Desconhecidos conhecidos





Capítulo 12: Desconhecidos conhecidos










Sophie andava calmamente floresta adentro juntamente com Lílian. Dissera à pequena que tinha uma surpresa para ela.






-Bom chegamos – disse, sentando-se na relva sendo seguida pela criança.
-O que exatamente vamos fazer aqui? – perguntou a menina, curiosa.
-Não seja curiosa Lílian. Eu nada, mas quem sabe você possa fazer alguma coisa – disse ela fitando o retalho azul acima das copas das árvores.
-Como o que, por exemplo? – perguntou.
-Que tal os costumes e sabedoria dos centauros por uma semana - disse uma voz grave atrás da criança.




Assim que se virou Lílian pulou bem uns dois palmos do chão tamanha a surpresa.
Atrás de si encontrava-se um enorme centauro de pelagem avermelhada, a metade humana com pele morena e olhos de um dourado mais intenso que ouro ou a luz do sol.




-Meu nome é Aquiles – disse ele estendendo a mão para a criança.
-Lílian – disse timidamente apertando a enorme mão a sua frente.
-Minha Lady – disse inclinando a cabeça em direção a Sophie e recebendo o mesmo cumprimento desta.
-Bom, essa era a surpresa. Não há registro de humanos aceitos em grupos de centauros. Como você é fascinada por conhecimento, Aquiles se dispôs a levar você para passar uma semana na floresta aprendendo tudo que ele conseguir lhe ensinar nesse período, você gostaria de ir? – perguntou sarcástica.
-Como se eu fosse recusar um convite desses – disse ela exultante.
-Encontro com você aqui em uma semana – disse Sophie pegando a ruivinha no colo e a depositando nas costas de Aquiles – Qualquer coisa você sabe como me encontrar – disse a ele.
-Então vamos à nossa pequena aventura filha de adão. Lady, Ethar está a caminho, ele gostaria que ficasse um pouco mais para conversarem, ele não demora em chegar. S segure firme pequenina – disse dando a volta no próprio eixo e saindo a galope encosta a abaixo com a garota.





Sophie sentou-se na relva novamente com os joelhos dobrados, começou um lento processo de se desligar do corpo e ouvir a respiração das árvores, o sussurro dos ventos que traziam novidades dos quatro cantos do mundo e sentiu ao longe a presença de algum ser se aproximando. Lentamente voltou sua mente ao controle do corpo físico.





-Recebeu meu recado – disse uma voz límpida ao seu lado.
-Sim, eu vi o que as estrelas contam – respondeu observando o centauro negro, tanto de pele como de pelagem e estranho olhos azuis sentar-se ao seu lado.
-Como espera cumprir uma profecia se você destruiu os meios de o bem conseguir seu intento? – questionou olhando o céu.
-Eu não destruí, só criei um caminho novo – respondeu.
-E vale a pena trilhar esse novo caminho só? – perguntou novamente.
-Eu sempre estive só Ethar, além do mais Vampira e Denetor estarão comigo caso precise – suspirou ela.
-Eles estão mortos, sabe que não contam – ele retrucou.
-Não para você, mas para mim sim. Ethar eu vou até o fim, descobri algumas coisas interessantes nesses últimos anos. Aguarde velho amigo, você ainda ouvirá falar de mim – terminou ela se levantando.
-Cuidado com o temperamento do garoto Potter. Até mais velha amiga – disse ele tomando as mãos dela nas suas.
-Até velho amigo – despediu-se ela depositando um cálido beijo nas mãos do mesmo.





Sophie voltava ao castelo lentamente, sabia que mais cedo ou mais tarde teria que contar seu segredo para as pessoas que não o conheciam, resumidamente todos. Tinha que ver como Harry estava, prepará-lo para a chegada dos Weasley, preparar a vinda da família, etc. É lógico que a saída de Lílian do castelo fora estratégica. Sorriu sarcasticamente, achou o problema de Harry muito grande comparado com o seu, afinal o dela não envolvia uma grande família de cabelos cor de fogo e temperamentos vulcânicos que estava para chegar, e com esses pensamentos rumou para a enfermaria para ver se o moreno já estava consciente.




Tentou levantar a cabeça, sentiu um forte torpor em seu corpo, sentia água borbulhar ao seu redor. Tentou mexer as mãos, mas elas não respondiam, nem os olhos abriam, estava esgotado magicamente e fisicamente, as lembranças estavam confusas.



-Calma Harry. Você está no castelo, descanse – ouviu uma voz metálica dizer em seu ouvido.



Seu corpo obedeceu imediatamente à sugestão da voz e no momento seguinte tudo era escuridão.




