(A Tal) Homenagem A Rainha...

(A Tal) Homenagem A Rainha...



O Marido Ideal.
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Capítulo 2: (A Tal) Homenagem A Rainha...
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- Eu gostaria que você viesse, querida – a mulher disse do outro lado do telefone, Hermione revirou os olhos, mexendo no computador.

- Mãe, eu vou todos os anos prestigiar a Rainha, ela não ficará triste se não for, ficará? – Hermione perguntou risonha.

- Hermione Jane Granger, me escute agora mesmo! – a outra ralhou, a morena logo percebeu que o terreno era perigoso, e que quando Jane lhe tratava desta forma estava entrando em ‘terreno perigoso’ – Você é a filha do Primeiro Ministro, precisa ir, somente Deus sabe o quanto seu pai precisa de apoio, uma época terrível, desde que Tony abandonou o cargo, a política externa cada vez mais desconfiada de tudo e de todos, e a Inglaterra sofre as conseqüências!

- Eu leio jornais, mamãe.

Ela escutou um suspiro.

- Desde que tinha onze anos, eu sei disso muito bem, querida – a voz dela mudara, estava gentil e bem humorada – E, quem sabe, não encontra um bom partido se for hoje a noite?

- Ora, por favor, mamãe! – Hermione ralhou – ‘Bom partido’, hoje em dia isso não vale mais!

- Em outros países não, mas estamos na Inglaterra, querida e você é...

- A filha do Primeiro Ministro – completou cansada.

- Não, você é a minha filha e somente Deus sabe o quanto estou preocupado com você, só trabalha, trabalha e trabalha! Está na hora de esquecer o passado, hein?

- Não sei ao certo, mamãe... – ela disse, um tanto desconfiada.

- Oh, querida, tenho que desligar, Marye está servindo o chá... Vejo você que horas? – A morena fez uma careta, teria de ir.

- Chego no palácio as oito.

- Oh, ótimo! Eu te amo, minha filha.

Hermione sorriu levemente.

- Eu também, momy.
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- Oh, Harry, ainda bem que veio! – a mulher disse sorrindo, em seguida virou-se e gritou. – James! O Harry está aqui!

Ele abraçou a mãe e sorriu.

- Onde ele está? – Harry perguntou.

- Ah, no jardim com Arthur, Sirius e Lupin – a ruiva lhe sorriu – Da onde veio, querido? – Lílian perguntou.

- Oh, do centro de Londres, só passei para dar um oi mesmo.

- Jura? Não fica para o jantar? – Harry olhou no relógio, eram seis e meia.

- Não, tenho que ir à Homenagem A Rainha... – ele mexeu nos cabelos.

- Hum, seu pai foi convidado, mas eu não acho muito bom nós irmos, sabe, é bom, mas não gosto, de repente todos aqueles flashes...

- E homens olhando para ela, eu não gosto também – James apareceu, sorrindo, indo abraçar o filho.

- Continua o mesmo... – Lupin comentou.

- Ao menos é feliz – Sirius disse.

- Céus, vocês ficaram muito sentimentais.

- Harry, venha aqui cumprimentar Tonks, Molly e Joulie – Lílian disse, puxando o filho pela mão e o levando até o andar superior, onde ficava a biblioteca e onde as mulheres bebiam chá – um tanto quanto atrasadas...

- Vá Harryzinho, ah, ele é tão bonitinho! – Sirius zombou do sobrinho, Harry apenas sorriu enquanto James dizia.

- Mas faça elas te largarem, ok?!

