Suspresas Desagradáveis
Capitulo 6 – Surpresas Desagradáveis
Apocalipse desceu até Hall atordada Como ele tinha reconhecido ela? “Será que sentiu meu ódio?”.Tratou de tirar esses pensamentos da cabeça quando avistou os amigos. Harry olhava para ela com um olhar curioso e ao mesmo tempo atraente.
O garoto tinha feito 17 anos, seus hormônios o estavam comandando. “Como posso me sentir atraído por ela? Somos tão diferentes.” A garota parou ao lado deles e começou a conversar com Ron e Hermione. Ele olhava agora para todo o corpo dela, aquelas botas a deixavam mais alta, a meia-calça preta emoldurava as coxas firmes que tinha. Usava uma saia curta com pregas, subiu mais um pouco e encontrou a barriga firme e viu a tatuagem que subia pela saia e acabava perto de onde a blusa começava, subiu um pouco mais e viu os seios volumosos dela e o decote, revelando parte deles. Olhos os ombros e caiu nos braços, fortes e com tatuagens até os pulsos. Ela era realmente bonita.
Então olhou para o pescoço dela, algumas tatuagens também apontavam ali indicando que ela tinha mais algumas tatuagens pelas costas, mas nada muito pesado. Então viu aquela boca vermelha e carnuda, nariz fino e olhos cinzas, frios e apaixonantes. O cabelo preto, liso, descia pelos ombros e iam até a cintura. Achava-a linda.
Apocalipse sentiu o peso dos olhos do garoto olhando cada milímetro de seu corpo e passou a olhar para ele, uma hora ou outra os olhares se encontrariam. Porém foram interrompidos por uma voz conhecida.
-Apocalipse, posso falar com você? – disse Lupin saindo do Grande Salão.
-O que tiver que falar, pode falar na frente deles, não tenho nada a esconder – e olhou para os amigos, a que mais se surpreendeu foi Hermione.
-Bem, achou o que procurava? – disse contrariado se aproximando do grupo.
-Eles pegaram tudo na sala de Snape.
-Disse você na sala de Dumbledore!
-Ahh, sim! Achei!
-Que bom. Bem, cuidado. Todos vocês. Boa viagem! – e saiu andando para dentro do Salão, sem olhar para trás.
-O que procurava? – perguntou Ron
-Minha adaga. – a garota respondeu e saiu andando para a noite fria e foi seguida pelos amigos.
Os dias foram passando, assim como as cidades, as pessoas e os sentimentos.
-Estamos nessa já faz três meses. – disse Ron deitado no colo de Mione.
-Eu sei. Estamos na pista deles, mas parece que sempre perdemos eles por uma razão besta. – respondeu Hermione fazendo carinho nele.
-Meus pais perguntaram se vamos para lá no Natal!
-Temos que falar com eles. Eu acho uma boa idéia.
-O que é uma boa idéia? – perguntou Harry saindo do banheiro e secando os cabelos. Eles estavam em quarto de hotel trouxa no Canadá. Como tinham que economizar tanto dinheiro bruxo quanto dinheiro trouxa, alugaram um quarto para todos.
-Irmos passar o Natal na Toca. – disse Ron se levantando, pegou a roupa que já tinha separado e entrou no banheiro para tomar um banho.
-Boa idéia, né? Assim descansamos um pouco. Estamos precisando. – disse Mione ligando a T.V.
-Pode ser. – disse se sentando ao lado da amiga e percebeu que ela não prestava atenção na T.V. – O que foi, Mione?
-Estou preocupa!
-Com o que?
-Apocalipse. Faz quatro dias que ela saiu. Ainda não recebemos notícia dela. – o garoto se surpreendeu com a reação dela, Hermione tinha passado a confiar e gostar de Apocalipse, estavam até conversando.
-Ela disse que talvez demorasse. Mas não adianta se preocupar, ela nunca conta onde vai. Espero que esteja bem. – falou também começando a se preocupar com a garota, que desde que saíram de Hogwarts não tinham falado sobre o beijo.
Os dois estavam submersos em pensamentos quando uma coruja parou na janela. Harry ficou com medo, não queria notícias ruins sobre ninguém, muito menos sobre Anita. Tirou o pergaminho da pata da coruja e essa entrou e parou no sofá.