-Como o Harry está? – perguntou um jovem ruivo as suas costas.
-Mais alguns dias e ele vai estar bem, só está cansado – respondeu despreocupadamente – Rony preciso de um favor – disse ela voltando-se para ele.
-Diga – respondeu simplesmente.
-Você vai a Londres juntamente com Agapito e Vampira buscar sua família – disse ela.
-Claro... O QUE? – perguntou abobalhado.
-Eu prometi a seu pai que o tiraria algum tempo do ministério, por causa do stress. Ele pode ficar doente, isso se já não estiver. Pode aproveitar a ocasião pra se exibir pra sua família e Hermione – terminou mexendo com o ego do ruivo – Você até pode ir com uma daquelas roupas pretas da equipe que você acha estilosa – riu ela.
-Tudo bem – respondeu diante da perspectiva de assustar todo mundo com sua aparição – Mas não acho que o Harry vai gostar de um membro em particular andando por aqui juntamente com Lílian – terminou ele.
-Eu me viro com o Harry e a Lílian não estará no castelo por uma semana, e não diga nada a sua família sobre ela, ou sobre o Harry. Deixe que eles mesmos descubram, agora pode ir se preparar, vocês vão assim que o sol se por – ordenou ela.
-Com sua licença – despediu-se ele curvando a cabeça e batendo o punho direto no coração, girando nos calcanhares e saindo em seguida.





Sophie olhou novamente para o interior do cilindro e soltou uma sonora gargalhada.





-É bom você colocar a máscara de Harry malvado, o Rony te perdoou, mas e os cinco ruivos restantes? - disse ela soltando mais uma gargalhada e dirigindo-se para seu gabinete para finalizar os preparativos para a vinda da família Weasley.
-Boa sorte para nós - resmungou ela antes de fechar a porta atrás de si.






Sophie terminava de explicar os últimos detalhes a Agapito sobre os cuidados para com a família Weasley quando Rony apareceu com a tal roupa estilosa.





-Onde é o baile? – perguntou Agapito sarcástico.
-Na casa da sua... – tentou o ruivo.
-Se você terminar a frase vai ganhar uma passagem só de ida Ronald – interviu Sophie.
-Desculpe – resmungou Rony.
-Bom o plano é simples. Rony, você vai com Agapito e Vampira por chave de portal até a Mansão do Harry no Largo Grimaud e de lá até o aeroporto. Encontrará sua família e os trará com o lear jet. Leia este pergaminho, ai está o endereço já que a casa tem um novo fiel – disse ela.
-Ué mais o jato não estava em Amsterdã? – perguntou Rony.
-Um deles está lá, não todos. Andem, Vampira está esperando os dois no saguão – terminou ela.





Vampira fitava os últimos raios de sol que insistiam em brilhar enquanto a noite não começava seu reinado. Deu um sorriso malicioso ao ver Rony trajando o uniforme de gala dos cavaleiros assim como ela e Agapito, só que com um diferencial. Tudo nele brilhava e tinha a leve desconfiança que metade do tubo de gel de Denetor estavam modelando os longos fios ruivos em um exuberante penteado moicano.




-Deviam trocar o símbolo da grifinória de leão para pavão – mandou, à guisa de boa noite.
-Boa noite pra você também Vampira – resmungou ele, mal humorado.






Assim que chegaram ao Largo, Rony teve uma tremenda surpresa. A casa não lembrava em nada o que um dia fora, era uma mistura de requinte medieval com o luxo moderno. Até o quadro da mãe de Sirius havia sido retirado, mas não havia tempo para bisbilhotar os aposentos da casa. Entraram por uma porta lateral antes de chegar à cozinha, que por um acaso não estava lá antes e desembocaram em um espaçoso recinto que servia de garagem.





-Harry construiu isso há uns três anos atrás, quando ele começou a colecionar motos trouxas – disse ela apontando para sete motos de modelos diferentes e enormes enfileiradas na parede do fundo e se dirigindo para uma BMW preta.
-Vamos de carro? – perguntou duvidoso.
-A não ser que queria ir a pé, sim – respondeu ela abrindo um armário e apanhando um molho de chaves e destravando um alarme.
-E aonde vamos deixá-lo? – perguntou o ruivo.
-No hangar do jato. Quando Harry resolver vir a Londres ele dá um jeito de ir buscar – respondeu Vampira entrando no lugar do motorista com Agapito do outro lado e Rony atrás.





Rony observava a cidade passar por trás do vidro fume, a cidade em si não havia mudado quase nada nesse meio tempo em que esteve longe, se bem que mal andava pela Londres dos trouxas, a não ser quando estava com Hermione.
Hermione! Esse era o nome que lhe causava frio na barriga. Depois da conversa no lago havia tido muitas mais com Sophie, e Lílian dissera que ela aparentava sempre saber do futuro pelas coisas que falava, mas não tinha certeza. Aliás, certeza era uma coisa que não convinha associar a Lady Sophie, mas seguiria o conselho da mesma. “Respeito acima de tudo. Espere ela dar o primeiro passo e não perca tempo se fazendo de difícil, seja você mesmo”. Mas será que ela já não estava com outro? Será que queria vê-lo? Sua insegurança sobre si mesmo havia diminuído bastante mediante treinamentos e conversas, mas quando o assunto era Hermione Jane Granger o ruivo suava frio, muito frio.




