SELEÇÃO



Seleção



- Boa noite alunos do primeiro ano. Vocês agora passarão por uma seleção, onde serão divididos em quatro casas pelo Chapéu Seletor. São elas: Lufa-Lufa, Corvinal, Grifinória e Sonserina. Cada casa possui uma história honrosa e qualidades únicas. Aguardem um momento que eu voltarei para chamá-los. – disse Dumbledore assim que os garotos do primeiro ano adentraram o castelo.

Grandioso talvez fosse a palavra mais próxima para descrever o salão onde estavam, mas ainda assim, não era o suficiente. Havia quadros que se mexiam, olhando e acenando para as crianças, armaduras que rangiam assustadoramente, tapeçarias com fios de ouro. Não era todo dia que um garoto nascido em orfanato tinha a chance de ver algo desse tipo.

Após algum tempo, no qual o pessoal do primeiro ano ficou olhando ao redor, uma grande porta a frente deles se abriu. Dela, surgiu Dumbledore chamando-os em fila.

Se Tom achou o outro salão grandioso, certamente ficou estupefato com o salão que adentrava naquele momento. Havia quatro grandes mesas, dispostas lado a lado, e uma mesa mais alta à frente delas. Podia ver também, milhares de velas flutuando e iluminando o local e o teto. Teto aliás, que era inimaginável e impossível colocar em palavras, pois parecia não existir teto algum!!!
Olhar para cima era como olhar o céu negro da noite, Tom lera sobre ele em ‘’Hogwarts, uma historia’’. Era encantado para parecer com o céu lá fora, mas vê-lo assim, ao vivo, era incrivelmente melhor do que lera. Fazia o coração de qualquer um se acelerar.

Foi então que, de cima de um banquinho que estava à frente do salão, um Chapéu de aspecto antigo e feio começou a cantar:

Ravenclaw
Griffindor
Huffle Puff
Slytherin
Quatro bruxos
Quatro ideais
Iluminar mentes
Acender corações
Trabalhar com afinco
Alcançar o infinito
Loucos? Idealistas?
Eu diria mais: altruístas
Criaram uma escola
Como outra não existe
Hogwarts, o belo castelo
Encravado nesta planície
Um problema era saber
Como cada jovem iria ser
E nessa história entro eu,
Chapéu seletor, muito prazer
Olhando suas mentes vou dizer
Sem medo algum de errar
Em que casa cada um há de ficar
E posso parecer presunçoso
Mas é apenas experiência
De quem está aqui
Desde o início dessa existência
Eu lhes direi onde vão seguir
Mas a estrada de sua caminhada
Por cada um será pavimentada.


Por cada um será pavimentada.

“Inteligente esse Chapéu”. – Pensou Tom. Era exatamente isso que ele pensava. Sempre soube que escolheria e faria seu destino como ele quisesse e, desde cedo, tinha certeza do que queria. Atingi-lo seria questão de tempo.




Um a um, os alunos foram chamados a sentar-se e experimentar o chapéu. Cada aluno que o vestia era indicado para uma casa. Alguns mais rapidamente, outros levavam mais tempo. Foi então que chegou a vez de Tom.

-Tom Riddle. – Chamou Dumbledore.

Riddle não pode deixar de achar que Dumbledore, embora já o conhecesse continuava a medi-lo, como se ainda o avaliasse. Certamente essa seria uma pessoa que poderia dificultar sua vida.

Tom adiantou-se confiante, tinha certeza de para onde seria escolhido. Sentou-se no banquinho e vestiu o chapéu.

- É, garoto. Há muito não vejo uma cabeça como a sua... Você será grande, não tenho dúvidas disso, e não costumo errar. Mas por que tanto ódio nesse coração? Há maneiras mais belas de se atingir o que você procura. Mas como eu disse, cada um traça o seu destino, e não cabe a mim julgá-lo ou guiá-lo nessa jornada. O que posso fazer por você é colocá-lo na casa onde melhor se desenvolverá, que certamente será: SONSERINA! – anunciou o Chapéu, dizendo a última palavra para o salão inteiro ouvir.

Vontade de se provar, sede de poder, astúcia, essas eram as qualidades principais da casa de Slytherin, e tudo isso Tom tinha de sobra. Certamente o velho Chapéu acertara, como sempre.

Já eram três os que achavam que Tom atingiria a grandeza: ele próprio, Olivaras e o Chapéu Seletor. Todos eles acertaram, mas nenhum, com exceção do próprio Tom, era capaz de imaginar o quanto.

