Um dia Quase Feliz



Capitulo 8 – Um dia Quase Feliz

O sol nasceu e entrou pela janela aberta do quarto fazendo ele acordar. No começou se assustou mais depois viu quem era, ela estava deitada em seu peito e dormia profundamente. “Como te amo.” pensou ele e fez um carinho no cabelo dela.
Ela se mexeu e abriu os olhos. Aqueles olhos cinzas que tanto amava. Ela sorriu.
-Bom dia! – disse e beijou ele – Como está?
-Ótimo. E você? – beijando ela.
-Também. – e se abraçaram. Poderiam ficar naquela cama para sempre.
-Posso te fazer uma pergunta?
-Claro, Harry.
-Onde conseguiu essa adaga?
-Com seu padrinho. Ele me deu. – disse rindo.
-O que foi? – perguntou percebendo o riso dela.
-É que me lembrei como foi. Seu padrinho era uma palhaço. – os dois riam, talvez nem por causa de Sirius mas porque estavam juntos. Era isso que importava.

Do outro lado da casa, em outro quarto, outro casal também acordava. Hermione não podia acreditar que tinha dormido com Rony, era um sonho virando realidade. Para Ron também. As palavras não eram necessárias, eles sabia o que o outro sentia. Estavam felizes. Era isso o que importava.
Ron nem se preocupava se alguém abrisse a porta e visse que ele estava sem roupas e ela também, somente cobertos por um cobertor. O que era importante era apele macia dela das costas, dos braços, das coxas, dos seios... Hermione sentia a mesma coisa, o importante era sentir Ron, a pele, o beijo, a respiração, o corpo...

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-Não posso!
-Porque?
-Porque eu peguei para mim. Acha que dou presentes fácil assim?
-Aahh Almofadinhas, para com isso. É só uma adaga.
-Anita, não! – e tirou a adaga da mão dela rindo. – Ah, sabe de onde vem seu apelido?
-Não. E não gosto que você me chame de Anita. Já faz um ano e meio que mudei de nome. – e ela riu para ele fazendo cara de maliciosa.
-Bom, seu “nome” vem da Bíblia. Sabe o que é, né? – andava para lá e para cá.
-Sim. – e sentou em uma mesa, cruzando as pernas bem sensualmente com a saia, fazendo Sirius olhar para o outro lado. – Bom, Apocalipse é uma parte do livro que conta como o mundo vai acabar. – e olhou para ela.
-Legal. Quer dizer que sou o fim para você? – desceu e foi até ele, que estava encostado em uma mesa. Ele se livrou e riu.
-Não. Mais seu destino é esse. Destruir tudo com seu jeito. – falou rindo – Quer saber? Pega ela pra você. – entregou a adaga para ela.
-Sério? – perguntou feliz.
-Sério! – e viu a garota olhar toda adaga feliz. “Será linda. O que estou falando ela é linda, inteligente, atraente... Pare, Sirius. Ela é uma criança.” pensava ele.
A garota olhou para ele na mesma hora e disse:
-Não sou criança.
-Já disse para não ler minha mente.
-Se não quisesse que eu espiasse fecharia ela.
-Eu fecho, mas você sempre da uma jeito de entrar.
“É arriscado até pensar em como ela é linda.” e viu que ela riu. Não podia evitar, infelizmente gostava dela, mesmo que fosse um absurdo, aquela garota de 14 anos mexia com ele.
-Sabe, se mexo tanto assim com você deveria me beijar. – e riu para ele.
-Você não mexe comigo. – disse sério olhando para ela.
-Eu sei que mexo. – e o segurou pela blusa.
-Não faça nada que possa se arrepender depois.
-Nunca me arrependo. – e o beijou.
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A Sra. Weasley tinha a família reunida na mesa só faltavam Ron, Hermione, Harry e Anita. “Apocalipse é um nome estranho, não gosto de chamá-la desse jeito.” pensou. E continuou a cozinhar.
-Gina, querida, chame os rapazes e as meninas, por favor?
-Porque eu? – resmungou a caçula.
-Por favor, Gina.
-Tá bom. – e subiu batendo o pé. Chegou no quarto de Ron onde os garotos deveriam estar e bateu na porta e virou a maçaneta, mas viu que a porta estava trancada. – Ron! Acorda! – gritou.
-Já to acordado, pode ir. – berrou Ron lá de dentro.
Andou até a porta do quarto dos gêmeos e bateu na porta e também tentou abrir, mas essa também estava trancada. – Anita? Acorda. – gritou e esperou a resposta.
-Tudo bem, Gina, já vamos descer. – gritou a garota lá de dentro.
“Gina? Não me lembro de ter dado essa liberdade para ela.” e desceu pisando duro.
No primeiro quarto que Gina bateu, Mione e Ron se trocavam sem pressa, não estavam preocupados com o café. Ron mais olhava Hermione colocar a roupa do que outra coisa. E ouvia a garota:
-Ela me contou o que vai fazer quando achar Voldemort. – disse abotoando a calça jeans.
-O que? – perguntou olhando para a própria calça.
-Não sei se seria certo te contar, você pode tentar impedir. – disse sem olhar para ele.
-Vou ajudar, não impedir. – disse revoltado.
-Tudo bem. – e se sentou ao lado dele já pronta – Ela vai ferir Harry com a adaga e acertar Voldemort no coração.
-O que? Ela não pode ferir o Harry com a aquela adaga, ele não vai mais se curar. – e se levantou para arrumar a cama.
-Você vê outra solução?
-Não. – e ficou triste talvez o amigo nem sobrevivesse ao ferimento – Mas não posso deixar isso acontecer com ele.
-Você disse que não iria impedir.
-Bem, foi antes de saber que Harry iria se ferir.
-Eu também não quero, mas você vê outro jeito?
-Não, que inferno. – e abraçou ela – Vamos, consigo pensar melhor com o estômago cheio. – saíram do quarto e foram para a cozinha.

