Mutig
Harry acordou no dia seguinte com muito sono, não dormira bem à noite. Sonhara com madame Nora, um sonho muito estranho, nele, a gata brilhava novamente, como Harry a tinha visto brilhar na noite anterior, e tinha começado a se transformar em uma pessoa, Filch. Ele acordara bem na hora que Filch o tinha pegado pelas orelhas e o estava levando para a masmorra, para lhe aplicar uma detenção, mas de repente Harry foi acordado por Rony.
__Anda Harry, vamos tomar café. Vai Harry, anda. Ufa, até que enfim. - disse Rony quando percebeu que Harry já estava abrindo seus olhos. - Já estou te chamando já faz um bom tempo. Você não acordava de jeito algum, se bem que estava até engraçado ver você falando enquanto dormia: "Pare Filch, não, não faça isso comigo, eu não fiz nada, juro que não fiz." O que você estava sonhou?! Bom, que Filch estava prestes a te dar uma ela de uma detenção isso eu sei, mas não mais nada de interessante?
__Eu sonhei que a madame Nora era ele disfarçado, e que, depois ele me pegava e me levava para a masmorra para me aplicar uma detenção, só que depois você me acordou.
__Ah, tá. - disse Rony. - Vamos tomar café?
__Vamos sim, - respondeu Harry. - você me espera um minutinho para eu trocar de roupa?
__Sem problema algum. - respondeu Rony, desanimado.
Harry trocou de roupa, e chamou Krum para que ele fosse tomar café também, Rony não queria chamá-lo, mas Harry não deixaria de chamar Krum para acompanhá-los somente por causa de Rony, além do mais que Victor tinha pedido para Harry que todas as vezes que eles fossem sair, no mínimo avisassem para onde estavam indo e isso Harry não podia negar. Os três desceram as escadas e foram direto para o salão principal, chegando lá encontraram Luna e Neville conversando na mesa da Grinfinória, Harry, que a muito tempo não os via, chegou perto deles para dar um oi. Mas, quando o garoto chagou perto deles, eles dois se assustaram. Então Harry perguntou:
__O que foi gente? Assustei vocês?
__Não... nada. - respondeu Neville, nada convincente.
__É, nada mesmo. - falou Luna, menos convincente ainda. Os dois não mentiam nada bem, devia ser por esse motivo que formnavam um par "perfeito".
__Sei que vocês não irão me responder, mas por que vocês estão mentindo? O que vocês tanto escondem de mim?
__Harry, você é muito desconfiado, será que algum Besouro Desconfuclóllis da Índia entrou no seu cérebro? É bom ir ao um especialista para ver isso, pois se foi um Besouro Desconfuclóllis da Índia você pode nem sair do dorrmitório dos meninos desconfiado que alguém está querendo te matar, ou que um professor vai te dar uma horrível detenção, ou que...
__Luna, - falou Harry. - não comece com as suas explicações mirabolantes. Já cansaram o meu ouvido.
__Está bem, continua achando que o Besouro Desconfuclóllis da Índia não existe e o dia que um te pegar você vai me agradecer, quer dizer, se não desconfiar de mim também, não é?
__Tá bem Luna, mas você ainda vai dizer que vocês não se assustaram quando me vira?
__Sim, - disse Neville.- mas nos assustamos porque estávamos muito concentrados na nossa conversa, só isso Harry!
__Ah, tá bem, e o que vocês estavam conversando, porque para estarem tão concentrados a ponto de se assustarem somente com um oi...
__A gente estava conversando sobre O Pasquim Harry. - respondeu Luna. - Meu pai anda tendo uns problemas com a revista. Parece que mais ninguém está querendo saber sobre coisas interessantes, como o Besouro Desconfuclóllis da Índia, o Furanzão Comedor de Minhocas e Violinos, você acredita que esses dias o meu pai editou aquela matéria do Zomzóbulo? Sinceramente, se continuar assim, eu e o meu pai, nós podemos perder o nosso sustento, e eu e o Neville, estávamos pensando no que poderíamos fazer para reviver O Pasquim, mas tem que ser uma matéria que dê um grande impacto, como daquela vez que você deu aquela entrevista no seu quinto ano aqui.
