NOM's

- Quem são eles? – Perguntou Avery, durante o jantar, quando as portas do Salão Principal se abriram, dando passagem para, aproximadamente, vinte bruxos de idade bastante avançada.

- Não seja burro, Avery. São os examinadores. Você esperava ser examinado por nossos próprios professores? – Questionou Tom, olhando os bruxos acompanhados pelo diretor Dippet.

- Achei que sim, afinal sempre são eles a nos avaliam.

- NOM’s é algo muito maior... Os bruxos do ministério que examinam... – Comentou Órion Black.

- Exatamente. – Concordou Tom.

- Fico um pouco nervoso com tudo isso... Não sei se estou preparado... – Disse Avery, tomando um gole exagerado de suco de abóbora que escorreu pelo queixo.

- Não seja idiota. Você aprendeu muito comigo, não terá problemas em um testezinho como esse... Além do que os NOM’s, assim como os NOEM’s, de nada nos importarão. – Comentou Tom.

- Como não!? Eles nos influenciarão nas nossas futuras profissões!!! – Contradisse Avery.

- Avery, não seja imbecil... Você me deixa desgostoso assim... Sua profissão já esta decidida. Você está comigo. Todos vocês estão! Estou errado? – Disse Tom encarando cada um de seus amigos.

- Claro que não, senhor! – Apressaram se em concordar.

- Ótimo. Além disso, vocês já estão cheio de ouro! Para que precisariam de uma profissão? – Tom disse entre risos.

- Não devemos então nos preocupar em tirar notas boas nos NOM’s? – Questionou Lestrange.

- Lestrange, já tenho meu destino traçado e nem por isso você me vê fazendo pouco das matérias aqui em Hogwarts. Imagem é tudo. Lembrem-se disso. Daremos, sim, o nosso melhor em cada um dos testes, mas não façam deles a razão de suas vidas. A razão dela é me seguir, apenas isso. – Disse Tom, encerrando o assunto e voltando ao seu jantar.

Os exames começariam no dia seguinte, a parte teórica pela manhã e a prática à tarde. Como era de se esperar, o clima entre os alunos do quinto e sétimo ano era tenso e, aparentemente, apenas Tom estava tranqüilo, comportamento compreensível, afinal o garoto tivera ate então as melhores notas da escola em todas as matérias. Professores e alunos sabiam que o garoto não teria problemas com os NOM’s, receberia boas notas e, futuramente, ingressaria em uma carreira promissora e invejável.

Como estavam errados.




- Até agora, tudo bem tranqüilo. Não acharam? Quer dizer, tive um certo problema com a questão nove.. Não me lembrava exatamente de como se bloqueia a maldição Valisha, mas tirando isso fui bem em tudo! – Comemorava Avery, após o término do teste teórico de Defesa Contra As Artes das Trevas.

- Como não lembrou? Você é mesmo muito lento, Avery... Ensinei a vocês essa maldição na semana passada. – Comentou Tom.

- É, lembro disso... Mas apenas lembro como lançá-la.. Não como repeli-la.

- Ao menos se lembra do que mais importa... Apenas para referências futuras, quando for repeli-la use um feitiço escudo normal... Se bem conjurado dará conta, ou então o Feitiço do corpo fechado, que é mais indicado.

- Humm... comentei sobre o Feitiço Escudo... Acho que consigo meio ponto nessa questão então...

- Não importa... Vamos almoçar que logo mais teremos o exame prático. Nesse, se vocês forem mal juro que os azaro! – disse Tom rindo.





- TOM RIDDLE!!! – gritou um bruxo velho que examinaria Tom.

- Sou eu. – Disse Tom, entrando na sala.

- Ahh, muito bem. Sou o professor Morgan Spacey e serei seu examinador de Defesa Contra as Artes das Trevas. Pedirei que execute alguns contra-feitiços e você será bonificado ou penalizado por tais atos, certo?

- Sim, senhor. – Concordou Tom educadamente.

- Ótimo. Comecemos então com um simples feitiço escudo.

Sem sequer se preocupar em pronunciar o feitiço Tom fez um aceno displicente com a varinha.

- Hummm. Excelente!!! – Disse o examinador animado. – E ainda não verbal!!! Isso lhe dará pontos extras! Sabe, feitiços não-verbais, você aprenderá apenas no sexto ano, apesar de já os realizar, e são excelentes porque lhe dão...

- Segundos a mais de vantagem contra o adversário, além do que, ele não saberá o que pretendo. – Completou Tom.