-Rony? – chamou Vampira.
-Diga – respondeu saindo de seus devaneios.
-Usa isso aqui – disse ela tacando uma caixinha preta em seu colo – Vai ficar legal com seu visual.





Rony abriu a caixinha, receoso. Havia aprendido que cuidado era vital para não cair em armadilhas ou mais precisamente pegadinhas. Mas dentro da mesma só havia um óculos de lentes prateadas reflexivas, fazendo par com uma armação de prata pura bem estilizada.




-Se sua intenção era no mínimo causar um impacto na sua família meus parabéns – disse Agapito arrancando o retrovisor do carro e dando para o ruivo.
-Tá maluco Agapito, esse carro é quase a mulher do Harry, ele vai te matar, põem isso de volta no lugar – bufou Vampira.




Rony se mirou no espelho um pouco, os óculos ficaram perfeitos em seu rosto, mas o cabelo decididamente estava exagerado. Mas não tava nem ai, se entregar às loucas vontades era vital para a saúde mental de qualquer pessoa, então devolveu o espelho para Agapito.
Em um portão afastado no aeroporto, Vampira mostrou um documento e jogou todo o seu charme para o guarda que os deixou entrar sem maiores problemas. Entraram no galpão e estacionaram o carro.




-Bom já são sete e trinta. Eu vou com o Rony buscar os Weasley e nos encontramos aqui? – perguntou Vampira.
-Certo! Eu vou ligando os motores – disse ele encaminhando-se para a aeronave.




Caminharam calmamente sentindo a brisa noturna, ao chegar à construção central do aeroporto, subiram uma rampa e logo estavam no átrio, de onde se encaminharam para a sala de espera reservada previamente por Sophie.

-Sala vinte e dois – disse ela entrando e apanhando uma revista que fazia parte de uma pilha, disposta em uma mesinha central – Ainda faltam quinze minutos, senta ai pavão escarlate – sorriu ela.
-Sua delicadeza me comove – disse ele sentando-se ao seu lado e pegando uma revista também.





Passados alguns minutos Vampira retesa seus músculos, ao que tudo indicava um grande número de pessoas com odores parecidos com o de Rony adentraram o aeroporto, só podia ser a família do mesmo. Olhou para o relógio de parede e constatou que faltavam cinco minutos para a hora marcada, olhou para Rony ao seu lado e viu que o mesmo lia concentrado uma matéria sobre motocross.




-Deve ser legal andar nisso – disse ele.
-Você não faz idéia, pede pro Harry te ensinar, demora um pouco pra pegar o jeito, mais é igual a voar, depois que se aprende nunca mais esquece – disse ela jogando a revista de volta ao monte.
-Bom saber, vou falar com ele assim que ela sair do aquário – disse ele voltando sua atenção novamente à revista.





Vampira encarou o ruivo e sorriu, ele era o único depois de Lílian que podia irritar o moreno de qualquer jeito que sobreviviam para contar história. Era corajoso e leal, agora entendia o apreço de Harry pelo amigo, ele o tratava como um amigo normal, não como Harry Potter ou Lord Grinfindor.
Lentamente a porta se abriu e Vampira limitou-se a olhar os convidados que lenta e silenciosamente entravam na sala enquanto Rony continuava a ler a revista. Quando a última pessoa entra o ruivo começa a gargalhar.





-O que foi dessa vez cabeça de fósforo? – pergunta Vampira rindo das caras surpresas dos familiares.
-Imagina a cena, eu andando com isso, provavelmente vou sair carregado e ganhar uma estádia de um ano naquele aquário – disse ele dobrando a revista a arremessando ao monte, esticou os braços acima da cabeça e olhou para a porta tomando um tremendo susto, não havia escutado ou visto sua família entrar.
-Senhor Weasley, apresento os cumprimentos em nome de Lady Sophie, meu nome é Vampira – disse a mulher, estendendo a mão ao senhor.
-RONALD WEASLEY, AONDE É QUE SE METEU? FOI EMBORA SEM SE DESPEDIR DA SUA MÃE, ONDE JÁ SE VIU FAZER ISSO, FILHO DESNATURADO – gritou a senhora correndo para os braços do filho e lhe dando um braço de quebrar costelas.
-Pelo visto essa é sua mãe – disse Vampira rindo da cena.





