Nasce um novo cavaleiro



Capítulo 4: Nasce um novo cavaleiro.

Ressalva: A marca Harry Potter pertence à tia J.K. Rowling e as empresas que detém seus direitos autorais, isso é uma mera fic, se a marca fosse minha, a série Harry Potter não teria fim!!!!!!!!!!!
N/A: Gente esse capítulo é meio q uma continuação do que o Harry estava aprontando até a Gina ter a filha dela (axa autora q o capítulo é continuação, afff, fui infeliz nessa), então pra não perder o costume:

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Mega FLASHBACK


Aquela noite Harry dormiu como uma pedra. A conversa com Lady Sophie e a eminente ameaça de morte, juntamente com seus problemas e medos, o tinha desgastado por demais. Sem contar que teve que rever toda sua história em poucas horas, assim sendo, nem percebeu que estavam quase derrubando sua porta a pancadas.
Dois homens estavam parados aos pés de sua cama elaborando qual o modo mais divertido de acordar “o calouro”.


- Podíamos jogar ele no chão. – opinou a homem que se chamava Horan.
- A Mestra nos mataria, ele ainda não é um cavaleiro Horan. Acho que um balde de água gelada estaria de bom tamanho... – disse o segundo rapaz de nome Agapito.
- Você sempre pensa em tudo, Agapito. Eu mesmo providencio a água. – disse Horan saindo porta afora sorrindo.



ALGUNS MINUTOS MAIS TARDE


- Como você teve a idéia, faço questão que seja o sortudo a acordar nosso mais novo amigo – disse Horan sorrindo diante da cena que estava para se desenrolar.



Agapito sem piedade virou o conteúdo do balde na cabeça do pobre Harry, que no momento estava sonhando com Gina e no instante seguinte, o sonho mudou para um em que estava se afogando no lago de Hogwarts e logo em seguida pulou da cama cuspindo água para todo lado.
Horan e Agapito estavam por demais ocupado em limpar as lágrimas que escorriam de seus olhos para ver que o moreno dos olhos verdes a sua frente estava tão furioso que emanava uma leve aura negra.

- Ah, que bom que acordou Sr. Potter. Estávamos com sérias dificuldades quanto a isso. Eu sou Agapito e meu companheiro chama-se Horan, por favor, troque suas vestes por esse quimono e siga-nos, Lady Sophie o aguarda. – dizendo isso ele estendeu um quimono preto a Harry, mas como esse nunca tinha colocado um o rapaz teve que ajudá-lo, o que gerou mais risadas e com isso saíram do quarto.



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Harry adentrou um enorme salão com uma esplendorosa mesa na qual na ponta estava sentada Lady Sophie, em uma cadeira que mais parecia um trono.


-Sente-se Sr.Potter, e sirva-se. Dormiu bem? – perguntou ela desviando o olhar do jornal que lia.
- Me chame de Harry, por favor. Sim, dormi muito bem – mentiu Harry que só consegui dormir nas últimas horas da madrugada.
- Bem, eu esperava mesmo que não conseguisse dormir Harry. Aliás, ainda temos que ter uma conversa esclarecedora. – disse ela, ignorando o olhar surpreso de Harry e voltando a ler o jornal.
- Alguma notícia interessante? – perguntou Harry timidamente tentando puxar conversa com aquela mulher que transpirava poder.
- Tem uma curiosa, já que perguntou. Aqui diz que Harry Potter, o menino que sobreviveu, decidiu tirar férias do mundo bruxo por um tempo, mas que seus amigos aguardam ansiosamente seu retorno. – disse ela lhe estendendo o jornal para que lesse a notícia.


Completamente chocado Harry começou a ler uma edição do Profeta Diário que falava do aparente chá de sumiço do “Eleito”. A matéria o pintava como um garoto perturbado que precisava de um tempo para por seus lindos pensamentos em ordem e um hipócrita que não queria dividir com a comunidade bruxa a morte de Voldemort dando uma entrevista, e no final a única coisa que aplacou um pouco a raiva que estava sentindo foi uma declaração de ninguém menos que sua melhor amiga Hermione: “Ele viajou, não sabemos para onde, ele mais do que ninguém merece descanso, mas aguardamos a volta dele como bons amigos que sempre fomos”.



Totalmente sem reação, percebeu que estava sendo observado.

