E que comece os ataques
N/A: Genteeee me desculpem.. ok! sei que prometi postagem rápidas..não deu.. principalmente agora que estou fazendo uma fic em parceria. Mas não! Eu não me esqueci de vocês..e como prova disso..o cap 5 (esse ai em baixo) e o 6 já estão prontos!
Hoje quem vai postar é minha amiga LaH Malfoy, pois a F.B. não está entrando aqui no meu pc.. =/
Ok?
Recapitulando o cap anterior:
Os irmãos Weasley puxam Ginny para uma "conversinha", mas não sai como o esperado...
:*
Maari Malfoy ;*
Tah ai o cap 5!
Cap. 5: E Que Comece Os Ataques
Tom se tornara ”alguém” de suma importância na minha vida. Somente ele sabia de tudo que se passava comigo e ele sempre me dava às respostas que eu precisava ouvir (ou as que eu QUERIA ouvir). Era sempre atencioso e carinhoso, como se falar comigo fosse a única coisa que ele fazia (e eu acho que era mesmo). Cheguei a um ponto em que não saberia viver sem aquele diário, com registros apressados durante o dia e longas conversas à noite. Tom foi trabalhando na minha mente. Vibrou com muito entusiasmo quando eu ingressei em Hogwarts e fui para a Sonserina. Então ele me contou que também fora de Hogwarts e que era Monitor-Chefe da Sonserina. Era incrível como nós éramos parecidos. Ambos Sonserinos, ambos com uma história de vida não muito agradável (ele era órfão e além de tudo mestiço! E pobre.) e nós dois tínhamos sede de poder. E Tom colaborou para que essa sede crescesse em mim. Tom acreditava que nós seríamos grandes juntos e me fez acreditar nisso também. Ele achava que um dia ele seria liberto do diário e voltaria a ser um bruxo normal, deixaria de ser uma lembrança para viver no presente junto comigo. Sim, junto comigo! Tom me conquistara, mesmo sem eu nunca ver o seu rosto, mesmo sabendo que o sonho de ele se tornar real poderia não se realizar. E que noção de realidade tem uma garota de 11 anos? Quase nenhuma. Por isso foi tão fácil com que eu me apaixonasse (sim, esta era a palavra) por Tom. Até que um dia, depois de muito tempo da nossa amizade, eu quis conhecê-lo melhor.
”Tom, às vezes eu não me sinto a vontade em ser tão intima sua sem nem ao menos ver seu rosto...”
”Mesmo? Sente falta disso Virgínia?”
”Sim.... eu sinto...”
”Pensei que a minha companhia fosse o suficiente...”
”Não! Claro que é!” – me preocupei. Mesmo sem ver seu rosto ou ouvir sua voz eu percebi que Tom estava magoado.
”Então...?”
”É que.. você tem o poder de vencer o tempo neste diário... não teria como você aparecer pra mim?”
”Eu entendo você, minha doce Virginia... e eu acho que seja mesmo a hora de você me conhecer...”
Quando Tom disse isso foi uma verdadeira injeção de felicidade em mim. Enquanto eu curtia meu intenso momento de felicidade a torre em que eu estava escondida começou a ficar mais escura. As folhas do diário viraram sozinhas e um estranho vento invadiu a torre fazendo meus cabelos vermelhos voarem para trás iluminados pelo fogo da tocha que iluminava a torre.
Senti como se estivesse sendo sugada para dentro do diário numa mistura alucinada de cores e formas que rodavam em volta de mim. Cai em pé num chão de pedra. Olhei em volta e aquela parecia ser a mesma torre em que eu estava antes. Estava distraída observando o local quando vi uma mão de dedos magros e longos se estendendo em minha direção. Ergui a cabeça e o vi. Sorria para mim. Tom era muito mais bonito do que eu havia imaginado. Era alto, cabelos negros e lisos, olhos negros convidativos. Estava elegantemente vestido num uniforme Sonserino e havia um emblema de monitoria reluzindo em seu sobretudo. Levei minha mão de encontro com a dele que ainda estava estendida para mim. Ele segurou forte em minha mão e eu pude sentir seu toque extremamente gelado. Ficamos em silencio por algum tempo. Olhos negros fitando olhos castanhos. Até que ele quebrou o silencio.
- Eu não esperava que a minha doce Virgínia fosse tão bela... – ele tinha um sorriso extremamente galante que me fez viajar mais longe do que eu já me encontrava. Ele então me puxou levemente pela mão e me abraçou apertado. Novamente seu toque era gelado. Senti-me amedrontada, mas a voz dele soava terna e calorosa, me acalmando.
- Minha criança... um dia estaremos juntos de verdade... – ele afagou meus cabelos vermelhos com dedos longos e hábeis. Ali eu era uma criança deslumbrada.