Tinha uma família diferente, não podia negar, mas gostava, seus pais sempre foram atenciosos. Lílian, uma simpática professora de Inglês e Harry sempre fora ‘obrigado’ a ser um bom aluno e James Potter era um agente do SSB*, e Harry não tinha idéia do que seu pai fazia. Mesmo com o tempo e a idade, James e Lily pareciam jovens apaixonados, e dificilmente Harry os via separados por muito tempo – mas as brigas eram constantes e na maioria das vezes Lily dizia ‘Por que não escolheu uma dos milhares com quem já ficou?’, porem James apenas encolhia os ombros e replicava: ‘Nunca encontrei uma ruiva mais bonita’, e o que era para ser um elogio se tornava ofensa e ela saia batendo o pé pela casa. E Harry lembra que quando era adolescente apenas se divertia com isso, sabia que iriam voltar...

- Harry, querido! – Molly o abraçou forte, uma característica; os pais de Harry conheciam os Weasley desde que o garoto entrara na escola, depois disso nunca mais se separaram, Ron é filho deles assim como Gina, Fred, George, Carlinhos e Gui. A menina (agora com seus vinte e seis anos) trabalha na Alemanha e vem passar um fim de semana em Londres todo o mês. Fred e George são gêmeos e moram em Londres e possuem uma loja de Brinquedos intitulada “Geminialidades Weasley”. Percy faz parte do Parlamento Inglês e tem uma estranha relação com a família. Carlinhos se casou com uma Suíça há dois anos atrás e – desde então – vive no país, assim como aconteceu com Gui, que se casou com Fleur e mora na França.
– Veja como está bonito, mas... Lily, você não acha que ele esta um pouco magro demais? – Sra Weasley desconfiou.

Lílian aproximou-se e concordou.

- Realmente, Harry... Você está se alimentando direito?!

- Ah, por todos os céus, ele está perfeito! – Tonks disse se aproximando – Como vai, garanhão? – bateu no ombro dele, Harry sorriu. Lembrava de Tonks, era sua ‘tia’ preferida e muitas vezes achava que ela não fazia o estilo de Remo Lupin, mas... Vai entender!

- Muito bem – ele respondeu. Joulie aproximou-se sorrindo.

- Como vai Harry? – perguntou a mulher – Kail está perguntando por você, apareça em casa um dia desses, han? – era loura e seus cabelos cacheados, tem um filho de dez anos e ele adora o garoto, Sirius e ela casaram-se um pouco depois que seus pais e tiveram um filho depois, bem depois, por isso a diferença de idade, quando Kail Black nascia Harry se encaminhava para Oxford.

- Olha que eu apareço e ensino ele jogar futebol como homem, han? Porque se depender de Sirius... – eles riram.

- Espere só ele ouvir você dizer isso! – Joulie disse.

- O que? Que eu não jogo futebol?! – o homem entrou rindo. – Ora, Harry... Veremos!
****

Ela ajeitou os cabelos e olhou no relógio, eram oito e quinze, a cerimônia começaria as nove, mas o coquetel de abertura seria antes...
Jane Granger não iria gostar nada do atraso de Hermione, mas ela tinha motivos, trabalhou a tarde, depois foi ao salão de beleza ajeitar o cabelo, comprara um vestido novo e ainda checar se obteve resposta sobre o caso de Robie/The Sun.

- Droga, droga! – ela sentou-se na cama e abotoou as sandálias, o interfone tocou e ela presumiu que fosse a limousine (em celebrações como essas Jane fazia questão de mandar Karl – um de seus motoristas, que conhecia Hermione desde adolescente – e quatro seguranças). – Já vou! – ela disse mais para si mesma e, pegando sua bolsa, atendeu o interfone que havia em sua sala – Oh, olá Karl, já estou descendo...

Ela suspirou e observou-se no enorme espelho que havia na sala, trajava um vestido bege tomara que caia com detalhes vermelhos, uma fita estava enlaçada abaixo de seu busto, os cabelos ondulados e morenos soltos e a maquiagem fina e elegante, tudo isso sob um salto de cinco centímetros que a deixava com quase um metro e oitenta, mas ela pouco se importava, suspirou e pressionou os lábios, pegou o sobretudo estendido no sofá e o vestiu. Apagou a luz da sala e trancou a porta, descendo as escadas que dava para a ruazinha do condomínio.
Karl Marques estava mais robusto do que nunca, com seus 1.70m e uma pequena barriga. ele chamava atenção para seus bigodes e aparência cansada, mas essa sempre mudava quando via Hermione.

