Sentimentos e traquinagens
Capítulo 11: Sentimentos e traquinagens
N/A: Gente eu e o Rabino estamos desenvolvendo uma fic juntos, com uma perspectiva diferente da que vocês estão acostumados, muito loca dão um pulo lá: Harry Potter e o ritual do conhecimento (http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=17114).
Quero também agradecer a Márcia (Harry Potter e Magia do Amor) por ouvir minhas lamurias no MSN e dar inspiração pra uma cena deste capítulo.
Beta: Claudio Souza (Harry Potter e os Guardiões de Hogwarts – e a continuação - A Ressurreição da Fênix)
Lady Sophie olhava para o estranho aquário a sua frente em cujo interior bailavam as mais diversas formas e cores em um belo espetáculo de luz. Mas o espetáculo não era visto por seus olhos, sua mente vervilhava juntando recordações e as ligando a matéria que lera no jornal que se encontrava sobre sua mesa. Há tempos que notícias curiosas sobre alguns acidentes estavam acontecendo ao redor do mundo, os fatos eram casos isolados, mas todos seguiam um padrão, um padrão muito conhecido por ela, por anos esperava aquele tipo de sinal e ainda assim não se sentia preparada para o que estava por vir. Mas tinha tempo para agir, muito tempo por enquanto.
Sentiu que alguém se aproximava da porta, e pela maneira leve do andar só poderia ser...
-Entre Denetor – disse ela antes mesmo que batessem à porta.
-Você leu... – começou ele.
-O jornal?– disse ela levantando o maço de folhas – Sim.
-Acredita em coincidências? – perguntou ele, sentando-se na cadeira em frente à mesa.
-Você acredita? – perguntou irônica amassando o jornal e o jogando na lareira.
-Nem quando era mortal nem agora – disse ele atento aos movimentos da mulher que acabará de se levantar - E o que vai fazer a respeito? – perguntou audacioso.
-O que for necessário – disse ela voltando-se para o vampiro.
-E isso quer dizer... – começou ele.
-Pare de especular Denetor, quando chegar a hora eu estarei pronta – e com isso se retirou da sala deixando para trás um homem muito sorridente diante dos fatos que se descortinavam perante seus olhos.
O dia havia amanhecido esplendido, Gina e Hermione haviam combinado de passar o dia no shopping fazendo o que as mulheres amam, gastar, gastar e gastar. E depois quem sabe pegar um cineminha para encerrar o dia.
Ambas andavam rindo de tudo, pereciam duas crianças, entrando de loja em loja, até que uma loja em particular chamou a atenção de Gina.
A loja era voltada para o público infantil e a vitrine exibia roupas de bebe em manequins de recém nascidos muito realistas.
-Gi? – chamou Hermione baixinho.
-Eu não posso evitar não pensar nisso – disse ela suspirando – A segunda maior burrada da minha vida, não passo um dia sem pensar nisso. Sabe que papai não conseguiu nem descobrir o sexo do meu bebe? – disse ela.
-Você nem fala nisso, pensei que tinha esquecido desse assunto. Mas tenha esperança, isso pode mudar a qualquer hora – disse Hermione se postando do lado da amiga.
-Sabe, às vezes eu me pego pensando em como seria se o Harry estivesse aqui – disse a ruiva.
-Com certeza ele estaria muito contente. Teria se casado com você antes que seus irmãos o matassem. Mas a gente ainda vai ter notícias dele – disse Hermione entrando na loja.
-Que isso Hermione, adivinhação nunca foi o seu forte – disse a ruiva sarcástica.
-Não é questão de adivinhação, é apenas o que meu coração me diz. Às vezes eu até chego a sentir a presença dele, como se ele estivesse me vigiando de longe, aliás, seria bem a cara dele – disse Hermione olhando algumas roupinhas femininas – Mas se amanhã o Harry aparecer, o que você vai fazer? Já se passaram quase sete anos – perguntou curiosa.
-Ah, sei lá Mione. Implorar perdão, pra começar. Mas de nada adiantaria, assim que ele souber o que fiz, o mais provável é receber uma maldição. Nesses anos eu tentei de verdade me esquecer dele, mas ninguém me afeta como ele, me abraça como ele... Ai Mione queria tanto ele e meu bebe aqui, fico olhando a Fleur com a filinha dela, o jeito que mamãe se derrete e pensar que não passei por isso por minha própria culpa, a dor é indescritível – desabafou ela – Ninguém vai ocupar o lugar dele aqui – disse ela passando a mão sobre o coração.