Tom juntou-se à mesa da Sonserina, onde foi recebido com palmas e cumprimentos. Seus novos ‘’amigos’’, que havia conhecido no trem, estavam lá também.

- Ótimo!!! Todos nós juntos!!! – Comemorou Avery.

- Muito bom mesmo. – Comentou Tom, seria muito mais fácil para ele tendo esses contatos, que aparentavam terem famílias de muita influência no mundo mágico, na mesma casa.




- Aos que chegam: BEM-VINDOS, aos que voltam: É BOM OS TER NOVAMENTE ENTRE NÓS. – começou a discursar o diretor; professor Dippet. – Não me alongarei muito. Sei que o que mais querem no momento é uma boa comida, e fico feliz de poder dar isso a vocês. VAMOS AO BANQUETE!

O salão explodiu em palmas, não podia ficar mais claro que era o que todos mais desejavam no momento.

Do nada, surgiram na mesa dezenas de travessas com as comidas mais perfeitas que se pode imaginar: tortas de todos os tipos, coxas de frango e batata assada, molhos deliciosos, coisas que fariam qualquer anêmico comer até explodir.

Para um garoto criado onde se tinha pouca comida e dificilmente podia-se repetir uma refeição, onde praticamente todos os dias havia carne moída com arroz, não é de se esperar outra coisa além da mais forte incredibilidade.

Tom, apesar de sempre ter sido muito bem educado à mesa, não resistiu e serviu-se de tudo que pôde alcançar. E comeu tudo, e mais um pouco, do que agüentou. E, quando achou que mais nada podia entrar em sua barriga, as travessas de comida foram substituídas por incríveis sobremesas. A maioria das quais Tom nunca vira, mesmo na doceria do povoado e de Londres.

“É, sem dúvida o lugar mais incrível que já existiu... ainda bem que os trouxas não podem estar aqui, eles não merecem mesmo...” – pensou Tom, que praticamente se esquecera que podia ter sangue de trouxa.




Quando todos já estavam satisfeitos de comida e bebida, o diretor Dippet levantou-se novamente.

- Sei que esse também não é o melhor momento para avisos, mas eles são necessários. Logo poderão se retirar para suas salas comunais e suas camas, pois aposto que estão tontos com tanta comida e bebida ingerida. - comentou Dippet alegremente. – Queria lembrar aos alunos antigos e avisar aos novos, que a floresta que fica próxima ao castelo é extremamente proibida para qualquer um. Vale lembrar também, que existe uma lista de objetos proibidos dentro do castelo, e pode ser lida nos murais das salas comunais. Gostaria de apresentar a vocês a nossa nova monitora chefe, que ficara feliz em ajudá-los, seja você de que casa for: Minerva McGonagall !!!
Agora sim, boa noite a todos e espero que amanhã, todos estejam dispostos a estudar e encher essas cabeças ocas!

Cabeças ocas? Provaria que não era um cabeça oca! Mal podia esperar para começar a ter aulas. Mas em uma coisa o professor estava 100% certo, Tom, assim como todos os outros alunos, estava precisando de uma cama.



N.A

Antes de tudo deixe-me dizer que a musica do chapéu seletor não é minha... é de ALINE CARNEIRO, que para mim é a maior escritora de fic de todos os tempos, quem já leu certamente concordara! Alias, fica aqui a dica, leiam as fics dela, alias, foi de uma fic dela que tirei a idéia de escrever a minha... www.acasadesheeba.hpg.com.br
Há uma serie dela de song fics (dela e de mais um cara, que não lembro o nome, ele que me perdoe) que é perfeita!
Voltando a minha fic (será que foi uma boa idéia dar o end do site dela? Ninguém mais ira querer ler a minha... euiheiuheiueh)
Espero que tenham gostado.. Eu to amando escrever... dia 30 minha fic chegou a 3 das mais lindas ( o que durou a incrivel marca de 2 hrs!!!! Durante a madrugada, onde provavelmente soh eu estava on e a fic tinha apenas 7 views ehueheiuheuih)
Mas ainda assim eu fiquei super feliz, e por que não sonhar em chegar, de modo decente dessa vez, a lista de mais lidas!? Euheuihee

RUMO A LISTA DE MAIS LIDAS DA SEMANA! DEPOIS A DE MAIS VOTADE! E ENTAO! O MUNDO!!!! Iuehiuehiuehiuehuiehe

a N.A já ta quase mais longa q o cap... então é isso ai, espero que tenham gostado, comentem, valeu a todos, beijões e ate mais!


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Gabriel Gebara

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