, abraçá-lo até decorar seu calor. Mas se segurou ao lembrar do afastamento que ele lhe impôs e do quanto tinha sofrido em ser rejeitada. E apesar de tudo, como o amava... Como tinha esperado por aquelas palavras...
- Eu não ia querer essa outra pessoa. – ela não se conteve, a pele se arrepiando em ondas. – Prefiro não poder tocar em você do que ter esse outro Harry. Podia se parecer com você em cada detalhe, mas o que eu quero de verdade está ai dentro. – ela colocou uma mão timidamente sobre o coração dele, tirando depressa quando viu seu olhar. – Toda sua coragem, seu medo, sua maldita decência. Você nem faz idéia da pessoa que é. Não existe ninguém como você. Eu te amo, Harry. Amo absolutamente tudo em você. Até o que te afasta de mim.
O coração do bruxo falhou uma batida. Ela lhe tinha dado a declaração de amor mais bela e incondicional que existia. Alguém que não exigia perfeição, que não se importava com suas partes ruins, com tudo que ele tinha de feio, de errado, alguém que o amava por inteiro.
Sua solidão... não era mais possível agüentar.
- Eu estou ficando doente de tanto dizer a mim mesmo que ficar longe é a coisa certa, doente de repetir o mesmo mantra: Esqueça. Não olhe. Não toque. – ele passou a mão pelo próprio rosto até fita-la.
- Esqueça. - ele se aproximou.
- Não olhe. - ele mergulhou em seus olhos.
- Não toque. - ele deslizou as mãos pelos cabelos compridos, pelos braços, até trazer as mãos dela para sua boca.
- Olha... Pára com isso. Pára... – Celina se retraiu ao sentir os beijos nas palmas, nos pulsos. Beijos que enviavam mensagens gritantes pelo seu corpo. – Posso ter te provocado falando essas coisas, mas o negócio é que não agüento mais, Harry. Na mesma hora que você quer, foge. – ela sussurrou com os olhos cheios d’água. – Daqui a pouco você diz que a gente não deve, que não pode ficar comigo. Não gosto de sofrer... nem de rejeição. Você pode me amar, mas não sei se sabe realmente o que quer.
- É o que pensa? – ele se endireitou em toda sua altura, fazendo Celina se sentir pequena e desarmada enquanto o via se aproximar de sua pele, sentir o perfume de seu pescoço.
- O que você acha que está fazendo? – Celina contraiu o rosto sem conseguir lutar, sem querer fazê-lo.
- Te provando o contrário. Destrancando a minha porta, - ele tocou seu ombro com os lábios num beijo que queimou como brasa. – e trancando a sua com nós dois dentro.
- Harry... – ela se arrepiou por inteiro. - Eu não quero que me machuque mais.
- Lyn... minha Lyn... - Harry continuou beijando seu ombro enquanto a guiava gentilmente, fazendo com que caminhasse de costas em direção ao quarto. Antes de chegarem à porta ele puxou o cordão prateado, e fazendo o que tinha vontade há muito tempo, segurou a pedra verde dizendo a ela:
- Eu amo você. Não gosto. Amo. – a pedra se iluminou intensamente. – Vê? Eu jamais te magoaria.
- Você jura? – ela sabia que estava soando como uma garotinha medrosa, mas não conseguiu evitar. – Jura que não vou me arrepender?
- Não posso te jurar que será perfeito. - ele parou, colocou os olhos nos dela e pareceu subitamente amargo. – Gostaria de poder, mas sempre vai existir a dúvida. Não posso fazer as promessas que você merece enquanto não enxergar um futuro pra mim mesmo. Sempre vai haver o risco.
- Você fala em dúvida. Essa dúvida é apenas quanto aos riscos? – ela inquiriu com o coração batendo pesado.
- Que outra dúvida podia ser? – ele apertou os olhos e compreendeu o temor dela. - Você é o amor da minha vida. Não existe nenhuma incerteza quanto a isso. Eu te quero mais do que pode imaginar, mas se você não quiser correr esse risco... Vou entender. – era impossível não enxergar a verdade em cada sílaba que ele dizia. – Talvez seja o que eu mereça.
- Talvez você mereça a mim. – ela falou com uma segurança que o surpreendeu. - E eu mereça a você. Se você tem certeza... que me ama... Não tenha mais dúvidas... Eu compro todos os riscos, Harry. Eu andaria em brasas se você pedisse.
- Sshh... Não fala mais nada. – os olhos verdes faiscaram de desejo e certeza. – Eu quero você agora. Nós não precisamos fazer nada realmente se não quiser, mas eu preciso... deixa só... eu te beijar...
Aquele pedido. Não, aquela súplica, feita com tanta saudade e dor quebrou sua última resistência em cacos. Ele a amava. Ele precisava dela.
Celina trouxe o rosto do rapaz para si e deixou que os lábios sequiosos dele matassem a sede dentro de sua boca, esfregando a língua na dela, a asfixiando com beijos que eram urgentes demais.
