E a amizade prevalece...
N/A: Bonjurrrrrrrrr! Como vcs estao? Bem, desculoa a demora para postar, eh q eu viajei, e tals, e depois a priguica me dominou legal... Mas aki tah mais um cap, dedicado a minha mae do coracao: Carol! HAIUhauahuaa... que coisa piegas esta declaracao mais ta valendo... Comentem tah? Ninguem comenta deis do cap 15 eu axu... vamu la neh gent! Eu tbm preciso de uma forcaa!! Um beijao pra todoss! brigadaa! AHh! Espero que gostem!
Capitulo 21 – E a amizade prevalece...
A enfermaria estava bastante movimentada naquela tarde. O fluxo de professores e alunos crescia a cada instante que passava. Entravam e saiam pessoas que representavam as quatro casas (os sonserinos iam lá, só para bisbilhotar).
Havia três pessoas na ala hospitalar. Professores circulavam a cama de uma certa garota de olhos muitos negros. Flores se encontravam na cabeceira de sua cama. Muitas flores.
- Ela pode ter alergia Alvo. – Resmungou um professor baixinho e careca, quando o diretor se encaminhava com um vaso de girassóis para perto da garota.
- Pare com bobeiras, Slug. – Respondeu friamente uma professora de nariz pontudo e rosto fino.
- Nunca se sabe professora Minerva... Nunca se sabe... – Defendeu-se. Ele assustou, quando uma voz se fez presente na conversa.
- Ela tem alergia a orquídeas. Girassóis são as favoritas dela. – Falou um garoto na cama ao lado da menina. Ele possuía um grande esparadrapo no rosto e estava sem camisa, com uma faixa, cobrindo seu peito nu. O professor pode observar as muitas cicatrizes que estavam desaparecendo aos poucos no corpo dele.
A multidão de alunos que estavam ao redor do garoto (a maioria garotas) se surpreendeu quando ouviram ele falar algo, pois não perceberam que ele acordara, viraram os olhares do menino, para fitar o professor, esperando sua resposta.
- Obrigado senhor Black. Fico feliz que ela não possui alergias a girassóis. – Disse se direcionando ao garoto. O mesmo gemeu de dor, quando uma das garotas que estavam ao seu redor, encostou em seu tórax, em uma das cicatrizes. – E vocês, circulando! Hoje pode ser sábado, mas não é dia de festa!
- Nossa professor... Você esta parecendo a Madame Prom... – Resmungou uma das garotas que estava no bolo ao redor de Sirius. Ela não tirara o olhar do corpo do garoto.
- Acontece, que já que Madame Promfrey, como você pode ver na cama ao lado direito do senhor Black, teve problemas com poções do sono, e ela não esta consciente agora, e isto, me da o direito de tocar todo mundo quem eu quiser para fora! Quero ver todo mundo circulando! AGORA! – As garotas resmungaram alguma coisa para o professor, e logo, a multidão saiu da enfermaria, ficando apenas cinco grifinorios, pelos pedidos de Sirius.
- Sirius, você ta melhor? – perguntou uma garota ruiva a ele. Ele percebeu, que no rosto dela, apareciam algumas olheiras. Ela estava com uma aparência de estremo cansaço.
Ele não respondeu a pergunta dela. Nem queria responder. Sabia que se respondesse, teria que responder outras muitas perguntas. Alem do mais, não se sentia melhor, sentia-se pior, pois agora estava consciente de tudo que acontecera. Apenas sorriu de leve, fingindo não estar sentindo a dor que sentia naquele momento.
- Pensei que você ia morrer cara... – falou Tiago.- De boa... Gracas a Deus que eu encontrei a Minerva a tempo. Ela me falou, que você desmaiou gracas a febre que você teve outro dia. Mas ela ficou espantada com o tanto que você estava machucado... todo mundo ficou... – Sirius olhou para seu próprio peito nu. Percebera apenas naquele instante que estava sem camisa e sorriu marotamente quando percebeu o verdadeiro motivo do fluxo de garotas na enfermaria.
- Sirius, eu fiquei preocupado com você... Nem após a lua cheia eu fico assim... – Disse Remo. O moreno apenas ouvia as palavras atentamente, seriamente.
- Onde você arrumou tantos machucados? – perguntou uma voz feminina. Mas ele ignorou a pergunta quando uma forte dor passou por todo seu corpo. Ele fechou suas mãos no punho e fechou os olhos fortemente.
- Sirius? – chamou Lílian.
- Calma Lily, Slugron disse que isto é normal. Os cortes estão se fechando... – Pedro tranqüilizou-a.
- Ele esta ouvindo? – Perguntou Ana.
- Esta Ana, mas não sei por que ele não responde. – Respondeu Remo. Sirius continuava com os olhos fechados. A dor que ele sentia não era a dor dos cortes se fechando. Ele sentia que não era. Era outro tipo de dor...