Rony, que sentiu o sarcasmo da mulher, fez um gesto nada cortes para ela pelas costas da mãe. Enquanto a senhora reclamava em alto e bom som do novo penteado do filho, Vampira despachou a bagagem através de magia direto para o avião.





-Não querendo ser chata, mas já sendo, temos que ir. A viagem vai ser longa o bastante para colocarem o papo em dia e matarem a saudade – disse ela retirando uma pistola preta da cinta e a engatilhando – Lembra do treinamento Weasley? – perguntou a Rony – Até chegarmos ao avião eles não são mais sua família e sim protegidos, se preciso, no caminho mate ou morra. Mas os mantenha em segurança – falou séria.
-Sim senhora – respondeu fazendo o mesmo com outra arma e escondendo a varinha junto ao punho esquerdo, já que não se achava tão bom com armas trouxas quanto com a varinha.




Rony aproveitou o reflexo espelhado da lente que não permitia a visão da direção de seu olhar e observou Hermione, a garota estava com a boca aberta em um claro esgar de assombro. Segurou firmemente o riso, sua tenra vingança estava apenas começando.
Vampira começou a andar em direção à porta e quando passou por Hermione esticou o braço e deu um tapa no queixo da mesma causando um alto estralo em seus dentes.




-Para de babar garota – abriu a porta gargalhando.




Hermione ficou rubra, não se sabia se era de vergonha ou de raiva pelo ato, ou os dois ao mesmo tempo. Rony sentiu o gosto de sangue na boca por morder a língua na tentativa de não rir, certamente Vampira havia ganhado mais uma inimiga em potencial pelo resto da vida. Nem queria ver o quanto os gêmeos lhe perturbariam assim que passasse o choque inicial. E com esses pensamentos saiu da sala acompanhando a família e feliz de revê-los.
Conseguiram chegar ao hangar da aeronave sem maiores problemas. Vampira abriu a porta lateral do jato e deu passagem para a família Weasley subir a bordo, depois que Rony fechou a fila ela mesma também entrou e lacrou a porta, dirigindo-se para a cabine de controle sendo seguida por Rony.




-Por Merlin Vampira o que foi aquilo? – perguntou assim que a porta foi fechada.
-Me desculpe eu não resisti. Realmente seu penteado chegou “causando” – disse ela fazendo os sinais de aspas com os dedos.
-O que aconteceu? – perguntou Agapito acionando a abertura do portão.
-Hermione, a garota que era minha namorada. Bom, digamos que ela não esperava nem eu nem meu penteado – disse ele apontando para os longos fios ruivos espetados – E ao sair da sala Vampira acho educado dar um tapa no queixo dela para evitar que ela ficasse “babando” – imitou ele o sinal de aspas.






Foi uma tremenda sorte a cabine ser a prova de som, caso contrário as gargalhadas teriam denunciado o tópico da conversa que ali acontecia.




-Vampira só você mesma – disse ele limpando lágrima dos olhos - Sophie vai botar sua linda pele pra tomar um bronze – disse casualmente.
-Vai nada, assim que eu tirar a lembrança e dar pra ela, o máximo que vai acontecer é ela ter umas boas gargalhadas. Mal posso esperar pra mostrar isso pra Lílian – terminou maliciosamente.
-Isso eu também faço questão de ver. Rony peça, por favor, pra seus familiares porem o cinto para decolarmos. Fique por lá já que Vampira vai ficar por aqui um tempo, assim que estabilizar a altura eu aviso e depois vou lá me apresentar – terminou Agapito começando a taxiar o avião pela pista de decolagem.

-Bom, família, por enquanto serei comissário de bordo de vocês. Por favor, sentem-se e coloquem o cinto, em caso de emergência rezem por um milagre, porque se acontecer alguma coisa ela será no mínimo letal levando em consideração os meus novos companheiros – parou observando a cara de choque diante das suas palavras e riu – Calma gente só to brincando, coloquem o cinto que a gente ta partindo – completou, sentando-se em uma poltrona vazia.




Riu diante do suspiro de alívio que todos soltaram.




-Roniquinho meu irmão quando você ficou tão engraçado? – perguntou Fred.
-E tão estiloso? – terminou Jorge.
-Incrível como as pessoas mudam não é? – disse simplesmente.



A conversa foi interrompida pelo ligeiro desconforto da decolagem.




-Rony e família Weasley já podem retirar o cinto – disse Agapito pelo controle de som da nave.






Rony se levantou e começou a cumprimentar um a um seus familiares, ficou meio surpreso com Fleur ter trazido seu filha, a mulher era tão delicada com a filha Isabel que nem mesmo o deixara chegar perto da pequena. Rony até brincava dizendo que ela era feita de cristal, brincadeira esta que lhe rendera uma reprimenda da mãe.