-Sabe que eu penso a mesma coisa do Rony? Nós duas tivemos que perdê-los pra aprender a dar valor ao que tínhamos. Mas eu não vou desistir de lutar pelo que quero nessa altura do campeonato, você vai? – perguntou a morena passando o braço pelos ombros da amiga e encaminhando ambas para a porta da loja.
-Mas é claro que não, eu já gastei minha cota de erros nessa vida garota – disse a ruiva firmemente.
-Assim é que se fala amiga. Agora que tal as duas solteironas com dor de cotovelo ir fazer a festa em alguma loja de chocolate? – perguntou maliciosa.
-Hermione você me parece contente demais, aconteceu alguma coisa? – perguntou a ruiva desconfiada.
-Amo seu irmão, sonhei com ele a noite toda e embora saiba que a briga vai ser feia quando a gente se encontrar, pra que ficar se preocupando com isso agora? – disse ela apreciando as trufas da vitrine da loja de chocolates.
Depois de inúmeras trufas compradas e devoradas, inúmeras sacolas e um filme romântico assistido, Olhar de Anjo, no qual ambas choraram e soluçaram com toda a vontade que a alma feminina lhes permitia, voltaram para a toca a fim de apreciar o jantar de Molly Weasley.
Lílian, Agapito e Horan andavam apressados pelos corredores do castelo situado na Alemanha, tramavam um jeito “carinhoso” de acordar Rony.
-Alguma idéia, pequena demônio dos cabelos de fogo? – perguntou Agapito a Lílian.
-Há! Há! Há! Muito espirituoso o apelido, projeto mal feito de homem. Lembro de papai mencionar que ele tinha medo de aranhas – disse ela sorrindo.
-Aranhas? – perguntou Horan incrédulo.
-É, aranhas. E fala baixo, se você acordar ele não vai ter graça nenhuma. Ta com a filmadora aí? – perguntou ela a Horan.
-Bom, a gente podia conjurar uma aranha... – começou Agapito e longos três minutos se passaram até todos concordarem com plano traçado.
Rony dormia um sono tranqüilo, tinha estampado no rosto um sorriso que denunciava que o sonho que tivera tinha sido bom, mas não por muito tempo.
Horan, sendo o maior dos três, ficou postado a uma certa distancia da lateral da cama com a câmera voltada para o rosto do ruivo.
-Gravando – disse Horan.
-Olá meus caros telespectadores, bem vindos a mais um episódio de “as pegadinhas da Lily”, hoje iremos demonstrar como acordar uma pessoa delicadamente – disse ela sorrindo – e meu assistente Agapito dará mais informações – terminou ela.
A seriedade com que representavam era cômica e Agapito estava decidido a interpretar bem seu papel.
-Primeiramente descobrimos o medo da vítima em questão, que no caso é fobia por aranhas. Depois conjuramos a fobia – disse ele conjurando uma aranha – Então aplicamos um feitiço para que o medo cresça – disse ele apontando a varinha para a aranha e murmurando o feitiço engorgio, até que a aranha ficasse quase do tamanho de Rony – E a colocamos em uma posição meio comprometedora – terminou ele postado à aranha sob as coxas do ruivo – Agora é com você Lílian.
-Mione, por favor – resmungou o ruivo.
Horan perdeu o foco do ruivo diante da tentativa de segurar a gargalhada, Agapito enfiara o punho na boca e Lílian tinha sentado no chão segurando a barriga.
-Horan tudo certo? – perguntou Lílian depois de se recuperar – É, acho que a tal da Mione tem que se depilar - disse encarando a aranha – Então lá vai – disse ela acionando uma buzina no ouvido direito do ruivo.
O que se seguiu ao barulho foi pura confusão. Rony deu um berro e um grito homérico, e a hora que viu aranha começou a resmungar palavras disformes e desmaiou em seguida, arrancando ainda mais gargalhadas e palmas dos presentes.
-Até a próxima pessoal – disseram Lily e Agapito juntos limpando as lágrimas de riso do rosto.
-Bom, eu vou descer pra gravar uma cópia de segurança. Vocês acordam ele? – perguntou Horan voltando à filmagem.
-Claro, sem aranha dessa vez – disse Agapito massageando o maxilar – Isso entrou pra história dos cavaleiros – disse balançando a cabeça, indignado.
