Ainda Arrumando...
- Estas fadas não param no lugar! E este barulho que elas fazem é irritante! –Disse Jasmine tampando os ouvidos, como todos os presentes. – Por Merlin, Lily! Até que enfim você chegou!
- Se você tivesse um bebezinho brincando de pula-pula na sua bexiga também demoraria a chegar nos lugares! – Disse Lily revirando os olhos. – Qual o problema?
- Faz estas fadas pararem quietas... E ainda dizem que ela gostam de servir de decoração... – Disse Arthur bufando, enquanto Lily apontava a varinha para as árvores.
- Silencio! Immobillus! – Disse Lily, fazendo com que todas as fadas parassem tanto de emitir seus zumbidos irritantes quando de fugir. – Sonorus! – Completou apon-tando para a própria garganta. - Fadas, precisamos que vocês colaborem conosco,por favor fiquem quietas e emitam suas mais belas luzes! Movimentus! – Disse Lily, fazen-do com que as fadas votassem a voar, porém agora calmamente e sem emitir sons. – É tão difícil pedir educadamente?
- Difícil é entender como você consegue ser tão Hermione, e ao mesmo tempo tão Harry... – Disse Draco rindo observando os jovens.
- Pai! O que você falou pra mamãe? – Perguntou Anne.
- Nada... Ela esta dormindo! – Disse Draco dando de ombros. - Precisam de al-guma coisa?
- Não! Hoje o dia é de vocês... Vá para casa, leve minha querida madrinha para tomar o melhor café da manhã da vida dela, e reclame muito de nós... Diga que somos filhos desnaturados, sobrinhos sem coração... – Disse Lily fazendo da situação um dra-ma.
- Ok! Deixem comigo... Vocês tem certeza de que não querem que eu atrase todo mundo? – Perguntou Draco.
- Não! Já esta tudo pronto mesmo... – Disse Thomas. – E também, as mulheres precisam de muito tempo para se arrumar...
- As mulheres né Thomas? – Perguntou James risonho, enquanto o cunhado lhe lançava um olhar nada amigável.
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- Estes almoços não são a mesma coisa sem as crianças... – Reclamou Mione colocando os brincos, já em frente a lareira.
- Eles já não são mais crianças, Mi... James já é um homem e Lily esta grávida! – Disse Harry abraçando a esposa por trás.
- Mas eles podiam ter deixado esta viagem para outro fim de semana... – Disse Ginny sentada no sofá. - O Thomas não se lembrou que era o nosso aniversário de ca-samento!
- O Thomas não se lembrar é normal... Mas o pior é a Anne esquecer! – Disse Draco colocando mais lenha na fogueira.
- Eu criei meus filhos pro mundo, não pra mim... O que são estas datas? Prefiro pensar que em todos os anos que estive casado com a Mione fomos felizes e pudemos estar ao lado de nossos filho. – Disse Harry no seu tom professoral.
- Cara, você tá velho... Já fala como um profeta a lá Dumbledore. – Disse Rony que saia do lavabo.
- As meninas lembraram... – Disse Luna tentando enxugar as lágrimas que esta-vam por rolar em seu rosto. – Mandaram uma coruja hoje de manhã dizendo que só se lembraram quando chegaram lá! Vocês sabem como eles todos são desligados e esque-cidos! Não fizeram de propósito...
- Eu não admito que meu próprio filho tenha feito isso comigo! – Disse Becky entrando na casa dos Potter seguida de Fred que vinha com os ouvidos tampados. – Eu me despenco de Uzbequistão, de uma missão de risco, para passar o meu aniversário de casamento com a minha família e amigos... E descubro que MEU filho dispensa minha presença!
- Becky, ele tem dezenove anos... Eu até hoje não sei a data de aniversário de casamento dos meus pais! – Disse Fred. – Você pode por favor lembrar que fui eu que casei com você, e não o Daniel?
- Desculpe meu amor, mas eu acho isso inadmissível... – Disse Becky prendendo os cabelos nervosamente.
- Vamos? – Perguntaram Jorge e Amanda juntos, assim que entraram na casa dos Potter. – Que clima é esse pessoal? – perguntou Amanda.
- Nossos filhos esqueceram de nós... – Disse Ginny.
- Eles não esqueceram... – Disse Amanda sorrindo. – Eles só quiseram se diver-tir... – “As nossas custas!”, completou em pensamento, sorrindo para Draco, que enten-deu que a amiga já havia sacado tudo.
