O NOVO GUARDA CAÇAS
Capítulo 20 – O novo guarda caças.
- O senhor me chamou, prof Dippet? – Perguntou Rúbeo Hagrid adentrando o escritório do diretor naquela mesma noite.
Dippet, que estava sozinho no escritório sentado à sua mesa lendo alguns papéis, levantou rapidamente a cabeça ao perceber a presença do menino.
- Ah sim, Sr. Hagrid. Entre e sente-se. – Pediu o diretor sem jeito. – Recebi uma informação preocupante a seu respeito. – começou o diretor sem saber ao certo como tocar no assunto.
- Não fui eu, professor! – apressou-se em dizer o garoto. – Ele nunca atacaria alguém! Ele nunca saiu daquele armário!
- Então devo concluir que é verdade o que o garoto Riddle me contou? Que existe, de fato, um, por falta de termo melhor, monstro no castelo e que foi você quem o trouxe? – Questionou o velho bruxo.
- Sim, quer dizer... NÃO. – Atrapalhou-se o meio-gigante.
- Não consigo compreender, Hagrid. Como sim e não ao mesmo tempo? Explique-se, por favor.
- Sim, eu trouxe um animal para o castelo, mas ele nunca atacou ninguém! Não foi ele o responsável pelos ataques! Eu já disse, ele é inofensivo.
- Um monstro inofensivo? – perguntou Dippet descrente.
- Ele não é um monstro! É apenas uma criatura interessante... – defendeu-se Rúbeo.
- Menino, talvez você seja demasiadamente novo para compreender. Acredito que você não tenha pretendido fazer o mal mas animais sempre seguirão os seus extintos, são diferentes de nós, seres racionais, fazem o que é da natureza deles. Você foi muito irresponsável em trazer a criatura para cá. Deverá ser punido por isso, me perdoe, mas houve uma morte e vários estudantes petrificados, infelizmente terei que...
Nesse exato momento a porta do escritório se abriu e Alvo Dumbledore adentrou a sala.
- Desculpe a intromissão Diretor Dippet. Mas trata-se de um aluno da minha casa, de modo que sinto-me no direito de participar da discussão. – Comentou, sereno, o professor de transfigurações ao sentar-se ao lado de Rubeo Hagrid.
- O senhor está certo, professor Dumbledore... Bem só para situá-lo: Riddle veio aqui há algumas horas e me trouxe a informação de que os ataques vinham partindo de um monstro trazido pelo garoto Hadrid. Conhecendo a mania do garoto de adoração por criaturas perigosas aceitei a denúncia e o chamei para questioná-lo. Hagrid me garantiu que não teve intenção de causar esses danos mas que realmente trouxe para o castelo algo que ele classificou como “criatura interessante’’. Jurou-me que a criatura é inofensiva e que nunca saiu do armário onde se abrigava. – relatou o diretor.
- Compreendo. – Disse Alvo após ouvir o resumo do diretor. – Rúbeo, você saberia me dizer que espécie de animal era o que você tinha aqui? – perguntou educadamente Dumbledore.
- Sim, era um Acromântula professor. Sabe, uma aranha que fala? – disse Rúbeo mais tranqüilo com a presença de Alvo.
- E você tem coragem de dizer que esse animal é inofensivo, garoto!? – Espantou-se Dippet. – É um dos animais mais perigosos do mundo mágico!
- Acalme-se senhor diretor. – disse Alvo Dumbledore. – Se o animal é mesmo uma Acromântula não podemos ter certeza que os ataques vieram dele, não é mesmo? – Questionou o professor.
- Como não, Alvo? É um animal indomesticável, certamente atacaria qualquer aluno, sem problemas!
- Sim, não questiono os instintos do animal, mas não podemos esquecer que alguns alunos foram petrificados... Até onde sabemos, uma acromântula não petrifica ninguém.
- Verdade... – surpreendeu-se Dippet, claramente não havia pensado nisso. – Mas... bem, ninguém sabe ao certo o que uma acromântula é capaz. Sabemos de sua forca destrutiva mas nunca foi estudado um exemplar vivo, não sabemos se essas petrificações fazem parte de algum outro poder, desconhecido por nós, dessa terrível criatura. – Disse o diretor após alguns segundos.
- Certamente nos faltam estudos a respeito desses animais. – Admitiu Dumbledore.
- E mesmo assim, não faz diferença, apenas trazer uma acromântula para o castelo já é algo merecedor de punição. Não quero descontar os meus sentimentos em relação aos ataques no garoto, pois sei que ele não queria isso. Mas não podemos simplesmente aceitar e perdoá-lo, não quero usá-lo como “bode expiratório”, mas infelizmente é um fato ocorrido e não podemos deixar de ligar o monstro trazido por ele para cá com os atentados aos nascidos trouxas. – Disse o diretor exasperado.
- Concordo com o senhor, diretor. Mas faz sim diferença, aliás toda a diferença. Estamos em dúvida, e não podemos punir o garoto pelos ataques estando nessa dúvida, podemos e devemos puni-lo por trazer um animal desses para cá, mas não por assassinato ou ataque que não temos provas. – finalizou firme Alvo.