- Digno do Profeta Diário, me pintar como o herói que precisa de atenção. Nem menos um obrigado por salvar o mundo deles eu ganho. – explodiu o moreno furioso.
- Realmente Harry, mas o que me interessa é a declaração no final, a garota é mesmo sua amiga? – perguntou a Mestra fitando-o.
- Costumava ser, agora não sei mais. – disse ele pesaroso de que sua decisão tinha o afastado das pessoas que mais amava.
- Harry creio que ficou evidente para você, que absorveu mais poderes de Voldemort. Eu poderia ajudá-lo a controlar seus poderes, desenvolvê-los mais dentre outras coisas e ajudar nas dores que sua consciência carrega. A pergunta que lha faço é a seguinte, você está disposto a isso? Você sabe que seu poder é quase o de um Deus agora, o suficiente para torná-lo um bruxo trilhões de vezes mais maldoso que Voldemort se você se desviar da luz, mas o preço para isso é a solidão por longos anos. A quantidade de tempo só vai depender de você e ainda por cima será melhor que o treinamento de auror, coisa que, aliás, eu posso lhe tornar se por ventura queira. Está disposto a se juntar a minha equipe e seguir os conselhos de Dumbledor? – perguntou ela.


Harry pensou em si mesmo. Precisava de uma temporada longe do mundo bruxo, aprender a viver sem o título do garoto que sobreviveu. Pensou em quanto se sacrificara até agora para não deixar que o poder das trevas o consumisse e o tornassem aquilo que vinha combatendo desde que tinha um ano de vida. Pensando bem, não tinha escolha, sua melhor escolha era a solidão.

- E então Harry, qual é a sua escolha? – perguntou ela.
- Eu aceito juntar-me a sua equipe! – disse o moreno fitando o cálice de água a sua frente.
- Não se culpe por abandonar seus amigos Harry, esse é um sacrifício necessário. Algum dia vocês se encontrarão e você poderá explicar seus motivos e se mesmo assim eles não compreenderem, de fato eles nunca mereceram sua amizade. Agora o perdão por tê-los abandonado você terá de batalhar para conquistar, mas tudo a seu tempo. Agora termine seu café da manhã, o dia para você será cheio de grandes surpresas e risque a palavra monotonia do seu dicionário, a partir de agora ela e muitas outras não existirão mais para você. – dizendo essas palavras que ecoariam ainda muito tempo na mente de Harry ela pegou outro jornal de língua desconhecida para ele e começou a ler.


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Após o café da manhã, Harry foi apresentado à “equipe”, que se constituía em cinco membros, dois dos quais, para tremenda surpresa de Harry, eram vampiros: Lady Sophie era naturalmente a líder, com seu jeito reservado e observador, era detentora de poderes impressionantes e era tratada por Mestra; Vampira, a última mulher da equipe era a parte sensual e ao mesmo tempo perigosa. Com seu porte altivo, cabelos loiros e olhos de um azul escuro; Horan era o brutamontes da equipe, moreno com 1,90, era só músculos e a paciência do tamanho de um grão de areia; Agapito era o gênio da equipe por assim dizer depois da Mestra, uma verdadeira versão masculina de Hermione, dono de um corpo atlético, com cabelos e olhos castanhos compunha com Vampira a sensualidade perigosa da equipe; e por último, Denetor, o segundo vampiro e o segundo na liderança, um cara de poucas palavras e muita ação quando necessário.
Depois das apresentações, Harry foi levado em um passeio pelas instalações do castelo e lhe foi mostrada uma torre que poderia transformar em uma espécie de casa de acordo com seu gosto, composto por um enorme quarto no aposento mais alto, uma sala e mais três quartos.
Na hora do almoço conheceu dois elfos que cuidavam do castelo e seus habitantes, Dimi e Jack, e também recebeu a informação de que logo mais haveria para ele um ritual de iniciação, fato que o deixou desconfortável e apreensivo.


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Harry recebeu a ordem de passar o restante da tarde no seu novo aposento, deveria ficar em silêncio com seus pensamentos a fluir livremente pela sua consciência, a única informação que recebeu era de que o ritual seria realizado ao crepúsculo.
Nos primeiros minutos do crepúsculo, foi conduzido a uma plataforma de observação no alto do castelo, em cada ameia havia uma tocha emanando uma suave luz roxa que causava um ar de seriedade em contraste com a luz lançada pela lua cheia.