Ele a levou quarto a dentro e a porta se fechou obediente, a chave girando na fechadura em total cumplicidade.
Harry puxou a varinha dela de cima da cômoda, executando um feitiço não verbal de imperturbabilidade. Não sabia o que poderia acontecer ali, mas era certo que iria continuar a beijá-la, que iria morder aquela pele e não queria nenhuma testemunha de qualquer ruído indiscreto que, em sua saudade, pudesse fazer.
Ela mal o percebeu devolver a varinha, atordoada com o que estava acontecendo. Estavam isolados? Era real?
Ele nem ao menos parara de beijar sua boca.
- Fica comigo, Celina. Fica? – ele escorregou a boca beijando o pescoço dela, não querendo pressioná-la, mas não segurando todos aqueles anos de amor contido. – Fica comigo. – pediu angustiado.
Ele repetia aquela frase como se precisasse convencê-la. E na verdade não precisava. A decisão de Celina já estava tomada.
- Você ainda não sabe? – ela jogou a cabeça para trás dando mais acesso a seu pescoço.– Eu faço o que você quiser. Não precisa pedir.
Ele a mordeu quase dolorosamente, numa força calculada, doce, possessiva. Numa força que exprimia o medo de não ter compreendido o que ela dissera.
- Harry? – ela gemeu fraquinho.
- Lyn...
- Por favor... faz amor comigo?
Harry a beijou profundamente, apertando Celina em seu peito, as palavras dela despertando todos os seus instintos mais primitivos.
- Era eu quem devia pedir. - ele resmungou apertando cada centímetro dela que podia. – Eu devia implorar.
- Acho que você não sabe o efeito que causa em mim. – ela disse tentando esconder o rosto ruborizado.
- Mas você sabe o que causa em mim, não sabe? – ele a apertou de encontro aos quadris, a fazendo sentir o volume rígido sob a calça.
- Não tenho tanta certeza. – ela provocou, enterrando a cabeça no pescoço dele mordendo todo o caminho até chegar ao lóbulo da orelha do bruxo.
Harry sentiu um fogo sem igual queimar cada célula de seu corpo.
- Eu te faço ter certeza, bruxinha. Agora mesmo. – ele a soltou até arrancar a camiseta, então a rodeou envolvendo-a pelas costas em seus braços quentes.
Seus movimentos foram lentos, afastou os cabelos dela para morder de leve sua nuca, passou as mãos por cima da camisola, em seus seios, cintura, entre as coxas.
Celina fechou os olhos sem negar nada, levou a mão aos cabelos dele e jogou a cabeça para trás em seu ombro, deixando que Harry ditasse o ritmo, que a torturasse mordiscando seu pescoço, chupando sua orelha, lambendo sua boca e finalmente a beijando numa paixão ardente e lenta. Era uma sensação indescritível, paralisante, um prazer que escravizava.
Ele a acariciava, a escutava gemer dentro de sua boca. Carne macia e perfumada de encontro a ele. Fechou os olhos buscando controlar o fluxo de imagens, o impulso insano de terminar com aquilo de forma intensa e quase violenta.
- É certeza o suficiente pra você? – ele disse com a respiração quente em seu ouvido, as mãos massageando os recantos mais sensíveis dela.
Ela mordeu o lábio com força, atravessando todo e qualquer limite de lucidez. Querendo sentir aquelas mãos, aquele corpo, sem impedimentos, pele contra pele.
- Diz. É certeza o suficiente? – ela a apertou com mais força, obrigando uma resposta.
- Ãh... Quase. – um meio sorriso se formou na boca dela. – Mas talvez... ainda não o bastante.
Ele a girou bruscamente e a segurou pelos cabelos, a outra mão descendo com firmeza por trás até encaixá-la de novo exatamente aonde queria.
- Vou cuidar pra que seja o bastante. Só preciso... – os olhos dele escureceram profundamente. – Por favor, me diz que não está se sentindo forçada. Me diz que tem certeza. – ele gritaria se ela dissesse que não, mas iria fazer exatamente o que ela dissesse.
- Ah, eu tenho certeza que quero. - ela mordeu a boca dele de leve. – Faça tudo, Harry... Me force... só não pare.
- Não vou parar. – ele forçou a cabeça dela para trás mergulhando em seu pescoço, arranhando, chupando, deixando marcas. – Não vou parar, não.
Ela gemeu forte, descendo as duas mãos pelas costas dele, entrando por dentro da calça e apertando com firmeza..
Harry resmungou alto, tomando desesperadamente a boca dela, a apertando embaixo enquanto ela fazia o mesmo movimento. Estavam ondulando, se esfregando com sofreguidão, se provocando demais e ele subiu uma das mãos abaixando as alças finas da camisola, decidido a forçar as coisas a ficarem mais sérias.
Celina suspirou o empurrando gentilmente e se afastou alguns passos. Harry abriu a boca para pedir que ela voltasse, fez menção de puxá-la para si, mas Celina fez um gesto pedindo para que ele aguardasse.