Harry leu a carta e ficou branco. Não podia estar lendo aquilo. Hermione olhava para a T.V. e chamou Harry.
-Harry? – como o garoto não respondeu, ela se virou e viu o amigo branco e assustado. – Harry? O que foi? – gritou pulando o sofá indo na direção dele e fazendo Rony sair do banheiro correndo com a toalha enrolada na cintura.
-Lê isso! – entregou para ela a carta, ela foi para a luz e leu em voz alta para Ron também saber o que era.
“Espero não ter deixado vocês preocupados mas não podia deixar que viesse nessa caçada. Achei Severo, está morto. Não! Não fui eu. Quando cheguei na casa onde ele estava escondido ele já estava morto.
Não tentem mandar resposta, eu instrui muito bem essa coruja para não me trazer resposta. Espero que me desculpem pelo desaparecimento. Nos veremos quando nos vermos.
PS: Harry a casa de Sirius foi saqueada, levaram tudo. Sinto. Até.”
Hermione largou a carta na mesa, pegou seu casaco e olhou para a coruja. Ron parecia estar adivinhando o que a menina ia fazer.
-Onde vai? – perguntou se levantando da cadeira do lado de Harry, e segurando a toalha. Harry ao ouvir isso despertou, parecia que tinha saído de um transe.
-Vou atrás dela. É uma armadilha. Vão mata-la. – disse colocando o casaco e cobrindo a cabeça com o capuz. Colocou a mão no bolso interno para se certificar que a varinha estava lá. Com cuidado estendeu o braço e a coruja pulou para ele.
-Você não pode. Nem sabe onde ela está, e a coruja não pode levar cartas para ela. – disse Ron e Harry concordou.
-Exato, ela deu a dica, não pode levar cartas. A coruja vai me guiar até lá.
-Não. Vamos com você. – disse Harry se levantando, mas Mione somente disse:
-Não! Vão para a Toca. Avisem a Ordem. – e aparatou.
Os amigos não sabiam o que fazer, sem a coruja seria impossível descobrir aonde eles estavam. O melhor era fazer o que Hermione disse. Ron se trocou e começou a ajudar a fazer as malas.
Desceram as escadas e foram até a recepção, pagaram pelos dias e saíram. Ao chegarem em um lugar escuro aparataram para a Toca.
Rony abriu a porta lentamente, já era noite, e viu os pais sentados na cozinha. A Sra. Weasley pulou da cadeira e correu para os garotos, abraçou eles, dizendo alto:
-Achei que nunca mais veria vocês. O que tem na cabeça? – dizia sentando eles na mesa. O Sr. Weasley também os cumprimentou e se sentou novamente. Sua cara não era nada boa. A Sra. Weasley começou a fazer um chá para os garotos, e continuou reclamando sobre o que tinham feito.
-Temos algo para contar para a Ordem. – disse Ron olhando para o pai.
-Antes disso tenho uma pergunta. – parou e olhou para os dois com um ar de preocupado – Onde está Hermione? – se lembrando da garota só agora. A Sra. Weasley também tinha se esquecido dela por causa da felicidade misturada com raiva que sentiu quando viu os garotos.
-É isso que temos que contar, ela...
-Apocalipse estava com vocês? – perguntou o Sr. Weasley cortando Harry.
-Sim! – e viu o rosto do pai de Ron mudar, estava mais preocupado – Onde ela está?
-Não sabemos. Só sabemos que Hermione está com ela e elas correm perigo. – disse Harry de uma vez para não ser interrompido outra vez. Como ninguém se manifestou ele contou o ocorrido, quando acabou viu os pais de Ron se olharem. A Sra. Weasley correu até uma gaiola e pegou uma coruja, o Sr. Weasley escreveu o que Harry tinha contado e mandaram para Hogwarts para a nova diretora.
O clima ficou pesado e ninguém disse mais nada por muitos minutos, então Harry quebrou o silêncio.
-Porque queria saber se estávamos com Anita?
-Ela contou o que é pra vocês? – disse a mãe de Ron.
-Como assim? – perguntou o filho.