Harry sabia que Luna estava jogando indiretas para ele, para que ele desse uma outra entrevista para que O Pasquim se reerguesse, mas ele não estava muito afim de uma outra aparição. O garoto, para não ficar rendendo assunto, simplesmente saiu da mesa sem falar nada mais. Quando chegou perto de Rony e Krum, Rony perguntou para Harry:
__E aí, sobre o que eles estavam conversando?
__Sobre O Pasquim.
__Hi... o que a Luna falou desta vez?
__Bom, eu cheguei perto deles e eles se assustaram, então eu perguntei por que eles tinham se asssustado comigo, aí, de repente, a Luna começou a dizer que eu estava muito desconfiado e que algum Besouro Desconfuclóllis da Índia tinha entrado no meu cérebro.
__Uau, ela conhece o Besouro Desconfucóllis da Índia? Eles são extrememente raros de se encontrar, a última vez que vi um foi no meu terceiro ano em Durmstrang, são criaturas fascinantes, vocês não acham?
__É que, - começou Rony. - nós nunca vimos um Besouro Desconfucóllis da Índia.
__Nunca viram? - espantou-se Krum. - Bom, eles são muito raros e às vezes, não sei ao certo, aqui nesta região eles não existam, ou não habitam este lugar.
__É, deve ser isso mesmo. - disse Rony, este olhou para Harry como quem diz: "Parece que ele está compartilhando da mesma doença da Luna, você concorda comigo?", e Harry, também, somente com seu olhar,parecia responder: "Parece que está mesmo." Depois que eles já tinham tomado seu café da manhã, Hermione e Gina, apareceram na mesa da Grinfinória. As duas falaram junto:
__Vamos sair daqui agora!
Harry, Rony e Krum, perguntaram juntos, também:
__Por quê?
__Fleuma, o que mais? - responderam elas duas em coro novamente.
Depois Krum, perguntou, sozinho:
__Quem é esta tal de "Fleuma"?
__A Fleur, - respondeuHermione, começando a esplicar a Krum porque o motivo do apelido. - é porque eu e a Gina, não gostamos muito dela...
__Mamãe também não. - cortou Gina.
__É, a Sra.Wesley também não gosta muito dela, então resolvemos colocar um apelidinho nela. E a nossa melhor idéia, foi Fleuma.
__Ah... agora entendi. Muito criativo o apelido. Quem o invintou?
__Euzinha. - respondeu Gina.
__Parabéns Gina, - disse Krum, sem saber o que dizer.- você tem uma boa imaginçaõ.
__Hum... você que não viu a minha azaração para bicho-papão, ela é quase "fatal"!
__Você mesma quem a inventou? - indagou Krum curioso.
__Sim, quer vê-la?
__Se você puder demonstrar, teria o maior gosto.
__Hu,hu... - fez Gina, dando um tossida de leve. Mas, quando ela foi realizar a azaração, Lun chegou perto dela e disse:
__Gina, vamos para a nossa aula. Se não formos agora, podemos nos atrasar, e eu não quero que isso aconteça de novo, não gosto de chegar atrasada, seja o lugar que for.
__Esá bem Luna, mas não dá para eu fazer uma pquena demonxtração da minha azaração..
__Não, não dá. Você viu o que aconteceu daquel vez que chegamos atrasadas, então...
__Está bem Luna, vamos então!
As duas saíram correndo do salão principal, Harry achou um exagero da perte delas, correr tanto assim para não perder uma aula, perder não, chegarem atrasadas. Hermione, lembrando-se que eles tinham aula de transfiguração, disse:
__Gente, se nós também não quisermos chegar atrasados vamos para a sala de aula.
Harry falou:
__Vamos então. - disse ele, levantando-se do banco. - Vamos pessoal. - falou para Rony e Krum. Os dois se levantaram. Depois os quatro já estavam indo em direção a sala de tansfiguração. Chegando lá, Hermione e Krum foram para um canto mais isolado da sala de aula. Eles dois estavm fazedo suas orelhas crescerem e ficarem de diversos tamanhos diferentes. Eles já tinham passado a lição de mudarem a cor de seus olhos. Hermione, que não estava gostando nada de somente ela e Krum estarem adiantados, foi até a mesa da professora Minerva e falou pra ela:
__Professora, não sei se a senhora concordará comigo, mas...
__Mas o que Srtª. Granger?
__Bom, é que eu não concordo que eu e Victor estejamos na frente de nossos colegas, e, nesses tempos perturbados, na minha opinião deveríamos estar todos juntos.
__Srtª. Granger, eu compreendo seu pensamento, mas o estudo é uma corrida, onde algumas pessoas passam na frente e outras ficam para trás, compreende?
__Sim professora, eu compreendo o pensamento da senhora. Mas, repito, com estes tempos perturbados, com o caos, as trevas, a desavença reinando sobre nós, não devemos correr individualmente, mas sim coletivamente, não concorda comigo?
__Sim, concordo. Mas, o que a senhorita deseja que eu faça? A senhorita e o senhor Krum já ultrapassaram os outros. O que a senhorita supoe?
__Bom, se a senhora pudesse nos ceder uma ou duas semanas para que possamos ensinar os feitiços na AD. Daqui a duas semanas os outros alunos já estariam dominando os feitiços perfeitamente.
__Está bem, a senhorita venceu. Tem duas semanas para fazer com que os alunos aprendam os feitiços.
__Está bem professora, eu mesma irei ensinar os alunos tudo o que eles precisam saber, certo?
__Hum? A senhorita quem irá dar a aula?
__Sim, - respondeu Hermione. - por que professora, algum problema?
__Não, é que... pelo o que eu me lembro, era senhor quem deveria estar ensinado as matérias aos alunos e não a senhorita.
__Bom professora, eu só vou dar aula desta vez, porque o Harry também está tendo dificuldades nos feitiços. Eu irei conversar com ele e vou pedir para que eu dê a aula no lugar dele só nestas duas semanas, depois ele continua.
__Ah sim, e, no primeiro encontro da AD, foi o senhor Potter quem lecionou?
__Sim. - falou Hermione descaradamente. A professora Minerva parecia não estar gostando da idéia de Hermione dando aula no lugar de Harry. A menina, que já tinha percebido isso no momento em que a professora espantou-se na hora que ela disse que iria dar a aula, desviou o rumo da conversa no mesmo instante.
__Professora, Victor está tendo uma pequena dificuldade na realização do feitiço.
__É mesmo Srtª. Granger? - perguntou a professora.
__Sim. - respondeu a garota.
__Pois daqui não parece isso. Parece que ele está dominando o feitiço perfeitamente.
Hermione olhou para Krum e percebeu que ele estava dando um verdadeio "show de mágica". A menina, sem-graça e não tendo o que dizer, tentou disfarçar:
__Oh, parece que ele se esforçou muito enquanto eu estive aqui conversando com a sehora. Ele não estava...
__Está bem senhorita, não precisa me explicar, mas agora, vá treinar mais um pouco a aula ainda não termionou.
Hermione foi para perto de Krum e virou de costas para a professora, estava muito envergonhada de ter mentido horrivelmente para a professoa McGonagall, que não queria mais olhar para ela diretamente. O tempo da aula se esgotou e eles foram para a aula de feiiços. Os alunos ainda estavam praticando o feitiço Obliviate e o feitiço Conjuctivitus. Depois da aula de feitiços eles foram para a aula de defesa contra as artes das trevas a matéria dos rituais dos serêiacos e dos centauros, agora estavam estudando os importantes usos das penseiras. As penseiras não eram usadas somente no "aprisionamento" de pensamentos, para as artes das trevas ela também servia como aprisionamento de partes do corpo, humano ou animal, e, em alguns casos de extrema arte das trevas, até o corpo inteiro. Harry não disse nada a Mundungo, mas queria perguntar para o professor se as penseiras também serviam para o aprisionamento de horcruxes. Havia muito tempo que o garoto não pensava, nem sequer lembrava das horcruxes, não que ele estivesse muito ocupado para não se lembrar delas. Mas Harry só tinha voltado a pensar nas horcruxes quando foi pegar seus materiais dentro de sua mochila, em uma certa noite, e que o falso medalhão havia "reaparecido". Enquanto Mundungo explicava o uso da penseira por parte do lado das trevas, Harry viajava em seus devaneios de loucuras sem respostas. Harry pensou em tantas coisas em tão pouco tempo que sua mente ficara embaralhada. De repente Harry sentira uma vontade louca de sair por aquela porta e começar uma nova jornada em busca das horcruxes que estavam perdidas por qualquer parte do mundo, Harry precisava tirar a sua dúvida em relação as horcruxes, será que elas podiam ficar perdidas dentro de penseiras? O sinal batera e o garoto nem percebera, Hermione o chamou:
__Harry, Harry!
__Hã?! O que foi Mione?!
__O sinal.
__O que tem o sinal?
__Acabou de bater.
__E...?
__Como "e..?", vamos embora.
__Mas eram dois tempos de defesa contra as artes das trevas.
__E os dois já se passaram.
__Oh, então vamos. - disse Harry, parecia que ele tinha parado de pensar nas horcruxes só naquele momento. Quando os dois estavam saindo da sala, Harry se lembrou da dúvida que queria tirar com Mundungo e disse para Hermione:
__Pode ir Mione, eu quero peguntar uma coisa ao Mundungo.
__Está bem. - disse Mione. - Mas, não demore, O.K.?
__O.K.
Harry foi direto ao professor que já estava arrumando seus mateirais para ir direto para a sala dos professores. Harry chamou-o:
__Mundungo. - mas ele nem ouviu que o garoto o estava chamando. Então, chamou outra vez:
__Mundungo. - o professor se virou e percebeu que Harry o estava chamando.
__Oh Harry. Faz um tempinho que não conversamos, não é mesmo?
__Sim Mundungo, faz um tempinho.
__Ah não Harry. Não me chame de Mundungo, já nos conhecemos um bom tempo. Me chame só de Dungo. Mas, você ainda não me disse o que quer comigo. Em que posso ajudar?
__Bom, eu não sei se devo te perguntar isso, mas...
__Mas...?
__Bom, a Ordem, - e disse o nome da organização em uma voz baixíssima. - já sabe. É sobre - e falou mais baixo ainda. - as horcruxes de Voldemort.
__Horcruxes?! Não estou sabendo de nada. - percebia-se em seus olhos que ele estava mentindo. Harry, sem frescura alguma, disse:
__Não precisa disfarçar Dungo, é claro que eu sei das horcruxes e queria saber...
__Não, não, não. Se você está tentando me subornar achando que eu vou te dizer alguma coisa sobre elas está muitíssimo enganado, não vou te dar detalhe algum sobre as nossas investigações pode ir esquecendo rapazinho, pode ir tirando seu dragãozinho da caverna.
__Não é isso que eu estou querendo te perguntar. É sobre as horcruxes.Você tinha falado que a penseira pode ser usada para aprisionar animais e seres-humanos, eu queria saber se elas também são usadas para aprisionar horcruxes.
__Harry, sinceramente, eu não sei te dizer. Pesquisas sobre horcruxes são extremamentes difíceis de se encontrar.
__Mas, eu estava pensando, se fosse possível fazer isso, Voldemort poderia ter escondido alguma parte de sua alma em algum lugar que ninguém visite, como fez como o falso medalhão...
__Falso medalhão? Que falso medalhão é esse? - perguntou Mundungo. Harry, percebera a burrada que acabara de cometer. É óbvio que muitos membros da Ordem, quem sabe ninguém, não sabiam do medalhão falso. Harry não o mostrara a ninguém, nem mesmo para Rony e Hermione.