- Tire a camisa do quimono e ajoelhe-se Harry. – disse a mestra.


Esta como os outros, carregava na cintura uma bela espada de prata com um dragão desenhado na sua extensão, Harry observou que cada dragão era diferente e que se moviam pela lâmina.
Uma espada de prata foi posta a sua frente, não havia nenhum belo dragão nesta.

- Harry Tiago Potter, você está sendo convidado a fazer parte da Ordem dos Cavaleiros da Luz. Você, de livre e espontânea vontade ingressa em nossa ordem? – perguntou a Mestra.
- Sim! – respondeu ele maravilhado com o poder que o ritual lhe transmitia.


Nesse momento a lâmina emitiu um brilho vermelho.


- Jura lealdade às causas da Ordem e o combate às trevas esteja ela onde estiver?
- Juro!


Nesse momento a lâmina da espada a sua frente formou o contorno de um enorme dragão de asas abertas.
A Mestra retirou sua própria espada e tocou a testa de Harry.


- A partir de agora Harry Tiago Potter, você é um Cavaleiro da luz!


Após sagrar Harry cavaleiro da luz, Lady Sophie fez um pequeno movimento com a espada e uma gota de sangue escorreu da testa de Harry e pingou na espada, esta emitiu uma luz de um branco tão puro que cegou a todos por breves segundos e ao se dissipar, um belo dragão enroscava-se pela lâmina.
O dragão da lâmina de Harry tinha belos olhos verdes como o dono, era imponente e suas escamas tinham uma coloração preta mesclada com vermelho sangue e verde esmeralda.
Ao empunhar a espada, ele sentiu um leve formigar na mão, e ao olhar para tal fato viu que o cabo que segurava havia se fragmentado em pequenas pedras de esmeralda e entre elas uma massa vermelha que mais parecia magma.


- Bom acho melhor descermos para desfrutar do banquete, to morrendo de fome – disse Agapito encaminhando-se para as escadas.


Aos poucos a noção de tempo e espaço foi se esvaindo da mente de Harry, tinha horas que pensava que estava novamente em Hogwarts. Aula de línguas, alquimia, lutas trouxas, natação; enfim, apreendia o que cada integrante da equipe sabia de melhor, sempre com Lady Sophie vigiando-o e às vezes até tomando o encargo de ensinar a Harry cada truque para aumentar seus poderes. Logicamente ela mesma ensinou a ele os meandros da mente como legilimência, oclumência e demais coisas.
A cada dia que acordava, pensava que não tinha dormido uma só hora, a pressão para melhorar seu físico, inteligência e poder eram enormes e ainda por cima estava sofrendo. Sendo Agapito de uma depressão profunda o que abalava em certo grau sua mente e conseqüentemente seus poderes.


No final do mês de dezembro a equipe recebeu a notícia de que iriam fazer um treinamento tático nos Estados Unidos, de Janeiro até a metade do mês de Agosto. Iriam fazer um treinamento físico e bélico baseado no dos trouxas policiais da SWAT americana. Harry ficou particularmente encantado com a idéia de que iria apreender a pilotar um helicóptero e as aulas de direção de carro e moto que Agapito prometeu lhe ensinar assim que possível.

A viagem para os Estados Unidos foi relativamente tranqüila, tirando o fato de que dois integrantes da equipe viajaram em caixões, como mortos. Harry sentia-se particularmente feliz em conhecer um novo lugar fora do castelo em que estava morando. Ele estava irreconhecível. Seus cabelos negros estavam na altura dos ombros no maior estilo Sirius Black, nutria uma barba também negra estilo por fazer, que causou grande furor na população feminina do avião, causando a irritação de um vaidoso Agapito e um musculoso Horan e diversão com relação a sua timidez em Lady Sophie.


- É Potter, parece que vamos ter que incluir nos seus ensinamentos desenvoltura para lidar com as mulheres! – disse ela, gargalhando em seguida.


