A Vingança é uma Xícara Servid

A Vingança é uma Xícara Servid



A Vingança é uma Xícara Servida Quente

Com certeza aquela noite, Ellen teria dormido mal. Isso se ela tivesse dormido. Mas não conseguiu, de tanta raiva do “Draquinho”. Ela teria conseguido fugir se ele não tivesse interrompido. Como ele conseguia estragar com tanta facilidade seus planos?! Ele parecia farejar cada tentativa de fuga dela. Estava sempre ali, como se estivesse esperando “Venha, Ellen, venha”. “AAAAAAAAAH!” Ela gritava mentalmente, enquanto fuzilava a parede.

Ela iria se vingar dele por ter abusado dela daquela maneira, AH SE IA! Ele arrependeria-se de ter enfeitiçado-a durante o baile e de ter aproveitado dela, obrigando-a a dançar com ele! Ele sabia que ela queria dançar. Qualquer burro perceberia isso, até o asno do Malfoy. Ele se aproveitou e ainda por cima ficou exibindo-a para todos os convidados!!! AAAAAAAAAH!!! Ela estava fervendo de raiva.

Claro, era imprudência da parte dele ficar exibindo-a por aí, será que não estariam à procura dela? Bom, mas tinha se passado mais de um ano. As buscas provavelmente já haviam se encerrado. Virou-se na cama, encarando o teto escuro. Não iria dormir até arranjar uma maneira de se vingar.

As horas passavam e nada vinha à mente dela. O modo covarde dele convidá-la para dançar, o feitiço de mudez... Ela não se conformava em como ele pôde ter se aproveitado dela de um modo tão inescrupuloso! Ela respirava profundamente varias vezes. Ao menos ela tinha lhe dado uma joelhada no meio das pernas e um pisão no pé. Mas aquilo não fora o suficiente!

Fechou os olhos, continuando seu “exercício de respiração”. Se não ficasse calma não iria arranjar uma vingança à altura. Ela começava a lembrar de como ele parecia ser... suscetível a sua ironia. Continuou a pensar sobre isso. Só conseguiria uma coisa dessas se conversasse com ele e naquele momento, ela NÃO queria conversar com ele. Cada vez mais ela se lembrava da hora em que ele a deixara muda. Na milésima vez, ela percebeu que aquela conversa não havia terminado! ELA é quem deveria ter terminado! Ele ficou com medo da resposta dela!

Na escuridão do quarto, ela sorriu e finalmente o sono veio. Ellen dormiu com um sorriso maligno estampado em seu rosto. Era questão de horas pra que sua vingança se completasse. Ele iria, finalmente, pagar! .

Ellen foi acordada por Maaya, a Elfa. Ela observou que o Sol batia bem no rosto dela e ficou pensando em como conseguira continuar dormindo. Sentou-se, bocejando de sono, já que ficara acordada até tarde, planejando sua vingança. Quando se lembrou do que faria, ela sorriu. Espreguiçou-se vagarosamente e saiu da cama. Maaya falava um pouco preocupada.

— O café da manhã senhorita! Estão esperando!

— O Lorde também? – ela perguntou, novamente dando um bocejo.

— Não. – o Lorde era quem estava falando, parado á porta. – Levante-se já daí.

Ela não se queixou pela ordem dele, apenas ignorou-a. Foi caminhando com ele, completamente pacífica, o que o fazia estranhar esse tal comportamento. Ela bocejou algumas vezes, durante o percurso, mas quando se aproximou da porta da Sala de Jantar pareceu revigorar-se.

Como imaginou, todos olharam para ela. O Sr. Malfoy, a Sra. Malfoy e o... “Draquinho”. Ela sorriu para ele jovialmente, tentando guardar a expressão perversa. Precisava amaciar o terreno antes do golpe. Alertá-lo logo de cara não era o que ela queria.

O café da manhã transcorreu normalmente, como imaginara, a não ser que o “Draquinho” a olhava e existia um ar esperançoso em seu olhar. “Vamos, Draquinho, baixe a guarda” Pensava ela, sem deixar transparecer nada de perverso em sua expressão desinteressada. Ninguém desconfiava de nada.

Finalmente, tinha chego a hora perfeita. Durante todo o café esperara por aquele momento. Todos tinham caído na sua armadilha, principalmente seu alvo. “Draquinho, Draquinho... não vou querer estar no seu lugar”. Quando estavam para sair da mesa, ela encarou Draco, completamente sorridente. Não havia falado absolutamente nada até ali. Ela encostou os cotovelos na mesa e apoiou a cabeça sobre as mãos.

— Sabe, Malfoy, preciso te agradecer...

Repentinamente todos a olharam e ela continuou a encarar Malfoy, que a olhava incrédulo. Ele apoiou a xícara de leite no pires, que estava próximo à beirada da mesa. O sorriso dela aumentou. Ah! Como era bom fazer aquele suspense. Nem o Lorde sabia o que ela pretendia fazer, mas alguma coisa lhe dizia que ele sabia que o que ela iria fazer não era um agradecimento.

— Você me deu ótimas dicas ontem. – Malfoy estava confuso e os olhos dela brilharam finalmente, muito perversos. – Talvez com elas eu finalmente faça você LARGAR DO MEU PÉ! – ela se levantou e fez com que a mesa balançasse, derrubando leite quente em cima dele. Draco pulou imediatamente, com as roupas encharcadas (e quentes), afastando-as do corpo sofregamente. Ela também tinha percebido que isso ocorreria. Saiu em direção à porta e antes de sair, virou-se.

– Sabe... você fica mais bonito assim: Calado e assustado. Mas é uma pena que eu não vá com a sua cara. – sorriu novamente, ao perceber os pais olhando o filho e depois saiu, fechando a porta.

Sua vingança estava feita e saiu melhor do que o esperado. O leite derrubado, as roupas fervendo, o esporro que estava certo em chegar... O resultado final foi muito além do que ela esperava. Aquele dia não poderia ter começado melhor.
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N/A => Depois de algum tempo ._. estou retornando com mais um capitulo.

Escola é muito chato ¬¬ te poda todo o tempo que tem para escrever uu

Bom, mas espero que gostem desse capitulo \o um pouco curtinho ii

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