__Medalhão? - disfarçou Harry. - Eu falei em medalhão?
__Sim falou, estava falando sobre as suas idéias sobre as horcruxes de Voldemort serem escondidas em lugares que ninguém visite e citou um falso medalhão como exemplo.
__Nossa, - falou Harry, fingindo espanto. - eu devo estar pensando muito em Voldemort, as horcruxes, os deveres, a AD... são tantas coisas que preenchem minha cabeça que eu já esou falando coisas imaginárias, que não têm noção alguma. Acho que estou precisando descansar um pouco.
__Também acho, faça isso mesmo. Não vá ao resto das aulas hoje Harry. Eu falarei com os seus professores, direi que não está se sentindo bem, depois você pega os deveres com Rony ou com a Hermione. Faça isso.
__Sim, farei então. Tenha um bom dia Dungo.
__Para você também Harry.
Harry saiu da sala de aula com a dúvida laejando em sua cabeça. Não perguntara a Mundungo o que queria saber, o que predisava saber com tanta urgência. Passou pelo salão principal. Rony o avistou e levantou-se da mesa. Quando chegou perto do amigo, Harry fez uma cara de quem está com a cabeça doendo e morrendo de sono. Rony perguntou:
__O que foi Harry? Está com a cabeça doendo?
__Ai... acertou em cheio. Minha cabeça está latejando, perece que vai explodir.
__Ai Harry, será que não é sua cicatriz novamente? Eu sei que ela tinha parado de doer, mas será que Vol-Volde...
__Voldemort. - completou Harry para Rony.
__É, Voldemort. Será que ele está entrando em sua mente mais uma vez?
__Não, dessa é só uma dor de cabeça mesmo. Quando a minha cicatriz doía a dor era totalmente diferente. Eu aho que vou me deitar para descansar um pouco, avise aos outros que não vou aparecer na aula hoje, está bem? Deixe-me ir para a sala comunal, minha cabeça está superirritada.
__Durma, quem sabe quando você estiver dormindo ela não vai melhorando aos poucos.
__Toamara.
Harry não perdeu mais tempo, quando Rony virou de costas e já tinha se afastado mais, Harry foi correndo para a sala comunal. Chegando lá a priemira coisa que fez ao chegar ao dormitório masculino foi abrir seu malão e pegar o falso medalhão. Harry estava fissurado, precisava de alguma pista, mesmo que fosse a pista mais remota de todas, mas ele precisava de alguma pista. Quando abriu o medalhão, pegou o bilhete e leu:
Ao Lorde das Trevas
Sei que há muito estarei morto quando ler isto,
mas quero que saiba que fui em quem descobriu seu segredo.
Roubei a Horcrux verdadeira e pretendo destrui-la assim que puder.
Enfrento a morte na esperança de que, quando você encontrar um adversário à
altura, terá se tornado outra vez mortal.
R.A.B.
