A Desertora



Capitulo 13 – A Desertora

Gina ainda estava besta, tinha certeza de que a garota não voltaria. Tinha aproveitado o término do ano letivo e ficou atiçando Harry, na esperança dele vir se consolar com ela, mas ele não foi. Estava com a cabeça no filho e na mãe. Em um dia foram até o campo que tinha ali perto, estavam os quatro sentados conversando e Gina disse:
-Você não pode ficar pensando nela toda hora. Quando ela... Se ela voltar você verá que foi um erro. – disse deitando na grama, olhando para o céu.
-O que quer dizer com erro, Gina? – perguntou seu irmão.
-Bom, se ela não achasse que foi um erro, ela teria ficado. – e riu baixo, tentando fazer Harry ficar com raiva de Apocalipse.
-Eu não acho que foi um erro. – falou Hermione que olhava para Harry preocupado.
-Mas eu acho. Ela só se aproveitou de vocês. De todos vocês. – se levantou e olhou para Harry.
-Ela pode ter me usado, mas não justifica sumir assim. – falou Harry pela primeira vez – E eu também não acho que foi um erro. – se levantou e virou de costas para os amigos – Querendo ela ou não aquele filho também é meu. E não vou desistir dele. Nunca.
-E da mãe? – disse já com um tom maléfico.
-Nunca. Amo ela. – o garoto disse isso e se virou para olhar a caçula Weasley, se era isso que ela queria escutar, ele disse.
Gina se lembrou dessa conversa com raiva. Tinha que colocar seu plano em ação o mais rápido possível. Saiu da cozinha e foi para seu quarto, pegou um pergaminho e escreveu uma carta, chamou sua coruja na janela e disse:
-Não pare por nada. Entregue para ele e traga a resposta. Vá. – e soltou a coruja que ia em direção à Malfoy.

Draco estava sentado em um quarto, de uma casa velha. Agora que tinha acabado o colégio estava mais livre. Mas para sua decepção quase não podia sair daquela casa, porque estavam atrás de sua família inteira. Odiava aquilo, só estava ele e Lord Voldemort na casa. Não queria perturbar seu mestre, então ficou olhando pela janela, não se via nada à não ser montanhas e árvores.
Olhou para o céu e viu um pontinho se aproximar. Reconheceu a coruja e abriu a janela na hora, a coruja entrou e pousou em uma cadeira. Foi até o pássaro e tirou de sua pata uma carta, tinha a caligrafia da ruiva. Abriu e começou a ler:
“Draco
Espero que esteja bem. Vou direto ao assunto, ela está aqui, chegou hoje. O bebê não demora para nascer. Quando vamos nos ver para colocar o plano em ação? Me responda o mais rápido possível.
Beijos, Gina.”

Draco sorriu pela canto da boca, tinha que avisar seu mestre onde o Anjo estava. Saiu do quarto, desceu um lance de escadas e bateu em uma porta. Esperou até a pessoa o mandar entrar e olhou para seu Mestre. Contou o que sabia, omitindo a parte do plano que tinha a parte com Gina.
Saiu do quarto do Lord e subiu para o seu quarto novamente. Deitou na cama e viu que a coruja ainda estava ali. Pegou um pergaminho, escreveu a resposta para Gina e colocou na pata da coruja, que levantou vôo e foi embora. Deitou novamente na cama e fechou os olhos, veio em sua mente uma certa ruiva, com um corpo escultural, um sorriso maléfico e olhos castanhos pareciam pegar fogo. A garota assombrava seus sonhos toda noite, fazendo que ele lembrasse as incontáveis vezes que a teve na Sala Precisa. O cheiro dela parecia ter invadido suas narinas. Abriu os olhos e se sentou assustado, ela estava lá.
-O que faz aqui? – ainda não acreditando que ela o achou.
-Vim te ver. Estou com saudades. – e começou a tirar a roupa, ficando nua.
-Gina, você tem que ir embora. Ele pode entrar e te ver aqui e vai nos matar... – ela nada disse. Andou até a cama e se deitou com ele. O garoto ainda não acreditava que ela estava ali.
Ela deitou encima dele. O beijou e começou a tirar a roupa dele. Logo ele também estava nu e começava a matar a saudade do corpo da garota. Gina gemia alto, ele ficou com medo de que seu mestre escutasse, então disse:
-Gi, geme baixo. Alguém pode escutar. – ele mesmo quase não conseguia falar.
-Gi? Quem é Gi? – disse uma voz estranha. Draco abriu os olhos e se viu deitado na cama, vestido e com sua mãe lhe olhando curiosa – Então, quem é Gi?
-Ninguém. Não tenho mais privacidade, não? – e foi até a porta e a abriu para que a mãe saísse.
-Ninguém? Assim espero. – disse ríspida e saiu.
O garoto fechou a porta e trancou com magia. Seu corpo ainda estava sentindo o efeito daquele devaneio. “Que sonho.” e riu. Não estava com saudade da garota, mas sim do corpo dela. Dos beijos. Decidiu tomar um banho para ver se conseguia se acalmar.

