Visita à Mansão Malfoy
Capítulo anterior:
Draco saiu da sala de Karen com a irmã de uma de cada lado e Gina do outro, os três estavam abraçados pela cintura e riam alegremente. Eles teriam continuado a rir se quando os três tivessem saído da sala não tivessem se deparado com Harry parado no meio do corredor com um buquê de rosas vermelhas e rosas brancas nas mãos.
- Harry... – falou a ruiva com a voz fraca.
- Gina... Quem é ele?
Fim do capítulo anterior.
Cap 3 – Visita à Mansão Malfoy
- Ele é Draco Malfoy. Por quê? Algum problema? – pergunta a ruiva.
- Oh não, nenhum problema. À não ser o fato dele estar abraçando a minha namorada. – fala o moreno sarcástico. Draco solta a ruiva.
- Sabe Potter, o sarcasmo não combina com você. – fala Gina colocando a mão na cintura.
- Será que você pode me explicar o que está acontecendo aqui. – uma veia pulsava perigosamente no pescoço de Harry.
- Muito simples. Eu, meu melhor amigo – ela fez questão de frisar o “melhor amigo” – e minha melhor amiga, que aliás é irmã dele, pretendíamos ir almoçar até você trazer sua ilustre presença até nós.
- Oh, então você é o irmão da Karen? – a expressão dele relaxou e ele se permitiu sorrir encabulado – Me desculpe pelo meu ataque, eu... eu fiquei com ciúme sabe, eu e a Gina brigamos recentemente.
- Sem problema. – fala Draco dando um sorriso contrafeito.
- Sou Harry Potter. – fala o moreno estendendo a mão.
- Draco Malfoy. – Draco aperta a mão estendida.
- Gina, podemos conversar? – pergunta o moreno coçando a nuca desconcertado.
- Não. Agora eu vou almoçar. – falou ela friamente.
- É muito importante, eu queria te explicar o que aconteceu e... e te pedir desculpas.
- Já obteve sua resposta Potter, agora vai embora.
- Eu não saio daqui até conversar com você.
- Pois então se prepare para uma longa temporada. E eu te aconselho a sentar. – sem dizer mais nada ela sai do corredor vai embora.
- Gina, eu realmente acho que você deveria conversar com ele. – fala Karen tentando acompanhar a amiga. Draco vinha andando calmamente logo atrás.
- Não é o que eu pretendo fazer Karen. Ele nem de longe merece minha atenção.
- Ok, ok. Eu desisto de te fazer entender.
- E então, onde nós vamos almoçar? – pergunta Draco atrás delas.
- Qualquer lugar. – fala a ruiva desanimada.
- Ótimo, porque eu já sei onde.
Draco pega a mão das duas e as leva para o carro dele, que estava parado em frente ao prédio.
- Para onde nós vamos? – pergunta a ruiva sendo empurrada para o banco do carona.
- Vocês vão ver. – Draco coloca a irmã ao lado de Gina e dá a volta para entrar.
Draco dirigiu por muito tempo, até a área nobre da cidade. Parou em frente a uma mansão, onde um grande brasão de um dragão com um M entrelaçado ficava a frente de um portão de ferro dourado. Draco parou o carro em frente ao portão e esperou que este se abrisse. Ele dirigiu até a frente da casa e estacionou. Na porta uma mulher loira de uns 50 anos e bem conservada já esperava para cumprimentá-los.
- Draco querido há quanto tempo. – falou a mulher abraçando-o com lágrimas nos olhos.
- Olá mamãe, também senti saudades. – fala ele retribuindo o abraço – Olha só quem eu trouxe para almoçar. – fala ele sorrindo.
- Karen, só mesmo com seu irmão a trazendo aqui é que eu consigo vê-la. – fala Narcissa abraçando a filha.
- Desculpe mamãe, eu tenho andado atolada de trabalho.
- E você querida. Sabe que é sempre bem-vinda nesta casa. Com ou sem Karen. – fala a loira abraçando Gina
- Obrigada Sra. Malfoy.
- E ainda não perdeu a mania de me chamar de senhora. Você faz eu me sentir velha.
- Desculpe-me, é o hábito.
- Eu sei, você foi ensinada assim. Vamos entrem, temos muito que conversar Draco, e vocês também meninas. Não é sempre que eu tenho três jovens tão bonitos em minha casa. Estão com fome? O almoço já está na mesa e Lúcio já deve estar descendo. – fala ela sem esperar que eles respondessem. – Vamos almoçar.
Narcissa Malfoy levou os três para dentro de casa até a sala de estar, onde todos se acomodaram.
- Bem queridos, o que vão beber?
- Não se preocupe comigo mamãe, eu estou bem. – fala Draco se recostando no sofá.
- E nem comigo, eu não quero nada. – fala Gina cruzando as pernas e tentando ajeitar o vestido.
- Eu...
- Oh, por favor, vocês passam séculos sem vir a minha casa e quando vêem me fazem essa desfeita? Estou decepcionada com vocês meninos. Richard! – chamou ela.
- Sim, senhora? – um mordomo de cabelo grisalho apareceu do nada ao lado da mulher.
- Traga um copo de Sidecar para mim e um licor de menta para eles.
- Ah, não senhora, se for para eu beber algo eu prefiro um copo de soda.