Harry Ficou lendo o bilhet várias vezes e só pode concluir duas coisas: a pessoas que escrevera o bilhete tinha sido uma só e era um homem, poruqe a concordância da frase dizia isso. "Sei..." singular, "...morto..." adjetivo masculino. Harry leu o bilhete outras vérias vezes e não descobriu mais pista alguma. Se cansou de tanto ler o bilhete. Deitou em sua cama e ficou imaginando onde Voldemort poderia ter colocado suas horcruxes. Vários lugares passou pela cabeça de Harry, na casa de seu pai ou na casa de sua mãe, poderia ter feito um feitiço para que elas ficassem invisíveis aos olhos dos outros era uma lista infinita, além do mais que, na magia, era possível fazer quase tudo e Harry ainda não sabia até aonde a magia se limitava. Harry não estava com sono algum, ele estava era morrendo de fome. Harry ão se importou se as pessoas iriam achar estranho, mas pegou sua varinha e disse em voz bem alta e clara:
__Accio suco de abóbora e empadão de frango com batatas. - em menos de um minuto as coisas, que Harry ordenara que fossem até ele, chegaram. Ele comeu e se fartou, estava com fome, mas nem tando. Satisfazeu a sua fome e depois deitou olhando para o medalhão. Suas pálpebras foram se fechando lentamente até que adormeceu. De repente Harry acordou assustado, achou que tinha dormido várias horas quando só tinha fechado seus olhos por dez minutos. Harry lembrou-se que não iria aparecer nas aulas hoje, então, resolveu dormir novamente. Ele estava cansado, não sabia de que, mas mesmo assim fechou os olhos novamente e adormeceu profundamente. As horas se passaram e Harry acordou com a sua perna sendo arranhada por aquela gata inútil, Madame Nora. Harry não acreditando que a gata de Filch estava, mais uma vez ali, começou a gritar:
__Sai daqui sua gata...! - porém madame Nora deu um miado seuperalto de estremecer os ouvidos de Harry. O garoto se calou na hora. Olhou em seu relógio, eram duas horas da madrugada. A priemira dúvida que veio ao pensamento de Harry foi como madame Nora tinha conseguido entrar ali sem que ninguém abrisse a passagem para ela? Depois, a segunda dúvida que veio a sua cabeça foi por que os outros garotos não tinham acordado com o seu grito e o estrondoroso miado da gata? Depois, o garoto, começou a falar para madame Nora, mas só que agora em um tom muito baixo:
__O que você está querendo comigo? Me deixe em paz está bem? São duas da madrugada, você está maluca, hum... descuple, esqueci que você é maluca. Agora, dê o fora daqui antes que eu te chute tão longe que você não poderá andar o resto do ano, vai sua gata pestilenta!
Mas, como das outras vezes madame Nora não se mexeu. Harry, com um pouco de medo com a resposta que poderia receber, perguntou:
__Você quer que eu te siga novamente? - madame Nora balançou a cabeça fazendo um sinal positivo, Harry calçou seus sapatos e levantou-se, trocou de roupa e antes que se esquecesse...
__Mas, se você me levar para a sala do Filch, nunca mais te sigo entendeu? madame Nora deu um miado de entendimento. Os dois saíram da sala comunal da Grinfinória e começaram a descer as escadas juntos. Harry reparou que em todos os cantos, sem exceção de nehum, havia uma ou duas pessoas patrulhando, por sorte, Harry estava com a sua capa da invisibilidade, desde ano passado, quando Dumbledore o tinha pedido para sempre estar com ela, que ele não andava sem ela e, como um material extra, levava sempre contigo o famosíssimo Mapa do Maroto. Ele e madame Nora foram andando por vários minutos até que, em um canto do castelo, encontraram Filch. Harry parou de chofre, madame Nora continuou seguindo o seu trajeto sem nenhum problema. Harry, paralisado, razava para que Filch não fosse em sua direção, seu medo estava prestes a se concretizar, pois o odiado zelador estava andando bem em sua direção. Madame Nora quem salvou o garoto, ela deu um miado, como se chamasse Filch. Este a olhou e perguntou:
__O que foi madame Nora? Viu alguém? Será que algum estudante medíocre está perambulado a essa hora da madrugada? Deixe-me ver, e enquanto isso você patrulha os outros