- O senhor está certo. Faremos o seguinte: chamarei aqui Tom Riddle, darei a ele um prêmio por serviços prestados à escola e pedirei que ele não comente o ocorrido. Abafaremos o caso perante o ministério pois direi que abatemos o animal e que a escola está, enfim, livre do risco. Com isso traremos de volta a tranqüilidade aos alunos e pais e acabará essa bobagem de Câmara Secreta.
- Concordo com o senhor, mas como ficara Rúbeo?
Dippet olhou de modo triste para o garoto, pensou alguns segundos e então disse.
- Expulso. Infelizmente não podemos fazer algo diferente. Mesmo que não tenha sido a tal acromântula a atacar a escola poderia ter sido, ele colocou todos nós em grande risco.
Rúbeo apenas abaixou a cabeça e cobriu o rosto com as mãos grandes como latões de lixo.
- Infelizmente, não posso pedir punição diferente. – falou Dumbledore infeliz. – Mas deixe-o continuar na escola, recentemente perdeu o pai, não tem para onde ir.
- Como poderei mantê-lo na escola? – Indagou o diretor.
- Podemos torná-lo Guarda das Chaves e terras de Hogwarts! – Disse Alvo. – O nosso atual já está muito velho para os afazeres. Colocaremos o garoto para aprender com ele, assim quando o atual resolver se aposentar teremos Rúbeo pronto para assumir.
- Parece-me uma boa idéia... – concordou o bruxo. – O que acha, garoto?
- É claro que aceito... – Disse ainda triste.
- Ótimo! – Disse Alvo Dumbledore. – Vamos Rúbeo, venha à minha sala para tomarmos um chá e relaxar um pouco. – Disse Alvo levantando-se e se dirigindo para fora da sala acompanhado pelo garoto.
- Então quer dizer que você, mi Lord, não voltará a abrir a Câmara Secreta? – Perguntou Lestrange ao ouvir o relato de Tom sobre o que acontecera na noite anterior.
- Não. Infelizmente, a Câmara deverá permanecer fechada. – disse o garoto irritado. – Mas meus planos deram certo. Não é mesmo? Uma sangue ruim morta, vários petrificados e a culpa recaiu em cima daquela aberração, o tal menino gigante da Grifinoria; Rúbeo.
- É verdade... Mas fico triste pelo tanto de trabalho que tivemos ter dado resultados por tão pouco tempo. – Comentou Lestrange.
- Não seja idiota. Primeiro, todo o trabalho que você teve foi inútil. Eu que tive que achar a Câmara, não é!? Segundo, você realmente acredita que eu desperdiçarei todo o meu trabalho!? Que deixarei a fama recair sobre um mongol da Grifinoria? Lógico que não! Todos deverão saber que fui eu quem abriu a Câmara! Que sou eu o Herdeiro de Slytherin! – Falou Tom com uma expressão de ódio no rosto.
- Mas o que o senhor pretende fazer? Assumir a culpa? – Perguntou Orion Black descrente.
- Lógico que não! Ao menos não no momento. Tenho uma idéia, mas não vem ao caso agora.
- E o que faremos agora que a Câmara será fechada? Quero dizer, passamos anos atrás dela e agora qual será nosso objetivo? – Perguntou Avery.
- Continuem a treinar. Ensinarei mais coisa a vocês e os outros. Pretendo aumentar o nosso grupo de, por falta de palavra melhor, partidários.
- Está certo, senhor. – Concordaram os outros garotos.
Deitado em sua cama Tom refletia sobre que rumo tomaria. Seu plano com a Câmara Secreta infelizmente teria que ser posto de lado, mas como ele mesmo disse não seria totalmente perdido. Faria um diário, mas não um qualquer, como o de Grindewald. Suas memórias mereciam algo melhor do que simples papéis e tinta. Nesse diário ele deixaria a prova de que fora o responsável por tudo isso, deixaria, apesar de ainda não saber como, algo que possibilitaria a reabertura da Câmara Secreta, para que enfim a escola pudesse se ver livre dos sangue ruins.
O período letivo já estava acabando, a ultima semana de aula seria dedicada aos NOM’s os quais Tom não tinha duvidas, se sairia muito bem. O garoto usaria as férias para buscar idéias para continuar seus planos. Não queria mais livrar apenas a escola dos trouxas, isso já seria feito por com o seu diário. Ele teria que livrar, também, o mundo desse mal.
N.A: EU SEI EU SEI!!! Mto curto.. é.. ta mesmo.. mas esse cap era necessario.. não tem nada de legal e ainda por cima esta mal escrito... mas ainda assim era necessario.. Espero que gostem, ao menos um pouquinho eiuheiuhe O próximo cap será dedicado as férias e NOMs... prometo que será ao menos um pouquinho melhor..
Continuem lendo e comentando!!!
Abraços e beijos
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Gabriel Gebara
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