A Verdadeira Magia



Tudo estava escuro, o vento lhe cortava as faces. Os leões andavam ao seu lado, sempre atento a qualquer movimento na passagem. Eles iam subindo uma montanha, nevava demais. Os leões pareciam zelar pelo garoto de cabelos negros, eles o protegiam com uma redoma de magia vermelha, ele parecia um rei. Mesmo com toda aquela nevasca e com todo aquele vento, nada parecia atingi-lo. Claro que a magia dos leões ajudava, mas o garoto andava como um rei por aquelas bandas.

Finalmente chegaram a caverna que Harry tanto esperava, aparentemente era um paredão de rocha, mas Harry sentia a magia exalando daquele local, sentia que aquele era o lugar. Seus braços se moveram sem que o garoto comandasse, Levou o dedão a boca e o mordeu, deixando o sangue escorrer. Fez uma inscrição em uma língua estranha na superfície da rocha e deu leves passos para trás.

Ele sabia que algo o controlava, era uma magia forte que o garoto não conseguia se livrar, ele não conseguia se mexer e nem dizer nada. A magia impunha uma espiritualidade familiar, ele conhecia tal aura só não lembrara donde.

A rocha desapareceu como se nem tivesse existido revelando uma caverna. A caverna que ele vira nas memórias de Godric. Ele adentrou o lugar seguido dos grandes leões, A neve nem o vento invadiam o local. Mas ele não parecia úmido, sujo ou até mesmo fedorento. A caverna exalava um cheiro estranho, mas muito bom. Um cheiro floral, bastante peculiar. O ar não estava abafado, afinal ficou lacrada por vários séculos. Uma leve brisa de verão soprava não se sabia de onde. O lugar acalmava o coração, Harry tinha certeza que se não fosse ele a entrar ali a historia teria sido diferente. Aquela caverna na montanha exalava poder, um poder ancestral, antigo e extremamente forte.

Ele logo se adiantou em direção ao altar, os archotes da caverna se acenderam, Godric deve tê-la preparado. Harry poderia morar ali se quisesse, tudo era tão tranqüilo.

Uma luz vinha do teto em direção ao livro e o iluminava dando um ar místico a ele. Harry olhou de soslaio para os leões que estavam a seu lado e eles menearam a cabeça para o garoto prosseguir. Ele andou lentamente até o altar.

Estendeu a mão adentrando o circulo de luz feito sobre o livro. Por 2 segundos ele sentiu um choque invadi-lo, parecia querer lhe testar, logo depois seus movimentos voltaram e ele apanhou o livro. Harry tinha o livro seguro em seus braços, mas o que veio a seguir fez os leões se assustarem e tentar fazer algo.

Uma redoma de energia azulada tomou Harry por completo e o garoto levitava a 30 centímetros do chão. Uma dor infernal o tomou, um medo o invadiu por completo. O medo da morte, sentimentos pareciam avalanche, seu sangue fervilhava. A dor não parava de jeito algum, preferia ser atingido pela maldição Cruciatos a sentir aquela maldita dor. Queria chorar, mas não conseguia. Queria gritar, mas a voz falhava. Os dois leões não sabiam o que estava acontecendo e tentaram pular dentro da redoma de energia e foram repelidos com dois choques elétricos.

O corpo de Harry estava dolorido, a redoma havia se desfeito e o livro jazia flutuando a sua frente. O garoto estava meio que ajoelhado, custando a se recompor em pé. Os leões se levantaram e produziram uma aura vermelha da qual “alimentaram” Harry. O garoto recuperou um pouco das forças e pegou o livro com um pouco de receio.

Ele sentia que seu poder estava maior, alguma coisa aconteceu, ele não se lembrava do que havia acontecido para que seu poder tivesse aumentado. Abriu o livro com um estalo seco e olhou as primeiras paginas. Se tratava de Segredos da Magia. Depois leria com mais calma.

Não tinha tanta força para voltar, um dos Leões se abaixou demonstrando que era para Harry monta-lo. O garoto olhou para o leão com receio e este demonstrou uma lealdade infinita no olhar. Montou vagarosamente no leão e segurou levemente sua juba. Uma luz vermelha emanou daquele animal amistoso e circundou Harry, parecia segura-lo para que não caísse. O garoto se curvou dando uma aerodinâmica estável agarrou-se mais a juba como se soubesse o que estava por vir.