- Eu não pensei que pudesse te tocar... pensei que te veria como num retrato, distante... artificial... – minhas palavras saíram num tênue fio de voz. Ele me soltou do abraço e me olhou sorrindo. Passou os dedos delicadamente pela minha face.
- Em breve, muito em breve, quando você estiver preparada, você vai me ajudar a me libertar e deixar de ser apenas uma lembrança. Então ninguém mais vai nos separar...
Eu confirmei sorrindo. Faria tudo pra ajudar Tom. Ainda mais agora que eu o conhecia, que podia olhar em seus olhos que brilhavam de uma maneira estranha e funda.
Eu não sei por quanto tempo fiquei na torre com Tom, mas foram muitas horas. Conversamos muito. E então ele me contou todos os seus planos para poder se libertar. Planos do qual eu participo. O plano está em prática.
Tom me explicou tudo que eu precisava saber sobre a Câmara Secreta e o monstro que ela continha. Chamava-se Basilisco e matava as pessoas com o olhar, bastava apenas olhar diretamente para ele. Ele vivia na Câmara Secreta de Slytherin e somente o herdeiro de Slytherin poderia abrir a Câmara. E esse herdeiro era Tom Riddle.
Tom precisava de mim para abrir a Câmara, precisava da minha energia e meu vigor jovem. Tom não tinha energias. Era como se ele fosse uma força estranha, invisível. Como ele mesmo viva dizendo, era apenas uma ”lembrança”. E só quando ele se tornasse real é que ele poderia realizar seu grande sonho: Purificar a raça bruxa. Tom não era um Puro-Sangue. Era mestiço, e justamente por isso ele tinha tanto ódio dos trouxas. Seu pai havia abandonado sua mãe no inicio da gravidez quando descobriu que ela era uma bruxa. Isso fez com que Tom tivesse ódio e sede de vingança pelos trouxas. E eu o ajudaria nisso. Não foi difícil me convencer, pois eu também acho que se deve separar o mundo trouxa do mundo bruxo. Esses dois mundos não devem se misturar. E eu estava disposta a tudo para ajudar Tom nisso.
Tudo que eu tinha que fazer era matar os galos da escola, já que era a única coisa que era fatal ao Basilisco. E eu abriria a Câmara Secreta para soltar o Basilisco pela escola para os ataques. E no final de tudo, quando chegasse a hora, eu entraria na Câmara Secreta e cederia minhas energias para Tom voltar. Tom havia me jurado que quando voltasse seria um bruxo muito poderoso, como fora no passado e com isso ele conseguiria me resgatar, já que minhas energias seriam esgotadas para ele voltar. E eu não tinha medo de não voltar. Confiava em Tom. E faria tudo por ele.
Agora eu entendo tudo, antes Tom só havia me dito o que fazer, mas não o porquê. Sei, agora, que é para que ele tenha força e volte a ser real. Sei também sobre a Câmara Secreta, coisa que ele nunca tinha me falado.
Quando voltei da minha ”viagem” ao passado voltei desacordada no chão da torre, com o diário nos braços. A sorte foi que eu acordei antes de amanhecer e pude voltar ao dormitório sem ser percebida.
Como dormi muito pouco, no outro dia estava com uma cara horrível. Olheiras enormes sob meus olhos e todo aquele cabelo ruivo não ajudou muito. Mas hoje Hogwarts saberá quem petrificou Collin Creawey e o por que disso. E o melhor de tudo, é dia das Bruxas. Ou seja, todos estarão muito ocupados se empanturrando e os corredores estarão vazios; perfeitos para a execução do plano. Fiquei o dia todo trancada no dormitório combinando com Tom tudo o que deveria fazer. Só parei quando Malfoy veio foi me buscar para almoçar. Ele ficou muito desconfiado e queria saber qual era o meu problema. Despistei-o com uma dor de cabeça.
À noite, os alunos já estavam no Salão Principal desfrutando da festa. Arrumei-me como se fosse para lá também, mas despistei as garotas do dormitório dizendo que queria tentar dar um jeito nos meus cabelos e que aquilo poderia demorar. Quando finalmente me vi sozinha no quarto peguei o diário e saí na direção do ultimo corredor do segundo andar. Até o banheiro feminino com a insuportável Murta-Que-Geme.
- O que faz aqui? – ela me perguntou desconfiadamente surgindo de dentro de uma privada.
- O que você acha? Isso não é um banheiro feminino? – rebati indiferente.
- Mas este é o MEU banheiro! Ninguém mais vem aqui. Ninguém gosta de ficar aqui comigo, me fazendo companhia. Todos me xingam, Murta Feia, Murta Espinhenta, Murta Chorona... – incrível como todos achavam que eu tinha cara de ”ouvidora de desabafos”.
