A morte do lobisomem



Ele tirou uma luva e revelou uma mão prateada que encostou em Greyback furando-o, queimando-o. Lobo soltou Harry, e olhou para ver quem fazia isso, mas já não enxergava direito, a mão prateada agora o queimava por todos os lados, entrando cada vez mais fundo em seu corpo, ele soltou um uivo, tombou para o lado e caiu morto.
Rabicho virou-se para Harry ainda caído no chão:
-Agora estamos quites, Potter – e desapareceu.
Harry não teve tempo para pensar, os outros lobisomens viraram-se para ver o que acontecia, Slughorn, agora ele tinha certeza de que estava morto.
Os dementadores que circulavam e sugavam a alma de Hermione foram destraídos pelo acontecido, dando tempo para ela tirar do bolso a moeda e aperta-la, mas não foi rápida o bastante para escapar, percebendo o movimento, os dementadores avançaram novamente para ela, que comçeou a berrar.
Harry virou-se para Gina, ela estava inconsciente, rodeada por dementadores, “Não!” – pensava Harry – “eles não podem!”. Rony alcançara sua varinha e lançara um Patrono muito fraco, mas estava se sustentando, então Harry virou para o lado de Gina e Hermione, os lobisomens vindo ao seu encontro, pensou na coisa mais feliz que podia, e berrou:
-Expecto Patronum!
De sua varinha saiu o cervo galopante, com um brilho intenso de cegar os olhos, manteve os lobisomens parados por um momento até se acostumarem com a claridade ofuscante, e avançou para os dementadores em volta de Gina.
-Não vai dar tempo! – gritou Rony que levantara-se, mas ainda não produzira um Patrono mais forte, olhando para Hermione.
Harry viu-a, estava por um fio, ele não podia perde-la, sua melhor amiga, lembou-se do que passaram até lá, dos momentos alegres e tristes, as aventuras. Ela estava morrendo, largara a varinha, tombara para o lado, os dementadores vibravam, iam dar o beijo final.
Então, como se estivesse desejado de todo coração que Dumbledore estivesse ali, uma fênix irrompeu de sua varinha em forma de Patrono, e avançou para os dementadores de Hermione, ao mesmo tempo que Lupin e Tonks aparatavam ao seu lado.
Harry surpreendeu-se com o Patrono.
-Harry, o que.... – começou Lupin, mas ele foi abocanhado por um lobisomem e outro veio ao seu encalce. A luz da lua atingiu Remo, e ele se transformou em lobisomem.
-Tonks! – disse Harry – atrás de você! – o terceiro lobisomen pulou em sua garganta, ela apontou a varinha para o rosto dele, um jato amarelo atingiu-o em cheio e ele voou para longe.
-Harry! – disse Rony, que agorava sustentava um tigre siberiano em sua varinha, contra os dementadores – esses trecos não vão embora?
Era estranho mesmo, os dementadores afastaram-se delas, mas não estavam indo, ficavam circulando no alto de suas cabeças.
-Acho que nossos patronos estão muito fracos! – disse Harry – Vamos ter...
-Não! – gritou Rony – não podemos dissipa-los para chamarmos outro, Harry! E se não der tempo?
-Não temos outra escolha – e Lupin passou por ele abocanhando um e sendo abocanhado, Tonks sofria tentando fazer seus feitiços fazerem algum efeito em seu oponente, ao mesmo tempo que tentava escapar dele.
-Certo, então – concordou Rony.
-Pense na lembrança mais feliz, ou no que mais queria e que fosse feliz. Três, dois, um, AGORA!
Os três patronos desapareceram, os dementadores como um raio, desceram para eles, abrindo suas bocas sem dó, e os garotos berraram:
-Expecto Patronum!
O tigre, o cervo e a fênix saíram de suas varinhas, com um brilho e uma força tão intensas que os dementadores se dissiparam em poucos segundos.
Lupin, estava muito ferido, Tonks não estava dando conta, estava quase caindo de cansaço. Mas uma coisa estranha aconteceu: sem que a Lua fosse encoberta, ou que o dia raiasse, os lobisomens começaram a voltar para a forma humana.
-Agora eu quero ver! – disse Tonks em tom praticamente estasiado.
Ela tinha razão, eles não pareciam ser tão hábeis com a varinha como era com as presas e os dentes.
-Harry, ajude Lupin e eu ajudo Tonks!
Harry avançou, Lupin estava caído no chão em sua forma humana, porém acordado. Os dois homems avançando com as varinhas em punho.
Harry ajudou Lupin a se levantar, os dois esquivaram-se de feitiços dos comensais e lançaram dois Incarcerous que só teve sucesso porque Tonks e Rony haviam acabado com o outro comensal e lançaram um Impedimenta nesses.