Depois de quase ter tido uma parada cardíaca, Rony resolveu tomar um banho e descer para tomar café. Estava há quase três meses em treinamento com os cavaleiros, decididamente aquele tipo de vida era viciante e angustiante ao mesmo tempo. Viciante pelo luxo, treinamento, risco, perigo... Talvez esse fosse o terceiro motivo que Harry teve para nunca mais voltar, depois é claro da filha e da mágoa que sentia. Angustiante pelo fato de ter vindo sem se despedir de ninguém exceto de seu pai, sentia falta da implicância da mãe, das traquinagens dos gêmeos ( - Nem tanto, aqui tem a Lílian - pensou ele), imaginava a confusão que iria ocorrer assim que contasse a família que Harry estava com sua filha. Molly o esfolaria vivo, mas, não tinha como contar a ninguém, pelo menos por enquanto.
Sem dúvida o que mais lhe afligia era a dor de não ter Hermione por perto. Saber que talvez ela nem se importasse mais com ele, que estava dando graças a Merlin por ele ter sumido.
Outro problema era a inconstância de Harry. Podia brigar com ele, bater nele, xingar que ainda sim ele continuava pacifico como uma pedra, mas era tentar tocar no nome de Gina que a coisa saia do controle.
As únicas pessoas que chegavam perto dele nessas horas eram Sophie e Lílian. A ruivinha era a única com plenos poderes sobre o moreno e a menina também era outra incógnita. Pelo que Sophie havia falado, ela conhecia todos os Weasleys e sua mãe, mas também não tocava no assunto e vivia trancada treinando com Sophie sabe-se lá o que. Ele não era idiota, já havia reparado que a menina tinha pleno controle de seus poderes, andava com uma varinha que reconheceu como sendo a de Harry e alguns feitiços simples ela conseguia fazer sem varinha, também desconfiava que a garota fosse legiminente.
Via em Agapito a versão masculina de Hermione com um diferencial, ele via um mundo fora dos livros. Era um cara divertido, apaixonado pela tecnologia trouxa, assim como Lílian.
Horan, não havia dúvidas, era o Hagrid da equipe. Forte, estabanado, mas com um coração enorme, mas esse não gostava de animais perigosos e mortais e sim de armas perigosas e mortais, o que acabava dando na mesma.
Denetor e Vampira, em sua condição de vampiros, exerciam um fascínio impressionante sobre o ruivo. Quando estavam em missão, agiam com uma sincronia perfeita, eles eram muito diferentes do vampiro que habitava o sótão de sua casa. Havia neles uma magia mais profunda que os poderes normais de sua raça.
Os elfos eram completamente malucos, o menos pior era Dobby com sua idolatria por Harry que havia diminuído consideravelmente por causa de Lílian.
Pensando bem a pequena tinha em seu caráter características de todos os cavaleiros, até um pouco dos elfos, era como se fosse um pouco filha de todos, ela não era como as crianças de sua idade.
Os treinamentos físicos estavam cada vez mais puxados, havia melhorado muito sua capacidade física. O mais legal para ele eram as lutas trouxas, ainda tinha certo receio das famosas armas de fogo, talvez pelo fato de ter atirado no próprio pé por curiosidade de saber o que aquele pedaço de ferro torto fazia.
E com esses pensamentos chegou à sala para engolir algo antes dos treinos diários.
-Bom dia Ronald – disse Sophie casual.
-Bom dia – respondeu automaticamente.
-Algum problema? – perguntou, mesmo já sabendo a resposta.
O ruivo ponderou por um momento se devia falar o que lhe afligia, na dúvida optou pela verdade.
-Sinto falta da minha família – disse ele olhando fixamente para a mesa.
-Só da sua família? – perguntou provocativa.
-Bem, não exatamente – respondeu encabulado.
-Quem exatamente? – provocou novamente.
Rony já não agüentava mais aquela sensação de sufocamento, Harry havia saído em uma missão há duas semanas com Denetor e Vampira, portanto não tinha o amigo por perto para desabafar.
-Vem, quero te mostrar um lugar – disse ela levantando-se da mesa sendo seguida pelo ruivo.
Caminharam por certa de vinte minutos descendo uma das encostas ao redor do castelo e pararam à beira de uma cachoeira que formava uma piscina plana de águas límpidas e continuava seu curso calmamente.
