Descobrindo Novos Poderes



Depois de Hermione fazer um resumo do que aconteceu enquanto Harry dormia, dizendo como os Durley’s reagiram ao saber de sua suposta morte, de como tinham ficado tristes e desesperados e depois de como ficaram felizes ao saber que ele estava vivo. Harry ficou impressionado e ainda não acreditava que isso realmente havia acontecido, pois os próprios Durley’s o fizeram ter uma vida atormentada e sempre que podiam o torturavam psicológica ou fisicamente, e com certeza se eles ficaram felizes, foi não por terem perdido seu querido sobrinho, mas por não terem perdido o seu elfo doméstico.
Hermione continuou com os relatos até chegar à hora em que falou do banho, ou melhor, da limpeza que fez em Harry, ela relatou como Petúnia tinha a convencido a dar “banho” e falou que aproveitou para passar um pouco de creme nele, pois estava com a pele muito desidratada.
-Então você teve que ser convencida a me dar banho... –fala pensativo –Minha tia teve que falar que uma garota estranha cuidaria de mim para você poder se decidir. Você não poderia fazer de livre e espontânea vontade? A final eu estava inconsciente precisando de alguém que cuidasse de mim! Hermione, eu estou completamente decepcionado com você! –Harry fala para Hermione fazendo cara de magoado e ofendido, mas no fundo morrendo de rir de Hermione, que estava completamente vermelha de vergonha.
-Não, eu não tive que ser obrigada, foi um prazer poder te ajudar, cuidar de você e até te dar banho Sr. Potter. –Hermione fala dando um sorriso para Harry, tentando consertar o mal entendido.
-Então você não fez isso, por ciúmes da vizinha e que gostou de me ver pelado, aposto que tirou uma casquinha com essa desculpa de hidratante! –fala com um sorriso maroto e olhar perspicaz.
-Harry deixa de ser convencido! Imagine se eu ai ficar com ciúmes e tirando casquinha de você! Quem você imagina que eu sou? Uma dessas, que se aproveita de um doente porque não consegue um cara lúcido para... -Hermione parou depois das gargalhadas de Harry que já estava chorando e pressionando a barriga de tanto rir.
-Harry James Potter! – Falou uma Hermione indignada.
Depois de tudo explicado e mais brincadeiras e gargalhadas, Harry e Hermione perceberam que estavam famintos, o que fez Hermione descer para buscar algumas coisas para eles comerem.
-“Harry, o que você acha que está fazendo, perguntando para Hermione que ela estava com ciúmes de sua vizinha? Você acha mesmo que ela sente alguma coisa por você? Deixa de se burro! Uma mulher dessas não é para você cara, Hermione com certeza o têm como um irmão, até porque ela é sua melhor amiga! Você não vai arriscar perder tudo vai? –a consciência de Harry o repreendia por sua atitude impensada, quando Hermione entrou trazendo uma bandeja com o café da manhã.
-Sua tia caprichou neste café, Harry. Ela virá aqui depois do café para te ver. –Hermione fala com um sorriso no rosto, pondo a bandeja na cama.
-É, eu acho que ela está mudada mesmo, minha tia nunca preparou tanta comida assim para mim! –Harry fala impressionado com a bandeja que Hermione trouxera.
-É claro que ela está mudada, eu te falei como ela e o seu tio reagiram ao saber de sua morte. Mas vou deixar você mesmo ver a “brusca” mudança dos dois. -Hermione fala passando um copo de suco de laranja para Harry, que começa a ficar ansioso.
-Certo, vamos ver essa mudança. –Harry finalizou a conversa, ainda estava desconfiado.
Alguns minutos mais tarde quando Harry e Hermione haviam terminado o café, Petúnia e Valter adentram o quarto com um sorriso de orelha a orelha ao ver Harry acordado.
-Harry, que bom que você acordou, você não sabe o que fez a gente passar! Nos promete que nunca mais vai abrir correspondência alguma sem saber antes de quem é? –Disse uma Petúnia muito feliz e com um pouco de severidade na voz quando mencionou a correspondência.
-É garoto, você nos deu um baita susto, vê se toma mais cuidado dá próxima vez, não queremos passar por isso novamente. –Disse Valter com um sorriso no rosto.
-Ok, não precisam se preocupar eu já estou bem e vou tomar mais cuidado daqui para frente, mas agora me digam o porquê desta preocupação se vocês nunca a tiveram comigo, ou vão dizer que vocês disfarçaram bem? –Harry fala com certo ressentimento na voz, não dando atenção aos olhares recriminadores de Hermione.