O peito dela subia e descia arfando sem fôlego. O dele não estava nada diferente.
Ela se fixou num ponto neutro e com um movimento suave abaixou mais as alças deixando a camisola deslizar corpo abaixo. Então juntou toda sua coragem e se forçou a encará-lo.
Harry viu sua Celina, usando apenas sua beleza, uma pequena peça íntima e um colar, uma pedra entre os seios emitindo um lume delicado. Mas nada se comparava ao fogo violeta brilhando nos olhos dela. Ele se perderia feliz naqueles olhos.
- Você é a coisa mais linda no mundo. A pessoa mais importante da minha vida. - ele abriu seu coração. – Só queria que tivesse uma vaga idéia do quanto eu te amo, do quanto você me torna completo. Sem você...
- É só o vazio. – ela falou muito baixo, numa simplicidade arrebatadora. – Quando você não está perto só fica o frio e o nada. Eu não sei mais viver sem você.
- Você não vai. Eu vou vencer. Preciso. Não posso pensar em te deixar.
A verdade estava entre eles, dentro deles, e Harry nunca desejou tanto conseguir sair vivo da missão suicida em que estava empenhado. Depois de tudo ela estaria ali, seu prêmio máximo, seu futuro cheio de risos. Uma ternura muito forte tomou seu coração. Por ela ser quem era, por ser tão bela, tão simples e por amá-lo do jeito que ele precisava.
Celina quebrou a imobilidade e andou em passos incertos até ele, passou as pontas dos dedos pelo peito definido, pela barriga, cintura. E inspirando mais forte, baixou o cós do pijama que ele usava, entreabrindo a boca e hesitando por saber que ele não estava com mais nada. Vendo a anatomia perfeita do corpo dele. Ela voltou o rosto para Harry, tensa e ruborizada.
Ele oscilou para ela.
- Espera? – ela murmurou pedindo paciência.
Harry fez que sim gravemente, devorando o corpo dela com os olhos. A ternura voltando a ser fogo. Um incêndio que apenas ela poderia aplacar.
Sem se desviar ele terminou de se despir, jogando a calça para o lado. Harry esperou por ela, dando tempo, se segurando, se perguntando se existia um limite até onde podia suportar.
Celina forçou seu corpo rígido a se colocar mais próximo ao dele. Colocou as mãos sobre seus ombros, quase não o tocando de verdade. Os bicos dos seios o roçando. Ficou por alguns momentos apenas fitando as partes dele que podia. O peito que respirava irregular, fazendo cócegas em sua pele, os músculos tensos dos braços, uma veia saltada no pescoço, o rosto sombrio e bonito demais que denunciava uma feroz batalha para se controlar. Celina abaixou os olhos para que ele não visse um meio sorriso. A mente dele nunca pôde ter segredos para a dela. Ela sabia o que ele iria fazer, o que iria acontecer no segundo em que desse permissão, apenas precisava daqueles momentos, ele era tão forte e ela estava tão à mercê que precisava senti-lo tremer sob seus dedos, sentir o poder de faze-lo esperar, sofrer, gemer de antecipação. Momentos em que ela também fingia que comandava seu corpo e a situação.
Ela inclinou a cabeça de lado, passando a ponta do nariz pela face do bruxo, respirando o perfume que vinha dele, passando a boca de leve pela dele, quase beijando, quase mordendo.
- Celina... – a voz dele saiu tão rouca que ela quase não a reconheceu. – Não posso mais...
Ela tocou os lábios dele com a ponta da língua, dando um leve gemido, sabendo que acabara de destruir todo o controle que ele pudesse ter.
Harry tomou sua boca numa força premeditada, exata, sem pressa e sem lentidão, numa ânsia adulta que tentava se controlar tremulamente, como se deixasse de ser um garoto para se tornar um homem. Foi o que Celina sentiu. Um homem beijando sua boca possessivamente, um homem descendo as mãos por seus seios, agarrando sua bunda com firmeza. Um homem que a pressionou contra sua rigidez ficando ainda mais excitado por ela arquear retribuindo seu ardor da mesma maneira apaixonada.
Celina viu-se guiada, andando de costas até sua cama e tombando devagar com ele por cima. Ele afastou seus joelhos e se pôs entre as pernas dela, se movendo, sentindo Celina o apertar mais forte de encontro a ela.
- Assim está bem melhor. – ele disse rouco em sua orelha e ofegou quando ela o puxou pelos cabelos alcançando sua nuca com os dentes.
- Mais? – ela sussurrou num convite.
As palavras dela eram como um chicote que o atiçava, tirando sua noção de decência. Harry a beijou vorazmente, apertou seus seios, os juntou com as mãos e desceu a boca até eles. Sugou um de cada vez, a princípio com gentileza, provando seu gosto, fazendo os bicos incharem num rosa forte, depois, conforme ouvia Celina choramingar, aumentando a intensidade, chupando com mais energia, mais vontade. Ele desceu as mãos forçando a calcinha para baixo pelas laterais. A escorregou pelas pernas dela e quando terminou se descolou de seus seios e puxou Celina pela cintura, ficando a seu lado e novamente na mesma altura que ela.