- Olá little princess – ele sorriu, Hermione aceitou a mão que ele estendia e sorriu. – Esta magnífica hoje!

- Boa noite, Karl. E obrigada...

- Bem, sua mãe me ligou nos apressando, é melhor irmos logo – comentou tranqüilo.

Ela fez um gesto com a cabeça.

- Como quiser, czar.

Ele fez um gesto com a cabeça para um dos seguranças, que abriu a porta e esperou Hermione entrar.

- Muito obrigada – ela disse sorrindo, recebeu apenas um assentimento.

Cerca de minutos depois a limo parou em frente ao tapete vermelho estendido no Palácio de Bukngham, ela sentiu um tremor, o mesmo que sempre sentia quando apresentava um trabalho na faculdade, aparecia para o publico ao lado dos pais e etc, um dos seguranças abriu a porta e resmungou para os fotógrafos e jornalistas “Para trás!”, o outro virou para ela.

- Está pronta, senhorita?

- Sim, estou – ela sorriu. A pequena janela que separava o motorista do passageiro abriu e Karl sorriu para ela.

- Vá Little Princess, hora de brilhar!

Ela assentiu, rindo da bobeira dele.

- Vamos logo.

O segurança saiu e ela seguiu as instruções dos seguranças postados atrás dela, andou pelo tapete, enquanto procurava não ficar cega com os flashes e nem surda com as perguntas.

- Senhorita Granger, senhorita Granger! – alguns perguntavam – Verdade que está noiva de Jhonny Deep?

- Você é a nova garota propaganda da Pepsi?

- A Dolci Gabanna pagou para você desfilar no próximo ano? Quanto?

- Ramon Juarez é cubano?

- Harry Potter, ouvimos falar, está jurado de morte, você está ao lado dele ou não?

- O que? Não é isso, imbecil! – disse um câmera para o repórter – É para perguntar se eles estão transando!

Foi um alívio chegar dentro do palácio viva, ela sorriu para os seguranças.

- Obrigada, vocês são fantásticos.

- Hermione Granger! – ela ouviu uma voz dizer severamente.

- Oh, olá mamãe. – ela lhe sorriu, Hermione observou em sua volta, havia um palco onde uma banda tocava, homens com smoking circulavam sorrindo e conversando sobre seus novos empreendimentos, mulheres de políticos trocavam figurinhas, e garçons serviam bebidas.

- Filha, são oito e quarenta, combinamos oito horas! – disse amavelmente, tentado não atrair olhares.

- Desculpe, me atrasei.

- Oh, tudo bem – Hermione observou sua mãe, alta com os olhos castanhos, trajava um vestido azul marinho com detalhes na barra, seus cabelos – louros – presos em um coque alto e bem feito. – Não importa... Hermione! – Ela observou a filha – Tire o casaco agora mesmo!

- Oh, mãe, tudo bem... Onde está o papai?

- Conversando com o Embaixador dos EUA (acho), tentei achar a mulher do mesmo, mas me parece que ela não veio...

- Com licença, não gostaria de retirar o sobretudo, senhorita? – uma moça aproximou, sorrindo.

- Oh, obrigada. – ela retirou o sobretudo e estendeu-o para a mulher – Retiro na saída, certo?

- Correto.
****

- Este, Harry, é o homem mais poderoso do Reino Unido! – Sirius comentou sorrindo para Richard Granger.

Harry estendeu a mão para o Primeiro Ministro.

- Muito prazer, senhor, Harry Potter – identificou-se.

- Ora, você é o jornalista? Ouço falar muito de você, minha filha adora seus programas... E veja que ela não para em casa, han?