Durante a viajem, Harry retornou às divagações que o atormentavam durante a noite. Tudo bem que durante o dia tinha tantas coisas a fazer e a aprender que nem tinha tempo para pensar em si, mas à noite seus pensamentos eram assolados pela falta de seus amigos. Mas sabia que esse era o caminho certo a escolher, em pouco menos de um mês seu nível de magia chegara ao ponto que não precisava da varinha para realizar feitiços básicos, mas quando perdia a concentração e ficava nervoso, Lady Sophie era a única que o trazia ao controle novamente. Ficava muito envergonhado quando isso acontecia e principalmente durante uma provocação de Vampira durante uma luta, chegou a machucar a mulher seriamente. Mas para a surpresa de um Harry desesperado, esta apenas sorriu e disse que se ele tivesse conseguido se controlar ele seria o professor e não ela, o que terminou numa seção de corrida, apostas e risadas entre Denetor e Agapito, em que Harry corria ao encontro da Mestra com Vampira em seus calcanhares querendo, segundo ela dar, uma mordida de leve no belo pescoço do moreno.

Até agora tinha tido pouca ação, saiu junto com a equipe para um vilarejo isolado nas montanhas onde lobisomens e alguns comensais fugitivos estavam escondendo-se, logicamente o lugar foi devastado e todos que foram considerados perdidos demais no mal, mortos. Uma experiência marcante para Harry e considerada importante por Lady Sophie. O restante foi escoltado e entregue anonimamente a autoridades alemãs bruxas, juntamente com as gargalhadas da equipe a uma apresentação de Vampira, que consistia na mesma com o pé direito sobre o peito de um lobisomem morto pela mesma ao tentar mordê-la e soltando a seguinte pérola:


- Um monstro matando outro para livrar o mundo do mal! Onde essa sociedade vai parar minha gente... – disse ela balançando a cabeça em um cínico ar resignado.


O moreno soltou um longo suspiro e voltou sua atenção à paisagem que se descortinava diante de sua janela, mal sabia ele das surpresas que teria no solo norte americano.



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Os treinos táticos eram um tanto extenuantes para o moreno pela falta de experiência, mas agradecia a Merlin por ter começado o treinamento físico no castelo. Após o incidente de atirar no próprio pé com um susto que Agapito lhe dera, Harry aprendeu a prestar mais atenção em sua volta.
Em uma bela manhã californiana encontrou Lady Sophie sentada em uma cadeira de espaldar alto lendo uma versão do Profeta Diário com a testa levemente franzida.


- Aconteceu alguma coisa? – perguntou o moreno sentando-se.
- O ministro da magia Arthur, o que você disse que era pai de um de seus amigos está de férias aqui na Califórnia. – disse ela lhe estendendo o jornal.



Harry estava em estado de choque, a foto mostrava todos os Weasley em frente a um luxuoso hotel na orla da praia que lembrava vagamente ter passado em frente. Seus olhos demoraram-se em Gina, algo nela não estava certo. Sentiu-se culpado ao notar que a garota não estava bem.


- Sei que lhe propor fazer uma visita não seria do seu consentimento. Mas caso queira, podemos vigiá-los enquanto estiverem aqui, algo me diz que você vai ter grandes surpresas com seus amigos nesse território. Vampira lhe avisou que vamos a um show essa noite? – perguntou a Mestra.
- Lady Sophie dando uma de adivinha? Interessante... Não, Vampira não me disse nada, aliás, eu nem to chegando perto dela. Depois de quase atingi-la com um tiro, acho que a obsessão dela pelo meu pescoço aumentou consideravelmente. – disse o moreno tendo um leve arrepio.
- Ah, que isso Harry não exagere. E acredite em mim, sempre acredite na sua intuição, ela é sua melhor amiga. Agapito disse que vai sair para fazer compras, sugiro que vá junto e não se preocupe com dinheiro, nossa Ordem é milionária. O que me lembra que preciso do número da sua conta para depositar seu eventual pagamento. – disse ela como se ser perseguido por uma vampira era algo comum como ler jornal.


Harry voltou sua atenção para ler a matéria do jornal, nada muito revelador estava escrito, mas a expressão de Gina era clara. Aliás, a foto de Rony postado ao lado de Hermione estava no mínimo hilária, será que os dois já tinham se acertado? - pensou ele - Talvez a idéia de vigiá-los não fosse ruim, suspirou dobrando o jornal e guardando-o no bolso.