-Você está certo de estar ressentido conosco, Harry. Eu e Valter nunca te tratamos bem mesmo, sempre o maltratamos e até te exploramos com os serviços de casa, mas sentimos muito. Só quando te vimos caído, ali no chão, que nos demos conta de todo o mau que te fizemos... eu sei que é difícil e deve ter muito ressentimento guardado aí dentro de você, e compreendemos se não quiser nos perdoar. –Fala Petúnia não contendo as lágrimas que saíam de seus olhos, onde Harry viu que ela dissera a verdade.
-É isso mesmo, garoto. Fizemos muito mau a você, principalmente eu, Harry, por isso se eu puder fazer alguma coisa para conquistar o seu perdão, eu vou fazer é só você falar. -Disse um Valter cabisbaixo tentando controlar sua esposa que estava aos prantos.
-Não sei como, mas eu sei que vocês estão sendo sinceros. Vamos fazer o seguinte, passamos uma borracha no passado e tentamos viver uma vida nova como se hoje fosse o meu primeiro dia nessa casa, ok?! –Pergunta um Harry dando um sorriso reconfortante para os Dursley’s que corresponderam.
-Obrigado Harry, você sem duvida é um grande homem. –Disse Valter cheio de orgulho e com um grande sorriso no rosto.
-Sim, sua mãe teria um grande orgulho de você, por ter se tornado um homem compreensivo e humilde. –Disse Petúnia ainda chorando e abraçando-o enquanto Valter bagunçava ainda mais, se isso era possível, os cabelos de Harry. Alguns metros à frente, estava Hermione com um grande sorriso e algumas lágrimas em seu rosto.


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Dumbledore estava em seu escritório quando percebe uma bela coruja de plumagem branca entrando, pousando em sua mesa e depois de entregar um pergaminho preso a sua pata, deu meia volta saiu pela janela, sumindo ao longe.
Depois de ler o pergaminho, Dumbledore dá um grande sorriso e se levanta seguindo para fora da sua sala. Ele caminhou por diversos corredores, desceu as escadas e foi até o banheiro da Murta que Geme. Ao entrar, se encaminha pra perto da pia, onde retira uma bola pequena e vermelha do bolso das vestes –ele havia a usado pra gravar a voz de Harry alguns anos atrás, ordenando que a câmara abrisse, pra poder examinar a câmara secreta –pronunciando algo em uma língua estranha que, de imediato, faz a bola se tornar um vermelho vivo e soltar um único som, fazendo abrir à famosa Câmara Secreta, onde Dumbledore entrou, e caminhou pelos túneis até chegar a câmara principal.
-A Câmara Secreta... É, acho que aqui vai ser o lugar apropriado para você descobrir e treinar seus poderes Harry Potter. –Fala Dumbledore caminhando pelo lugar.



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Rony segue em direção ao quarto de Gina ainda perdido em seus pensamentos, ele não entende o porquê de pensar tanto em Demi desde o dia em que ela chegara a sua casa. Ele fazia de tudo para passar a maior parte do tempo ao lado da garota e isso estava deixando-o confuso e assustado, pois nunca tinha acontecido nada parecido com ele antes. Era sempre o contrário, as garotas que corriam atrás dele e queriam ficar o maior tempo possível ao seu lado, mas agora as coisas estavam diferentes e era isso que o assustava, apesar dele saber que Demi também sempre dava um jeitinho de estar ao seu lado, confundindo-o ainda mais, ele não sabia se ela estava querendo mais que uma amizade ou se ele estava confundindo as coisas.
-Por Mérlin, quem entende as mulheres? –pergunta a si mesmo.
-Tudo bem Rony? Algum problema? – Demi perguntou com um sorriso nos lábios que arrepiou o cabelo da nuca de Rony.
-Tudo e com você? –pergunta tentando parecer normal.
-Bem, mas porque você não entende as mulheres, Rony? –Pergunta Demi com um sorriso maroto, vendo Rony ficar vermelho.
-Bem, er... não é nada não, besteira minha. Você por acaso não quer dar uma volta comigo? –Rony perguntou e acrescentou que era para conhecer toda a propriedade que ela ainda não conhecia, depois de uma olhada suspeita de Demi.
-Tá, tudo bem. Mas é só para isso que você quer que eu vá com você, Rony? -Pergunta maliciosamente, indo à direção de Rony, que recuava alguns passos devido à aproximação da garota.
-Sim, é só para isso mesmo. –“Eu também vou entrar no jogo dela e vamos ver no que vai dar!” –A não ser que você queira fazer algo mais interessante, porque podemos dar um jeito nisso. –Rony diz com um olhar e um sorriso malicioso, que faz Demi se desconcertar.