O leão calmamente saiu da caverna acompanhado do outro. Entraram na estrada e ele acelerou o passo, começou andando rápido, depois correndo e o que veio a seguir Harry perdeu a fala. Os leões pularam da montanha, desciam em uma velocidade alucinante. A redoma vermelha não deixava Harry cair. Parecia que não havia obstáculos na trajetória da queda. Era uma descida livre, como se o seu tivesse aberto. O clima mudara, pois só nevava mais perto do pico onde eles estavam. Estavam mais perto do chão, Harry agarrou-se mais ainda a juba do leão. Um vento passou por eles parecendo amortecer a queda, o leão tocou o chão e arqueou os joelhos dando um pouso suave e relaxante para Harry que estava um pouco assustado com tudo.

- Nossa! – Harry exclamou balançando a cabeça como se voltasse a consciência agora. – Quero ir de novo. – Os leões mostraram os dentes, Harry achou que eles estivessem sorrindo e resolveu continuar o caminho. – Vamos voltar a cidade...

A cidade era meio fria, pois a altitude era alta. O clima era bom pra se viver, uma cidade pacifica e bonita, podia-se chamar de cidade histórica. Várias casas preservadas pelo governo, vários monumentos históricos e etc. Logo que chega na cidade Os leões voltam a ser o sobretudo e Harry veste o capuz. O garoto caminha até um hotel, onde estava hospedado e sobe até seu quarto.

- Vamos ver isso aqui... – Fala pra si mesmo.

O quarto era grande e muito luxuoso. Havia uma cama de dosséis, poltronas e estantes perto da lareira, ou seja, devia ser uma suíte presidencial. Harry caminha até uma poltrona e se senta, o sobretudo some dando lugar a dois leões que se deitam um de cada lado da poltrona.

Harry abre o livro e começa a ler. O livro era manuscrito, com letras perfeitamente alinhadas, era uma língua arcaica, mas que Harry lia como se fosse o já inglês conhecido. O livro falava sobre a magia, o verdadeiro significado da magia.

Harry varou a noite lendo o livro que explicava e relatava modos de se despertar seu próprio poder, magias que só foram proferidas por Merlim. E até magias que caíram no esquecimento por serem totalmente proibidas. O treinamento não seria fácil, mas ele estava determinado, iria conseguir.

Do outro lado do mundo uma garota de cabelos longos e cacheados chorava sem parar em casa. Esta era Hermione Granger, a amante dos livros, que nessa hora não poderiam ajuda-la a esquecer que seu melhor amigo havia sumido. E o pior, não havia a levado junto.

- Porque? – Dizia a garota pela milésima vez socando o travesseiro. – Porque ele não me levou com ele!

As lagrimas lavavam sua alma que também chorava. Ela acabara de ser informada disso, Porque Harry pelo menos não a avisara? Por quê? Isso era tudo que a garota se perguntava, se remoia e acabava tendo nenhuma resposta.

Com Rony não fora diferente, Dumbledore mal acabara de falar e Rony socara a parede. A fúria do jovem assustava seus familiares e seu único pensamento era “Como ele pode?!”

O sol do dia seguinte já se punha e Harry estava sentado de joelhos parecia meditar. Ele estava se descobrindo, como livro havia dito, ele precisava achar sua magia dentro de si mesmo. Achar sua espiritualidade e ao mesmo tempo alinhar sua mente e corpo para que se tornassem um só.

Harry ainda estava meditando quando ele vê em sua mente a imagem de uma esfera de energia, uma energia intensa e constante. Era disso que o livro falava, aquilo era sua energia interior, força espiritual ou como os trouxas diziam o Ki. Ele lera uma vez que havia trouxas que conseguiam dominar alguma magia, mas não era a magia dos bruxos, a convencional. Não, era a magia que existe dentro de cada um.

Uma aura começou a expandir por seu corpo, essa esfera brilhava cada vez mais intensa em sua mente. Precisaria manter agora, manter a aura junto de seu corpo. Não deixar ela expandir. A aura foi diminuindo até se adequar a seu corpo e formar uma leve película verde escura. Harry abriu os olhos sentindo ainda aquele poder e perdeu a concentração. Estava exausto, mas aquilo fora incrível! Harry se arrastou até a cama, já que estava no chão e adormeceu.

