EIS LORD VOLDEMORT
EIS LORD VOLDEMORT
- Ei, acorde moleque! – O senhor Burke dizia enquanto tirava as cobertas de Tom.
- Ai, já vai! – Retrucou o menino, sonolento.
- O filho do Senhor Black está aqui. Trouxe a carta de Hogwarts para que você possa comprar o material.
- Ah, é. Eu estava esperando por isso. – comentou enquanto espreguiçava-se – Parece que, a cada ano, demoram mais para mandar essa carta. Já estamos na última semana de férias.
Tom levantou-se, vestiu-se e foi ao encontro de Órion Black.
- E ai, Servolo? Beleza? – perguntou o menino animado.
- Na medida do possível. – disse Tom indiferente.
- Pôxa, não me vê há semanas e nem parece contente ao me reencontrar. – comentou Black, frustrado com a recepção do amigo.
- E por que deveria? – Questionou Tom, seco. – Trouxe a lista?
- Claro! Está aqui, como você pediu. Trouxe também alguns presentes do meu pai. Alguns livros e uma certa quantia em galeões, não sei quanto, ele não me deixou ver. Acho que ele gosta mesmo de você, sabe. Eu o ouvi dizendo algumas vezes, aliás o verão todo, que você é uma ótima influência para mim.
- E ele não esta errado, não é? Espere um momento que escreverei um bilhete para agradecê-lo.
- Não é preciso, menino. É uma honra poder ajudar com seus estudos. Tenho certeza que, futuramente, verei que foi o dinheiro mais bem gasto da minha vida. – Disse o Senhor Black entrando na loja.
- Olá, senhor. Não sabia que estava aqui também. Muito obrigado mesmo. Sabe, o que recebo de Hogwarts é muito pouco e, com isso, sempre tenho que comprar material de segunda mão. Mas com essa ajuda tenho certeza que poderei comprar coisa melhor! E, é claro, muitos outros livros. Os quais, tenho certeza, Órion também lerá, não é Órion?
- Ah, é sim! Claro! Como perderia essa chance maravilhosa?! – Ironizou o menino Black.
- Espero que sim. Por que não vão comprar o material? Estarei aqui conversando com o senhor Burke.
E eles foram. Passaram primeiramente na loja da Madame Malkin, onde Tom precisava comprar vestes novas, as suas já estavam vários centímetros menores, Depois, foram comprar os livros.
Para Tom, uma livraria não era apenas um lugar onde se comprava livros, era uma passagem de ida para todas as maiores maravilhas do mundo. Lá tudo era possível, lá se podia descobrir e aprender, tornar-se tudo o que quisesse. Já pensava isso quando era apenas mais um trouxa, na época do orfanato. Agora então, sendo um bruxo, via todos os horizontes que um local como aquele podia lhe dar. Teve que se controlar muito para não gastar tudo o que tinha. Os galeões dados pelo senhor Black foram de muita valia. Era compreensível que levasse muito mais tempo lá que seu amigo.
Ao terminarem todas as compras, Órion ofereceu-se para pagar um sorvete para Tom, convite logo aceito pelo menino, que raras vezes tivera chance de tomar sorvete.
- Mas, e ai? Você ficou muito tempo sem dar noticias. O que andou fazendo nas férias? O senhor Burke tem te ensinado algo? – Perguntou Black enquanto lambia um sorvete de duas bolas de chocolate.
- Infelizmente, o senhor Burke não tem mais o que me ensinar. Mas não fiquei parado esse tempo todo. Digamos que arranjei um novo professor. – respondeu Tom, que estava mais preocupado com o sorvete.
- E quem é esse professor? – questionou Orion curioso.
- Não é da sua conta! Digamos que é apenas um livro.
- Que seja. Espero que te ensine coisas que valham à pena. E que você as ensine a nós.
- Farei isso sim. Mas sabe, acho que está mais do que na hora de descobrir a entrada para a Câmara secreta. Já sei de sua existência há muito tempo, mas não me mexi até agora! É quase um insulto à memória de meu antepassado.
- E como faremos isso? – indagou Orion duvidoso.
- Bem, começaremos a procurar por todas as salas de Hogwarts. Qualquer coisa que possa ser ligada a Slytherin, dando principal ênfase ao Salão Comunal, é claro.
- Bem pensado, creio que estará lá! É o mais obvio, não? – Disse Orion como se tivesse acabado de descobrir a Câmara.
- Esse é o problema, é muito óbvio. – comentou Tom para si mesmo.
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-Volddle ir motso... Droga!! Nada dá certo... – Comentou Tom em voz alta.
- Ainda pensando nisso, garoto? Como está indo? – questionou o senhor Burke que ouvira o garoto.
- Mal... Gostei da parte do Vol.. mas o resto, até agora, é lixo.
- Entendo, deixe-me ver isso. – pediu sr Burke, já pegando uma folha onde o garoto tinha escrito algumas tentativas. - Já reparou nisso garoto? Dá para formar a palavra LORD com o seu nome.
- Sério?! – surpreendeu-se Tom.
- É sim, veja. – Disse o velho sr entregando a folha ao garoto. – Gostou, não é? Bem, vou deixá-lo sozinho nessa tarefa. Já ajudei demais. Boa noite. – disse, despedindo-se do garoto.
Após algum mais um tempo pensando o garoto deu-se por vencido e adormeceu.
‘’Tom não sabia onde estava, mas podia perceber que era úmido, escuro e de certa forma assustador, talvez uma floresta. Era impossível dizer.
Ao longe viu alguém se aproximando, buscou sua varinha nas vestes, mas ela não estava lá.
Após um pequeno tempo, pôde ver que se tratava de um homem alto e de porte intimidador, barbas longas e marrons, olhos astutos e cabelos igualmente longos. Quem era Tom não sabia. Lembrava de já tê-lo visto em algum lugar. Parecia alguém que se devia respeitar.
- Tom Servolo Riddle. - disse o homem ao se aproximar de Tom. Com um aceno da mão fez com que as letras do nome do garoto surgissem no ar. – Meu herdeiro.
- Herdeiro? Então o senhor é... – perguntou Tom inseguro.
- Sim. Sou Salazar Slytherin. O maior dos quatro grandes de Hogwarts. – cortou o senhor. – mas a questão aqui é você. Como meu herdeiro, não nasceu para ser um Tom como tantos outros nesse mundo, nasceu para ser grande. Se as pessoas são plebéias, você é um Lord, um Lord que trará a morte aos que não merecem a vida. Um Lord da Morte.
Com um aceno da mão de Salaza, as letras começaram a se reagrupar. Antes mesmo que o processo terminasse, Tom compreendeu o que aconteceria. Sorriu.
Foi nesse momento que acordou.
Nascia naquele momento o Lord da Morte, o LORD VOLDEMORT.
EIS LORD VOLDEMORT , ou para aqueles que quisessem preservar suas vidas: Aquele-que-não-deve-ser-nomeado.
“Aterrorize-os, com a simples menção de teu nome”.
N.A: Ta ai.. mais um cap.. espero que tenham gostado, mas principalmente, espero que tenha alguem lendo isso!! iuheuheiuheuie
COMENTEM E VOTEM POR FAVOR, nao tem nada melhor para um autor do que ler os coments!!!!!! Eh a unica forma de sabermos se agradamos e se vale a pena continuar...
Sem mais esse lalala.... Obrigado a todos que acompanham a fic e ate breve!!
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Gabriel Gebara
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