Ele não para de andar até ela, e estavam cada vez mais próximos. O coração de Rony pula parecendo que vai sair pela boca, nunca tinha estado tão nervoso assim, mas isso não importava agora, não mais.
Demi estava suando frio, seu corpo todo treme com a aproximação daqueles olhos azuis, Rony estava a sua frente, dava até para sentir sua respiração. Na mesma hora que os lábios dele tocam os seus, seu corpo parece que vai desabar, suas pernas ficam bambas, e ela sente que vai cair, mas logo se recupera pelo abraço de Rony que a sustenta e a beija mais intensamente deixando-a completamente descontrolada.
Depois de alguns minutos que pareceram mais horas ou dias, os dois se separaram ainda ofegantes, com seus lábios inchados, vermelhos e cada um com um sorriso de orelha a orelha.
-Eu quero que você saiba...
-Shh, não fala nada agora, só me beija Rony, só me beija. – Demi não deixou que Rony continuasse um dedo em seus lábios e lhe beijando em seguida.


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Depois de muita discussão com Hermione, Harry conseguiu convence-la a dar uma volta pelo parque para poderem fazer um pouco de exercício.
-Vamos logo Mione, eu ainda quero voltar para o almoço. –Fala Harry para Hermione que estava trancada no banheiro há uma hora para se arrumar.
-Pronto! Uma garota não pode mais se arrumar em paz? –Falava Hermione saindo do banheiro.
-Uau. –Foi a única coisa que Harry conseguiu dizer ao ver Hermione saindo do banheiro. –Hermione você está linda! –Harry disse não se contendo com a beleza da garota, que agora estava vestida com uma calça cap em laycra branca que deixava suas curvas bem mais insinuantes, um tomara que cai azul claro e justo que mostrava que a garota não precisava se preocupar com regime algum para ter uma barriguinha sarada e finalizando com um rabo de cavalo deixando seu rosto mais visível e pescoço e ombros nus.
-Obrigada Harry, mas isso é só uma roupa de caminhada, nós não vamos ao parque? –Harry só conseguiu balança a cabeça a firmando. –Então, agora deixa de bobagens e vamos logo, para voltamos pro almoço. – Fala Hermione encaminhando-se para a escada e o empurrando a sua frente.

-É tão bom poder conversar com você de novo, você não sabe a falta que faz uma conversa civilizada Hermione. –Fala Harry caminhando em direção ao parque.
-Então você só sentiu a falta de um boa conversa Sr. Potter? –pergunta estreitando os olhos e se fingindo de ofendida.
-Não foi isso que eu disse Hermione, e você entendeu direitinho.
-Certo, estou brincando seu bobo, mas eu entendo bem o que está dizendo. –fala lembrando dos dias que passara com os Dursley.
-Como assim Mione? –Pergunta Harry confuso.
-Esqueceu que eu estive cuidando de você dois dias enquanto você dormia, tendo a penas os seus tios pra conversar?
-Sim, e você não me disse como foram esses seus dias. – Fala Harry curioso.
-Vamos dizer apenas que te compreendo quando fala que sentia falta de uma conversa normal, e vamos mudar de assunto, pois viemos pra passear e não para falar de sua família trouxa, não é mesmo? –Fala Hermione dando um sorriso para Harry que o retribui.
Eles continuaram andando, conversando e nem perceberam que já estavam na Rua das Magnólias onde se localizava o parque. Continuaram ainda tão entretidos em suas conversas que não se deram conta de estarem dentro do parque e seguindo uma trilha que os levavam mais para dentro, mas não foi só isso que aqueles olhos deixaram de ver, eles não perceberam algumas pessoas que os vigiava de longe escondidos entre as árvores.
-Não é por nada não, mas onde estamos, Harry? –Pergunta Hermione ao perceber que não estavam mais nas ruas do Alfeneiros.
-Bem vinda ao Parque do Largo Magnólia! Apesar de eu nem ter reparado que passamos pela Rua das Magnólias, acho que foi a conversa que estávamos colocando em dia ou você que me descon... -Harry parou de falar abruptamente depois que viu uma das pessoas que mais odiava na vida, a pessoa que tirou seu padrinho Sírius de sua vida, além de destruir seus sonhos de um dia ter uma família. Bellatriz Lestrange estava com seu marido Rodolfo Lestrange e Antonio Dolohov.
-Olha só quem está dando uma voltinha com a namorada, Rodolfo! –Fala Bella de modo sombrio e dando uma gargalhada que lembrava muito uma pessoa doentia.
