Ataques
ATAQUES
- Não nos mate de curiosidade, senhor. Conte-nos! Por que nos chamou? Devíamos estar na aula de Poções agora… O velho Slug não ficará nada contente em não ter seus alunos preferidos. – disse Avery, no dormitório meia hora depois de Tom ter descoberto a entrada para a Câmara Secreta.
- Descobri! – disse Tom, com os olhos brilhando assustadoramente.
- Descobriu o que, senhor? – perguntou Black.
- A entrada. Eu acabo de descobrir a entrada da Câmara Secreta. – respondeu Tom.
- O senhor esteve na Câmara Secreta agora? Foi por isso que pediu para sair da aula de Defesa Contra Artes das Trevas e nem apareceu na de Historia da Magia? – questionou astutamente Lestrange.
- Olha, se você fosse sempre tão bom com deduções, não precisaria que eu mesmo tivesse descoberto a entrada... – ironizou Tom. – mas sim, estive lá agora a pouco e foi por isso que não estive presente nas aulas. Quanto à limpeza, os ataques, começaremos logo.
- E conte-nos, como é, o que há lá dentro, quando começaremos a limpar a escola? – perguntou Black excitado.
- Acalme-se, Órion. – disse Riddle rindo.
- É Orion, pare de fazer perguntas imbecis. Leve-nos lá, senhor! – Disse Vincent.
- Não seja tolo, a Câmara Secreta é unicamente para o herdeiro de Slytherin. – Tom falou em resposta, irritado.
- Mas senhor, nos o ajudamos... Merecemos conhecê-la. – retrucou o menino.
- Me ajudaram? Vocês não serviram para nada. No fim, eu mesmo que tive que resolver... Mas se quer tanto assim conhecê-la, vá lá. Tenho certeza que o basilisco de 15 metros que lá habita adorará te conhecer... Agora há pouco ele reclamava de fome... – disse Tom, fazendo pouco caso.
- UAU!!! Então é um basilisco o tão famoso monstro da Sonserina? – perguntou Lestrange fascinado.
- Sim, é. E está ai o porquê de vocês nunca poderem conhecer a Câmara Secreta. Ele respeita a mim, e só a mim, porque foi posto lá para isso. Mas atacará a qualquer outro que não fale a língua das cobras, que seja sangue-ruim ou que não seja o herdeiro. Vocês ainda me ajudarão na missão, mas de modo algum devem ir à Câmara Secreta. A menos, é claro, que façam alguma besteira e mereçam passar um tempinho lá de castigo com meu novo amigo. – Riu-se Tom.
- Não cometeremos besteiras, senhor. – disse Black, assombrado com as palavras do amigo.
- Sei que não. Mas vamos para a aula, não é bom deixarmos os professores desconfiados com nosso sumiço. – finalizou Tom inteligentemente.
Tom decidira que o melhor que ele tinha a fazer era mandar a criatura agir de noite. Ele deveria chamá-la quando os alunos estivessem jantando para que ela pudesse atacá-los quando subissem para suas salas comunais.
Assim que as aulas terminaram naquele dia, hora em que começava o jantar, Tom se esgueirou até o banheiro feminino onde, após verificar se havia alguém, entrou.
Já dentro da Câmara Secreta, ele chamou novamente o basilisco, que veio rápido até ele. O animal estava faminto, queria carne humana, não agüentava mais alimentar-se apenas de pequenos roedores, ele queria sangue.
- “Como lhe disse que faria, eu lhe trouxe uma missão. Quero que saia hoje, mate uma pessoa, mas que tome cuidado para que não te vejam. Não queremos que descubram o que você é. Isso nos seria prejudicial, pois aumentaria as chances de defesa dos sangues ruins”.
- “Quem devo matar, mi Lord”? – perguntou o rei das serpentes.
Quem ele deveria matar? De imediato veio a mente do garoto o incidente com a garota Murta, da Lufa-Lufa, mas a morte era pouco para ela, ela havia o destratado na frente de todos, certamente morreria, mas antes devia sofrer um pouco mais.
- “Uma garota da Lufa-Lufa chamada Laura, trarei a você algo com o cheiro dela, para que você possa saber quem é”.
- “Farei isso”.
- “Certo, volto daqui a pouco!”.
- “Estarei aguardando.”
Tom voltara feliz para o jantar. Em breves momentos, a escola estaria mais limpa e os sangues ruins com mais medo.
- Esteve lá, Tom? – perguntou Black, entusiasmado.
- Não devemos falar sobre isso à mesa, imbecil. – Disse Tom ríspido.
- Desculpe, mas é que fiquei curioso. E, certamente, não há problemas na mesa da Sonserina. Todos estarão do seu lado. – Disse Black se desculpando.
- Infelizmente, mesmo na Sonserina, não são todos os que concordam com nossas idéias. Por isso, devemos guardá-las para os lugares certos, e aqui não é um deles. Mas sim, estive lá... Hoje começara. – disse Tom Sorrindo.
O horário do jantar estava quase terminando. Muitos já haviam voltado para seus dormitórios. Tom e seus amigos estavam levantando-se da mesa quando aconteceu, uma garota, a tal Murta da Lufa-Lufa, entrara no salão correndo e gritando por ajuda.