Celina desceu a mão pelo peito dele, pela barriga, suas unhas o arranhando muito de leve.
- Eu quero você... – ela segurou seu sexo o fazendo gemer involuntariamente. – Dentro de mim.
- Isso não é só um amasso, meu amor. – ele tentou falar coerentemente, fechando os olhos conforme ela o tocava. – É a nossa primeira vez... A gente tem que ir mais devagar, não quero te machucar.
- Eu não ligo. – ela tentou soar corajosa, o querendo mais do que era sensato pensar. Com um medo irracional de que ele desistisse como da outra vez. Um medo maior que qualquer dor física. – Não precisa se preocupar.
Harry se forçou a interromper o contato arrebatador que fazia fogo líquido correr em suas veias. Sabendo que era o paraíso mas que não agüentaria por muito tempo.
- Mas eu quero me preocupar. Quero fazer você queimar do mesmo jeito que eu. Nós vamos aprender juntos. Eu sei o quanto já te magoei, o quanto você tem ignorado a si mesma por mim. – ele falou docemente, os olhos verdes brilhando de amor. – Mas agora isso acabou. Nós vamos fazer amor... meu amor. E por mais que eu também esteja nervoso, te prometo que a gente vai ter a noite toda pra se descobrir. Quero sentir você... tremer junto a mim. Eu não vou me desgrudar de você até isso acontecer.
Ela sentiu um alívio tão profundo com aquelas palavras que lágrimas indiscretas assomaram por seus olhos. Ela nunca teve tanta certeza de alguma coisa, nem de alguém. Não sabia se era possível, mas naquele momento tinha se apaixonado ainda mais pelo namorado.
- Não chora, amor. – Harry beijou aquelas poucas lágrimas salgadas percebendo contente o quanto ela se sentia confortada. – Agora a gente vai ser feliz.
Ele colocou a parte de cima do seu corpo sobre o dela e a beijou devagar, saboreando sua boca, adorando as mãos dela mexendo em seu cabelo revolto, percorrendo suas costas largas. Quando a sentiu relaxar, beijando-o numa mistura alucinante de languidez e desejo, levou a mão até suas pernas e as acariciou suavemente, forçando-as a se abrir, subindo a mão cada vez mais até que se afundou entre suas as coxas.
- Ãh... – ela gemeu em sua boca adorando o contato de suas mãos.
- Vou fazer isso dentro de você. – ele a acariciou, desceu a boca para o pescoço dela, sentindo Celina contrair os quadris enquanto seus movimentos se tornavam mais íntimos e profundos, a deixando cada vez mais molhada, preparada. – Do jeito certo. Lento. Não é bom assim?
- Assim... é bom, amor...
Harry sorriu quando ela o agarrou pelos cabelos, o mordeu no queixo e o beijou profundamente em resposta à suas carícias. Ele a tocava sem pressa, com suavidade, circundando, massageando, se concentrando no desejo dela, nas expressões que ela fazia, descobrindo o que ela mais gostava, o que mais lhe dava prazer. Fitava seu corpo arrepiado, seu rosto contraído, olhos fechados, boca entreaberta, a mão apertando o lençol acima da cabeça, a outra se cravando em suas costas. Ele também se endurecia e arquejava contra a coxa dela apenas em ver o que fazia com a namorada.
Harry viu o prazer que fluía por ela e sentiu que o momento chegara.
- Celina... olha pra mim.
Ela abriu os olhos vendo que ele colocava todo o corpo sobre o dela.
- Eu amo você. – ele levantou uma de suas pernas, segurando-a pela parte interna do joelho. Afundou a outra mão em seus cabelos macios. – Entende? Eu amo você demais.
Então ele começou a penetrá-la lentamente.
- Eu amo... Amo tanto... – ela ofegou entorpecida de desejo, sentindo as mãos dele a apertarem, a boca dele tomar a dela.
Ela estava tão molhada que Harry deslizou vários centímetros antes de encontrar a barreira. Ele interrompeu o beijo a olhando num misto de prazer e dúvida.
- Vem. – ela murmurou forçando o quadril para cima. – Vem que eu te amo... Vem que eu estou bem.
Pressão. Um ardor. Uma dificuldade em prosseguir. Ele se aprofundando com carinho, lentidão, tentando se esquecer do próprio desejo, receando machuca-la. Ela mexendo o quadril, provocando, o deixando louco, fazendo ele não mais se conter e vir. Um arquejo. Um flash agudo de dor. Ele quieto, acariciando seus cabelos, respirando pesadamente em seu pescoço, deixando-se moldar dentro dela.