-E aí irmãozinho que saudade – disse Gina abraçando o irmão que de inho não tinha nada – Meu Merlin o que é isso? – disse Gina rindo e pondo as mãos espalmadas no peito do irmão – Ei você não é meu irmão, cadê o Rony feio e magro que eu conheço? – perguntou rindo.
-Morreu há três meses atrás, se quiser vai ter que se contentar com esse – disse ele apertando a mão de Hermione que já tinha armado seu mais caloroso abraço.







A garota engoliu em seco, a batalha contra o ego de Rony seria mais difícil do que o previsto por ela.

-Poderia nos apresentar sua família Rony? – perguntou Agapito com seu jeito mais charmoso passando os olhos pelas mulheres no avião.






Rony apresentou a família para seus amigos e vice-versa, Hermione observava atentamente os gestos do ex-namorado. Reparou também que Vampira e Agapito se olharam misteriosamente à apresentação de Gina e sua intuição dizia que Rony estava comedido demais, como se tivesse treinado toda aquela conversa para não falar demais. Assim que a apresentação foi feita os dois integrantes da equipe voltaram para a cabine de comando a fim de dar privacidade para Rony e sua família.




-Nossa! Gatinho esse Agapito – comentou Gina – Me conte tudo sobre ele – disse inquisidora.
-Deixe-me ver... Ele é areia demais pro seu caminhãozinho, não dá a mínima pra garotas como você. E se você tiver o mínimo de consciência na sua cabeça, em algumas horas vai esquecer essa pergunta – respondeu.
-Ah qual é Rony, vai dar uma de irmão protetor? – perguntou bufando.
-Nem um pouco. O que você faz da sua vida não é problema meu, mas você vai quer me matar quando descobrir a ameaça velada por trás das minhas palavras – disse sério.





Todos voltaram suas atenções pra Rony, o quer que fosse o que o ruivo estivesse fazendo durante esses meses fora, tinha produzido uma imensa mudança no rapaz.






-Rony porque tenho a impressão de que você está escondendo alguma coisa? – perguntou Hermione falando pela primeira vez.
-Cuidado Hermione, a última vez que você teve a impressão de que eu estava escondendo ou fazendo algo não terminou muito bem – retrucou ele deixando a garota sem fala.





A porta da cabine de controle foi aberta rapidamente pregando um grande susto na família claramente impressionada.
Agapito simplesmente jogou um aparelho celular que foi apanhado por Rony agilmente.




-Ronald – atendeu o ruivo.





A conversa ao que parecia era um monólogo, pois Rony não soltou mais nem uma palavra após fechar o aparelho e voltar sua atenção para a família, mas a situação não foi bem essa.




-Talvez devesse lembrá-lo Ronald, que a garota a quem dirige palavras fortes domina o seu coração. Tudo bem que talvez ela mereça sofrer seu desprezo, mas penso que se fosse você no lugar dela, não iria querer passar por isso diante de tantas pessoas. Respeito é bom e tudo mundo gosta, pelo menos de a chance para ela se explicar quando for a hora. Maneire nas palavras, sua mãe está visivelmente assustada com você. E só pra constar, adorei sua pose de homem fatal diante da sua família. Parabéns Ronald, o garotinho inseguro morreu e deu lugar a um grande homem – terminou Sophie desligando a aparelho.




-Algum problema filho? – perguntou Molly notando a mudança de expressão do filho.
-Não – respondeu sorrindo – Só um comunicado. Mas e aí, quais são as novidades?- perguntou iniciando uma longa conversa sobre a rotina da família e alguns pormenores do que Rony andava fazendo, mas superficialmente é claro.



A conversa entre a família durou algumas breves horas, até que um a um todos adormeceram em suas poltronas.


Assim que chegaram ao seu destino Agapito e Vampira saíram da cabine de controle e foram acordar os Weasley, tarefa que teve certa dificuldade. Quando todos já estavam no novo veículo que os levaria até um novo local de onde partiriam através de uma chave de portal, partiram, eram quatro da manhã, hora local.
Agapito dirigia o veículo com uma perícia e velocidade impressionantes. Levando-se em consideração que estava praticamente dirigindo floresta adentro, a velocidade se dava em consideração a Vampira, em algumas horas o sol nasceria.

O grande Jipe Hummer parou em frente a uma grande construção toda pintada de verde e marrom, enfeitiçada para os trouxas não verem e muito os menos bruxos, a não ser que fosse condecorado um cavaleiro. E assim sendo Agapito apertou um botão no teto do jipe e um enorme portão preto se materializou e começou a abrir lentamente.

Depois de despachar as bagagens por magia, a chave de portal foi ativada e todos sentiram como se um gancho os puxasse pelo umbigo e no momento seguinte estavam à sombra de um imponente castelo e uma altiva mulher os aguardava, postada nas escadas.