- Socorro!!! Professor Dippet, algo muito ruim aconteceu!!! – gritava a garota.
- O que houve, menina? – perguntou o velho professor, seguido pelo professor Dumbledore.
- Eu não sei! Eu fui procurar a Laurinha que havia dito que ia ao banheiro, mas estava demorando demais. Quando eu cheguei lá, ela estava caída no chão, toda dura! Parecia uma estatua de pedra! – disse a menina assustada.
Os dois professores trocaram rápidos olhares e então Dippet anunciou para o salão.
- MONITORES, POR FAVOR, LEVEM OS ALUNOS DE VOLTA AOS SALOES COMUNAIS. NINGUEM DEVE MAIS SAIR DE LÁ POR HOJE. O JANTAR TERMINARÁ DE SER SERVIDO LÁ. POR FAVOR, VÃO RAPIDO.
- Onde você disse que ela está, menina? – perguntou Dumbledore, com um olhar bondoso.
- Próxima ao banheiro feminino do segundo andar. – disse a garota, chorando.
Isso só podia significar que dera certo. O monstro atacara e fizera sua primeira vitima, Tom queria muito ver o estrago ou, ao menos, poder conversar com seu monstro, mas tinha que cumprir com seu dever, não podia levantar suspeita. Então, reuniu rapidamente os alunos da Sonserina e os levou de volta ao salão comunal.
No dia seguinte ao ataque, no horário do café da manhã, o Diretor anunciou ao salão:
- Não sabemos o por que, nem mesmo como, mas Laura Milarium foi, de alguma forma, petrificada. – parou um pouco de falar devido à grande onda de comentários que se seguiu à noticia. – Silencio, por favor. Para a realização de uma petrificação como a ocorrida, é necessário magia negra muito poderosa. Magia esta, que achamos que nenhum aluno aqui presente teria capacidade ou mesmo maldade para dominar. Esperamos que seja um caso isolado, mas por via das dúvidas manteremos professores, monitores e o monitor-chefe de vigilância durante a noite. Desta forma, se o ataque tiver sido um promovido por algum aluno, ele poderá ser pego e punido como se deve.
Agora comam seus desjejuns e bom dia de aula!
“Magia esta, que achamos que nenhum aluno aqui presente teria capacidade ou mesmo maldade para dominar” – dissera o professor.
Ele estava duvidando da capacidade de Tom e isso o menino não aceitava. Provaria para ele que os ataques vinham de um aluno. Não podia, infelizmente, se revelar, mas mostraria para ele.
A principio, Tom achou que a patrulha de professores e monitores fosse prejudicá-lo com seus planos, mas acabou por perceber que não, muito pelo contrario. Ele teria a liberdade para vagar sozinho por todos os corredores, podendo assim liberar o basilisco a qualquer momento.
Ele só não entendera uma coisa: sempre lera que o olhar do basilisco era fatal. Por que, afinal, a menina não morrera, ficara apenas petrificada? Teria que perguntar isso ao seu animal.
Foi o que ele fez na primeira oportunidade que apareceu. Logo no primeiro dia após o ataque, não fora almoçar e ao invés disso se dirigiu a Câmara Secreta e chamou o basilisco.
- “Bom trabalho, mas foi incompleto. O que aconteceu? Por que a menina não morreu”? -perguntou Tom.
- “Não é tão simples quanto parece, senhor. Para matar, tenho que encarar olho no olho, mas a garota teve sorte. É assim na maioria das vezes. A menina estava lavando o rosto quando eu apareci, de forma que, quando me encarou, me viu pelo espelho. Não morreu, mas ficou petrificada e assim ficará por um bom tempo. Para quebrar esse encanto não será fácil”. – respondeu a cobra encarando o chão.
- “Entendo... Mesmo assim, ótimo trabalho! Uma sangue-ruim a menos caminhando pela escola...”. – disse Tom.
- “Devo atacar hoje novamente”? – Perguntou o animal.
- “Por mais que eu e você queiramos, acho melhor não. Dê um tempo. Não queremos as pessoas muito em cima. Em três dias voltaremos a atacar”.
- “ O senhor é inteligente, me lembra muito ele...”. – disse a cobra apontando a estátua de Salazar Slytherin com o rabo.
- “Eu sou melhor do que ele...”. – comentou Tom antes de se retirar da Câmara.
N.A:
Bem, ta ai mais um cap, queria agradecer a tds que comentaram e mesmo os que apenas leram. Mto obrigado por me ajudarem a ficar no hanking das mais lidas ha tanto tempo e principalmente por ter ficado em primeiro lugar por 2 dias e 5 minutos! iuehiuhe Quem sabe Haja uma proxima vez onde consigamos permanecer na lideranca? euheiuheuiehe
Espero que estejam gostando, pq escrever essa fic vem sendo uma das coiasas que mais gosto de fazer ultimamente.
Comentem, votem, se manifestem seja qual for a opiniao.. Eh sempre bom ve-la, para tentar melhorar ou para se sentir recompencado.
Aqueles que quiserem estou a disposicao para explicar, conversar ou apenas encher o saco! ieuhiuehuiehehe
Abracos e beijos a todos.
[email protected]
Gabriel Gebara
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