- Então somos dois – Harry disse sorrindo. – A propósito, está administrando muito bem a Inglaterra, mesmo com os ataques externos.

Richard sorriu.

- Ganhei a noite – disse afavelmente a Harry, virou-se e sorriu para a mulher ao seu lado – Ah, querida, este é nosso querido Sirius Black e seu sobrinho, Harry Potter.

Mrs Granger sorriu.

- Harry Potter? Oh, mas que grande coincidência! Afilhado de Black?

Sirius sorriu matreiro para Jane.

- Um dos melhores, Jane querida.

A mulher sorriu para Harry, este pegou a mão estendida da mulher e a levou ate os lábios.

- Muito prazer, Senhora.

Jane riu levemente.

- Todo meu Sr Potter.

- Acho que está na hora, não, querida? – Richard disse, mexendo nos bolsos e retirando um relógio do local – Charles e Camila já devem estar no mezanino, Willian e Harry provavelmente chegaram a tempo e estão por aí, e Elizabeth já está pronta, você poderia checar?

- Claro, ah, tenho que encontrar Hermione primeiro. – ela lembrou-se – Mande Karl checar a rainha e eu chamo Hermione, ou mesmo você a chama... – a mulher virou para Harry e Sirius – Com licença, foi um prazer conhecê-lo Mr Potter.

- Igualmente.

- Vejo os senhores mais tarde – O Primeiro Ministro disse tomando seu devido caminho.

- Temos um Ministro decente, Harry – Sirius comentou alegre.

- Concordo... Onde está Joulie? – ele perguntou confuso.

- Hmm, ali, do outro lado do salão, falando com os Zenthreberg, vou até lá falar com ela – Ele tomou o caminho e olhou para trás – Não vem?

- Não, eu- - Olhou para uma sacada próxima – Vou tomar um ar...

- Okay.

O salão era grande e aconchegante, o ar que circulava vinha das quatro grandes janelas que haviam nas extremidades, talhadas de uma madeira forte e bem talhada, havia uma varanda em estilo antigo, do século XVIII, talvez até mais antigo. O moreno encaminhou-se lentamente até o local, sentindo o vento frio bater no seu rosto, querendo cortá-lo.

- Grande noite... – ele ouviu alguém murmurar olhando a vista do parapeito da sacada.
***

Ela olhou para a lua e suspirou, depois de ter deixado o casaco com a moça simpática, fora caminhar pelo local, acenou com a cabeça para alguns conhecidos e até conversou com alguns colegas, mas para ela aquilo era quase tedioso. Estava ali por causa de seu pai, e somente isso, odiava passar pelos locais e ouvir “Veja... Ela é a filha do Primeiro Ministro”.
Hermione suspirou e apoiou os cotovelos no parapeito de pedra da sacada, olhando para o jardim abaixo de si, quando era menor seu pai costumava levá-la aos museus Ingleses que havia jardins enormes e bem cuidados, e prometia a ela que – se ela se comportasse bem – brincaria com ela entre as árvores, ela sempre brincava porque sempre se interessou por História a ponto de sempre se comportar em museus.
Ela sorriu e saiu do torpor, mexendo na borda da taça de champage que segurava, suspirando.

- Grande noite...

- Não parece achar exatamente isso.

Ela virou-se franzindo a testa, atrás de si estava um homem alto, os cabelos revoltos e os olhos verdes, por trás das lentes de óculos. Ele sorriu levemente para ela, banhado pelo luar, Hermione sentiu um arrepio passar por seus braços e uma estranha sensação boa lhe atingir.
Ele aproximou-se e parou ao lado dela.

- Eu só-

- Estava tirando suas conclusões mentalmente e acabou deixando escapar? – ele a interrompeu.

Hermione deu ombros, aquele homem lhe parecia estranhamente familiar.

- Basicamente...

- Ora, isso acontece toda a hora comigo, veja – ele parou, observando-a lenta e vertiginosamente sorriu matreiro pensando – Essa é a mulher mais bonita que já vi – murmurou, ela corou e aproximou a taça de seus lábios.