Ele imaginou como Nicole estava. Quando acordou, fingia estar dormindo para ninguem lhe incomodar, então, ouviu as conversas dos professores. Eles falaram que ela passara muito mal na noite anterior. Muito mal. E se ela não tivesse gritado, alertando que alguma coisa estava errada, ela estaria morta agora. Um arrepio percorreu sua espinha ao pensar em Nicole morta.
Abriu os olhos de repente quando ouviu um barulho de rodinhas. Os professores estavam levando o corpo inconsciente de Nicole para longe dali...
- Calma Sirius, - ele ouviu Remo disser quando ele fez menção de se levantar. – eles estão levando-a para uma enfermaria melhor que aqui.
Abriu a boca para falar mas nada falou. Apenas olhou tristemente o ultimo professor sair da enfermaria e bater as portas logo em seguida.
- Deixem-no descansar gente. – Disse Tiago. – Depois agente conversa. Mais tarde... - Sirius ouviu os amigos se distanciarem de sua cama e fecharem seu cortinado, mas não os ouviu deixar a enfermaria.
Estava arrumando seu travesseiro e sua coberta para dormir, quando vozes o fez parar. Eram os amigos discutindo.
- Eu falei com você Evans! Falei que ele poderia fazer alguma besteira! Olha só para ele, nem falar ele fala! – Sirius reconheceu a voz de Tiago.
- Tiago, para de ser injusto! Ela não sabia que Sirius ia voltar deste jeito! – Esta voz era de Ana.
- Eu conheço o Sirius! Sabia que alguma coisa ia acontecer. – Ele ouviu um soluço. Provavelmente era de Lílian.
- Sabe Tiago, hoje de manha, quando a gente encontrou o Sirius, eu pensei que você tinha mudado. Mudado mesmo! Agora eu vejo que eu fui trouxa de confiar neste pensamento! Você continua o mesmo garoto mimado, egoísta e mesquinha de sempre! E nunca vai mudar! – Disse Lílian. Sirius ouviu passos e uma porta bater. Logo depois iniciou-se uma nova discussão, de como Tiago tinha sido injusto com Lílian.
Ele sentiu um pouco culpado pelos amigos brigarem por sua causa, mas conseguiu suportá-la. A culpa de fazer Nicole sofrer era maior dentro de si. Por que tudo tinha de ser tão complicado, quando não devia ser? A vida seria bem mais fácil sem complicações...
Já era de noite na enfermaria quando Sirius Black acordou de seu cochilo. E se levantou e colocou um casaco que estava ao lado de sua cama. O tempo estava frio. O natal estava se aproximando...
Ele abriu o cortinado de sua cama sem fazer barulho. Viu Tiago, Remo e Ana dormindo cada um em uma poltrona. Sorriu. Sem Madame Promfrey para colocá-los para fora, eles iriam ficar lá ate ele melhorar. Fechou o cortinado com cuidado e saiu da enfermaria sem fazer barulho.
Se alguem o encontrasse no corredor naquele horário, falaria que estava lúcido e que não sabia o que estava fazendo. O boato de que ele se machucara feio, espalhara pela escola.
Ele caminhou, caminhou e caminhou, ate chegar ao lugar desejado. Passou três vezes por uma parede nua com um único pensamento em sua cabeça. Logo após isso, uma porta surgiu do nada.
Sirius abriu a porta e entrou na sala. Tirou seu casaco e jogou-o no chão, em qualquer lugar.
Rodou seu olhar pela sala. Estava exatamente igual como vira pela ultima vez. A pequena mobília continuava tímida entre grandes janelas. O carpete mágico continuava exatamente no mesmo lugar. A paisagem de deserto que via pelas janelas continuava a mesma. Seu olhar parou na mesa, onde dava para sentar vinte reis gordos. A menina que o alertara para sair da sala antes que desmaiasse estava sentada na única cadeira da sala, usando o único tinteiro e a única pena existentes.
- Obrigado. – Disse ele a ela.
Ela que estava escrevendo em um livro, levantou a cabeça para fitá-lo.
- Não agradeça. – Falou ela.
Ele se aproximou do lugar onde ela se encontrava. E não discordou da menina. Não queria começar uma nova discussão, no qual, ele iria ficar mais confuso do que já estava. Ele observou o rosto de fada dela, e sentiu uma enorme curiosidade. O capuz ainda tampava-lhe os olhos.
- O que é isto? – perguntou ele, apontando para o livro que ela estava escrevendo.
- Você sabe o que é Black... – Respondeu-lhe.
- Sim. Eu sei. – Concordou.
Ele observou a caligrafia dela. Ele conhecia aquela caligrafia...