Meia noite no castelo.

-Você sabe que eu odeio ficar dentro dessa bosta – resmungou Harry mal humorado.
-Harry dá um tempo vai. Mais um dia e você sai daí, quem mandou bancar o super man?– respondeu uma voz meio metálica em seus ouvidos.
-Vampira e Denetor iriam ser vistos, criei uma distração – bufou em resposta.
-E que bela distração, senhor Potter – responde sarcástica – Além do mais eu não quero você pingando sangue em cima das minhas visitas.
-Certo! E eu não quero minha filha andando por ai enquanto estiver aqui dentro – alertou Harry.
-E não vai estar. Consegui que um grupo de centauros que vivem aqui perto a acolhesse por uma semana, para aprender sobre a vida deles, sabe – disse Sophie.
-Nossa, ela deve estar satisfeita – sorriu com orgulho – E quem não estaria? Eles exalam conhecimento e sabedoria, e não há muitas pessoas que possam dizer que foram acolhidas por eles. Certo? – perguntou confiante.
-Certo - respondeu Sophie sabendo que atingira o alvo – Vou colocar alguns relaxantes musculares na água, provavelmente você vai dormir ate meia noite de amanhã – disse ela.
-Ótimo, odeio ficar dentro desse treco lúcido – disse Harry.












Sophie aguardava seus convidados na escadaria do castelo. Envergou sua melhor postura aristocrática, sua melhor pose de mulher fatal e se posicionou no centro da escada, com os braços cruzados às costas.

Passaram-se alguns minutos em que Sophie observava as estrelas, completamente absorta em seus pensamentos, quando ouviu um barulho característico de corpo batendo no chão. À sua frente estavam Vampira, Agapito e Rony de pé e uma desordem de cabelos flamejantes entre caídos e desaparelhados e um cabelo loiro dissonante no meio.





-Lady Sophie – adiantou-se o Sr. Weasley lhe estendendo a mão.
-Como vai o senhor? - perguntou apertando a mão do mesmo.
-Deixe-me lhe apresentar minha família – disse ele – Esta é minha esposa Molly, Fred, Jorge, Gui, Carlinhos, Fleur, Gina e uma amiga da família... – disse ele.
-Hermione Jane Granger – terminou Sophie assuntando a mesma diante de seu nome ser dito completo por uma estranha – Há muitos anos atrás ouvi falar sobre você em especial – disse ela estendendo-lhe a mão.
-De quem ouviu? – perguntou ela, fitando a mulher à sua frente.
-Se eu contasse você não iria acreditar. Mas quem sabe você tenha a oportunidade de descobrir. Acho bom entrarmos, está meio frio aqui fora – disse ela seguindo castelo adentro - vou lhes mostrar onde fica a sala de jantar e amanha pela manhã levo vocês para conhecer o castelo. Agapito e Rony levem as malas para os quartos, por favor. E me encontrem no meu gabinete. Vampira você está dispensada – após estas palavras os três fizeram uma pequena reverencia e se retiraram.





Sophie rapidamente mostrou onde ficava localizada a sala de jantar e mostrou um recinto amplo, oval, com várias portas. Cada porta era um quarto e a distribuição foi a seguinte, Molly e Artur ficariam em um, Gina e Hermione em outro, Fleur, a filha e Gui em um terceiro e no último os gêmeos e Carlinhos.
A Lady se despediu e cada um rumou com seu companheiro para o quarto, todos muito cansados, ou melhor, quase todos.

Hermione e Gina adentraram seu quarto e viram que suas malas haviam sido deixadas aos pés de suas amplas camas de dossel e cortinado, se pareciam com as de Hogwarts, com dois diferencias: o luxo que ostentavam e as tonalidades de azul que impregnavam o ambiente dando uma sensação de calma e relaxamento.





-E a pergunta de um milhão de galeões: O que aconteceu com o Rony? – perguntou Gina visivelmente impressionada.
-Gostaria de saber a resposta – suspirou Hermione.
-Suponho que só amanha pra gente descobrir, né. Minha nossa, vem dar uma olhada nesse banheiro... – chamou gina – Bom eu já vou dormir e você? – perguntou à amiga.
-Também to indo – suspirou olhando a negrume que a janela exibia como vista – Parece que me desculpar com seu irmão vai ser dícifil – disse ela.
-Como se você não gostasse de um desafio – respondeu Gina trocando a roupa por um pijama e se enfiando na cama para adormecer em seguida, coisa que também aconteceu com Hermione.