Apocalipse olhava aquele rapaz magro se trocando na sua frente. “Nossa, como ele é magro. Mas para compensar tem uns braços fortes.”
Harry olhou para a garota que olhava para ele e riu. “O que está pensando?” pensou.
-Em como você é magro. - disse se levantando.
-Como você faz isso? – disse olhando para ela com carinho.
-O que? – riu porque sabia do que ele falava.
-Como consegue ler a mente de todos?
-Não leio. Escuto. Mesmo que fechem a mente eu escuto. É estranho, tem coisas que não quero escutar mas infelizmente escuto. Tem vezes que acho que a pessoa é que me deixa escutar. – e se virou para achar sua bolsa para pegar uma roupa decente.
-Melhor tomar cuidado com o que penso. – e riu olhando para ela – Apocalipse. – e correu até a garota.
-O que foi? – assustou-se a garota olhando para ele.
-Você está cheia de sangue. – e olhou para o ferimento dela nas costas dela.
-Amor, calma. – e segurou o garoto pelo rosto e disse em seu ouvido bem baixo como um sussurro – Lógico, fiz muito esforço físico essa madrugada. – e riu do olhar envergonhado dele.
-Desculpe. Não queria ter te machucado.
-Não foi você. Para. – e beijou de leve – Vou tomar um banho, tenho sangue até no cabelo. – pegou um conjunto e uma toalha – Pode descer, eu já vou. – e saiu do quarto e entrou no banheiro.
Harry desceu as escadas estranhando o silêncio, e quando chegou na cozinha não viu ninguém da família. Olhou pela janela e viu que também não estavam no quintal lá fora. Escutou barulho na sala e foi até lá, e viu uma cena medonha. O Sr. Weasley e Sra. Weasley estavam desmaiados e amarrados em um canto, Gui, Fleur, Carlinhos e os gêmeos também estavam desacordados e amarrados. Gina estava amarrada com Rony e Hermione mas estavam acordados e amordaçados.
No meio da sala se encontravam as varinhas de todos ao pé de um homem encapuzado. “Voldemort” pensou Harry, sua cicatriz doía desde que entrara na sala. Viu Malfoy apontar a varinha para o grupo desacordado.
Harry abriu a boca para falar algo, mas ouviu alguém à suas costas.
-Ei pivete. – ele olhou para trás mas acabou por não ver quem era e foi acertado no rosto e caiu no chão desacordado. Voldemort riu da cena. Belatrix adorou acertar o garoto.
Apocalipse tomava um banho bem quente quando ouviu um barulho alto lá embaixo. Estranhou também que estava ficando nervosa sem razão.
Saiu, se secou, se vestiu e desceu. Sabia quem estava na casa, mas desceu como se fosse um dia qualquer. Chegou na sala e viu os três bruxos. Belatrix apontava a varinha para o grupo acordado e Malfoy se revezava entre os grupos de desacordados, qual Harry estava.
Então olhou para ele, seu inimigo. Sua raiva aumentou. O dia lá fora fechou, nuvens negras cobriram o sol, raios caiam a toda hora. A Toca ficou mais escura mas como era dia ainda ficou iluminada.
-É falta de educação não se apresentar. – disse Voldemort olhando para ela e mostrando que estava com a varinha na mão.
-Primeiro você. – disse Apocalipse com uma voz que não era dela, os que conheciam ela notaram isso.
-Sabe quem sou eu. Eu é que não sei quem você é, apesar de saber o que você é. – e riu.
-Meu nome é Apocalipse. – e olhou fundo naqueles olhos de serpente que seu inimigo tinha. A sala se clareou com um relâmpago a todos viram que os olhos da garota já não era humanos, estavam negros, totalmente negros.
Voldemort olhou aquela cena curioso, queria saber até onde o poder dessa garota ia. Iluminou o cômodo conjurando archotes que deixaram a sala mais iluminada porém mais sombria.
Harry se recuperou da pancada e se sentou, era o único desamarrado. Olhou para Malfoy que apontava a varinha para ele, olhou para os amigos e olhou para ela. Uma garota inundava o quarto com sua raiva. “Apocalipse”. Ela estava totalmente mudada, seus olhos estavam totalmente negros e já não parecia ter ferimentos.
Voldemort olhou para trás e viu o garoto acordado, olhou para Lúcio e esse entendeu o que deveria ser feito. Chutou Harry no estomago fazendo o garoto arquejar sem ar e com dor.