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Depois de mais uma ameaça ao seu pescoço Harry foi comprar algumas roupas com Agapito. O moreno estava pasmo com a cara de pau com que Agapito dava em cima das mulheres e mais pasmo ainda pelo fato de que seu pouco caso fazia mais sucesso que o gênero do outro. O menino que sobreviveu estava espantado com o glamour das lojas que visitou e também com as caras e estilosas roupas que fariam parte de seu guarda-roupa.
Harry estava meio receoso em ir ao show, afinal o único lugar fora de Hogwarts com muitas pessoas onde fora era a Copa Mundial de Quadribol. Mas a equipe estava tão empenhada em mostrar como se divertiam que o moreno não teve opção.

A cantora trouxa era muita boa na opinião de Harry, mas com certeza Vampira e Agapito estavam dando um show maior dublando a tal de Kelly Clarkson e paquerando toda sorte de criaturas que se atreveram a passar em suas frentes, arrancando grandes gargalhadas das pessoas à volta.
Já estavam quase no meio do show quando repentinamente Lady Sophie parou de participar das brincadeiras.


- O que foi? – perguntou Harry recuperando-se de um ataque de riso.
- Olha só isso! – disse ela pegando o rosto do moreno e apontando para um lugar à frente do grupo.


O queixo do garoto que sobreviveu foi literalmente ao chão! Aproximadamente dez metros a sua frente encontrava-se nada mais nada menos do que Rony e Hermione. Rony cantava a música que tocava na maior empolgação, fazendo caras e bocas que arrancavam verdadeiras gargalhadas de Hermione. Todos pararam para observar o que provocava o maior sorriso que já tinham visto Harry no rosto dele. E o casal não parou por ai, logo após começou a tocar uma música lenta ao piano, e os dois juntos começam a dançar, e repentinamente param, conversam um pouco e se beijaram. Harry mais parecia um louco de tanto pular com os braços erguidos comemorando.
Depois de explicar a história do casal ao resto da equipe, Harry passou o resto do show observando o casal. O moreno nunca na vida se sentira tão feliz por estar longe dos amigos, caso estivesse junto, talvez aquela cena não acontecesse.



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Fevereiro chegava ao fim. Sentado em um banco de hospital, um jovem moreno divagava sobre como seria ter uma vida tranqüila. No presente momento, Agapito encontrava-se internado concertando costelas, resultado de uma brincadeira que envolvia um helicóptero e cordas, quando da sala ao lado sai uma linda ruiva. A garota estava tão distraída que nem reparou no moreno sentado ao banco, mesmo que tivesse reparado, talvez não o reconhecesse. O que deixou o moreno muito intrigado foi que lera no jornal que sua família havia retornado para a Toca no final de janeiro, mas a ruiva misteriosamente tinha permanecido em solo norte americano e agora se encontrava distraída e vagando por um hospital. Resolveu que iria falar com Sophie assim que ela saísse da sala onde Agapito encontrava-se.

Assim que Sophie saiu da sala jurando matar Agapito se o mesmo aprontasse novamente colocando mais vidas além da dele própria em risco nas suas brincadeiras, ressaltando que ela mesma se encarregaria de fazê-lo ter uma morte altamente dolorosa, Harry a puxou de lado e comunicou-lhe tudo sobre Gina e seu comportamento.


- Você viu de qual sala ela saiu? – perguntou ela séria.


Harry apontou a com a cabeça à sala ao lado da qual Agapito estava sendo tratado.


- Espere aqui. – disse ela caminhando em direção a recepção do hospital.


Após alguns minutos ela voltou acompanhada de um homem com um jaleco azul, este abriu a porta que Harry havia indicado e acenou com a mão para que entrassem.

- Agapito volte para o castelo, ligo pra você se precisar de algo. – disse ela lhe jogando a chave do carro no qual tinham vindo.
- Aconteceu alguma coisa? Como vocês vão voltar? – perguntou curioso.
- Tchau Agapito! – disse ela fechando a porta atrás de si quando Harry entrou.


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- Sophie minha cara, há quanto tempo. Em que posso lhe ser útil? – disse o médico todo pomposo.
- Ronan, vejo que não envelheceu nem um dia, continua tão bonito quanto antes. – disse ela já conhecendo o orgulho que se encontrava a sua frente.
- Você que não envelheceu. – sorriu ele já todo derretido.
- Sabe Ronan, eu e meu amigo aqui queríamos informações sobre uma paciente que vimos agora a pouco. Pagamos muito bem pelo que puder nos informar - disse ela marotamente.