corredores. - madame Nora acenou com a cabeça um sinal positivo com a cabeça. O homem saiu correndo desengonçado pelo corredor, quando desapareceu de vista, madame Nora continuou seguindo o outro trajeto, Harry, agora aliviado por Filch ter ido embora, começou a acompanhá-la novamente. Eles dois andaram mais uns vários minutos, desviando de professores e funcionários a cada corredor que viravam, quando, finalmente, chegaram até a sala que Harry conhecia muito bem, a sala do falecido professor Dumbledore. Billy e James, os aurores gêmeos, estavam guardando a sala do diretor. Harry já estava voltando para o dormitório, pois não tinha como ele entrar ali. Mas, de repnte, madame Nora ficou olhando-os bem em seus olhos, os dois começaram a entrar em espécie de trase e, quando estavam quase adormecendo, madame Nora abriu sua boca e soprou na direção deles, o vento saiu de cor azul-marinho com uns brilhantes. Os irmãos caíram ao chão, deixando a passagem para a sala totalmente desprotegida. Harry admirou o feito de madame Nora, ajoelhou-se, sem tirar a capa e disse para a gata, sussurando:
__Parabéns, conseguimos chegar até aqui, mas há um pequeno detalhe, eu não sei a senha! - madame Nora entrou debaixo da capa da invisibilidade e pegou o Mapa do Maroto das vestes de Harry, rapidamente, o garoto tomou o mapa da boca de madame Nora. Quando ele esncostou a mão no mapa, sentiu certa vibração, Harry então disse, para que pudesse ver o que o mapa queria lhe mostrar:
__Eu juro solenemente que não farei nada de bom! - e deu uma estocada no meio do mapa. Este se abriu e começou a mostrar Hogwarts e todos os seus segredos. Harry se encontrou em uma parte do mapa, viu que, acima da sala da professora Minerva, havia um pergaminho minúsculo onde, com muito esforço, podia-se ler: "Aqule que se foi deixou saudades." e, embaixo da frase, uma outra palavra: "Senha." e uma seta apontando para a sala da diretora. Harry se espantara, o mapa nunca tinha mostrado senha alguma. Harry olhou para a gárgula depedra que tapava a entrada e disse: aquele que se foi deixou sudades. A gárgula pulou para o lado revelando a escada para a sala. Harry e madame Nora subiram apressadamente para a sala. Chegando lá, não encontraram ninguém, exceto, Fawkes. A fênix de Dumbledore estava com a cabeça baixa, parecia estar em um sono profundo. Ela estava paralisada em seu poleiro, onde debaixo, dele, havia seu recipiente onde ela se cremava para depois ressurgir das cinzas. Seu poleiro estava maior do que da primeira vez que Harry o vira, ele parecia estar maior para abrigar uma segunda ave, mas Harry não via mais nenhum pássaro na sala. O garoto deu uma olhada na sala, ela estava como da última vez que a vira, com todos os objetos em seus devidos lugares. Harry avistou em uma estante bem próxima, o velho e surrado Chapéu Seletor. Estava imóvel como sempre ficava quando não estava selecionando alunos para entrarem nas casas das escolas. Pela primeira vez, Harry reparou na dobradura que formava a boca do chapéu, ela era escura, sombria, não possuía aranhas, mas era um parte do chapéu que tinha aquele ar fantasmagórico, um ar de algo que não possuía vida, não possuía luz. Harry desviou o seu olhar do chapéu e omeçou a falr com madame Nora:
__Bom madame Nora, pra que você queria que eu viesse aqui? - a gata não fez nada, apenas ficou parada. Harry perguntou outra vez. - Madame Nora, eu tenho que ir já são - e o garoto consultou o relógio. - três horas da madrugada! - a gata deu um de seus miados, "avisando" para Harry que ele esperasse. Os miados de madame Nora eram como se ela falasse com a outra pessoa, depedendo o seu jeio de miar era possível compreender tudo, é claro que sua fisonomia ajudava bastante na compreensão do "simples miado". O garoto disse para ela:
__Somente mais dez minutos, O.k.? - cinco minutos já tinham se passado, e Harry tornou a falar para madame Nora. - Ah não. Tchau e uma boa noite. - Harry já ia saindo da porta quando madame Nora deu um miado no sentido de: " Olhe Harry. O que você estava esperando está aí!" De repente, Harry