Um vento gélido passava pelo lugar, tudo parecia calmo e quieto. A escuridão engolia toda a cidade que Harry reconheceu como sendo Roma. 10 vultos encapuzados com mascaras brancas nas faces se esgueiravam pelo lugar. Raios verdes foram lançados nos seguranças do Vaticano e Harry constatou que eles estavam mortos.

Harry os seguiu correndo também, eles correram até uma sala circular com 3 seguranças e os mataram também. Havia um alçapão com inscrições, provavelmente orações trouxas. Alguma coisa relacionada a Deus.

- Deve ser aqui que guardam os livros que o mestre quer. – Pronunciou um dos encapuzados.

- Claro que é seu idiota, abre logo antes que o mestre venha nos castigar pela demora! – Urrou uma voz conhecida por Harry. Belatriz Lestrange.


Harry acordou todo suado, os dois leões estavam a sua volta de olhos fechados. Pareciam tentar aliviar qualquer pesadelo que o atingisse. Quando Harry acordou os leões também “Despertaram”. Um deles aninhou-se sobre Harry e o outro apenas se recostou sobre o garoto. Pareciam dar forças para ele. Seu sangue estava fervendo, poderia encontrar agora com Belatriz Lestrange. Aquilo não fora um sonho, fora uma premonição e iria acontecer dali a 2 dias.

Harry mais calmo colocou um das mãos na cabeça de um leão o acariciando e a outra jazia acariciando a juba do outro leão. O garoto precisaria ir a Roma agora, se quisesse pegar Belatriz. Iria até o inferno se precisasse, mas não precisava, O Vaticano seria o seu tumulo!

- Aprontem-se meus amigos – Harry falou com a voz enérgica. – Vamos para Roma.

Harry tomou seu café da manhã e reservou uma passagem para Roma no vôo da tarde. Aprontou-se e “vestiu os leões”. Saiu com sua mala e seu sobretudo verde escuro. Harry se parecia muito com aqueles empresários descolados. Chamava atenção do publico feminino.

Já no avião o garoto não conseguia despregar os olhos das nuvens no céu. Estava pensativo. Estava com saudades de Rony, estava com saudades de Hogwarts, de Hagrid com seu jeito atrapalhado e principalmente... Estava com saudades de Hermione. Não sabia o porque, mas Hermione lhe fazia mais falta do que tudo no mundo, todas as vezes se pegava pensando nela. Em como era teimosa e passava boa parte do feriado na biblioteca... O que ela estaria fazendo agora?


Hermione não se conformava, acabara de saber que Harry havia fugido. Ela chorava sem parar. Sua mãe entrara de fininho no quarto e abraçara sua filha por trás como se fosse protege-la de todo aquele sofrimento. Hermione apenas apertou o braço da mãe com força e se aninhou naqueles braços protetores.

- Porque ele fez isso comigo mãe? – Sussurrou a garota para a mãe. – Porque ele nem ao menos me avisou?

- Se ele te avisasse você o deixaria ir? – A mãe de Hermione respondeu com outra pergunta em um tom maternal.

- Não... Mas eu iria junto com ele! Pra qualquer lugar que fosse! Ele não devia ter me deixado sozinha! – Hermione se remoia por Harry a ter abandonado. A mãe olhou para a filha com um olhar carinhoso.

- Então confie nele Mione. Tenho certeza que ele voltará. Ele precisa desse tempo sozinho. Ele não te abandonou, só precisava fazer isso sozinho. – Hermione olhava nos olhos da mãe. Voltou a chorar e abraçou Isabel com mais força. Uma voz gritava dentro de si e dizia “Volte logo Harry, não me deixe sozinha!”

Harry sentiu uma pontada em seu coração e uma saudade repentina, a imagem de Hermione veio em sua mente. Seu coração ficou apertado e lagrimas escorreram por sua face. Ele gritou em sua mente, como se quisesse que isso chegasse a Hermione. “Espere-me Hermione. Eu voltarei!”

Hermione que estava chorando ainda, sentiu seu coração se aliviar. Seu choro cessou, e em seu rosto um largo sorriso se abriu.

- O que aconteceu filha? – Isabel perguntou estranhando a mudança de Humor da filha.

- Ele voltará mãe. – Hermione falou firmemente. – Agora eu sei que ele voltará.

Voldemort estava em seu trono pensando quando Rabicho entra correndo pela porta o interrompendo. Voldemort revira os olhos e conta até 3 para não azarar aquele traste que interrompera sua linha de raciocínio.

- Mestre, eles estão te aguardando. – Rabicho pronunciou temeroso.