No meio da manhã rumaram para a sala de jantar para tomar café, todos os Weasley já estavam lá. Sophie lia um jornal, concentrada. Hermione se perguntava onde o ruivo que habitava seu coração estaria.
Ao findar do café, Lady Sophie agora aparentemente mais sociável a luz do dia levou-os ao um tour pelo castelo. Mostrou as inúmeras armaduras, o calabouço, o jardim interno, um laboratório, um enorme tatame para prática de lutas, uma sala de treinamento físico onde encontraram Rony, Horan e Agapito, o que surpreendeu a família toda; a cozinha (que no momento estava vazia), o próximo cômodo a ser visitado era a enfermaria, mas isso ficaria para depois uma vez que já era hora do almoço.



O almoço seguiu divertido, agora com a presença de Agapito, Rony e Horan. Os gêmeos gargalhavam contando suas peraltices em Hogwarts, Sophie e Agapito trocaram olhares, riram das piadas dos mesmos e do pensamente que tinham compartilhado, conheciam alguém que era tão geniosa quanto eles.

Ao voltarem à visita pelo castelo rumaram pra enfermaria. Gina e Hermione ficaram impressionadas, ali estava a perfeita combinação entre o medieval, o bruxo e o trouxa em quesito de medicina e estilo. Hermione praticamente engolia tudo que Sophie falava sobre os objeto e poções, mas o que mais desertou a curiosidade da mesma foi uma enorme geringonça de ferro e vidro que estava no final do recinto.




-Chamamos isso de tanque de submersão. Ele é uma unidade de terapia intensiva, das mais variadas doenças e ferimentos. No momento ele está ativo. O paciente que está dentro dele, um de meus comandados, para não entregar a posição de companheiros decidiu pular no meio de 20 lobisomens e brincar um pouco. Ficou bastante ferido, mas não Houve contaminação – disse Sophie postando-se ao lado de Hermione.
-Interessante – respondeu Hermione fascinada – No que ele está mergulhado? – perguntou se aproximando do vidro o suficiente para observar uma silhueta no meio do denso líquido azul petróleo.
-Uma infinidade de mistura de poções, mas a coloração azul se deve ao fato da reação das poções de relaxamento muscular com água e a magia que transpira pelos poros como o suor. Provavelmente amanhã pela manha ele já estará conosco. Venham, quero lhes mostrar a sala de música, a garagem e a nossa biblioteca – a última palavra certamente terminou de selar a empatia de Hermione por Sophie e todos saíram do aposento ainda intrigados com o suposto aquário.





Na garagem, Molly ficou bufando diante do estado febril do marido ao ver os carros. O Jipe, um dos vários Jipes Hummers da equipe e algumas motos de trilha; na sala de música todos ficaram extasiados com os equipamentos e instrumentos, Sophie prometeu que uma hora dessas faria um concerto para os visitantes e por último, foram à biblioteca.


Qual não foi a surpresa de todos ao notarem um ruivo diante de vários livros abertos em cima de uma mesa e fazendo anotações em um laptop. Nem notou a presença de seus familiares, não notou a ronda deles pela biblioteca, os olhares de admiração e cobiça que Hermione lançava aos livros e nem Sophie. A mesma chamou o elfo Jack e lhe apresentou a família, dizendo que se precisassem de algo era só chamá-lo. Hermione pareceu não tão contente assim, e lhe ordenou que o chá da tarde fosse servido em frente à lareira. Assustou Rony quando estalou os dedos diante dele para chamar sua atenção para tomar café e ignorou os olhos que Hermione lhe lançava, não iria dar o braço a torcer tão cedo. Se ela achava que ele não podia dedicar um tempo de seu dia para estudos ela estava muito enganada.




O Jantar foi ainda mais descontraído, a não ser é claro pelas olhadas feias que Hermione lançava para Vampira que estava sentada do lado do ruivo e a mesma lhe devolvendo a picuinha. Fleur ficou encantada em conhecer o imponente Denetor, o que gerou uma briga com Gui depois do jantar. Reuniram-se na sala oval para discutir as impressões que tiveram dos habitantes do castelo, Rony ficou com eles até as onze e meia, depois se recolheu alegando que teria que treinar cedo e todos foram dormir logo mais, imaginando o que fariam pela manhã.










Após o jantar Sophie foi verificar algumas noticias ao redor do mundo e seguiu para a enfermaria para liberar Harry. Puxou o cilindro até a posição horizontal e acionou a válvula de liberação da água, desamarrou o moreno e o ajudou a sentar-se. Deu a ele algumas doses de poção revigorante e o ajudou a sair do tubo.