viu em sua frente um dos espetáculos mais magníficos de toda a sua vida. Um fogo azul, mais brilhante que o fogo do cálice do Torneio Tribruxo, começou a se formar no recipiente onde Fawkes ressurgia. Uma fênix azul começou a se formar na frente de Harry. Ela era maior que Fawkes, suas asas tinham diversas tonalidades azuladas, seus bicos, olhos e garras eram douradas. A fênix se formou no ar e desceu suavemente ao poleiro de Fawkes, ela ficara do lado da outra fênix. As duas estavam de cabeças abaixadas, Harry, não se agüentando de curiosidade, chegou perto das duas fênix. As duas ergueram as cabeças juntas e deram um belo e musical pio. Harry se espantou, as vozes das fênix combinavam em um dueto celestial perfeito. As fênixes começaram a voar pela sala, fazendo círculos sobre Harry. Ele estava achando aquilo lindo, magnífico! Depois, as duas aves voltaram para os seus postos. Harry se aproximou da fênix azul e quando ia tocá-la, esta abriu sua boca e deu um sopro. O vento de seu sopro ficou no ar por alguns segundos e depois foi se transformado em um bilhete. Quando o bilhete ficou concretizado, ficou levitando por um momento no ar, Harry tomou-o em suas mãos e leu o que estava escrito: Não toques em mim, não é um capricho, mas sim uma precaução. O garoto obedeceu e se afastou da fênix, Harry, sem saber se a fênix iria responder, perguntou:
__Por que não posso te tocar? - a fênix ficou calada, nem se mexeu. Harry, fez outra pergunta. - De onde você surgiu? - mais uma vez ela ficou calada. Harry achou melhor ir embora, mas, de repente, a ave deu um pio e soltou aquele sopro que virou um bilhete. O garoto apanou o bilhete novamente e leu: Leve-me contigo, agora sou sua companheira! - Harry, como fazia com Edwiges, estendeu o braço para que o pássaro pousasse ali. Mas a fênix não se mexeu. Harry abaixou-o e ela começou a voar e ficou voando em torno do garoto, ele estranhou aquilo, mas não fez objeção, seimplesmente começou a andar para sair, quando estava quase saindo, Fawkes deu um pio baixinho e, Harry não teve total ceteza, mas achou que viu a fênix azul piscando para a fênix de Dumbledore, saiu da sala fechou a porta e foi andando para a sala comunal da Grinfinória. Chegando lá, acordou a mulher gorda, esta o chingou muito, dando-lhe lições de moral sobre a hora que estava andando pelo castelo e que se fosse acordada mais uma vez aquela hora da noite iria contar para a professora Minerva. Harry disse que sim e entrou correndo na sala comunal. Quando entrou no dormitório não conseguiu mais dormir, a beleza da fênix era tanta que hipnotizava o menino. Ela ficou sobrevoando o quarto, Harry nem percebera que madame Nora já tinha ido embora quando ele estava saindo da sala da diretora, Billy e James ainda estavam adormecidos quando o garoto saíra. De repente Harry começou a fechar os olhos, estava quase dormindo, mas de repente lembrou-se de que, se a fênix seria sua precisaria de um nome, e ela não tinha um. Harry se virou pra ela e falou:
__Hum... como posso te chamar? James? - a ave sotou o seu sopro mais uma vez e nele apareceu um nome: Mutig. Se aquele era nome da fênix, assim ela iria se chamar a partir de agora. Mutig, não era tão mau assim, se bem que Harry preferia Edwiges. O garoto foi deitando, fechando os seus olhos, um poleiro de ouro apareceu, cravejado em brilhantes e pedras preciosas, apareceu ao lado da cama de Harry. O garoto abriu os olhos, incrédulo com o que havia aontecido. Até hoje ele nã se acostumara com os feitos da magia, a ave pousou no poleiro e abaixou a cabeça, parecia estar pensando, Harry a admirou por algum tempo e não agüentou mais de sono, simplesmente "apagou", também, já eram quase três e meia da madrugada. Teve a vontade de não ir mais na aula quando amanhecesse, será que valeu a pena eu seguir madame Nora só para ganhar um animal de estimação? Pensava Harry, mas isso não importava mais, aquela fênix trazia-lhe uma sensação muito boa de bem-estar, e isso só bastava para que ele vivesse em harmonia.
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