A Misteriosa Seleção
Ao acordar mirei a janela coberta de neve, parecia que finalmente o inverno tinha chegado.
Fiquei um pouco mais em minha cama, ainda era muito cedo para me levantar.
Hoje seria a misteriosa seleção dos casais para o tal baile de máscaras e, só de pensar que em algumas horas eu estaria com a professora Trelawney em uma sala respondendo perguntas me da calafrios.
Me levantei e troquei de roupa, tinha acabado de decidir que iria descer para tomar café mais cedo hoje. Não sei por qual motivo mas, estava com uma ótima sensação de leveza.
Peguei minha mochila e rumei até a sala comunal que ainda estava vazia, passei pelo quadro da mulher gorda que me cumprimentara animada e eu respondi a altura.
Rumei até o salão principal que tinha alguns poucos alunos, me sentei na mesa da Grifinória, retirei o livro da mochila, coloquei-o sobre a mesa enquanto me servia de um pouco de suco de morango e um pedaço de torta de chocolate com hortelã, que me fez lembrar duas coisas: o hálito de Malfoy e meus bombons favoritos.
Depois de ter me acomodado e me servir apanhei o livro e recomecei a lê-lo.
...Finalmente as aulas tinham retornado e Emily só conseguia pensar em quão maravilhoso seria esse ano. Já Dolph não parava de pensar em Emily e esta preferia ocupar a cabeça com outras coisas para não pensar nele.
Apesar de ambos não quererem dar o braço a torcer, eles pensavam um no outro e, o destino resolveu dar uma forcinha. Emily e Dolph foram chamados para serem monitores e claro que estes aceitaram...
Ai meu Merlin eu já estou ficando assustada com esse livro mas, eu não podia deixar de lê-lo. Mais uma vez o tempo pareceu me enganar, quando me dei conta Gina, Harry, Ron e Luna já estavam na mesa e o salão já tinha lotado então, fechei meu livro e guardei-o na mochila.
- Bom dia, Mione. – disse Gina com simpatia.
- Bom dia. – eu respondi para todos que começavam a se servir.
Meio que inconscientemente procurei Malfoy que já se encontrava na mesa da Sonserina, este cruzou seu olhar com o meu no mesmo momento, sorrindo pra mim logo em seguida.
Tive uma sensação estranha ao ver aquele sorriso, foi como se algo gelado escorresse pela minha espinha causando-me arrepios.
Não sei ao certo por quanto tempo encarei, só sei que quando voltei ao normal Gina, Harry, Ron, Luna e Ben me olhavam como se esperasse uma resposta para algo.
- Bom dia srta. Granger. – tornou a repetir Ben sorrindo.
- Bom dia sr. Willian. – eu respondi distraída.
- Pode me chamar de Ben. – ele falou.
- Desculpe é força do habito. – eu respondi.
Não posso acreditar que vou chamar um sonserino pelo primeiro nome, o que esta acontecendo afinal? Nem eu sei a resposta.
- Até mais. – ele disse animado.
- Até. – eu respondi voltando de meus devaneios.
Os demais ainda me olhavam sem entender o que tinha acabado de acontecer.
- O que foi? – eu perguntei com naturalidade.
- Desde quando você fala amigavelmente com os sonserinos? – perguntou Ron sério.
- Não desde quando você é amiga de um sonserino? – quis saber Harry indignado.
- Nossa acalmem-se o Ben quer dizer Willian é legal, eu tive que mostrar a escola pra eles e só por isso falo com ele. – eu respondi tentando acalmar os ânimos.
- Parece que ele quer ser seu amigo. – disse Gina sorrindo.
- Talvez ele queira. – eu falei indiferente. – Aparentemente ele não é como os demais sonserinos, então até que se prove o contrário ele é inocente. – eu disse tranqüila.
Harry e Ron bufaram e voltaram a comer.
A professora McGonagall se levantou para fazer um comunicado.
“As alunas peço que se encaminhem até a sala da professora Trelawney para serem selecionadas. Após a seleção retornem a aula normalmente.
Aos alunos as aulas serão normais até o almoço, após o almoço deverão seguir as mesmas instruções dadas as alunas.
Agradeço a atenção.”