Celina sentiu Harry beijar suavemente a curva do seu pescoço até o rosto. Uma felicidade imensa surgiu em seu peito. Estava acontecendo com ele, seu amor, quem ela tanto queria, e sabia que Harry, que tanto a esperara, estava sentindo o mesmo. Ela sorriu para os olhos verdes, dando a ele a certeza de que estava bem. Bem demais. Amor, intuição, meses de prática em se agarrarem dedicadamente por todos os cantos, de todos os jeitos. Ela já sentia seu corpo ferver antes mesmo que ele realmente começasse.
Harry começou a ondular se arrepiando por inteiro. Ela não deixou os olhos verdes, percebendo que ele sentia tanto prazer que era quase dor. Mas logo ela se perdeu nas sensações de seu próprio corpo. Mordidas suaves em sua boca. Seus quadris tentando inutilmente se mover, agora imobilizados, prensados pela pélvis vigorosa dele. Pensamentos loucos invadindo sua mente. Sua própria voz saindo sem permissão, dizendo que deviam ter feito da vez em que se amassaram dentro do carro, no vestiário, em alguma das tantas salas vazias onde se encontravam. Ela estava perdendo a razão com ele totalmente dentro dela, e fazendo ele enlouquecer com suas palavras, a agarrando mais forte, murmurando coisas impensáveis. Se movendo agora nem tão vagarosamente, tornando impossível para Celina articular mais que um pensamento:
“Mais... Mais... Mais...”
As pernas dela estavam abertas de tal forma que se sentia totalmente em contato com o corpo dele, sendo penetrada e guiada ao mesmo tempo em que sentia Harry se mover ritmadamente dentro dela. O Amuleto de Ísis prensado entre os dois.
Ele estava fazendo o que ela pedira. A forçando, impulsionando-se cada vez com mais força para dentro dela. E não iria parar. Não iria não.
Harry enroscou os dedos em seus cabelos e ficou com a boca entreaberta ofegando a milímetros da dela, os olhos cravados um no outro. Então aumentou a pressão, indo mais rápido. Ela teria gemido muito alto se não tivesse virado o rosto e mordido o ombro dele.
- Não, assim não. – ele a puxou carinhosamente pelos cabelos. – Olhando pra mim, meu amor. Eu quero ver você do jeito que eu te imaginava quando eu me tocava. Embaixo de mim... sentindo... gemendo.
Ele ia cada vez mais fundo e ela obedecia, olhos grudados nos dele, mãos cravadas nos quadris, gemidos incontroláveis, que não conheciam pudor.
- Ah, Deus, Harry... por favor... assim.
- Isso esta acontecendo de verdade... – a voz dele custou a sair quando chegou ao ritmo máximo. – E como é verdade... Sentir você inteira... gostosa... quente... minha.
Celina se contraiu quando chegou ao limite, quase chorando, o envolvendo pelas pernas com força. Vagas de prazer a sacudindo inteira, invadindo, dominando seu corpo subjugado, prensado, espasmos de um orgasmo intenso. Sem parar. Debaixo do corpo forte dele.
Mas ele também avançava implacavelmente, mergulhando quente, fundo, mais forte e sem controle. Assistindo Celina gozar. Não conseguindo mais prolongar. Penetrando alucinadamente, explodindo e se derramando todo dentro de dela. Com um gemido forte se lançou em mais uma investida e desabou sobre Celina abraçando seu corpo febril, tremendo tanto que parecia sentir frio.
Ficaram ofegando, estremecendo com o eco de um prazer que voltava com o menor movimento que faziam. Harry procurou por sua boca a beijando longamente. Os espasmos continuavam e só depois do último eles pararam de se beijar. E apenas muito tempo depois encontraram as próprias vozes para se falar.
- Celina... – ainda unidos ele girou se colocando ao lado dela, e a puxando para seus braços cobriu seu rosto de beijos. – Celina... Seu nome é música.
Ela curvou os lábios de olhos fechados.
- Nem nos melhores dias da minha vida... Nunca... – ele falou com o nariz encostado no seu, as pernas se entrelaçando numa confusão deliciosa. - Obrigado por me fazer tão feliz, por me amar.
- Eu nunca fui tão abençoada. – ela sorriu deixando-o beijar seu rosto, seus lábios. – Agora sei que a vida não vai deixar nada de ruim acontecer. O que a gente tem é bonito demais pra ser destruído.
- Como eu posso te amar tanto? – ele voltou a beijá-la, querendo possuir a fé que iluminava o rosto dela do mesmo jeito que possuíra seu corpo. – Tanto e ainda mais?
- Vi mia estas l’espero, por mi vie estas la am’. - ela traçou o contorno do rosto dele com a ponta dos dedos.
- Algum feitiço? – Harry perguntou sorrindo para a beleza desarrumada dela.
- Não, uma coisa antiga. Qualquer dia você vai saber. – ela o beijou deslizando a língua suavemente para dentro da boca dele. – Por hora... apenas me beije e me deixe dormir nos seus braços, e depois... me faça de novo sua antes de amanhecer.
E assim ele fez. Não havia mais nada que quisesse.