-Bom, eles iriam acabar descobrindo cedo ou tarde. – disse olhando para o marido – Duvido que tenham ouvido falar em Anjos da Morte. – os dois continuaram quietos, então ela continuou – Bom, Anjos da Morte são bruxos que só tem uma missão na vida, matar. Nunca sabemos quem eles são, nem eles mesmo sabem, até que matam. Mas ela é diferente, por alguma razão, ela nasceu com essa maldição e sabia. Ela contou para Dumbledore quando estudava lá, e ele nos contou muitos anos atrás.
-Mas ela não é sangue puro, não pode ser um Anjo da Morte. – falou Harry ainda surpreso.
-Eu sei. Por isso eu disse que ela é diferente. Anjos da Morte são raros, quase não se tem relato de Anjos. Ela é a primeira em muito tempo, muito. – ela parou e olhou para o marido, como se pedisse autorização para falar o resto.
-O que? O que mais? – perguntou Ron
-Tem mais. Anjos da Morte tem poderes, incríveis poderes devo dizer. Se ela é tudo o que Dumbledore nos contou, ela é muito poderosa e única. Mas só se nasce um Anjo da Morte quando perigo grande é reconhecido. – o Sr Weasley, que tinha falado pela mulher, tremia a cada palavra. – O destino fez Apocalipse nascer assim para que ela matasse Você-Sabe-Quem.
Harry se levantou e olhava para eles. “O que? Ela é quem deve matar Voldemort?”. Não podia acreditar. Não podia ser verdade. Começou a andar pela cozinha e olhou para o Sr. Weasley que voltou a falar.
-Tem mais!
-Mais? – perguntou Ron com a testa colada à mesa, queria que tudo fosse um pesadelo.
-O que? – perguntou Harry, queria saber mais sobre ela, e o que ela havia escondido dele.
-Segundo Dumbledore, quando cumprem sua missão Anjos deixam de existir. – abaixou a cabeça não querendo ver a reação deles.
-Como assim? – Harry não queria entender, mais sabia o que era.
-Eles morrem, Harry. – falou a Dra. Weasley olhando triste para o garoto.
Harry parecia que tinha apanhado. Depois dessa conversa só queria ir dormir e esquecer tudo aquilo. Se deitou na cama de um dos gêmeos, que dormiam na casa no piso superior da loja, queria esquecer aquilo. “Não ela não pode morrer.” Rodou na cama e não dormiu, pensava nas garotas correndo perigo, nela correndo perigo. “Ela vai morrer e não vou poder dizer que...” Estava louco ou tinha pensado que ia dizer que amava ela. “Isso! É isso!” e se sentou na cama, como se tivesse se assustado com alguém. “Eu amo ela.”
No meio da madrugada alguém batia na porta da Toca, o Sr. Weasley acordou e desceu atento, a Sra. Weasley veio junto e Harry logo atrás.
-Quem é?
-Sou eu Arthur, Tonks! – gritou a garota lá fora.
-Como vou saber que é você?
-Arthur pelo amor à Merlin me deixe entrar.
-Tudo bem. – e abriu a porta para ela – O que aconteceu?
-Oi, Molly. Harry. – entrou e se sentou em uma cadeira da mesa da cozinha. – Bom, tenho duas notícias. Um ruim e outra péssima, qual querem primeiro? – perguntou séria olhando para eles.
-Primeiro a ruim. – disse Harry sabendo que a notícia envolvia as amigas.
-Bom, achamos a casa onde Severo estava escondido.
-Que bom, e as garotas? – perguntou Sra. Weasley.
-Bom, essa é a péssima notícia... – e abaixou a cabeça – Quando chegamos lá a casa estava destruída e havia muito sangue. Sem contar o corpo de Snape. Mas nada das garotas. – parou para pegar fôlego e continuou – Mas achamos um rastro de sangue saindo da casa e seguimos, mas ele desaparece, deduzimos que elas aparataram, mas não podemos dizer para onde. – e se levantou – Vamos ficar atentos! – e saiu pela porta sumindo na escuridão. Na cozinha todos pensavam o pior.
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Ta grandinho mas não deu pra deixar menor...
Pessoal comenta ta???
Agradeço as garotas que estão lendo e dando ideias...
Bjokas
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