Sophie caminhou até a beira da água e se abaixou.
-Tome – disse Sophie empurrando nas mãos do ruivo uma porção de pedras planas – E aí, de quem exatamente você sente falta? – perguntou lançando uma das pedras que bateu duas vezes na água antes de afundar.
Rony lançou uma pedra também, sentiu como se parte de sua frustração houvesse ido embora junto com a pedra que afundara na águas calmas.
-Hermione – disse simplesmente jogando mais uma pedra que bateu na água quatro vezes antes de afundar.
-Belo arremesso – sorriu Sophie – Sua ex-namorada? – perguntou fazendo mais um lançamento.
-É – disse tristemente.
-Quando vocês casarem me convida pra festa, tá legal? – disse ela sorrindo.
-Heim? – perguntou abobalhado.
-Quando vocês casarem me chama pra festa – repetiu ela.
-Mas a gente... – começou ele.
-Eu já vi vocês juntos, em toda a minha vida eu só vi um casal assim, tão apaixonado um pelo outro. Eles estão juntos até hoje, e olha que faz tempo... As brigas eram titânicas entre os dois. Quando vocês se encontrarem novamente vai ser aquele lance de ninguém se encarar, mas acredite em mim, vocês já são uma única alma, a opressão que você sente não é só sua, o sentimento é tão avassalador assim porque ela também o sente – disse atirando mais uma pedra.
-Onde você nos viu? – perguntou curioso, não conseguindo evitar sorrir diante da afirmação da mulher ao seu lado.
- Califórnia, e que senhor beijo foi aquele Weasley – disse ela deixando o ruivo da cor de seus cabelos.
-Talvez você tenha razão – disse ele entregando-se novamente ao desconsolo.
-Aprenda uma coisa Ronald. EU SEMPRE TENHO RAZÃO – disse frisando as palavras – Você vai descobrir o quanto muito em breve, mas por hora acho bom voltarmos para o castelo. Tenho certeza que a senhorita Granger vai adorar descobrir os resultados físicos dos treinos que você está fazendo – disse jogando a última pedra no lago e sorrindo diante do embaraço dele.
-Não tenho dúvida – resmungou com um sorriso entre o divertido e o malicioso.
Arthur Weasley se preparava para voltar para casa, estava morrendo de fome e imaginando o que Molly teria preparado para o jantar. Encaminhava-se para porta quando como do nada uma bola de chamas irrompeu a sua frente e das chamas surgiu um grande pássaro com uma plumagem negra como a noite sem estrelas e mesmo assim parecia refletir o brilho prateado das mesmas.
Depois de recuperado do susto, viu que se tratava de uma fênix, mas tinha certeza que elas não possuíam essa cor. A ave trazia presa a sua perna um envelope azul petróleo.
Hesitou por um momento, a situação era por demais suspeita, aquilo podia ser muito bem uma armadilha ou sabe-se lá Merlin o que. Mas algo na carta o atraia de tal forma que ele não resistiu e retirou o envelope da perna da ave, abriu e sentou-se em sua poltrona a fim de ler seu conteúdo.
Caro Sr.Weasley,
Estou lhe mandando esta carta a fim de comunicá-lo que as “férias” fora do ministério já podem acontecer sob minha supervisão, adianto desde já que poderá trazer todos os seus familiares. Estava investigando e constatei que talvez sua filha Ginevra e a amiga dela Hermione possam estar trabalhando, mas acho que não seria problema para o senhor em seu cargo dizer que vai viajar e precisará de supervisão médica, e como as duas são de sua inteira confiança, aguardo sua carta de reposta com data e nomes para traçar um modo de nos encontrarmos. Minha fênix, Klaus, permanecerá com o senhor até a resposta lhe ser entregue e antes de nos encontrarmos receberá a resposta com os detalhes do encontro.
Abraços, Lady Sophie
O senhor Weasley ficou exultante em saber que brevemente iria passar uma temporada fora do ministério, estava doido pra chegar em casa e contar que iriam viajar. Olhou curioso para a ave que pousara em seu ombro, teria bastante trabalho pra explicar sobre ela. Enquanto se dirigia para o átrio do ministério para aparatar para casa, pensou em contar a Molly que brevemente iriam rever Rony, mas depois achou melhor não, sua esposa já era por demais ansiosa e preocupada com os filhos e ansiedade nessa idade não fazia bem a ninguém.