Touch my skin and tell me what you're thinking
(Toque minha pele e me diga o que está pensando)
Take my hand and show me where we're going
(Pegue minha mão e me mostre onde estamos indo)
Lie down next to me
(Deite-se junto a mim)
look into my eyes
(Olhe dentro dos meus olhos)
and tell me, oh tell me what you're seeing
(E me diga, ah me diga o que você está vendo)

So sit on top of the world and tell me how you're feeling
(Então sente no topo do mundo e me mostre o que está sentindo)
What you feel is what I feel for you
(O que você sente é o que eu sinto por você)
Take my hand and if I'm lying to you
(Pegue minha mão e se eu estiver mentindo pra você)
I'll always be alone, if I'm lying to you
(Eu serei sempre só, se eu estiver mentindo pra você)

See my eyes, they carry your reflection
(Veja meus olhos, eles carregam seu reflexo)
Watch my lips and hear the words I'm telling you
(Observe meus lábios e escute as palavras que estou te dizendo)
Give your trust to me
(Entregue sua confiança a mim)
and look into my heart
(E olhe em meu coração)
and show me, show me what you're doing
(E me mostre, me mostre o que você está fazendo)

So sit on top of the world, and tell me how you're feeling
(Então sente no topo do mundo e me mostre o que está sentindo)
What you feel is what I feel for you
(O que você sente é o que eu sinto por você)
Take my hand and if I'm lying to you
(Pegue minha mão e se eu estiver mentindo pra você)
I'll always be alone, if I'm lying to you
(Eu serei sempre só, se eu estiver mentindo pra você)