Lupin desabou de cansaço no chão.
-Tonks! Você leva esses pro ministério, ok?
-OK – ela conjurou cordas que prenderam todos e desapareceu.
-Vamos Rony, leva a Mione, eu levo o Lupin e a Gina.
-Para onde? – já avançando para ela.
-Para a sede.
-E Slughorn?
-Depois o pegamos, está morto mesmo, vamos!
Desaparecem e reapareceram na frente do número doze, a porta foi escancarada e Neville, Luna e Molly saíram correndo em ajuda deles. Molly ao ver o corpo inerte de Gina, começou a chorar.
-Ela está...ela está...
-Não, mas pode estar pior – disse Harry que não queria, mas precisava falar a verdade.
Molly entendeu perefeitamente o que ele disse pegou Gina e a levou para uma cama. Rony levou Hermione e Harry Lupin.
-Neville, tem chocolate aqui?
-Não, não tem, eu vou pegar umas bandagens para o Lupin.
-Certo. Luna, vá ajuda-lo.
Ela saiu sem dizer nada.
-Precisamos de chocolate, DROGA! – berrou Harry que não suportava mais ver Gina semi-morta, ou pior – onde que arranjamos chocolate suficiente?
-Hogwarts! – disse Rony, um brilho se espalhando pelo seu rosto.
-Mas...
-Chame Dobby e Monstro, Harry.
Harry quase saltou de felicidade.
-Monstro! Dobby!
Os dois elfos se materializaram-se em sua frente.
-Mestre! – começou Dobby, em meio aos resmungos de Monstro.
-Não há tempo agora, Dobby! Quero que vá a Hogwarts, e chame McGonagall e Madame Pomfrey, entregue-lhe isso – e pegou um papel e uma pena e escreveu o endereço da ordem – e depois queime, não se esqueça. Diga para ela trazer remédios, e virem o mais rápido possível!
-Deixe comigo, mestre Harry Potter! – apanhou o papel e desapareceu.
-Mostro! Vá na cozinha de Hogwarts e traga a maior quantidade de chocolate que puder! Escutou? Tudo que conseguir!
-Sim, mestre – e desapareceu.
-Agora é só esperar – falou Rony infeliz.
Cinco minutos, e apareceram da porta uma lívida Minerva e uma preocupada Madame Pomfrey.
-O que aconteceu com eles? – perguntaram elas ao mesmo tempo.
-Lupin foram lobisomens, Mione e Gina dementadores, não sabemos se... –mas Rony não conseguiu continuar.
Dobby veio atrás, com um ar preocupado.
-Obrigado, Dobby.
Mostro apareceu, entulhado de chocolate até dentro das enormes orelhas de morcego.
-Tudo que pude, senhor.
-Certo.
-Agora saíam todos daqui – disse Madame Pomfrey – fique só a Minerva.
Preocupados demais para relutar, saíram em silêncio.
Ficaram andando, de um lado para o outro na sala embaixo, exceto a Sra. Weasley que foi para a cozinha, até que Tonks entrou:
-Como estão?
-Não sabemos – disse Rony – Madame Pomfrey e a professora Minerva estão no quarto com eles.
-Como foi no Ministério? – perguntou Harry, tentando se livrar da preocupação.
-Não me fizeram muitas perguntas, ainda bem, e Percy disse que devolveria Edwiges com uma carta, e viria assim que pudesse.
-Devolver Edwiges?
-Ah, Molly não te contou? Não deve ter dado tempo, mas é que mamãe precisava despaxar uma carta para Percy e Errol não estava bem, ela pegou Edwiges.
-Ah, tudo certo.
-Tonks – começou Rony – você viu que Lupin e os outros lobisomens voltaram a forma humana sem a Lua sair?
-É, eu percebi sim.
-É o que eu estou pensando? –perguntou Harry – Greyback que havia mordido Lupin, ele foi morto, e logo depois Lupin volta a forma humana sem mais nem menos, então com a morte dele, Lupin vai deixar de ser lobisomem?
Rony olhou esperançoso para Tonks, porque se ela confirmasse, os extintos recém-nascidos de lobisomem em seu irmão Gui, também desapareceriam.
-Não – disse – foi apenas um impacto na hora. Veja bem, se fosse assim, todos os lobisomens mordidos sairiam atrás dos que os morderam para matar, não é?
Minerva desceu as escadas, e todos esqueceram as conversas e olharam para ela. Madame Pomfrey veio logo atrás, Mollu pareceu, e ao ver o rosto deles, disse:
-Eles vão sobreviver. Remo ficou bastante ferido, gastou muita energia, mas nada que um pouco de sangue de dragão não resolva. Gina e Hermione sofreram mais, arrisco-me a dizer que se ficasse expostas uns dez segundos a mais aos dementadores, teriam suas almas perdidas para sempre, principalmente a srta. Weasley.
-Podemos ir vê-los? – perguntou Molly.
-Sim, vão.