Todas pareciam ter ensaiado para se levantarem, se erguendo todas ao mesmo tempo, o que fez com que o salão se tornasse pequeno para tantas garotas em pé. Eu em minha condição de monitora tentei ordená-las em fila para que não houvesse tanto furduncio mas, todos os meus esforços foram em vão, a fila que eu tanto esperava somente se formou na frente da sala da professora Trelawney, que ao sair para nos receber levou um susto com a fila quilométrica que encontrou.
- Bom minhas queridas. – começou ela. – recebi ordens para começar a seleção com as monitoras.
Pude ouvir claramente um alvoroço se espalhar pela imensa fila.
- Srta. Granger me acompanhe. – a professora disse dando passagem e entrando na sala logo atrás de mim.
Fechou a porta que estava com um encantamento que eu nunca havia visto, com certeza nem as orelhas extensíveis dos gêmeos funcionariam. Depois de ter feito o feitiço a professora me indicou a mesma cadeira que tinha me indicado quando vim pela última vez a sala dela acompanhada pelo Malfoy.
Me sentiu imediatamente e só conseguia pensar que aquilo devia ter terminado o mais rápido possível.
- Então srta. Granger. – começou ela em tom meloso. – Preciso te fazer umas perguntas, serei breve.
Eu só a olhava com muita atenção enquanto ela tentava servir um pouco de chá para nós, claro que ela só faria isso uma única vez, do contrário ficaria parecendo um caminhão pipa de tento chá.
- Diga minha querida você acredita em destino? – ela perguntou me lançando um olhar de curiosidade.
- Não. – eu respondi secamente.
- Por que não acredita em destino? – ela tornou a perguntar.
- Não gosto da idéia de não poder controlar minha vida. – eu respondi, enquanto ela prestava atenção.
- Muito bem. – ela disse um pouco indignada. – A srta. tem alguém em mente para ser seu par no baile? – ela disse.
- Não. – eu respondi afinal o que ela espera que as pessoas falem com quem gostariam de ir ao baile.
- Sente-se confusa com relação a seus sentimentos por um rapaz?
- Um pouco. – eu respondera sem pensar, não era a resposta que eu queria dar.
Será que o chá que tomei tinha uma porção da verdade? Por Merlin tomara que não mas, meus lamentos foram em vão pois, logo em seguida vieram outras perguntas e eu que já era uma péssima mentirosa, nem que tentasse conseguiria mentir.
- Que rapaz é esse? – agora ela perguntara deitada sobre a mesa.
Fiquei um pouco assustada, mas em seguida respondi.
- Draco Malfoy. – no momento em que falei me surpreendi com minha resposta. A professora ficou pasma e um pouco pálida.
- Estranho! - ela exclamou apertando os olhos naqueles óculos fundo de garrafa para que pudesse me mirar melhor.
- O que é estranho? – eu perguntei curiosa.
- Esse rapaz me procurou ontem. – ela disse misteriosamente. – Será que... - ela parara de falar de repente ainda me mirando. – Não pode ser. – ela disse confusa.
Eu já não conseguia entender mais nada, foi quando ela se levantou da mesa e veio do meu lado.
- Minha querida, vou terminar sua seleção aqui, não preciso te fazer mais nenhuma pergunta. – ela disse exaltada. – Tenho certeza que seus conceitos sobre destino irão mudar em breve.
Me levantei rapidamente da cadeira e me retirei daquela sala.
Ao por os pés para fora da sala, só conseguia me lembrar que mudaria meus conceitos sobre destino, nada mais além disso. Após a seleção substitui a Chang na monitoria da fila, esta entrou para ser selecionada.
Conforme eu ia andando pela fila muitas garotas me paravam para perguntar o que havia acontecido lá, eu só conseguia responder que não lembrava de nada.
Continuei seguindo e ouvi a Parkinson comentando com algumas garotas da Sonserina que o Malfoy iria fazer-lhe uma surpresa durante o baile.
Aquelas palavras ecoaram varias vezes na minha cabeça,era evidente que Malfoy não suportava a Parkinson porque ele lhe faria alguma surpresa? Procurei esquecer os pensamentos que me atormentavam me concentrando somente em monitorar.
Passaram-se muito tempo até a última garota passar pela seleção, perdi minha manhã monitorando e isso fez com que meu humor ficasse péssimo já que não tinha assistido nenhuma aula até então.
Rumei para o salão principal para almoçar, estava disposta a descontar o meu mau humor no primeiro que eu visse na minha frente mas, isso não foi possível visto que o primeiro ser vivo bípede que eu encontrei foi a professora McGonagall.