Take your time, if I'm lying to you
(Não se apresse, se eu estiver mentindo pra você)
I know you'll find that you believe me
(Eu sei que você vai descobrir que acredita em mim)
You believe me
(Você acredita em mim)

Feel the sun on your face
(Sinta o sol no seu rosto)
and tell me what you're thinking
(E me diga o que está pensando)
Catch the snow on your tongue
(Pegue a neve na sua língua)
and show me how it tastes
(E me mostre qual é o gosto)

Take your time
(Não se apresse)

Take my hand and if I'm lying to you
(Pegue minha mão e se eu estiver mentindo pra você)
I'll always be alone, if I'm lying to you
(Eu serei sempre só, se eu estiver mentindo pra você)
Take your time, and if I'm lying to you
(Não se apresse, se eu estiver mentindo pra você)
I know you'll find that you believe me
(Eu sei que você vai descobrir que acredita em mim)
You believe me
(Você acredita em mim)


XXXXXXXXXX


N/A: Música: Take My Hand (Dido). Achei perfeita, tanto no contexto atual quanto no futuro. Título do cap. tirado da música “A Sua”, da Marisa Monte.

Dancinha da vitória: \o\ !o! /o/ !o! \o/ Êeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!
Acabaram os corteeeeees!!! Cabô a censuraaaa!! Todo mundo dando gritoooos!!!
E viva a espera, os calmantes e a paciência (vamos lançar uma comu no Orkut: Eu amo meu Lexotan). Eu sei que foi enrolado, embolado, mas vai dizer que na vida tbém não tem dessas coisas?

Então... até que enfim. Valeu a espera? :)
Abafa o caso: Comecei a fic sem intenção de ser NC17, achava que não ia conseguir escrever... Ai... nem sou tão pura quanto imaginava... Ahuahuahuahuahuahuahua!
Bom, nada que a insistência não ajude. Como me disse a “Livinha”(desculpa, não resisti) quem tá na chuva é pra se molhar.