Sophie andava irritada de um extremo a outro da pequena enfermaria do castelo, Denetor havia ligado e dito que Harry havia sido ferido em uma emboscada, não explicou direito o que acontecera, só enfatizara a palavra mortalmente ferido.
Alguns segundos depois, um raio cristalino se materializa diante dela e alarga-se, formando uma espécie de porta e de dentro dela saem Vampira e Denetor carregando uma forma disforme que jorrava sangue.
As roupas do rapaz foram arrancadas sem cerimônia e rapidamente os vários cortes e perfurações foram desinfetados.
-Mais que merda! – gritou Sophie ao ver que os cortes fechavam e tornavam a se abrir – Denetor, prepare a cápsula de submersão, acho que o garoto das trevas não vai sobreviver por muito tempo – disse olhando o sangue do garoto que tingia de rubro os alvos lençóis.
Assim que Sophie terminou de falar, Denetor correu a um estremo da enfermaria e começou a ligar o que parecia um aquário de vidro e ferro. Vampira encaixou no rosto do moreno uma espécie de máscara preta que se ajustava à cabeça de forma a cobrir os ouvidos e a face e junto com Sophie o carregou até o cilindro de metal onde foi posto e preso por cintas feitas de uma borracha esponjosa deixando para trás um rastro de sangue. O cilindro foi puxado à posição horizontal.
Depois de prender Harry, começaram uma rápida busca pelos armários centenários por poções e derramando as mesmas sobre o corpo inerte do moreno, e quando Sophie deu-se por satisfeita, lacraram a tampa e imediatamente seu conteúdo começou a borbulhar e o sangue estancou aparentemente, e o cilindro foi empurrado novamente para a posição vertical onde o jovem flutuava no liquido, com a cabeça pendida molemente para frente.
Com um gracioso jeito da mão o sangue espalhado pelo chão sumiu.
-Tá, qual dos dois vai explicar o fato de Harry ter voltado retalhado? – perguntou cruzando os braços num gesto intimidador.
-Realmente a gente não teve culpa. Ele decidiu que queria dar uma de herói e pulou no meio de um bando de lobisomens ensandecidos, sorte que estava com o colete a prova de balas, mas o porquê de lobinhos aparecerem através de uma chave de portal em meio a uma cidade não faço idéia – respondeu Denetor como se comentasse o tempo que fazia lá fora.
Sophie fitava o teto com uma expressão concentrada, aquela era para ser uma missão de reconhecimento, não uma guerra declarada.
-Calado Denetor – disse ela olhando irritada para o vampiro que acabara de abrir a boca.
Assim que o senhor Weasley chegou em casa e contou que breve fariam uma viagem de férias, a casa virou uma zona. Hermione olhava atravessado para a fênix negra, a senhora Weasley reclamava do tempo, os gêmeos perguntavam o local (“É segredo” – dizia o pai) e ficou estabelecido que quem iria viajar seriam Gina, Hermione, os gêmeos, Molly, Artur, Gui, Fleur (para desgosto das meninas) e Carlinhos.
Rapidamente escreveu a resposta e enviou para Lady Sophie, deixando a senhora Weasley incomodada não engolindo que uma fênix fora do comum pertenceria a uma agência de viagens bruxas.
No dia seguinte, Klaus estava postado no espaldar da poltrona do senhor Weasley esperando o mesmo chegar.
Assim que viu a ave seu ânimo foi às alturas, o pergaminho de resposta era curto e grosso.
Caro Senhor Weasley,
Siga com seus familiares para o aeroporto de Londres, mandarei alguém familiar lhe encontrar. Quando estiver por lá pergunte pela sala de espera número 22, passe as coordenadas para a senhorita Granger, ela saberá o que fazer, dia 18 às 20:00.
Até nosso encontro.
N/A:Ta eu sou muito má reconheço, mais eu tinha q terminar o capítulo assim, mais e ai o próximo promete heim, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, será q vai demorar pro encontro fatal, adorei enfia o Harry num aquário, kkkkkkkkkkkkkk, cara a Lílian é foda, imagina quando ela encontra os gêmeos, e dessa vez eu não vou responder aos comentários porque não sei qual foi o último e pra não faze injustiça eu respondo no próximo que não vai demorar, beijos a todos e comentem...........
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Comentários (1)
Po, depois desse tempo todo o Harry ainda não perdeu a mania de herói dele?! ou tem algo maior nisso tudo???
2011-04-23