- Granger. – ela me chamou.
- Sim professora. – eu respondi um pouco frustrada.
- Eu gostaria de dar uma palavrinha com a srta. depois do almoço. – ela disse calmamente.
- Sim claro. – eu concordei visto que não tive alternativa.
- Estarei te esperando na minha sala. – ela falou se virando para ir até a mesa dos professores.
Eu me sentei junto com Gina e Luna que conversavam animadas sobre a tal seleção, Harry e Ron ainda não tinham chegado.
Me servi de qualquer coisa comestível que se encontrava na mesa, não estava com muita fome, permaneci em silêncio enquanto comia, tentando achar uma resposta para a pergunta que se repetia em minha cabeça, não conseguia entender o que a professora McGonagall poderia estar querendo comigo. Será que ela queria saber algo sobre a monitoria? Ou será que tinha algum outro assunto não necessariamente relacionado a isso?
Os garotos acabado de se juntar a nós.
- Então Gina como foi a tal seleção? – quis saber Ron demonstrando muita curiosidade.
- Sinceramente não sei, não consigo me lembrar de uma só palavra. – respondeu Gina.
Terminei meu almoço, não estava com muita vontade de falar desse baile, me despedi rapidamente e rumei para a sala da professora o mais devagar que consegui.
Parei por alguns instantes diante da bela porta de carvalho marfim, respirava tão pesadamente que seria bem capaz que a professora ouvisse lá de dentro. Não sei por qual motivo mas, tinha algo que tinha me chateado e eu não tinha idéia do que pudesse ser, respirei fundo, dei duas batidas secas na porta, segundos depois puder ouvir a voz da professora autorizando minha entrada.
Abri lentamente a porta, entrei na sala e caminhei alguns passos até a mesa onde a professora se encontrava, esta pediu que me sentasse.
- A srta. deve estar se perguntando o por que dessa conversa... – começou a professora. – Primeiramente pode ficar tranqüila não é nada grave.
Respirei aliviada ao ouvir aquilo.
- A professora Trelawney veio me procurar logo depois da seleção das garotas, ela veio me contar como tinha sido a sua seleção em especifico. – disse McGonagall.
- A minha seleção? – eu perguntei sem entender.
- Sim srta. Granger. – ela disse secamente.
- Mas por quê? – eu quis saber.
- Bem reza a lenda do baile que até mesmo os amores impossíveis serão revelados mas, se esses amores julgados impossíveis forem verdadeiros nada nem ninguém nem mesmo o casal poderá separar. – ela falou misteriosa.
- Sim, mas o que a lenda do baile pode ter a ver com a minha seleção? – eu disse sem compreender onde a professora queria chegar.
- A parte da lenda que ninguém sabe é que Salazar Slytherin lançou uma maldição no baile, maldição essa que impedia terminantemente que o casal unido na noite do baile se separasse.
- Mas por que ele lançou essa maldição? – perguntei franzindo o cenho.
- Porque ele teve que renunciar o grande amor de sua vida pela que ele mais prezava no mundo.
- O seu puro-sangue. – eu falei pra mim mas, a professora parece ter ouvido.
- Exatamente. – ela exclamou. – A moça era uma bela jovem camponesa,mas tinha origem trouxa. Quando Salazar soube abandonou a moça sem dar satisfações, só que seu convívio longe de sua amada foi insuportável e meses depois Salazar arrependido resolveu voltar e se redimir, pedindo perdão para ela mas, quando ele retornou ao vilarejo que ela morava recebeu a pior notícia do mundo, o grande amor de sua vida havia morrido de tristeza a um mês, depois desse dia Salazar se tornou o homem mais infeliz do mundo vindo a se tornar o Salazar que conhecemos hoje, alguns dizem que ele nunca mais se apaixonou novamente. O baile fora amaldiçoado por ele para que mais ninguém cometesse o erro que ele cometeu pois, isso custou a vida de seu grande amor.
- Nossa que história impressionante professora. – eu disse com um pouco de pena.
- Eu só lhe contei toda a lenda para que futuramente a srta. saiba tomar a decisão certa. – ela disse me olhando.
- Decisão? Que tipo de decisão professora? – eu interroguei confusa.
- Não posso lhe dar muitos detalhes mas sei que você terá duas opções de escolha, espero que siga seu coração e fique com a opção certa. – ela disse.
- Mas e se eu escolher a errada?