-Como eles estão? – perguntou Harry se referindo a família Weasley.
-Muito bem. Hermione também veio, como você vai se apresentar amanhã no café? – perguntou Sophie lhe estendendo uma toalha.
-Como Lord Grinfindor. Quero ver quanto tempo eles demorarão para me reconhecer – disse ele se enxugando.
-Não abuse, Hermione já acusou Rony de estar escondendo algo desde que ele foi buscá-los. Tudo bem que ele conseguiu enfrentá-la, mas assim que o Artur der por falta de Lílian -lembre-se que eles se conheceram em Roma - Molly vai pressioná-lo – disse Sophie encaminhando-se com o rapaz para a porta - Vai dormir mais um pouco? – perguntou ela franzindo as sobrancelhas.
-Decididamente não. Essas poções fedem, provavelmente vou ficar até a hora do café pra recuperar minha pele – respondeu observando as manchas azuladas na pele.
-Boa noite – disse ela virando um corredor à esquerda.
-Boa noite – respondeu ele entrando em uma passagem atrás de um grande painel cortando caminho para a torre em que ficava seu quarto.










Gina acordou sobressaltada, assustando Hermione que seguia para o banheiro.




-O que foi? – perguntou preocupada sentando na borda da cama da amiga.
-Não sei – disse esfregando os olhos, atordoada – Uma sensação estranha, um aperto no coração... – suspirou ela deitando novamente – Uma culpa tão grande – terminou abrindo os olhos.
-Relaxa. Toma um banho antes de irmos tomar café, não deve ser nada – disse levantando-se da cama e indo ao banho. Conhecendo a sensibilidade de Gina duvidava que não fosse nada.





Ao adentrarem o recinto de refeições notaram a ilustre presença de alguém desconhecido até então. O mesmo era moreno, com longos cabelos negros, sua face e olhos eram indefinidos devido ao fato de estar lendo um jornal que tampava sua face. Hermione sentou-se em frente ao mesmo e se pos a fita-lo disfarçadamente por alguns momentos até que todos os familiares chegaram e se dispuseram a observar o estranho.
Hermione percebeu da parte do senhor Weasley um olhar de entendimento e estava certa.




-Bom dia Lord Grinfindor – disse Artur.
-Como vai senhor Weasley? – perguntou virando a página, momento que deu a Hermione a oportunidade de ver um rosto com barba e incríveis olhos azuis.



A menção do nome causou espanto em Hermione. Estava diante do financiador de suas pesquisas, mas tinha algo nele que não combinava. Olhou atentamente para ele e correu os olhos pelas palavras do jornal tentando identificar a língua.
Hermione sentiu como se tivesse levado um soco no rosto, começou a ficar branca, todos perceberam que a garota não estava bem.
Olhou mais uma vez para a mão esquerda do homem e começou a chorar, ali estava uma quase imperceptível cicatriz com os dizeres:-




“Não devo contar mentiras”





Levantou-se rápida da cadeira e contornou a mesa deixando todos atônitos, Sophie observava a cena com um grande sorriso nos lábios.




-Eu conheço você – disse Hermione deixando uma solitária lágrima escorrer pelo seu rosto diante do homem.




N/A: “Escritora com sorriso diabólico”, a qual é, vocês acharam que eu ia escrever um mega capítulo desse e não ser má, tirem seus hipogrifos da chuva moçada, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, talvez o próximo capítulo demore um pouco porque em alguns dias eu começo faculdade, engenharia da computação (vou gosta pouco né) e tenho que resolver alguns detalhes, E COM UM CAPÍTULO COMO ESSE EU EXIJO MUITOS COMÉNTÁRIOS VIU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Respondendo aos coments:

MarciaM: calma a Lílian ainda vai apronta das suas, e finalmente um “encontro”, gosto do cap?

ChristianeC: Harry novinho em folha, até agora, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Priscila Bananinha: esse ficou perfeito tb, tenho minhas dúvidas.

Natália Camargo: ui ui o encontro começo

Tonks Butterfly: é meio futurista mm, mas não dá nada, pronto ele já saiu do aquário.

Marcio (Rabino): kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, ta ai o próximo cap

Claudio Souza: fala sério eu sou malvada

Kika: calma garota, a vingança por parte da Vampira com a Mione ficou legal né???

Black: algumas dessas perguntas vão demorar um pouco pra ser respondidas.

Manu Riddle: essa história da aranha ainda vai dar o q falar.

Jeann Potter: pronto continuei

Ellessar: não precisa esperar mais.

LiLi N. ( Liz): é simplesmente divertido escrever sobre a lílian, agora entre o harry e a gina aguarde.

Adriana Roland: obrigada, mas não tire conclusões precipitadas

viviane a s batista: erro o chute, mas td bem, calma mulher curiosa, gosto do cap?

Cristiana Helena Albertin Giancoli: cuidado, a Mione é ciumenta

M Potter: pra não perder o costume deixei no suspense novamente

Ana Carolina Guimarães: demorei um pouco, mas compensou né?

Byzinha Lestrange: finalmente postado, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Comentários (1)

  • Tronos

      Você sabe fazer cenas de efeito mesmo...   kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    2011-04-23
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