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- Mãe! Chegamos! – Gritou Ginny já saindo da lareira.
- PARABENS! – Gritaram todos os presentes aos recém chegados.
- Não chora! – Disse Sol já chorando ao ver Luna com as lágrimas rolando por seu rosto.
- Vocês não podiam fazer isso comigo... – Disse Luna sendo abraçada pelas duas filhas.
- Sua filha da... – Disse Mione com o olhar ameaçador para cima de Lily.
- Tome cuidado com o que você fala... Não se esqueça de que minha mãe é vo-cê! – Disse Lily rindo e logo depois abraçando a mãe.
- Ai eu tô me sentindo muito culpada! Eu e seu pai ficamos xingando vocês e vocês fazendo essa surpresa pra nós... – Disse Ginny rindo.
- Você a gente desculpa mas o papai não, porque ele sabia de tudo! – Disse Anne abraçando o pai.
- Você sabia de tudo? Como você me deixou chorar sabendo de tudo? - Pergun-tou Ginny com as mãos na cintura olhando ameaçadoramente para o marido.
- Era surpresa Ginny! – Disse Amanda partindo em defesa dos amigos. – E vo-cês estão muito preocupados com o fato de terem sido enganados... Olhem em volta! Tem um festa aqui para nós!
- Só pra vocês não! – Disse Thomas.
- Bem lembrado! – Disse Lily. – Tratem de subir e se arrumar... Em duas horas os convidados começam a chegar...
- Como assim convidados? – Foi a vez de Amanda se desconcertar. – Kevin, eu vou te matar! Como você deixa a sua mãe pensar que esta vai ser uma festa familiar? Eu estou de jeans e camiseta!
- Em primeiro lugar, eu nem queria que você pensasse nada, tanto que era sur-presa... Em segundo lugar, você fica linda de qualquer jeito mãe... – Disse Kevin, amo-lecendo um pouco a mãe, que lhe eu um pequeno sorriso. – E em terceiro lugar, as me-ninas escolheram vestidos para todas vocês! Não se preocupe...
- E eu escolhi o seu vestido tia Mandy! Fique tranqüila... Eu não deixei compra-rem nada preto pra você! – Disse Sol rindo, ao ver a cara de preocupação de Amanda. – E nada simplório também!
- Ela não é a melhor afilhada do mundo? – Perguntou Amanda abraçando Sol.
- Tia Becky, eu não escolhi o seu vestido... Mas é porque eu não tenho a mínima noção de moda! Eu deixei pro Dan escolher mesmo... – Disse Lua, que era afilhada de Becky e Fred.
- Você escolheu meu vestido meu amor? – Perguntou Becky para o filho.
- Eu tinha que limpar a minha barra de alguma forma, né? – Disse Dan rindo com o pai. – Eu imagino exatamente a cena que você fez quando o velho disse que eu tinha viajado.
- Chega de conversa! – Disse Anne subindo no sofá. – O ex-quarto da mamãe e o do tio Rony estão reservados para as mulheres, por tanto, o último andar esta proibido para qualquer homem!
- E... – Disse Lily empurrando Anne e subindo no sofá. – O segundo andar é só dos homens!
- Agora eu quero todos vocês se arrumando... Onde já se viu? Tanta bagunça... – Dizia a Senhora Weasley enquanto todos corriam escada acima rindo. – Lily, você não... Venha até a cozinha comigo! Você não comeu nada, quer que esta criança fique desnu-trida? Thomas, como você deixa esta menina sem comer nada? – Dizia a senhora Weas-ley sem dar tempo para que o loiro respondesse ou Lily protestasse, fazendo com que todos rissem.
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- Anne, me ajuda com este fecho? – Pediu Lily de costas para a cunhada. – Não é possível que de ontem para hoje eu tenha engordado.
- Eu não acredito que você vai usar preto Lil! – Disse Mione já vestida, entrando no quarto onde as meninas estavam se arrumando.
- Eu gosto de preto... – Disse Lily dando de ombros.
- E o Tom também... – Cantarolou Sol que maquiava Lua com a varinha.
- Vocês nunca vão entender que eu não sinto nada mais que... – Disse Lily pen-sando um pouco e virando o centro das atenções. – carinho!
- Ah! Fala sério Lil’... O Thomas sempre foi o mais gato! Você sabe que sente algo mais... – Disse Sol rindo.
- Ah! Mas não é mesmo... O James é muito mais bonito! – Disse Irvy revirando os olhos.
- Hei! Eu ouvi isso... – Disse Anne terminando de fechar o vestido de Lily.