A garota viu isso e intensificou sua raiva, fazendo os archotes diminuírem sua luz e quase apagarem. Ao ver Harry apanhar pela segunda vez. Deu um passo para frente e viu Voldemort erguer a varinha em sua direção.
-Não seja besta, Tom. – ralhou com Voldemort que estranhou ouvir o velho nome.
-Veja lá como fala com o Lord das Trevas. – falou Belatrix que saiu na defesa de seu mestre. Apocalipse virou a cabeça lentamente para ela e ergueu a mão apontando para ela. Belatrix não sabia com o que fora atingida mas se viu sendo jogada na parede e sua varinha escapou de sua mão.
Apocalipse voltou sua atenção para Malfoy e Voldemort. O mestre mandou Lúcio parar de bater no garoto e disse:
-É mais poderosa do que parece. – ainda apontando para ela a varinha.
-Ainda não viu nada, Marvolo. – ao ouvir seu nome antigo novamente Voldemort virou e apontou para a cabeça de Harry sua varinha.
Apocalipse deu um passo mas a varinha de Malfoy apontou-se para ela e ouviu:
-Estupefaça.
Sentiu uma dor em seu ombro quando foi atingida, mas não saiu do lugar. Lucio olhava assustado para a garota, era realmente forte. Apocalipse repetiu a mesma coisa que havia feito com Belatrix em Malfoy.
-Você atacou duas vezes. Eu uma. Minha vez. – disse Voldemort e gritou:
-Estupefaça. – fazendo com que Harry voasse longe, deixando o garoto quase inconsciente.
Ao ver a cena ela se enfureceu. A sala parecia ser tomada por ódio, e o grupo que estava acordado olhava para a garota e viram algo preso em sua calça, “A adaga” pensou Mione. O que viram logo depois foi de assustar, duas asas dom penas negras se abriram nas costas dela.
As asas eram grandes e faziam o ar ficar ainda mais pesado. As janelas se quebraram, espalhando vidro pelo chão. A anjo caminhou pelo vidro sem perceber no que pisava. Chegou à quase 3 passos de Voldemort, fazendo as asas balançarem, e disse:
-Se queria saber qual era meu poder era só pedir, Tom.
Voldemort riu e logo depois sumiu, levando consigo seus Comensais. Harry olhava para a garota e não acreditava quem ela era, não parecia Anita mas sim Apocalipse, os olhos negros, o rosto mudado, as asas negras que balançavam com o vento que entrava pelas janelas.
Apocalipse olhou para Harry com seus olhos negros e deu um grito alto e agudo, que fez com que ele colocasse as mãos nos ouvidos. Ele viu ela fechar os pulsos e seu corpo começou a tombar para trás e seu grito morrer. Quando o corpo dela bateu no chão com vidro quebrado ele se levantou e foi até ela. Suas asas tinham virado cinzas e eram espalhadas pelo vento.
Ela estava desmaiada, então ouviu os amigos amordaçados. Os soltou e voltou para pegar Anita e leva-la para o quarto. Ninguém disse nada quando ele saiu da sala com ela nos braços e subiu a escada.

Ron desamarrou os pais que já estavam acordados por causa do grito de Apocalipse, igualmente os outros, pareciam ter sido acordados pelo grito dela. Mione ajudou Gina a desamarrar o resto. O primeiro a falar foi o Sr. Weasley.
-O que aconteceu? – olhando para as três crianças.
Mione desatou a contar tudo no mínimos detalhes. Quando terminou viu Sr. Weasley ir até a lareira e dizer que iria trazer o médico para a garota e usou o pó de Flu até a casa do médico. Todos começaram a ajudar a arrumar e limpar a sala, mas suas mentes estavam no andar acima, no Anjo.

Ele deitou ela na cama. Ela estava com a pele muito clara, parecia um cadáver. Colocou a mão em seu peito para ver se ouvia seu coração. “Ainda bate.” soltou um suspiro de alivio, mas não durou muito pois viu que o lençol se empapou de sangue.
Virou a garota e viu o ferimento antigo aberto novamente, então olhou em sua calça e viu a adaga; a tirou devagar e a colocou na cabeceira. Olhou para a garota e tirou uma mecha de seu cabelo de seu rosto. “Por favor não morra.” e repousou a cabeça nos seios da amada. Uma lágrima escorreu de seu olho.




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Bjokas

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