Mas agora um pouco de calma que não pretendo postar o próximo tão depressa. Tá meio atravancado. A rapidez dos últimos foi porque estavam praticamente prontos há algum tempo. Segredo (meio chantagista mas verdadeiro): Os coments dão muito ânimo prum autor escrever. Qualquer um pode confirmar. Sacaram a sutileza? Dedinhooos... ú-úuh!

Luana: Agora não tem mais jeito de reclamar, né Dona Lú? Mais próximos que isso só superando as leis da física. Espero que tenha gostado.

Macah: AIMEUDEUSVIVINHO! O pudim de leite... V quase me mata de rir. Graças a Deus que o pudim ficou. É meu doce favorito e nunca iria me perdoar. Já a poupança... bota gelol que passa. Tomara que, pelo menos o capítulo tenha valido a pena. Vá com calma na hora de ler este, nada de enlouquecer os avós e azucrinar o irmãozinho... Ou não. Hihihi (Qualquer coisa forra o chão com almofadas)

Susu: Infelizmente não tenho prazo definido pra postar, mas se quiser me adicionar às fics preferidas (sugestão, não me acho tanto assim) você vai ver as atualizações. Vou sempre colocar algo na frente do título pra saberem que é capítulo novo. Feliz de ter você lendo, bjocas.

Lívia: Mas e a Gerusa? Me amarrota que eu tô passada. Por sua culpa quase me engasgo com o café da manhã. Estava eu tomando meu belo desjejum, abrindo a coluna social do jornal, quando meus olhos se deparam com a foto de uma socialite com os dizeres: o elegante casamento de Gerusa. Imagina o estrago. Suco de laranja pra todo lado. É o fim da Gerusa! To achando que vou roubar o bordão. Mas, Gerusas à parte, assim que der um tempinho te mando outro e-mail. Amei que tenha curtido a parte de Godric’s Hollow, foi a que mais gostei de escrever.

Pedro James: Não desista de mim, com glicose ou não. Viu, atualizei! O que vocês não pedem sorrindo que eu não faço chorando?

Remaria: Iupiii!(repete dancinha da vitória). Convencer uma H/G não é fácil. Apesar de gostar muito de algumas D/G, também tenho minha carteirinha do fã-clube Potter/Weasley. Posso te dizer que minha PO só surgiu por que na época ainda não existia H/G nos livros da tia Jô. Mas fico feliz com seu comentário, principalmente por vir de uma autora. Estou esperando por sua atualização. bjão

Cris: E viva a calda de açúcar diet! Seu coment me deixou muito alegre. Apesar de romance, tentei fugir de alguns estereótipos excessivamente caramelizados, se me entende. E se alguém que não curte este gênero está gostando, então acho que fiz alguma coisa certa. Obrigada môr.

Ninguém: Que horror!!!! Essa é minha primeira ameaça de morte (manda uma coruja pro Ministério pedindo proteção). Cruzes, cruciatus é pior que um avada. Postei, tá? Num precisa ficar com raiva não. Baixa a varinha... calma... Georgea-amiga... Passou? Cá entre nós, até que uma ameaçazinha de vez em quando dá sabor à vida. E de quebra ainda surte efeito. ( Viram como mandar reviews é tudo?). “Nem tava cum medo...” Beijos, Nin!

Tenho uma confissão a fazer. Estou com o projeto de duas fics, uma H/G e outra Sirius/PO. Ambas com o primeiro capítulo quase pronto. Não é de meu feitio trabalhar em mais de um projeto ao mesmo tempo, mas sabe aquele bichicho te roendo, doido pra ter uma opinião? Pois é. Por ser mais antiga, a Sirius/PO(que é de longe a mais sombria) tem um enredo até bem desenvolvido. Como sou muito detalhista, releio e refaço umas cem vezes, ainda demora pra postar, mas fiquem atentos, pliss. Se postar quero saber o que acharam.

Beijos, Georgea



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