*****

-O QUÊ? – gritou Voldemort – Greyback morto? Por quem?
Ele falava uma estranha língua, conversava com os dementadores.
-Não sabem, mas como?
Um sibilo estranho saia da capa dos dementadores pelo lugar onde se deveria ficar a boca.
-Potter e amigos estavam lá.
-Eu não acredito! Até vocês foram derrotados por eles?
-Estavamos ganhando, mas chegou dois outros, e Potter lançou um Patrono duplo.
-Duplo? – Voldemort parecia estar considerando o poder que seria necessário para tanto – MAS ISSO NÃO É DESCULPA! – a ira de Voldemort era intensa pelo que acabara de lhe ocorrer na mente – SAÍAM! Expecto Patrono! – uma cobra saiu da varinha de Voldemort e atingiu os dementadores que saíram apressados.
-Potter, Potter, Potter, está começando a me atrapalhar. Acho que o subestimei, mas quero ver na hora que nos enfrentarmos, quero só ver... Mas, o que ele estava fazendo com Slughorn? Será que....? Não, impossível, afinal Slughorn nunca iria... ele temeria mais do que tudo que soubessem que me ajudou a descobrir e aprender a mais fascinante arte da magia. Mas é estranho...
Voldemort começou a andar, parou em frente a janela em que pingos d’água rebatiam, e viu seu reflexo:
-É, não estou em minha melhor forma...

*****

Eles entraram no quarto, Lupin estava com várias faixas volumosas, que Harry teve certeza que estavam preenchidas com sangue de dragão. Hermione e Gina estavam deitadas.
-Elas já acordaram? – perguntou Molly menos preocupada agora.
-Não, ainda não, mas em breve estarão de pé. Só Gina, vai demorar um pouco mais – respondeu Minerva, que virou-se para Harry – Acho que está na hora do senhor nos contar o que aconteceu.
-Slughorn está morto – disse Harry – ele e Lobo Greyback.
-Que? – espantaram-se todos menos Rony e Tonks.
-É – confirmou Rony – dois, ou três lobisomens mataram Slughorn, e alguém, não sei quem, matou Greyback.
-Rabicho.
-Que Harry? – perguntou Rony.
-Foi Rabicho que matou Greyback, eu o vi.
-Impossível, Harry. Ele está do lado de Você-sabe-quem.
-É, eu sei. Mas lembra que ele tinha uma dívida comigo? Então – continuou diante da confirmação com a cabeça de Rony, os outros apenas escutavam a conversa – ele a pagou. Usou aquela mão prateada para matar Greyback.
-Mas o que estavam fazendo na casa de Slughorn? – perguntou Tonks.
-Bom, não podemos dizer – falou Rony o que Harry estava pensando.
-Não acredito que seja necessário continuar nos escondendo – disse Minerva – afinal, precisamos saber para estarmos sempre alertas.
-É – concordou Harry – acho que está na hora da Ordem saber da verdade. Já está amanhecendo, essa noite então, uma reunião, ok? Convoquem todos os membros, nós vamos falar tudo. Mas quero que me prometam, não se envolverão, a menos que seja necessário, ou que nós peçamos, porque não podemos deixar que Voldemort perceba, certo?
-Veremos – disseram Molly e Minerva.
-Vamos – disse Madame Pomfrey – é melhor vocês dormirem um pouco – apontando para Harry e Rony – estão esgotados.
-Mas queremos ficar com elas até que acordem – falou Rony.
-Sr. Weasley, pode dormir tranqüilo, antes do meio-dia, ninguém aqui vai despertar.
Contra a vontade, Rony e Harry foram levados por Molly e Madame Pomfrey para o quarto que sempre usaram. O retrato de Finneus estava vazio.
Mas estava tão cansados que dormirar imediatamente, acordando com um pio.
-Edwiges! – falou Harry levantando-se, enquanto ela dava uma bicada carinhosa em seu ombro. Harry desenrolou a carta, era do Percy:

Harry,

Contei ao ministro a verdade, falei-lhe de tudo que passamos, e de como podemos nos aliar, ele aceitou, gostaria de falar-lhe pessoalmente ainda hoje à tarde. Posso leva-lo à frente da sede? Mande-me Edwiges de volta o mais rápido possível.