Harry que até a pouco estava confuso vendo sua Mestra jogando charme para o médico, finalmente entendeu o jogo. O orgulho e dinheiro eram os pontos fracos do médico.


- Qual o nome da paciente? – perguntou o médico solicito diante da oportunidade de ganhar dinheiro.
- Ginevra Molly Weasley, garota branca, cabelos ruivos. – disse Sophie sentando-se em uma das cadeiras em frente à mesa do médico.
- Ah sim, claro. Uma bela mulher, eu mesmo a atendi. Bem, indo direto ao assunto, a garota está grávida! – disse ele pegando uma ficha do arquivo.


Harry estava em estado de choque diante da informação. Gina grávida? Não podia ser! Rapidamente sua mente voou à tarde de novembro na sala precisa. Percebendo o estado que o moreno estava, Lady Sophie lhe mandou um olhar que ele entendeu de imediato. “Fique calado”.


- De quanto tempo Ronan? – perguntou ela lendo a ficha da garota.
- Aproximadamente quatro meses, início em novembro e termino por volta de julho. Como você pode ver ela é filha do ministro da magia inglês, e ela confiando em minha ética profissional me contou que os pais não sabem que ela está grávida, vai ficar aqui até ter o bebê e vai entregá-lo para adoção.


Em momento algum de sua vida, Harry esteve tão surpreso como agora. Aquilo tudo era demais pra ele, suas mãos formigavam de tanta força que ele empregava em segurar o braço da cadeira, graça a Merlin estava sentado.

- Ronan meu caro vamos fazer o seguinte: Como está aqui na ficha que esta é a segunda vez que ela o visita, quero todas as informações sobre a gravidez dela, pagarei muito bem pelo sigilo e independente de onde ela for ter esse bebê quero você lá.
- Mais alguma coisa? – perguntou ele já salivando com a opção de aumentar ainda mais a bolada que estava prestes a ganhar.
-Sim, já que perguntou. Você nunca nos viu, assim que esse bebê nascer você nos entregará, combinaremos isso depois. E pode escolher qualquer hospital bruxo do mundo que não seja inglês que lhe arranjarei uma vaga para se mudar assim que essa gravidez acabar, certo? – perguntou ela.
- Claro como veritaserum. – respondeu o ambicioso médico pretendendo tirar o final de semana de folga para fazer pesquisas para qual lugar do planeta ele iria se mudar carregando uma bolada de galeões.


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A alguns quilômetros do hotel bruxo em que Gina se encontrava, um jovem moreno de olhos verdes caminhava na praia chutando a areia indignado com a situação. Sophie havia montado todo um esquema de resgate com ele para recuperar o bebê que Gina pretendia abandonar.


“Quem é o monstro agora Ginevra? Abandonar a própria filha...” – pensou ele infeliz chutando a areia.


O plano traçado e combinado com Ronan foi: Gina teria o bebê na clinica particular que queria, assim que assinasse o termo para enviar a criança para adoção, o médico lhe daria a poção anestésica alterada por Sophie. Esta poção começaria a agir três horas depois de ingerida, seu efeito consistia em mergulhar a pessoa por dez dias em um coma profundo. Ronan tinha preenchido na ficha da paciente os dados dos pais, que seriam alertados em alguns dias, este sairia da sala de cirurgia com o bebê, pegaria o resto do dinheiro e cairia no mundo. Simples e a prova de erros.

Eu sou uma miragem, eu sou imparcial
Nunca pensei que pudesse amar
Vivendo em sombras, existência enfraquecida,
Nunca fui bom o bastante
Dentro da escuridão, você era a luz
Que me iluminava
Você é apanhada violentamente
Eu posso ser o homem
Que salva o dia

Eu estou lá para você
Não importa o que aconteça
Eu estou lá para você
Nunca me rendo
Eu estou lá para você
Para você

Alguém me mudou, algo me salvou
Agora é assim que eu sou


Andando pela praia, o moreno suspirou. Dali para frente iria deixar tudo para trás, pegaria sua filha e continuaria na ordem, Sophie havia permitido a presença da criança. A Mestra também concordara que o moreno podia contratar Dobby e Winky para cuidar do bebê, iria resolver isso assim que voltasse para a Europa. Já bastava de sofrer por decisões que não eram suas, mortes que não eram por sua culpa, afinal o mundo não rodava em trono dele, iria se reinventar um novo homem para cuidar da criança, iria elevar o nome Potter a um novo patamar.