- Perderá seu grande amor. – ela respondera. – Agora a srta. pode ir mas, antes permita me dar um conselho e uma informação.
Eu me levantei da cadeira e fiquei a ouvi com atenção.
- A informação é que existe só mais uma pessoa que sabe toda essa lenda, essa pessoa é um aluno e o conselho é que não se importe com o passado pois, as pessoas mudam, até mesmo as que aparentemente jamais mudarão, você precisará acreditar e confiar.
Eu só balancei a cabeça afirmativamente e ia me retirando quando a professora tornou a falar.
- Não deve contar essa conversa para ninguém srta. Granger nem mesmo para seus amigos.
- Sim professora. – eu respondi.
Me retirei da sala e rumei até a sala comunal para pegar alguns livros, não acredito que durante o dia todo não assisti nenhuma aula e que agora só me restavam duas aulas para o jantar.
Corri o mais rápido que pude, passei pelos corredores quase desérticos até chegar no quadro da mulher gorda a qual quis saber se eu era a escolhida do misterioso rapaz,não prestei muita atenção no que ela dizia estava tão preocupada em não me atrasar para as aulas de História da Magia que deixei a pobrezinha falando sozinha, entrei no meu quarto vazio, peguei os livros que iria precisar e corri para a sala de aula, no caminho uma bela coruja preta de olhos amarelos pousou em meu ombro me obrigando a parar de correr, estendi meu braço para que ela pudesse descer até ele, essa assim o fez e estendeu a pata esquerda para que eu pudesse desamarrar o envelope com aquela caligrafia já conhecida.
Depois que peguei o envelope a coruja se foi, mirando o envelope por alguns segundos, esse continha meu nome e um aviso: “Abra assim que receber.”
Continuei o meu caminho até a sala de aula, essa já estava cheia, me sentei no primeiro lugar que vi, arrumei meus livros e pergaminhos na mesa, apanhei o envelope, abri-o, retirei o pedaço de pergaminho, nesse continha:
“Querida Hermione,
Você terá uma grande surpresa durante o jantar, por favor, não deixe de jantar essa noite.
Revelarei minha identidade.
Misteriosamente seu Admirador Secreto.
PS: leve todos os pedaços de pergaminhos que te mandei.”
Ao terminar de ler guardei o bilhete na mochila e comecei a prestar atenção na aula, essa estava muito chata mas, foi levemente aceitável visto que a sala estava quase vazia pois, a maioria dos garotos não tinham entrado nas aulas após a seleção.
Finalmente a sineta tocou, mal pude acreditar que as aulas já tinham terminado. Rumei rapidamente para o salão comunal, passei voando por lá, entrei no meu quarto, apanhei todos os pedaços de pergaminho e fui jantar.
Entrei calmamente no salão principal, me sentei como de costume com Gina, Luna, Harry e Ron, comecei me servindo de um pouco de carne assada com batatas e um pouco de suco de abacaxi com hortelã, suco esse que me fez lembrar certo loiro mas, meus pensamentos e lembranças foram interrompidos pelo próprio que me chamava na mesa da Grifinória atraindo toda atenção do salão.
- O que você quer Malfoy? – disse Harry se levantando irritado.
- Fica na sua Potter eu vim aqui falar com a Granger. – ele disse indiferente me entregando um de seus livros. – Abra e compare as caligrafias, você irá notar que a caligrafia do livro é a mesma que a dos pergaminhos.
Imediatamente retirei um dos pergaminhos do bolso e abri o livro para comparar as caligrafias, essas eram exatamente iguais.
Com certo desespero me levantei para encarar Malfoy de frente enquanto Gina e Luna comparavam as caligrafias.
- O que você quer dizer com isso Malfoy? Que tipo de brincadeira é essa? – eu falei atordoada com lágrimas nos olhos. Instantaneamente minha conversa com a professora McGonagall começou a surgir em fleches, não poderia ser o Malfoy o rapaz do qual a professora estava falando.
- Não é uma brincadeira Granger. – ele disse sério.
Eu desabei a chorar, juntamente com o choro veio o desespero e uma dor de cabeça muito intensa.
- Se não é brincadeira o que é? Uma aposta que você fez com alguém? – eu disse chorando e chamando mais atenção ainda de todos.
- Você quer mesmo saber o que é? – ele disse desafiador.
- Quero. – eu respondi aos berros.