Percy.

Harry procurou um papel e respondeu um Sim. Amarrou-o a perna de Edwiges, acariciou-a e soltou-a.
-Rony, vamos lá ver como estão.
-Ahn! – disse ele que ainda dormia.
Enfim se levantaram, desceram e tomaram o café da manhã. Os gêmeos haviam chegado, junto com Arthur.
Subiram então para o quarto onde estavam Lupin e as meninas, entraram e Harry sentou-se na cama de Gina, enquanto Rony na de Hermione.
Ficaram olhando-as, por fim Rony virou-se para Harry.
-Eu fui fraco – falou ele.
-Quê? – disse Harry pego de surpresa – você não foi fraco, livrou-se sozinho dos dementadores.
-É, mas se eu tivesse conseguido fazer um patrono descente antes, eu teria tido mais tempo e ela não estaria assim – e apontou para Hermione.
-Não foi sua culpa, cara. Eu também não consegui. Só tive tempo de salvar Gina.
-É, mas você conjurou mais um patrono e salvou Mione, eu que tinha que ter feito isso.
Harry sabia do que ele estava falando, afinal, sempre soubera. Hermione mexera-se às costas de Rony, sem que ele percebesse.
Um silêncio grande ficou no ar. Harry não sabia o que dizer, mas Rony do nada falou, como sem consciência disso:
-Eu tive tanto medo...
-Rony, a Her....
-Os dementadores, ao redor dela, prontos para beija-la....
-Ron...
-Ela desmaiada, eu não podendo fazer nada...
-Rony, ela...
-Pensei que ia perde-la para sempre.
-Rony, Mione acordou.
Rony se virou de repente para Hermione, ficando vermelho, sem movimento e depois começou a ficar branco, mais pálido do que um fantasma.
-Rony – ela disse – é verdade?
Harry não sabia aonde enfiar a cara, pensou em sair, mas não conseguia mover as pernas, mas tirou o olhar de cima deles.
Rony não respondeu nada, estava muito assustado para conseguir dizer qualquer coisa.
-Fala alguma coisa Rony! – insistiu Hermione.
-É – falou ele inseguro.
Harry não agüentou, olhou para os dois, Rony já não tinha cor definida, mudava do vermelho, para o branco, e depois para o roxo. Hermione deu um sorriso, e disse:
-Rony, depois...vamos conversar sobre isso, certo?
-Uhm, certo.
-Agora me dê um abraço.
Ainda sem controlar tudo que fazia Rony aproximou-se de Hermione e passou seus braços por ela e a abraçou, Gina acordara, e percebendo o movimento dela, Harry virou para encara-la.
-Gina! – levantou-a cuidadosamente, a abraçou – está tudo bem?
-Sim, melhor agora.

Lupin ainda levantou-se antes do almoço, mas Madame Pomfrey não o deixou sair da cama.
Com a melhora de todos o almoço foi bem animado, ainda mais quando Percy chegou.
-Harry – ele chamou – o ministro está o esperando, lá fora.
-OK, estou indo.
Harry saiu, Rufus estava de costa para a casa observando alguns trouxas que jogavam vídeo-games na praça.
-Olá, ministro – falou Harry já próximo dele.
-Ah, oi Harry. Eu estava olhando essas crianças trouxas, com essas caixas que fazem barulho, interessante, não?
Harry achou melhor não responder, porque levaria muito tempo para explicar.
-Então – continuou Rufus – Percy me falou e eu finalmente vi o quão eu estou errado e Fudge foi. Vim aqui para propor um acordo. O Ministério, não vai interferir no que vocês fizerem, e daremos apoio, contudo que você nos ajude também, como vem fazendo, prendendo comensais.
-O senhor não vai mais prender inocentes?
-De modo algum. E reforçaremos as buscar por Snape e Draco, o que eu sei que é importante para você, o que me diz?
Harry pensou, não havia porque recusar, precisavam de apoio, quanto mais melhor, não adiantava procurar briga com alguém que não é de fato inimigo.
-Certo, eu aceito. E para o senhor saber, o auror Quim, o conhece?
-Conheço sim, Harry.
-Ele é um membro da Ordem.
-Não tem problema, eu até estava pensando se não podia me tornar um também.
-Desculpe, ministro. Não estou fazendo isso por vingança, mas por segurança, não seria uma boa se Voldemort descobrisse que o Ministro da Magia é um membro da Ordem, é para a sua e nossa segurança.
-Certo então – disse Srimgeour um pouco desapontado – bom, estou indo então, diga ao Percy para ficar o quanto quiser e até mais.
-Digo sim, até.