- Eu tenho que concordar com todas vocês... – Disse Mione. – Meu filho e meu afilhado são príncipes encantados.
- Concordo plenamente! – Disse Ginny entrando com um vestido verde esmeral-da da cor de seus olhos. – Lily! Preto?
- Madrinha... Até você? – Perguntou Lily soltando os cabelos. – É seda! Qual-quer cor em seda fica linda e nem um pouco fúnebre!
- E esta foi Lílian Potter dando conselhos de moda! – Disse Jasmine rindo, en-quanto Clemence ajustava a alça do vestido da ruiva.
- Acho que a Clemence é a mais indicada para o cargo... – Disse Sol rindo.
- Você é estilista? – Perguntou Mione sentada na cama que um dia fora de Ginny.
- Não... Modelo, minha mãe era estilista. E eu espero um dia ser também! – Dis-se Clemence sorrindo para Hermione.
- Quem é Clemence? – Perguntou Becky, que entrara no quarto trajando um ves-tido vinho.
- Eu sou Clemence! – Disse a loira levantando o dedo.
- Então é você que enfeitiçou meu filho! – Disse Becky divertida com as mãos na cintura.
- Ah, é você a modelo que fisgou o Dan? – Perguntou Ginny rindo. – Eu pensei que ela fosse trouxa.
- Não deixe meu pai ouvir isso... – Disse Clemence revirando os olhos.
- O tio Pierre morreria... – Disse Jasmine rindo, enquanto alisava ainda mais os cabelos com a varinha, e Mione e Ginny puderam perceber o sorriso morrer um pouco no rosto de Becky “É besteira minha...”, pensou Becky. “Mas ela é tão parecida com ele...”.
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- Alguém viu minha gravata? – Perguntou Jason que olhava embaixo da cama.
- Não... Mas eu tenho dois sapatos direitos! – Disse Sirius rindo.
- Um é meu! – Disse Thomas puxando o sapato da mão do amigo e lhe dando o esquerdo que faltava ao outro. – Vocês estão bizarros... Ninguém aqui sabe dar um nó em gravata não? – Completou vendo que as gravatas de todos os amigos, exceto James, estava torta ou amarrada errada.
- Não somos mauricinhos como você! – Revidou Dan que odiava ser criticado.
- Mauricinho não, homem de negócios... – Disse Thomas ajeitando a gravata prata de Dan e dando um leve tapa no rosto do mesmo.
- Ok, senhor homem de negócios... Então dá o nó nesta gravata pra mim por fa-vor! – Disse Jason estendendo uma gravata vermelha para Thomas, que revirou os o-lhos.
- Estou me sentindo uma esposa! – Disse Thomas rindo, quando acabou de dar o nó na gravata de Jason, que logo foi seguido de Sirius que usava uma gravata azul mau colocada.
- Então você precisa dar o nó na gravata do seu marido! Vem cá James, eu dou a minha vez pra você. – Disse Sirius enquanto levava um soco de Thomas e uma almofa-dada na cara de James.
- Até que ele sabe ar nó em gravata... – Disse Kevin mostrando a gravata verde de James.
- Foi a Anne que deu pra mim... – Disse James tirando a gravata das mãos do amigo.
- Que lindinho! – Disseram Sirius e Jason juntos, chorando de rir.
- Quando vai ser o casamento cara? – Perguntou Dan ajeitando os cabelos, ao lado de Thomas que riu.
- Assim que ela assinar o contrato no Centro de Pesquisas... – Disse James cal-mamente, bagunçando os cabelos.
- O QUE? – Gritaram todos os garotos assustados, enquanto Thomas branco de susto sentava na cama.
- Algum problema aqui? – Perguntou Lily que ouvira a gritaria que sucedeu-se após o susto, onde todos diziam que James era louco e coisas parecidas, e entrou no quarto.
- O seu irmão precisa de um hospício! – Disse Sirius puxando os cabelos.
- O que? – Perguntou Lily confusa.
- Ele disse que vai casar! – Disse Dan com os olhos arregalados.
- Com a Anne! – Completou Kevin.
- Assim que ela assinar o contrato! – Disse Jason.
- Ok! Em primeiro lugar... Vocês ensaiaram esse escândalo? Porque ficou muito legal... – Disse Lily rindo da cara dos amigos, que reviraram os olhos. – E em segundo lugar, qual a novidade? Ainda falta um ano pra Anne assinar o contrato... É bastante tempo, e se eles se amam, qual o problema em se casar?