-Porque não os mandou entrar seu incompetente. – Logo em seguida rabicho é arremessado para fora da sala e 10 comensais encapuzados entram na sala.

- Salve Lord Voldemort – Disseram todos em tom de lealdade.

- Tenho uma missão para vocês... – Começa Milorde...

O dia tão esperando chegara. Harry poderia ter sua vingança, seu padrinho poderia descansar em paz depois desse dia. Harry estava com seu sobretudo verde escuro encapuzado. Mudara a cor de seus olhos com um feitiço que aprendera em um livro, para que não o reconhecessem. Chegaria antes dos comensais, precisava salvar a vida daqueles guardas...

Harry começou a correr pelas ruas de Roma indo direto ao Vaticano, ele carregava sua capa de invisibilidade. Colocou-a ficando invisível para entrar naquele território já que ele era vigiado por câmeras de segurança e tudo mais. Andou um pouco e reconheceu o local por onde os comensais passaram e mataram quatro guardas.

Os quatro guardavam uma entrada para um grande salão. 4 raios vermelhos derrubaram os guardas os deixando adormecidos. Harry os arrastou por meio de magia até um dos cantos do lugar os escondendo. Continuou percorrendo os caminhos que davam para aquela sala onde vira o alçapão com as inscrições.

Derrubou cerca de 4 guardas no caminho e mais 3 que vigiavam a sala logo em seguida os escondendo dos comensais para que não desconfiassem de nada. Entrou na sala e observou o alçapão de perto. Tentou abri-lo, mas não conseguiu. Tentou usar magia e também não dera certo. Lançou vários feitiços e nenhum dava certo.

- Droga! Vou ter que esperar aqueles malditos abrirem isto aqui. – Resmungou Harry para si mesmo. – Se bem que não é uma má idéia. Pegar eles desprevenidos.

Harry ouviu pessoas correndo de fora da sala e se cobriu com a capa. Os 10 comensais entraram no recinto e se dirigiram ao alçapão.

- Que estranho não ter nenhum guarda no caminho. – Um deles disse estranhando a calmaria.

- Sorte nossa não termos tanto obstáculos! Vamos pegar os livros do mestre e dar o fora daqui! – A voz feminina disse e logo em seguida um dos comensais começou a pronunciar um encantamento em alguma língua que Harry não entendia e o alçapão se abriu.

Os comensais disseram alguma coisa, mas Harry não ficou para escutar, antes de qualquer comensal entrar Harry já se esgueirava pelo buraco já que eles pareciam discutir sobre alguma coisa. Lá dentro parecia uma masmorra. Harry estava ao pé da escada vendo a grande sala em que chegara.

Era uma sala feita de pedra, havia alguns objetos na sala. Em cima de mesinhas ou pendurados nas paredes. Havia uma cruz de aproximadamente 1m ensangüentada, uma espada na parede. A espada era fabulosa, ao estilo japonês. Uma Katana. Os olhos de Harry brilharam levemente. Ele lançou todos os objetos que viu para dentro de uma mochila magicamente modificada. Ao fim da sala existia uma estante com livros marcados como livros do diabo. Harry os lançou para dentro e se tampou com a capa novamente. Os comensais desceram e Harry subiu dois degraus da escada.

- Mas aqui não tem nada! – Um comensal urrou la da frente.

- Claro que tem! Tem que ter! – Belatriz gritou com todos.

Um raio vermelho cruzou a sala e acertou um comensal nas costas fazendo-o desmaiar e assustando os outros que apontaram as varinhas para escada. Mas Harry já não estava mais lá. Outro raio vermelho foi disparado do lado direito derrubando outro comensal. Eles apontaram mais uma vez para lá e encontraram nada. Harry voltara para a escada.

- Estão procurando alguma coisa seus tolos?! – Harry zombou em um tom frio e sarcástico de voz. – Como vai Bela? – Belatriz deu um pulo para traz e mirou a escada.

- Ele está sobe uma capa! Avada Kedavra! – Belatriz Lançou um feitiço rumo a escada.

Harry subiu as escadas escapando do feitiço e o barulho de passos subindo a escada chamou a atenção dos comensais. Harry retirou a capa pois não dava pra correr direito com ela e começou a correr sem a capa mesmo só encapuzado.

- Vem Bela Vem! – Brincava Harry com os comensais. – Estupefaça! Incêndio! – Gritou Harry derrubando mais um e alastrando fogo para conter os outros.