- Brincalhão – sorriu, sentia-se estranhamente solta ao lado dele.

- Não mesmo, ok, talvez um pouquinho – ele disse – O que faz aqui sozinha, lady?

- Esperando o tempo passar até a música lenta acabar, os casais sentarem e esperarem a cerimônia começar, então eu entro assisto a cerimônia e depois a música lenta começara novamente, eu olharei ao meu redor, meus pais vão estar dançando, os embaixadores, príncipes, famosos e todos estarão dançando e eu decidirei ir para casa...

- Poxa, isso que é previsão... Esta é sua rotina em festas?

- Sim, isso quando vou a festas.

- Compreendo – ele sorriu – Você me parece uma pessoa caseira, vejo você ao lado de uma lareira, lendo um livro e bebericando chá ao sábado a noite, ou se não digitando algo no computador ou falando com uma amiga pelo telefone explicando o porque que não poderá ir a uma festa ou noitada – suspirou – Tenho muito trabalho! – disse, tentando imitar a voz dela.

- Como consegue? – perguntou faceta.

- Tenho minhas habilidades... – ele piscou para ela sorrindo. Hermione então se lembrou, aquele óculos, a maneira descontraída, os gestos, sorrisos...

- Você é Harry Potter? – ela perguntou sorrindo.

Ele olhou para os lados.

- Quem, eu? – ele franziu a testa, estendendo a mão – Só Harry, lady.

Ele a observou rir levemente e, estendendo a mão fina e graciosa, sorrindo, ela estava com os cabelos soltos e uma maquiagem fina, seu vestido era magnífico e seu sorriso o fazia ter sensações diferentes de todas que já sentira, ele não sabia seu nome, mas tinha que haver alguma coisa diferente nela, ela era tão perfeita...

- É você – ela disse lentamente – Adoro seus programas...

- As reprises no domingo, quer dizer.

- Bem, principalmente. – ela disse afavelmente.

- E você é... – ele perguntou, franzindo o cenho.

- Hermione! – Richard Granger observava os dois sorrindo – Desculpe, Harry, mas ela tem que vir agora.

- Sem problemas – o moreno disse, abanando as mãos e sorrindo – Foi um prazer, Senhorita Granger...

- Todo meu – ela murmurou, indo ao encontro do pai.
***

- Uma das melhores cerimônias que já vi! – dizia uma mulher com forte sotaque francês, sua amiga assentiu.

- Realmente, você viu a pequena Hermione... Estava linda! – Riu levemente – Há quanto tempo ela não aparece em um evento público?

- Muito tempo...

Harry Potter afastou-se das senhoras que conversavam e olhou para os lados, onde ela estaria?

- Harry querido! – Bob Glinden o chamou.

- Bob! Há quanto tempo!

- Realmente, muito tempo – ele cumprimentou o colega de seu pai sorrindo, quando era criança Bob visitava seus pais esporadicamente, mas a alguns anos ele fora morar na França e não os via há tempos.

- Como vai James, Lily?

- Ótimos, apareça quando puder! – disse.

- Certamente, mande lembranças, ok?

- Okay, até mais...
***
Uma música invadia o salão e os casais se aproximavam lentamente, Hermione sorriu e pegou na mão de sua mãe.

- Acho que já vou.

- Já?

- Sim, tenho algumas coisas a resolver.

A mulher olhou um instante para Hermione, confirmando, em seguida a abraçou.

- Karl te espera lá fora.

- Tudo bem... – Ela virou-se para o pai – Boa noite, papai. – ela desejou ao homem.

- Até, minha filha – ele murmurou espalmando um beijo na testa de Hermione.

Ela despediu-se de mais algumas pessoas e olhou ao seu redor mais uma vez, na esperança que...
Não sabia do que, e nem porque estava com esperanças de algo, seguiu pelo salão, pretendendo chegar até a sala que estavam os casacos e sobretudos. Chegara próximo a
Sala, quando ouviu uma voz.