- O que você esta escrevendo? – indagou, quando a menina virou a pagina escrita, para começar a escrever na pagina em branco.
- Você sabe Black. – Foi a resposta da menina. “Se eu soubesse não estaria perguntando” pensou.
- Posso ler?
- Mais tarde. – Sirius estava começando a se irritar com aquela menina. Por que ela tinha que falar em charadas e naquele tom? Parecia que ela queria deixar a explicita impressão que ela era superior a ele. Ele observou novamente o rosto de fada dela, e ele engoliu seco. Ela não era superior nem inferior a ele.
- Você quer me perguntar algo. – falou ela . Ele suspirou. Não adiantava esconder nada daquela menina. Ela sabia tudo sobre ele e o que ele estava sentindo e pensando. Parecia que alem dela ser aquela menina de rosto de fada, ela era outra coisa...
- Sim eu quero.
- Então pergunte. – “Ela esta me dando ordens ou é impressão minha?” pensou Sirius.
- Como que você sabia que eu ia desmaiar? – indagou. Aquela pergunta rodava em sua cabeça o dia inteiro. Ela o salvara, sem duvida. Ela o alertara. Ele percebia que ela sabia de algo que ele não sabia, mas ao mesmo tempo os dois sabiam da mesma coisa. Ele deu uma piscadela com o objetivo de espantar aqueles pensamento, que gelavam seu mundo.
- Eu não sabia. Eu sentia.
“Eu vou usar a veritasserum nela.” Pensou. “Mas do mesmo modo em que eu sinto que vai funcionar usar, eu sinto que não vai.”
- Acho que eu irei para a enfermaria agora. – Falou ele se distanciando dela. Ele percebeu, naquele instante, que ficar falando com aquela menina, procurando entendê-la, fazia com que ele ficasse mais confuso em relação a ela. – Vim aqui só para agradecer.
- Antes de ir, pegue o livro. – Disse ela estendendo o livro que estava escrevendo a ele.
- Mas...
- Falei que você poderia ler mais tarde, e aqui esta. – Sirius não questionou. Apenas deu um aceno com a cabeça, sinalizando que ficara grato pelo livro e vestiu seu casaco, correndo para a enfermaria.
Os amigos nem o ouviram entrar. Estavam dormindo e roncando sonoramente nas poltronas. Ele entrou e silenciosamente abriu o cortinado, o fechou, tirou seu casaco, e acomodou-se em sua cama. A luz da lua minguante brilhava intensamente e iluminava toda a enfermaria.
Abriu o livro na primeira pagina. Ela estava em branco. Comecou a folheá-lo, e se assustou quando leu algumas frases que um dia, ele mesmo pensara. “Que diabos que essa menina escreveu aqui?” resmungou “Parece que ela leu meus pensamentos e escreveu tudo aqui. Acho que eu estou cansado. É melhor ir dormir.” Ao acabar de pensar isto, Sirius colocou o livro de capa de couro preta – mas sem nenhum escrito – debaixo de seu travesseiro e se acomodou.
Quando tinha a impressão que conseguira dormir, vozes o fez acordar.
- Professora Minerva! – Ele ouviu Ana exclamar.
- Boa noite querida. – Disse a professora. – O que vocês estão fazendo aqui neste horário?
- Sabe o que é professora, é que o Sirius tava machucado e já que não tinha ninguem aqui, resolvemos ficar... – Ele distinguiu a voz de Remo.
- Não? E Madame Promfrey?
- Ela esta sob efeito de uma forte poção do sono senhora. – De novo Ana falara.
- Ah sim! Lembro-me. Com tanta confusão com a senhorita Nicole Cruz, que esquecemos que não havia ninguem na enfermaria para cuidar do senhor Black... nem de Madame Promfrey... – Disse a professora passando a amo na testa. – Desculpe-me por acusá-los. Vocês merecem dez pontos a mais para a grifinoria, por fidelidade ao amigo de vocês.
- Obrigado, professora, mas a senhora tem noticias de Nicole? – Sirius estranhou ao ouvir Tiago falar com tanta formalidade e respeito com a professora. Mas ficou esperando ansiosamente pela resposta dela.
- Ah sim senhor Potter, tenho sim. Ela esta bem melhor. Ela regressara em Hogwarts nesta terca feira. – Disse a professora – Mas mudando de assunto, eu vim ver o senhor Black. Onde ele esta?
Ana apontou para o cortinado fechado de Sirius.
- Ele esta ali professora, mas esta dormindo. – Disse Remo.
- Creio que ele não esta dormindo. – Intrometeu o retrato da avo de Nicole. – Ele ate se levantou e... – Minerva fez menção para ela se calar e ela obedeceu. A professora caminhou ate a cama de Sirius e abriu seu cortinado, no qual, encontrou o menino sentado sua cama.
