Pegar o Que É Meu



Capitulo 5 - Pegar o Que É Meu

Depois das palavras de Hermione, Harry não conseguia pensar em mais nada. Tinha realmente feito aquilo. Saindo do Caldeirão Harry disse:
-Para onde vamos?
-Para o único lugar em que posso pegar o resto das pistas que preciso sobre Snape. – os garotos continuaram olhando para ela – Hogwarts.

Quando chegaram em Hogwarts deram de cara com o guarda caças Hagrid que ficou feliz em ver eles. Abraçou os três e disse:
-Quem é essa? – olhando para Harry.
-Essa é Apocalipse. – apresentou a amiga que olhava para Hagrid e sorria.
-Prazer.
-Prazer. – disse Hagrid.
O amigo os levou até a escola, aparentemente o jantar já havia começado e as portas do Grande Salão estavam fechadas.
-Seria melhor esperarmos aqui! – falou Hermione – A diretora vai acabar passando por aqui.
-Verdade, vamos acabar atrapalhando a noite da seleção... – mas não terminou a frase porque Apocalipse abriu as portas com força, fazendo um grande barulho.
Todos olhavam para ela. Murmúrios corriam por todas as mesas, “Quem é ela?”, “Olha Harry Potter está junto.” A invasora estava com o rosto coberto pelo capuz, mas o resto de seu corpo era visível. Suas pernas na saia curta, a bota de cano longo e salto, a blusa que deixava sua barriga bem definida de fora, os cabelos que pendiam para fora do capuz.
Ela atravessou o Salão até a mesa dos professores e tirou o capuz, olhando nos olhos da nova diretora, agora sentada na cadeira que era de Dumbledore.
A diretora quando viu quem era se levantou e disse para todos:
-Silêncio – olhou para a garota e para os outros três que vinham em silêncio se juntar a ela. – O que faz aqui? – seu rosto era severo.
-Boa Noite profª! Preciso ver as coisas de Severo Snape. – disse Apocalipse, olhando para todos os outros que estavam na mesa dos professores, seus olhos se detiveram em Remus Lupin.
Na mesa da Grifinória, Gina parecia não acreditar que ele estava ali. Não depois de tudo que ele fez ela passar, ele tinha coragem de aparecer, que ousadia. Uma garota de sua série perguntou a ela:
-Aquele não é seu irmão? – apontou para Ron que olhava para os professores com certa vergonha.
-Sim. – Gina sentia raiva, queria ir lá e bater em Harry pelo que ele fez e depois nos outros dois por irem nessa loucura. Mas não sabia quem seria a quarta pessoa. Nunca tinha visto ela antes. Quem era?

Apocalipse ainda encarava a diretora, quando essa saiu de detrás da mesa e ficou parada na frente da garota de olhos acinzentados.
-Pegue essa chave, pegue o que quer e vá embora. – disse baixo para que ninguém ouvisse, nem mesmo os professores.
-Também preciso de umas coisas da sala de Dumbledore. – completou a garota.
-Isso não! – falou alto demais para a garota.
Ao pegar a chave, Apocalipse se virou para os três que estavam atrás dela e puxou Harry e disse em seu ouvido.
-Vá até a sala dele e apanhe as pistas que encontrar, vou convence-la a me deixar ir na sala de Dumbledore. – ao terminar de falar olhou para a mesa da Grifinória e viu uma garota com os cabelos cor de fogo, iguais aos de Ron, colocar as mãos no rosto e se virar, ela era Gina. A garota em que Harry vivia pensando. Agora as peças se juntavam.
Quando ela se afastou, Harry olhou fundo nos olhos dela e pensou “O que tem na sala de Dumbledore que ela quer?”. Não deu tempo nem de continuar a pensar e Ron junto com Mione o puxou para fora do salão, em direção as masmorras.

No Salão o silêncio ainda imperava, a diretora ainda olhava decidida para a garota, e essa olhava decidida para a diretora. Depois de alguns segundos o silêncio foi quebrado:
-Só quero pegar o que é meu! Você sabe do que falo!
-Somente isso? – disse a diretora rispidamente e com um tom de duvida.
-Só. – sem ter a resposta que queria, acrescentou logo em seguida. – Logo depois vamos embora.
-Pois bem. Pode ir! – mas a garota não se mexeu.
-A senha? – demonstrando para a diretora que lembrava da época que estudara lá.
-Suco de Limão. – falou baixo para mais ninguém ouvir.
A garota se virou e começou a sair do Salão quando parou no meio do corredor e olhou para a última mesa, a da Sonserina. Percorreu a mesa com os olhos e então achou, os olhos azuis e fundo de Malfoy. O garoto era a imagem cuspida do pai, os cabelos loiros, o rosto fino e cruel.
Malfoy sentiu o peso dos olhos da garota e colocou a mão no braço esquerdo, a tatuagem de seu mestre doía, mas não podia ser. Ela não podia ser... Quando olhou novamente ela já tinha saído do Salão, seu braço tinha parado de doer e as fofocas começaram.