- Ótimo, um Sidecar para mim, uma soda light com limão para Gina, e vocês crianças?
- OK, eu quero um pouco de uísque com muito gelo.
- Suco de laranja.
- Pode ir Richard.
- Sim senhora.
- Então Draco, como vai a Bella?
- A tia Bella está bem, é uma pena que eu não posso dizer o mesmo do tio Rodolpho.
- É, eu soube o que aconteceu com ele. Pobre Bella, esta arrasada. E você, acabou de vir de lá, está acompanhando tudo de perto, o que você acha.
- Sinceramente mãe, eu acho que ele não deve sobreviver por muito tempo. Ele provavelmente vai morrer.
- Que pena a Bella realmente ama aquele homem.
- Senhora, o almoço já está na mesa. – fala Richard voltando à sala.
- Ótimo, vamos almoçar.
Os quatro foram para a sala de jantar. Como de costume, Narcissa sentou-se à direita da cabeceira, com Karen ao seu lado, Draco sentou-se em frente a mãe e Gina ao lado do loiro. Quando os quatro haviam acabado de se sentar, Lúcio Malfoy entra na sala.
- Oh, parece que temos convidados. Narcissa, deveria ter me avisado para que eu me vestisse melhor. – Lúcio vestia calça e camisa negras, ambas sociais. – Como vai filho, chegou quando?
- Cheguei ontem à noite pai. Estou bem, e o senhor.
- Estou bem também. E vocês meninas, como vão? – fala ele sentando-se também.
- Estou bem Sr. Malfoy, obrigada. – fala Gina.
- Estou bem pai.
- Tem certeza que estão bem, da última vez que uma de vocês esteve aqui era porque estava doente e precisava de um lugar para ficar enquanto se recuperava. – falou ele com seu habitual tom de voz frio.
- Naquela vez, papai, eu havia ficado de cama e não podia pedir a Gina que tomasse conta de mim, e Dora havia tirado férias. – falou Karen com uma pontada de mágoa na voz.
- Isso não é motivo para simplesmente esquecer o endereço de seus pais, depois disso.
- Acontece que sempre que eu venho aqui você arranja algum motivo pra me destratar.
- E você queria o quê? Que eu te recebesse de braços abertos quando você nos trata tão mal?
- Por favor, não briguem. – Narcissa interpôs.
- Me desculpe mamãe, mas foi ele que começou.
- Como se atreve a colocar a culpa em mim?
- Pai, se acalme.
- Eu estou calmo, Draco.
- Sr. Malfoy, eu sei que não faço parte da família, mas você não acha que esta se exaltando?
- Me desculpe Ginevra, você esta certa. – ele relaxou um pouco. – Desculpe Karen.
- Tudo bem pai.
- Ótimo, Leila, sirva a comida. – Narcissa aproveitou a deixa.
- Sim senhora.
- É sério Sra. Malfoy, nós temos que ir. Meu chefe vai me matar por me atrasar do almoço. – fala Gina tentando convencer Narcissa.
- Oh, esta bem queridos. Mas voltem mais vezes, estou com saudades.
- Pode deixar mamãe, eu arrasto e essas duas para cá. – Draco dá um beijo na testa da mãe e os três entram no carro.
- Ei, que carinha é essa Karen? – pergunta Draco depois de uns quinze minutos de pista ao notar que a irmã mantinha a cara amarrada.
- Nada não, filhinho da mamãe.
- Ah, é isso?
- Claro que é isso, o que mais poderia ser? – fala a loira irritada.
- Você está com ciúmes de mim?
- E como eu poderia não estar? Afinal fui eu que fiquei aqui em Londres enquanto você ia atrás dos seus sonhos. Fui eu que agüentei noite após noite ela choramingando no meu ouvido por causa do filhinho querido dela. Fui eu que segurei a peteca sempre que ela brigava com o papai. E mesmo assim, mesmo assim você ainda é o favorito dela.
- Oras Karen, está brigando com a pessoa errada. Você deveria disser tudo isso é pra ela, e não para mim. É ela que tem que saber, e não eu. – fala ele indignado.
- Humpft. Seria melhor se você nunca tivesse partido.
- Karen, eu não tenho culpa dos sentimentos da mamãe. E eu acho que isso é só impressão sua, ela nos ama de maneira igual, toda mãe é assim.
- Você fala isso por que não quer me magoar, mas sabe que não é verdade.
- Isso não é verdade Karen.
- É sim, você está sendo bonzinho, como sempre.
- Ei, desse jeito você me ofende. – fala ele rindo.
- Humpft, tudo bem Bad Boy.
- Draco, onde está nos levando? – pergunta Gina.
- De volta ao trabalho de vocês, onde mais?
- Ora Draco, eu só disse aquilo para nos livrar da sua mãe. Nos leve de volta ao apê, hoje é sexta-feira, e você precisa conhecer a vida noturna de Londres.
- Oba, então eu quero que me mostrem tudo.
- Deixa com a gente. – a ruiva pisca para ele, que sorri em troca.
- Nada como a vida noturna de Londres com Gina Weasley. Boates, aqui vamos nós. – gritou Karen metendo a cabeça pra fora da janela.
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N/a: Vamos lá pessoal, comentem.
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