- Exatamente! Muito bom menino, muito bom! – Elogiou o velho bruxo fazendo anotações em uma prancheta. – Bem, que tal agora realizar um feitiço contra bicho-papão?

Tom olhou ao redor do salão e viu que Fugde se complicara com a realização de um feitiço e sem querer conjurara um enorme furão que de imediato o atacou a mordidas. Patético, como todos que fossem contra suas idéias.

Sem retirar os olhos da cena o garoto, sorrindo, acenou a varinha, conjurando perfeitamente o feitiço para rebater bicho-papão.

- Grande garoto!!! Muito bem!!! E novamente não verbal!!! Você é capaz de conjurar todos os feitiços assim? – Perguntou o professor.

- Sim, senhor. – concordou Tom.

- Incrível isso em um garoto tão jovem... – Disse Morgan maravilhado.

O teste seguiu nesse ritmo por cerca de 10 minutos. Tom realizava com tranqüilidade todos os feitiços e contra-feitiços pedidos pelo examinador.

- Muito bem, garoto! Nunca vi alguém com tanta habilidade nesses anos de examinador, com possível exceção de Dumbledore, apesar de não ter sido eu quem o examinou pessoalmente... Já vi tudo o que precisava. Existe algo mais que você gostaria de me mostrar? – perguntou o velho bruxo.

Tom sabia que não tinha o porque fazer algo a mais, já conseguira a nota máxima, tinha certeza disso, mas a comparação com o professor que ele tanto odiava, Dumbledore, conseguiu irritá-lo. Ele era bem melhor que aquele velho. Provaria isso para o examinador.

Com um repentino gesto horizontal da varinha Tom vez surgir um risco de chamas roxas. Antes que essas chamas pudessem acertar alguém Tom fez um movimento circular com a varinha e murmurou algo. As chamas roxas desapareceram.

- Menino... Isso foi... Foi impressionante! Mas se você errasse poderia causar um acidente grave! – Falou atônico o velho bruxo.

- Eu não erro, senhor. – Disse Tom, retirando-se da sala.

O velho examinador não sabia dizer se fora apenas reflexo da luz ou sua imaginação, mas ele tinha certeza que vira um brilho vermelho no olhar do garoto que acabara de examinar.

Certamente ele fora tão bom quanto Dumbledore em seu teste, mas dificilmente ele seria tão bom quanto o velho professor de transfiguração como pessoa. – Pensava, ainda assustado, o examinador.




- FÉRIAS!!!! – Comemorava Lestrange após o término dos exames do NOM’s.

- Verdade, já não agüentava mais aulas. – Concordou Black.

- Isso porque vocês são vagabundos. – Comentou Tom. – De qualquer forma, será mesmo bom tirar férias...

- Ue?! O senhor comemorando o fim das aulas? O senhor odiava ter que voltar ao mundo trouxa, sair de Hogwarts... Pensa em passar as férias com um de nós? – Questionou Avery.

- Não, ao menos não no começo... – Disse Tom. – Não voltarei ao mundo trouxa. Pretendo passar mais um tempo com o velho Burge.

- Mas você nos disse que ele não tinha mais o que lhe ensinar...

- E não tem. Há muito tempo já sei mais que ele.

- Mas então?

- Ele não tem mais o que me ensinar, outro tem. – Disse Tom pensando em Grindewald.

- E quem é esse outro? – Perguntou Black interessado.

- Não é da sua conta, Órion. Preocupe-se apenas em aprender o que eu lhe passar, não se preocupe com os modos como EU aprendo.

- Certo senhor, me perdoe. – desculpou-se Black de cabeça baixa.

Tom não sabia como fazer, mas pretendia se encontrar novamente com Grindewald. Queria saber mais sobre Horcruxes e sobre novas magias negras, queria mostrar ao bruxo das trevas o que havia aprendido, mostrar que não era um qualquer e que seria, futuramente, muito melhor que ele. Provar que se tornaria o Bruxo capaz que intimidar com a simples menção de seu nome.






N.A.:

E ai pessoal, blz?
Sim… eu sei!!! Estive sumido.. Me perdoem!!!
Não tenho mtas justificativas.. Estive estudando, mas isso nunca me foi um motivo pra parar de escrever... Então acho q o maior motivo pra ter ficado tanto tempo longe foi pura vagabundagem.. iuheiuhe não andava com vontade de escrever.. Mas agora passou!!!!
Espero que eu não esteja assim tão enferrujado e que gostem desse capitulo....
Ah e espero que ainda haja algum leitor por ai eiuheiuhe

Beijões.

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Gabriel Gebara

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