A tarde passou rápida, com os membros chegando para a reunião. Vieram Quim, Minerva, Carlinhos e Moody além dos que já estavam na sede.
A noite todos se reuniram na cozinha após o jantar, e foi Arthur quem primeiro falou:
-Então, Harry, vai nos contar o que faziam atrás de Slughorn.
Harry olhou para os amigos e Gina, que sentaram ao seu lado, tomou fôlego e começou:
-Tem muitas coisas a contar, eu vou começar pela nossa missão, depois eu termino com o que me diz respeito.
Ninguém falou nada.
-Slughorn era professor de Voldemort, quando este ainda estava em Hogwarts, e em um certo dia Tom perguntou a Horácio sobre horcruxes.
-Quê? – disse Tonks – ele não....
-Sim, o ano passado estive tendo aulas com Dumbledore, na qual ele me mostrava lembranças do passado de Voldemort. Com elas sabemos que ele gostava de colecionar troféis que tinham em si um valor na história, ou em sua vida.
Ninguém falava.
-Descobrimos por fim, que Voldemort colecionou esses troféis e os transformou em horcruxes.
-Me digam porque não estou surpreso – rosnou Moody.
-Mas o que são horcruxes? – perguntou Molly, e pela expressão de Carlinhos, Neville e Luna, eles também não sabiam.
-São objetos onde se é colocado parte da alma, fazendo com que se a pessoa se torne imortal enquanto tiver esse pedaço isolado de seu corpo.
-Por isso que ele não morreu, quando tentou te matar, Harry? – perguntou Neville.
-Isso mesmo. Acontece, que Voldemort mandou matar Slughorn ontem com medo dele revelar essa lembrança.
-Mas muitas pessoas acham que ele fez uma horcrux – Lupin.
-Mas aí que está o problema. Não foi uma, foram sete.
Todos na sala ficaram perplexos com a informação.
-E vocês sabem quais são? – perguntou Quim.
-De acordo com Dumbledore são: a taça de Helga Hufflepuff, o anel dos Gaunt, o medalhão de Slytherin, o diário, que eu destruí na câmara secreta, a Nagini, sua cobra, a que está no seu prórpio corpo e a última, que é indefinida, mas acreditamos ser um espelho de Ravenclaw, se a teoria de Dumbledore estiver correta, e nos termos interpretado ela certamente.
-Então – falou Minerva – aquele anel que Dumbledore usava, a sua mão morta, ele era a horcrux?
-Sim. O anel e o diário estão destruídos. Na noite em que Dumbledore morreu, eu sai com ele em busca de uma outra horcrux, era o medalhão, mas quando eu a vi, depois que ele morreu, ele era falso. Alguém havia retirado antes.
-Quem? – perguntaram todos curiosos.
-A sigla na assinatura era R.A.B.
-Então, vocês estão atrás das horcruxes, para depois poder enfrentar Voldemort mortal? – perguntou Lupin.
-É essa a idéia.
-Mas quem vai enfrentar ele? – falou Carlinhos.
-Eu – respondeu Harry, todos se espantaram – é o seguinte – e contou sobre a profecia.
No fim, Molly estava chorando.
-Ah, Harry, você...você...
-Não podemos ajuda-lo? – perguntou Arthur.
-Receio que não, ia dar muito em vista, vários bruxos andando juntos, prefiro que continuemos sozinhos na busca.
-Só que tomarão aulas, durante uma semana – falou Moody.
-Quê? – disse Rony – não temos tempo.
-São aulas para aprenderem novos feitiços, ou acham que esses que sabem vão derrotar Voldemort, ou fazer com que encontrem as horcruxes, e por isso mesmo, por terem pouco tempo, será só em uma semana. Eu aconselho cada um ter aulas particulares, eu ensino Harry, Lupin a Hermione, Quim a Rony e Tonks a Gina. O que acham?
-É – concordou Harry por fim, afinal precisavam aprender mais feitiços se quisessem ganhar a guerra – só essa semana então, depois sairemos para Godric’s Hollow, em busca da Tocha da Chama Verde.
-Não me diga que ele também? – falou Tonks.
-Sim – respondeu Hermione, e explicou a todos.


--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Agora nas férias vou atualizar com mais frequencia, espero que gostem desse capítulo, espero votos e comentários.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.