- Tudo bem Murta. Olha só, eu gosto de você.
- Gosta mesmo? – disse engolindo o choro – Ah você só está dizendo isso pra me enganar – mas ela tinha uma falsa esperança.
- É serio. Você é uma das pessoas mais sensatas dessa escola. – Até hoje eu não entendi porque eu disse isso. Mas funcionou. Ela abriu um grande sorriso.
- Bom, agora eu estou atrasada.
- Vai pra festa do dia das bruxas? – estranhei.
- Não, vou à festa de aniversário de morte do Nick Quase Sem Cabeça.
- Quem é ele?
- Fantasma da Grifinória.
- Ah.. Pouco me importa... – dei de ombros.
- Ah você não é Grifinória né... – disse encompridando os olhos em meu uniforme por trás dos grossos óculos.
- Merlin me livre disso. Sou Sonserina.
- Não gosto dos Sonserinos... mas de você eu gostei! – deu um sorriso enjoado, acenou um tchauzinho e mergulhou na privada de tal forma que quase me encharcou.
Finalmente eu estava sozinha na droga do banheiro. Fui em direção a uma das pias. Tom já havia me dado algumas instruções do que fazer. Procurei uma pia que tivesse uma pequena cobrinha bordada em sua torneira. Achei-a e abri o diário por sobre a pia. Era chegada a hora. Fechei meus olhos e apenas esperei. Não demorou muito para eu sentir uma estranha energia percorrendo todo o meu corpo. Era como se eu estivesse sendo possuída. Algo quente e ao mesmo tempo gelado corria dentro das minhas veias, fazia as pontas dos meus dedos latejarem e eu sentia meus olhos arderem. Senti-me fraca, mas ao mesmo tempo disposta a terminar o que fazia. Abri meus olhos novamente e abri também minha boca, ordenando que a pia se abrisse, mas o som que ouvi não foi o da minha voz. Isso me assustou na hora, mas não foi maior que o susto de ver a pia se precipitando para o lado e revelando um grande cano suficiente para uma pessoa passar por ele. Aquela era a entrada da Câmara Secreta.
Novamente eu falei, mas não era minha voz. Dessa vez ordenava que o monstro abrigado na Câmara saísse e ganhasse liberdade. E ele saiu. O Basilisco do qual Tom havia me falado realmente existia e estava ali, na minha frente. Era aterrorizante. Gigante, capaz de engolir uma pessoa. Mas não era essa a sua função, não era isso que ele fazia para matar. Para matar bastava um olhar, apenas um olhar direto nos seus grandes e redondos olhos amarelos e era o fim. Olhos do qual eu estava imune. Nada me aconteceu quando ele me olhou, talvez porque eu estivesse de alguma forma possuída pela lembrança de Tom. Sim, Tom estava dentro de mim, era a voz dele que saiu de minha boca, era os olhos dele que o Basilisco viu quando me olhou. E o Basilisco não mataria seu mestre. E então eu estendi meu braço em direção à porta, indicando que ele ganhasse o corredor em busca de suas vitimas. Ele então abaixou a cabeça em sinal de obediência e foi para a porta. Eu podia ouvir a voz sedenta do monstro dizendo ”rasgar, romper... matar!”, ”fome, sangue... sangue humano...”.
E eu o segui. Mas naquela noite todos os alunos estavam no Salão Principal comemorando o Dia das Bruxas, então se o monstro tivesse uma boa vitima seria muita sorte. O máximo que conseguiu naquela noite foi paralisar a gata nojenta do Filch. Até pra morrer ela foi imprestável. Ela fitou os olhos grandes e amarelos do Basilisco através do reflexo de uma poça d’água no chão que estava escorrendo do banheiro interditado da Murta-Que-Geme. Sendo assim, ela ficou paralisada. . Mas o impacto daquilo deveria ser maior, então eu precisava tomar algumas providencias. Ordenei ao Basilisco que se escondesse novamente e pendurei a gata no suporte de tochas. Então conjurei um pouco de tinta e escrevi uma frase com grandes letras entre as duas janelas. Uma frase de aviso.
A CAMARA SECRETA FOI ABERTA
INIMIGOS DO HERDEIRO, CUIDADO!
N/Lah:
Oie gente,!
Aqui é a Lah Malfoy, postando pra Mah...
Ela não pode postar e eu não podia deixar vocês sem o novo cap nehh??
espero que gostem...
Já que to aqui, vamos fazer uma propagandinhaa:
http://www.floreioseborroes.net/userinfo.php?ident=17651
(passem lah)
E a fic minha com a Mah:
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=14542
(ake tbm)
Beeejuu amigaaa... amuu tee!!!
N/A: créditos totais à Pequena Kah, autora de Dust in the Wind.
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