- O que você quer falar comigo professora? – perguntou ele friamente.
- Vim ver se você esta bem... – Respondeu ela, se aproximando dele. - Vejo que seus cortes melhoraram. Slugron preparou uma poção para você. – Ela depositou um pequeno frasco com uma poção verde dentro na mesa de cabeceira. – Isto ira fazer com que as cicatrizes sumam e você ira se sentir aliviado.
- Não duvido na capacidade de Slugron em preparar poções, mas nada ira me fazer sentir aliviado. – Os amigos se surpreenderam com a frase de Sirius. Eles notaram que ele não estava ligando para as dores que estava sentindo ou as diversas cicatrizes em seu corpo. Ele estava ligando para uma coisa totalmente diferente...
- Pois beba, e você vera. – Ordenou ela.
Ele não desobedeceu, e bebeu a poção.
- A poção demora quarenta minutos para fazer efeito. Mas eu não vim aqui para apenas lhe dar esta poção, vim aqui para lhe perguntar uma coisa.
- Pois então pergunte.
- Como foi que você conseguiu se machucar deste jeito?
Tiago notou a hesitação de Sirius em não querer falar. Nem para os melhores amigos ele falara como ele se machucou, por que ele iria falar justamente para a professora? Lílian e Ana pareceram perceber a mesma coisa.
- Fale-me! – Ordenou ela, quando Sirius ficara minutos sem falar. Minerva virou seu rosto fino e pontudo para fitar Tiago, Remo e Ana. – Vocês sabem de alguma coisa? – perguntou quando notou que Sirius não iria lhe falar de jeito nenhum.
- Professora? – Chamou Ana baixinho.
- Sim?
- Sirius me contou que se machucou tentando recuperar a varinha dele que tinha voado de sua mão com aquele vento todo, e caído perto do salgueiro lutador. – Mentiu Ana.
Ela ouvia a historia com muita atenção, e fez menção para continuarem a contá-la.
- Um cisco entrou em seu olho e ele não conseguiu enxergar o que estava fazendo, e ai, salgueiro lutador bateu nele. – Continuou Remo.
- Ai, ele foi ao colégio para a enfermaria, mas a pancada do salgueiro foi tão forte que ele não resistiu e desmaiou, e por sorte nos o achamos.
- E por que ele não me falou isto? – resmungou ela a ele.
Sirius deu uma olhada aos amigos, com um único pensamento em sua cabeça: “Obrigado”. Os amigos o olharam tambem, e perceberam o alivio no olhar de Sirius. Foi um momento de confiança entre eles, que não durara nem cinco segundos direito. É incrível como o Ser Humano consegue se comunicar, com tão poucas palavras. Desculpem-me, devo me corrigir: com nenhuma palavra.
- Por que eu pensei que você talvez pudesse rir de mim. – Respondeu Sirius, entrando na mentira tambem.
- Pois bem, fico aliviada que não fora nada muito arriscado. Da próxima vez senhor Black, pode me avisar sobre sua varinha...
- Sim professora. Agradeço a sua preocupação.
- Não agradeça, apenas receba-a. – Disse ela docemente, mas logo mudou de postura. – Se os senhores quiserem, podem ocupar as camas da enfermaria e passar a noite aqui. – Se referiu a Remo, Ana e Tiago. – Boa noite. Amanha cedo eu volto. – Falou saindo da enfermaria, sem bater a porta, ao passar.
Sirius olhou de soslaio para os amigos. Não sabia bem ao certo o que falar a eles. Não sabia se agradecia, ou se ficava com boca fechada para ninguem perguntar aonde conseguira os machucados. Não que eles não soubessem da existência da sala precisa, pelo contrario, eles sabiam muito bem da existência dela. Sirius não queria ocultar a informação que a sala existia, mas queria ocultar a informação no que ela se transformava.
Ele não hesitou quando Tiago se aproximou dele.
- Sabe Sirius, - comecou o moreno – eu sei lá onde você esteve para ficar deste jeito. Fiquei muito preocupado com você. Mas eu compreendo que você não quer nos contar. Respeito isto. Só lhe peco para não ficar deste jeito de novo. Não gosto de te ver assim. – Disse ele, no qual Ana e Remo concordaram com a cabeça.
- Obrigado. – Disse ele.
- Acho melhor você descansar. – Falou Remo o estudando seriamente.
- Sim, concordo. – Respondeu ele, arrumando seu travesseiro para uma nova soneca. – Não. – Disse, quando Ana estava começando a fechar seu cortinado. – Pode deixar aberto. Obrigado.
- De nada Sirius. Qualquer coisa grita. – Falou ela, se acomodando em uma poltrona.
Ele não respondeu em resposta. Apenas sorriu.
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