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Gina não dormiu aquela noite. Assim que o dia amanhecesse, ela iria para a clinica particular que o Dr.Ronan recomendara. Amanha naquela mesma hora estaria livre de seu tormento.


- Bom dia Sra. Weasley, pronta para começar? – perguntou Dr. Ronan rezando para que a ruiva seguisse seu plano.
- Sim senhor! – respondeu a ruiva ansiosa.
- Bom, assine aqui, este é o termo de doação da criança. – disse o médico lhe estendendo um papel de aspecto oficial.
- Pronto! – respondeu ela devolvendo o papel.
- Certo. Pode tomar a poção, então, até daqui a pouco. – disse o médico retirando-se do quarto da paciente.


Aos poucos um certo torpor foi tomando conta de seu corpo, no seu último instante de lucidez uma solitária lágrima desceu pelo seu rosto, mesmo que ela se arrependesse, não havia mais volta.


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Ronan, assim que saiu da sala de cirurgia, caminhou em direção ao berçário e alegou que iria levar o bebê pessoalmente ao orfanato, e saiu em seguida com um embrulho de panos em direção a uma caminhonete preta que se encontrava estacionada perto da clinica.
Harry recebeu o embrulho em seus braços em total estado de choque, nem percebeu que Ronan lhe estendia o papel do termo de adoção assinado por Gina, mas Sophie vendo o estado deste pegou o papel e passou ao médico um cartão de crédito e um papel com informações da conta onde se encontrava o dinheiro do mesmo.


- É uma bela garota – disse o médico antes de se despedir.


Todos no interior da caminhonete seguiram calados o trajeto para o aeroporto, tinham adiantado o regresso em um mês devido à nova circunstância. Longas lágrimas banhavam o rosto do moreno que observava o bebê levemente adormecido em seus braços. A garotinha se chamaria Lílian Evans Potter II, o moreno soltou um riso pelo nariz ao relembrar o nome que batizara sua filha, o bebê em seus braços tinha o seu mesmo tom de pele e por Merlin, era ruiva e tinha olhos esmeraldas como os do pai e da avó, decididamente era a descrição de sua mãe, pensou Harry.

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N/A: Gente no começo eu não tava gostando muito desse capítulo mais ai no final eu mudei de opinião, mas uma vez eu iria escrever mais coisas mas decidi fazer um suspense (autora se escondendo embaixo da mesa do computador), e mais uma vez eu agradeço a paciência do Marcio (Rabino), meu grande conselheiro do MSN e que meio que adivinho uma idéia futura minha que estava quase exclusa mais que irá retronar mais para frente, espero o comentário e os votos de vcs, beijinhosssssssssss!!!!!!!!

Comentários

ChristianeC: e ai esse capítulo tb ficou bom, sei lá não gostei muito do começo?

Julinha Potter: e ai gosto de sabe como o Harry pegou a filha dele ow exagerei muito?

Ellessar: bom a reação dos outros ainda vai demorar um pouco axo, mais e ai esse capítulo ficou bom?

Carlapiks: eu ia posta mais rápido, mas o folgado do meu primo chato veio enferniza minha vida pra usa o pc, avada nele!!!!!!

Kika: e ai consegui surpreender nesse capítulo tb?

MarciaM: bom nem vou responder a suas indagações pra não ter o risco de revelar nd, sorry.

céia^^ blacK: di nada mulher, mas escuta, atualiza logo lá, vai me mata de anciedade.

Lize Lupin: obrigada pelo elogio, e ai gosto desse capítulo?

N/A 2: Gente eu sei que vai parecer meio idiota mas vamos lá, dedico esse capítulo a todos que morreram no acidente aéreo da Gol e familiares, apesar da dor, a vida tem que continuar!!!!!!!

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Comentários (1)

  • Tronos

      To gostando, tomara que a Gina se ferre lindo nessa fic, e o Harry fique com a Vampira. 

    2011-04-23
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