- Expelliarmus! – Belatriz lançou sobre Harry. Os outros estavam contidos tentando apagar aquele fogo. O feitiço acertou Harry em cheio o derrubando e lançando sua varinha longe.
O capuz de Harry saiu revelando seu rosto, Belatriz estava acompanhada de 3 comensais. Harry estava em desvantagem. Sem varinha e ainda por cima com a identidade descoberta.

- Veja só se não é o Potter mimado, protegido de Dumbledore. – Belatriz zombava do garoto que estava no chão. – Seu pior erro foi ter vindo aqui hoje tentar nos impedir. Vai ter o mesmo fim de Sirius hoje. – O sangue de Harry ferveu ao ouvir aquele nome ser pronunciado por ela. – Vou te fazer sofrer e entregar sua cabeça ao Milorde. – Ela apontou a varinha para o garoto.

- Bela Bela... Será que ainda não percebeu que quem sofrerá hoje será você? – Harry falava com uma voz fria e tenebrosa assustando Belatriz que se precipita.

- Seu moleque! Crucio!!! – O feitiço atinge Harry em cheio o fazendo deitar-se de novo. – Morra seu maldito, e vá junto de seu padrinho sujo!!

Harry fechara os olhos com força como se temesse o que iria vir a seguir, varias imagens vieram em sua mente. Rony comendo igual um esfomeado, Dumbledore lhe lançando um olhar paternal, Molly lhe dando um abraço que lhe tiraria o mundo das costas. E por fim o rosto de Hermione lhe dando um sorriso que o tornaria o homem mais feliz do mundo.

Harry abrira os olhos rapidamente e o feitiço bateu em um escudo invisível, como se a força de vontade do garoto barrasse o feitiço. Harry não se entregaria tão facilmente, precisaria ver aquele sorriso de novo. Ao menos mais uma vez!

Seu olhar era frio, mas lá no fundo uma chama se acendia, não estava querendo mais vingança. Apenas queria frustrar os planos de Voldemort e principalmente, sair vivo dali. Para ver novamente as pessoas que amava.

O garoto estendeu a mão para o lado e sua varinha foi empunhada mais uma vez. Os comensais sentirão uma leve pressão ao olhar para o garoto, como se o ar os comprimisse, não era tão forte, mas mesmo assim assustava. Belatriz ficou um pouco surpresa, mas nesse instante uma aura cinzenta cobriu-a e Harry pode sentir o poder fluindo pelo corpo dela.

- Nos encontraremos novamente Bela... Foi um prazer – Disse Harry de modo frio e sarcástico, seus olhos ficarão nebulosos por um instante. – Ezemirr - Um portal azul apareceu no chão atrás de Harry. – Mas antes tome um presentinho. – O garoto levantou a varinha e 6 raios atingiram os comensais que estavam ao lado de Bela os lançando para traz inconscientes. Quando Lestrange ameaçou atacar Harry se deixara cair de costas, entrando no portal deixando uma Belatriz furiosa e temerosa. Naquela noite, os gritos de uma mulher seriam ouvidos.

Harry estava surpreso, como havia executado aquele feitiço se nunca ouvira falar dele. Lembrou-se de ter lembrado de alguma coisa naquele momento. Mas ficou mais surpreso ainda com o que fizera com os comensais utilizando uma simples azaração de impedimento. Mas logos seus pensamentos se tornaram sombrios e raivosos. Não pudera fazer nada, sabia que se duelasse com Belatriz perderia! Não estava preparado, mas não mediria esforços para que no próximo encontro tudo fosse diferente.

Harry olhou ao seu redor para ver onde estava e não reconhecia aquele lugar. Estava no hall de uma mansão. Havia adornos dourados, cortinas vermelhas e na porta havia o símbolo de um leão por cima da letra P. Saiu pela porta para ver se estava em alguma cidade e constatou que aquela era Hogsmead! Estava no lugar onde pretendia ir depois do Vaticano. Mas antes de mais nada precisaria descansar, estava exausto, mas feliz por estar em um lugar onde poderia chamar de lar.



Ae comentem pra ve se ficou realmente bom! Bem... essa luta ai o harry acabou fugindo, mas eh ai que tudo começa! Ele nao teria forças pa enfrentar Belatriz... Então abraço ai pra todos e obrigago pelos coments pessoal! Vlws!

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