“Este castelo não mudou nada.” Pensou andando pelos corredores e chegou até a estátua-escada que levava até a sala de Dumbledore. Disse a senha e a escada a levou até a porta da sala. Abriu e nada viu, a sala estava escura. Entrou e deu alguns passos.
Se alguém a estivesse olhando, veria que ela juntou as mãos no peito e assoprou fazendo todas as velas da sala se acenderem na hora. A sala ganhou um aspecto assombrado. Ninguém mais entrara na sala desde a morte do diretor. Foi até a mesa dele e olhou com carinho as coisas que estavam intocadas e cheias de poeira. “Porque ele?”. Aquele pensamento a fez voltar a realidade, fora lá para pegar o que era seu, mais nada.
Começou revirando as gavetas, depois os livros e nada. Abriu baús, caixas e não encontrava o que estava procurando.
-Onde pode estar? – disse chutando uma estante e se ajoelhou com as mãos nos cabelos, chorando de raiva. Sentiu uma mão em seu ombro, pulou e acertou a pessoa com um soco na boca.
-Porque fez isso? – disse Harry com a mão na boca.
-Desculpa, achei que era outra pessoa. – disse colocando a mão sobre a cabeça dele.
-O que procura?
-Uma coisa minha. – e se virou na esperança de ver o objeto na mesa a sua espera. – Que saco!
-O que é? – disse pegando uma caixa do chão.
-Você pegou tudo que achou na sala de Snape? – disse mudando totalmente de assunto.
-Sim! – disse contrariado – O q...
-Ótimo. – interrompendo ele – Então me esperem lá embaixo no Hall, já vou. – e virou as costas para ele e voltou a abrir gavetas.
Harry saiu e encontrou os amigos no pé da escada. Ele explicou as coisas e seguiram para o Hall.

A dor no braço de Draco já tinha passado, mas ele não se conformou, tinha que descobrir se ela era quem ele achava que era.
“Não pode! Não é possível!” pensava andando pelos corredores indo na direção da sala do ex-diretor. Quando ia subindo a escada para a sala ouviu os passos de alguém descendo. Se escondeu atrás de uma estátua e esperou para ver quem era; quando viu a garota novamente seu braço ardeu, parecia brasa. Ela disse a senha para a escada se fechar e guardou alguma coisa embrulhada em um pano em seu casaco.
Esperou que ela passasse pela estátua que estava escondido e pegou seu braço esquerdo e o torceu para trás e com a outra mão apertou sua garganta. Vendo quentinha segurado com firmeza, andou de costas até encostar as costas na parede e em uma sombra feita pela estátua.
-Só vou perguntar uma vez, o que faz aqui? – disse torcendo mais o braço dela e soltando a garganta e pegando o outro braço e torcendo também.
-Não interessa! – respondeu com dores mas ao mesmo tempo se divertindo.
-Lógico que interessa. – disse bem baixo no ouvido dela – O que veio procurar?
-Me solta, Malfoy! – e bateu a cabeça contra o nariz dele fazendo com que ele a largasse.
Eles se olharam por alguns segundos. “Que garoto insuportável” pensou ela. Vendo que ele não fazia nada, se virou e continuou seu caminho.
Malfoy furioso correu atrás dela, a pegou pelos ombros e a jogou na parede.
-Quem pensa que é?
-Você sabe quem eu sou! – e aproximou o rosto do rosto dele, fazendo com que sentisse seu perfume – Sabe exatamente quem eu sou! – e se soltou, mas Draco a prensou na parede de novo e colocou a mão em seu cabelo e o puxou com força.
-Sei quem é. – e deu um beijo rápido nela – Mas nunca vai conseguir concluir seu plano.
-Vou. E quer saber? – e ergue a manga do braço esquerdo dele, deixando a marca à vista – Não tenho medo de vocês! – ela o olhava se divertindo com aquela situação.
Se soltou e olhou para ele, sorriu ao ver o menino rapidamente esconder a marca.
-Outra coisa, nunca mais me beije. – e virou o corredor, deixando Malfoy sozinho, mas assim que entrou no outro corredor sua expressão mudou, agora Voldemort seria avisado que ela estava indo atrás dele.
O que nem Apocalipse nem Malfoy sabia era que de longe, dois olhos observaram tudo.

--------------------------------------------------------------------------------------------
Gente, espero q estejam gostando...
É minha primeira fic, então um tempinho né???
Valeu pra quem ta gostando...
Bjokas

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.