- James Potter, meu ídolo... O cara que pegou a Chang e fez o que quis com ela, que desabotoava sutien com olhares e podia convidar qualquer garota pra Hogsmeade... – Disse Sirius como se lamentando.
- Eu pendurei as chuteiras, qual o problema? Eu to apaixonado pela primeira vez na minha vida! E a Anne é incrível, a mulher da minha via, eu tenho certeza! – Disse James que acabara e sair de seu ataque de risos.
- Ela já aceitou? – Perguntou Thomas ainda um pouco em choque, mas satisfeito com o discurso o amigo.
- Eu não pedi... E só vou pedir ela em casamento no momento certo! – Disse James sentando-se ao lado loiro. – Ela é muito nova ainda, e eu também!
- Que momento lindo... – Disse Lily fingindo estar emocionada ao ver seu irmão e seu... Bem, Thomas, se abraçando.
- Não mais lindo que você! – Disse Thomas rindo, fazendo com que James risse e se afastasse, saindo o quarto junto com os outros.
- Você não perde a oportunidade de fazer uma gracinha né? – Perguntou Lily, sentando-se ao lado do loiro.
- Preciso falar com você! – Disseram os dois, depois de um constrangedor mo-mento de silencio onde os dois se encaravam.
- Pode falar... – Disse Thomas tirando o cabelos dos olhos.
- Hoje o bebê faz um mês. – Disse Lily encarando a própria barriga.
- Eu sei... Comprei um presente pra ele. E outro pra você! – Disse Thomas tiran-do do bolso do terno duas caixas.
- Não precisava... – Disse Lily sorrindo.
- Este é pra ele... – Disse Thomas entregando uma caixa azul claro para Lily, que abriu e deparou-se com um macacão pequeno e com diversos unicórnios azuis.
- É lindo Tom... É a primeira coisa dele. Eu ainda não tive tempo para começar o enxoval... – Disse Lily alisando o pequeno macacão.
- Esse é pra você... – Disse Thomas estendendo para Lily uma caixa de jóias grande. – Espero que goste, tinha visto o seu vestido e achei que combinaria.
- Thomas, é maravilhoso! – Disse Lily quando abriu a caixa deparou-se com um colar de cristais transparentes e translúcidos com ouro branco.
- Posso colocar em você? – Perguntou o loiro pegando a jóia.
- Claro! – Disse Lily virando-se e tirando o cabelo das costas, enquanto Thomas colocava o colar. O perfume de Lily era realmente de Lírios, e sempre que Thomas sen-tia aquele doce perfume lhe invadir as narinas, era como se sua mente navegasse em um túnel, que lhe puxava para perto da morena, e sem conseguir se conter, depositou um beijo na nuca de Lily que estremeceu e arrepiou-se.
- Tom... – Disse Lily entre suspiros, enquanto mais e mais beijos eram ofereci-dos, e agora estes desciam pelo pescoço, chegavam ao ombro e subiam novamente pelo pescoço, agora alcançando o queixo de Lily.
Sua mente não respondia, queria que Thomas lhe beijasse de uma vez. Quem se importava com valores, orgulho e coisas banais como estas quando as mãos quentes de Thomas lhe subiam pelas pernas, afastando aos poucos o vestido, e os lábios mornos lhe alcançavam a boca.
- Isso não esta certo... – Disse Lily desvencilhando-se do longo e quente beijo que poderia ter durado a noite toda, e saindo do quarto, com os lábios vermelhos e in-chados e a respiração falhando.
- Eu amo esta mulher... – Disse Thomas com um sorriso bobo nos lábios, ainda sentindo o perfume de Lily em si.
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N/A: Olá leitores queridos!!!! Eu queria ter emorado menos, mas este capitulo era necessario e nao queria que ele ficasse meio chato... Capitulo que vem, parte 1 a festa!!!! obaaaaaaa! Romance, confusão e... Nào conto mais!! Mas tenham certeza que vai rolar muita confusão, ok????
E pros fãs de Arhur e Irvy, vai rolar um momento na parte 2 da festa, eu acho... Agora chega mesmo!
Adorei todos os comentarios e cada dia fico mais feliz com eles... Vcs sao muito fofas sabiam? amo muito vcs!!!!!
Ainda nao estou de férias, e acho que nao vou ter ferias tb... Mas vou postar normalmente....
Mil beijos pra tds as minhas leitoras fofinhas e lindas, que eu amo o fundo do meu coração!
Carol PAD
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