- É amor Granger. EU TE AMO. – ele disse em alto e bom som para que todos pudessem ouvir.
- Ora, não seja tolo Malfoy. – eu falei sarcástica as lágrimas ainda escorriam pela minha face e minha cabeça doía muito.
Fechei meus olhos para ver se a dor que me cegava diminuía mas, essa não deu nem sinal de melhora então, abri os olhos e olhei ao redor, não tinha um rosto sequer que não prestasse atenção em mim.
Mirei Malfoy pela última vez e corri rumo a saída, corri o mais rápido que minhas pernas podiam, empurrando todos que se encontravam na minha frente, corri pelos corredores até onde ninguém pudesse me encontrar, chorava desesperadamente e a dor aumentava cada vez mais.
Só conseguia pensar nas palavras da professora McGonagall, fleches da nossa conversa passavam insistentemente na minha cabeça. Ouvi passos se aproximando com pressa, no clarão do luar, agitados pelo vento vi belos fios platinados se aproximarem, não tinha forças para correr dele.
- Você é a outra pessoa da qual a professora McGonagall estava falando, você é o aluno que conhece toda a lenda do baile. – eu disse entre soluços de choro com a voz e o corpo muito trêmulos.
- Sim Granger. – ele disse calmamente.
Depois dessas palavras senti uma dor muito aguda na cabeça que fez com que o meu corpo ficasse mole e a imagem de Malfoy a minha frente fosse ficando escura até desaparecer.
- Granger, Granger. – chamou insistentemente. – Granger fala comigo por favor. – insistiu Malfoy desesperado.
Malfoy se encontrava de joelhos com a cabeça de Hermione no colo, essa ainda permanecia desacordada.
Draco se levantou, passou as mãos pelos cabelos que em seguida caíram novamente sobre os olhos marejados. Ele mirara Hermione desacordada no chão.
Eu sou mesmo um imbecil, olha só o que eu acabei de fazer, eu não sei fazer nada direito.
Os pensamentos de Draco fizeram com que algumas lágrimas lhe rolassem pela face pálida, ele não fez questão de secá-las pela primeira vez na vida não sentia vergonha de chorar.
Abaixou-se novamente perto de Hermione, acariciou de leve seus cabelos castanhos, em seguida carregou-a no colo e rumou para a enfermaria onde com certeza Madame Pomfrey saberia o que fazer.
Abriu a porta com certa dificuldade, caminhou sem perceber para o leito o leito onde tinha ficado recebendo durante uma noite os cuidados de Hermione, colocou-a delicadamente na cama e chamou por Madame Pomfrey que estava em sua sala, essa atendeu prontamente.
- O que aconteceu Sr. Malfoy? – perguntou ela examinando Hermione desacordada.
- Não sei ao certo nós estávamos conversando e de repente ela desmaiou. – ele disse muito aflito.
- Muito bem ela passará a noite aqui aparentemente foi só um desmaio sem importância. – ela disse em tom tranqüilo. – Sugiro que o Sr. vá para seu dormitório e assim que ela acordar mandarei te chamar. – ela falou olhando-o.
Draco se aproximou de Hermione, pousou sua mão sobre a dela e reclinado um pouco o corpo roçou de leve seus lábios nos dela. Levantando-se, deixou uma lágrima solitária escorrer pelo seu rosto.
Mirando-a disse sereno.
- Boa noite meu amor.
As palavras se perderam no ar Draco rumou para seu dormitório, com toda certeza passaria a noite em claro.
Draco parou na porta da sala comunal, respirou fundo, disse a senha e entrou.
Contemplou por alguns segundos a sala vazia, todos os seus pensamentos eram para Hermione, respirou pesadamente indo em direção ao seu dormitório. Todos nele já dormiam, Draco apanhou um livro com aparência envelhecida, abriu-o e começou a escrever tudo o que estava sentindo naquele momento e nos dias anteriores, páginas e mais páginas foram escritas até Draco adormecer de tanto cansaço.
N/A: Bom...desculpem pela demora cm sempre...=) demoro + ta ai...^^ espero q gostem...
Brigadaum a todos q comentaram...vcs num sabem o qto eh importante pra eu ter o comentario d vcs......vcs me dao forças pra continuar escrevendo...brigadaum msm..^^ e COMENTEM PLEASE^^
Brigada as minha amigas Foguinho e Agome q leram e leem minha fic e a todos os demais tbm...
Bjokinhas Nonozinha
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