- Já vai?

Virou-se e lá estava Harry Potter novamente.

- Já vou – assentiu – Tenho umas coisas a fazer...

Ele assentiu, em seguida aproximou-se estendendo a mão.

- Dance comigo antes de ir?

Hermione sorriu por dentro, alegrando-se sem mesmo saber porque, em seguida mordeu o lábio, ele sabia com quem estava lidando? Hermione Granger, a filha do Primeiro Ministro! Ele poderia estar querendo se aproveitar?

- Por favor, jovem lady. – ele pediu, os olhos cintilando carinho.

Ela estendeu sua mão para a dele, Harry sorriu e a conduziu para o cetro do salão, algumas pessoas olharam para o mais novo casal que chegava, mas eles pareciam não se importar.
Harry a trouxe para mais perto e sorriu, passando as mãos pela cintura dela, enquanto ela colocava as mãos em seus ombros, olhando-o nos olhos e sorrindo.

- Você então é a filha de Richard?

- Sim, eu sou – ela murmurou.

- Será que posso esquecer esse – pequeno - detalhe quando estiver com você?

Hermione assentiu com a cabeça.

- Deve – murmurou, ele então a trouxe para mais perto e sentiu ela enlaçar seu pescoço, pousando sua cabeça em seu ombro esquerdo. – Você ligou para o escritório hoje, não?

- Huhum – ele sussurrou – Preciso que me ajude em umas coisinhas, não se livrará de mim tão cedo, senhorita Granger.

- Me chame de Hermione - corrigiu. – Eu te ajudarei...

- Me fale mais sobre você, Hermione – ele perguntou.

- Sobre mim? O que quer que fale? Sou uma pessoa normal, com alguns clientes estranhos, mas normal...

- Hmm, tudo bem, eu vou te dizer uma coisa sobre mim, como exemplo – murmurou no ouvido dela – Eu odeio café. Odeio, é tão... Estranho, não sei como pessoas conseguem gostar de café!

- Eu adoro! – ela disse sorrindo – É algo indispensável, eu simplesmente preciso! Fico mais atenta, ligada e esperta quando bebo.

- Há outras formas... – ele disse sorrindo.

- Como...?

- Vitaminas de frutas.

- Ah – ela riu – Harry, eu nem ao menos tomo um café da manha descente, eu passo na padaria ao caminho do escritório para pegar meu...

- Café – ele franziu a testa fazendo cara feia.

- Mudemos de assunto...

Harry sorriu, eles já estavam há duas músicas na mesma posição.

***

- Mione não havia ido embora? – Jane indagou ao marido, que dançava com ela.

- Ela foi, não foi? – ele perguntou.

- Não, ela está ali... – indicou com a cabeça – Dançando com Harry Potter.
****
Continua..
**

Olá! Bem, uns esclarecimentos:

- *SSB* = Serviço Secreto Britânico.

- Nunca escrevi J/L (Ou, se preferirem, Tiago e Lílian, é que não gosto de ‘Tiago’...), então, vai surgir algum erro por aí, me desculpem.

- Bem, eu acho que seria assim a vida deles sem magia! E a idéia do Sirius pai é assustadora, néah? Mas eu ia colocar o Lupin como pai, mas eu gosto *muito* mais do Black!

- Espero que estejam curtindo, de verdade! Estou fazendo esse fic com um carinho que vocês não tem noção, é um daqueles fics que fico entrando toda hora para ver se comentaram, então – POR FAVOR – comentem!


Levei um susto quando entrei no floreios.com.br e nao consegui conectar! Nossa, achei o site e estou aqui, desculpa pela demora, ok??

Muito obrigada pelos comentários! Bom, queria saber o que acham quanto ao tamanho do capítulo. Respondam, ok?

Beijões!

Mimy...

...que promete – tentar - atualizar rápido

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