No dia seguinte Gina recebeu a resposta de Draco. Teve que inventar ótimas desculpas para a mãe para que ela deixasse que fosse até o Beco Diagonal sozinha. Na verdade tinha que ir para a Casa dos Gritos em Hogsmeade.
Encontrou com Malfoy perto da Casa dos Gritos.
-Como está? – perguntou ele.
-Bem. E você?
-Também.
-Como vamos fazer? – disse Gina olhando para a Casa.
-Você virá comigo. – e viu que a garota se assuntou.
-Como assim?
-Não farei planos extras com você, Seguirei com o plano de me Mestre. – Draco disse essas palavras sem olhar para a garota ao seu lado – Quer vir, ótimo. Não quer, adeus. – e a olhou com frieza.
-Mas como terei ele novamente se for para seu lado? – olhava com certo desprezo para ele.
-Se não quer, problema seu. Adeus. – se virou para ir embora mas sentiu ela segurar seu braço. Olhou em seus olhos e quase desistiu de levar aquela garota para seu lado. Ela era inocente apesar de toda aquela raiva que carregava.
-Porque devo ir com você? – ainda segurando o braço dele.
-Porque o mestre só quer o Anjo. Se você nos der todas as informações que sabe sobre ela, será mais fácil tira-la do caminho. – se aproximou do ouvido dela – Do seu caminho. – aquelas palavras pareceram hipnotizar Gina.
-Tudo bem. – engoliu seco e sorriu forçado – Eu vou. Quando? – mas tremeu a voz.
-Certeza? – e olhou em seus olhos com se procurasse algo – Não tem volta.
-Sim. Quando? – com firmeza.
-Hoje. – e sorriu. A garota que já era sua, agora seria fiel a sua causa. “O que? Ela não é minha. Bom, mesmo que não seja inteiramente minha, nesse último ano foi só minha.” e riu do próprio pensamento. “Isso, ela é minha.”
Gina sorriu do sorriso bobo do garoto à sua frente. “Ele está mexendo comigo, preciso terminar isso.” e o olhou sorrindo ainda. “Porque terminar? Já faz meses mesmo. Pode ter futuro... Não, futuro não. Presente: Draco. Futuro: Harry.”
-Quer dar uma volta? – disse ele e ela aceitou. Saíram andando pelas árvores. O dia já estava quase no fim quando se encontraram, e a floresta ali ficava cada vez mais escura. – Senti saudades.
-Eu também. – mas eles não se olharam para dizer isso. Malfoy não resistiu, o sonho ainda passava em sua cabeça. Empurrou a garota contra a árvore e a prensou com seu corpo. Os dois se beijavam com força e vontade. Gina parecia esquecer de tudo e de todos quando estava com ele. Sentiu o garoto levantar sua saia com a mão, deixou, estava com saudades.
Quando percebeu que ela não o impedira, ele continuou. Sentiu a mão da garota abrindo sua calça, teve Gina ali mesmo sem medo de serem pegos. Gina parecia som mais saudades do que ele.
-Mão me deixa mais. – disse em um fio de voz, ele parou e a olhou.
-Não. Nunca mais. – sorriu e a beijou novamente, deitando a garota n chão e a tendo mais uma vez.

Na Toca a Sra. Weasley estava ficando doida, olhava toda hora para o relogioo-cuco, o ponteiro de Gina estava em perigo mortal. Ouviu que alguém chegava pela lareira, correu até a sala e viu que era Ron e Mione.
-Nada, mãe. – disse Ron se sentando com Hermione no sofá. A Sra. Weasley colocou as mãos no rosto e chorou, sendo acolhida por seu filho no mesmo instante Gina chegou pela lareira.
-Onde estava? – berrou a mãe com lágrimas caindo pelo rosto.
-No Beco. – disse olhando para a mãe e limpando a roupa.
-Mentira. Seu irmão foi lá te procurar. Onde você estava?
-Está bem, estava com Draco. – berrou para a mãe e a sala caiu em silêncio, até a respiração das pessoas do cômodo ficaram suspensas tamanha a surpresa.
Gina se virou e subiu para seu quarto, arrumou suas malas e desceu para a sala novamente, onde viu sua mãe sentada no sofá, chorando.
-Vou embora, não precisa me acompanhar até a porta já sei o caminho. – e saiu porta a fora. Ron a seguiu, a puxou pelo braço e gritou:
-Onde acha que vai?
-Vou embora.
-Vai ficar com ele? – e fez cara de nojo.
-Sim. Ele me quer. Ele me ama. – e deu sorriso que o irmão nunca tinha visto antes nela, era um sorriso igual ao do Malfoy.
-Te quer? Você dormiu com ele?
-Não parece obvio? Claro que sim. – e soltou as malas no chão e se aproximou do irmão que não a reconhecia – Faz quase um ano que deixo que ele me toque e passo as noites com ele.
-Você não vale nada. – disse Ron com raiva nos olhos e sentiu o tapa que ela lhe deu arder.
-Pode ser. Mas não vou ficar aqui com essa palhaçada. – pegou as malas na mão.
-Aceita o que ele faz? Para quem ele trabalha? Você aceita? – perguntou quase voando no pescoço da irmã.
-Sim. – e se virou. De detrás de uma árvore Malfoy apareceu, pegou uma das malas dela e sumiram na escuridão. Antes de sumirem Ron viu o sorriso que Malfoy tinha no rosto. Era triunfo.


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Espero que gostem...
MF's Sllytherin valeu mesmo pela ideia, agora ta tudo se encaixando...
Posta logo garota...
Bjokas
Valeu também para quem estava lendo e gostando, comentem também né?????
Valeu mesmo...
Bjokas

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