-Olha só Hermione, não é que o MESTIÇO deixou sua cachorrinha e seus guardinhas darem uma volta. –Fala Harry com sarcasmo e tentando não parecer nervoso.
-Como se atreve a dizer isso do meu mestre, seu moleque imundo? –Disse Bella mais doentia que nunca.
-Vamos logo com isso Bella, faça o que tem que fazer. –Fala Dolohov um pouco nervoso.
-Calma Dolohov, eu quero me divertir um pouquinho com o Potter, você não vai tirar esse prazer de mim, vai? –Disse Bella com um olhar diabólico.
-Certo, mas anda logo! –Dolohov fala apressando Bella.
-Que tal eu começar por sua namoradinha bebê Potter? Ela pode sentir um pouco de minha maldição favorita, o que acha? –Disse Bella dando um sorriso insano para Harry.
-Nunca! É você vai ter que passar por mim antes de fazer qualquer coisa com ela, e pode apostar que não vai ser fácil. –Harry fala pressionando Hermione que estava sem varinha contra uma árvore onde a garota fica grudada nas costas de Harry, que por sua vez tinha a visão de todos os comensais.
-HÁ HÁ HÁ! Você acha que vai ser difícil garoto insolente, será que não vê que está em desvantagem? Somos três e temos varinhas e você é só um, pois não podemos contar com uma Sangue Ruim e sem varinha. –Fala Bella entre dentes.
-Estupefaça! –Fala Dolohov tentando estuporar Harry.
-Protego! – Harry que viu o movimento de Dolohov gritou praticamente ao mesmo tempo em que o comensal falava, conjurando um escudo protetor que bloqueou o feitiço.
No entanto, Harry não percebeu Rodolfo aparatando ao seu lado e lhe acertando um soco em seu rosto que o fez cair e a sua varinha voar de sua mão.
-Crucio! –Bella lança a maldição em direção a Hermione que tentava ajudar Harry a se levantar.
Hermione nunca sentiu tanta dor assim na vida, parecia que milhares de facas entravam em seu corpo. Mas ela não gritou.
-Não! –Harry não acreditava no que seus olhos viam, Hermione caída no chão se contorcendo de dor ao receber a maldição cruciatus, que estava sendo lançada por Bellatriz Lestrange, a comensal que tinha tirado seu padrinho e agora queria repetir seu feito tirando sua amiga ou seu grande amor, e isso ele não ia permitir novamente.
Uma aura dourada começou a circular em volta de Harry juntamente com um vento que ia para cima, mas parecia surgir do próprio Harry o envolvendo e atingindo os outros.
-Não é que a sangue ruim até que agüenta muito bem ao crucio, até agora eu não ouvi um gritinho dela... Bella você está perdendo a prática? –Dolohov fala tirando um sarro com Bellatriz, deixando-a mais nervosa, e a fazendo aumentar a intensidade de sua maldição.
-Eu não vou gritar, não vou dar o gostinho a vocês de me ver gritando de dor, não vou! –Hermione fala com dificuldade, mas depois se contorcendo de dor, apesar de não gritar ou soltar som algum, deixando Bella furiosa.
-Vamos ver até quando você resistir sem gritar, Sangue Ruim! –Grita Bella para Hermione não percebendo que os dois comensais recuavam.
Harry que levantou ainda com a aura dourada e o vento em volta de si, com um simples movimento de suas mãos arremessou Bella longe onde se chocou com uma árvore. Bellatriz caiu desmaiada no chão.
-Seu desgraçado! Estupefaça –Diz Rodolfo lançando o feitiço estuporante em Harry, que apenas bate em sua aura e volta em direção a Rodolfo, atingindo-o com uma força superior e fazendo-o voar quatro metros, antes de cair desacordado no chão.
Harry olha para Dolohov, que com apenas um movimento da cabeça do garoto, é arremessado, batendo na mesma árvore que a pouco Bella se chocou, caindo inconsciente ao lado da bruxa.
-Hermione, você está bem? –Harry pergunta ajudando Hermione a se levantar.
-Cuidado, Harry! -Hermione grita para Harry ao ver Bellatriz levantar e apontar a varinha em direção a eles.
Harry se vira rápido para Bella, com um olhar de ódio, e sua aura fica mais dourada e o vento mais forte ao seu redor. Bellatriz começa a perceber feridas em sua mão, que a pouco não estavam lá, outras começam a aparecer juntamente com dores que ela nunca havia sentido antes e vinham das feridas que agora tomavam seu corpo todo, a deixando como se fosse uma leprosa.
-O que você está fazendo comigo, seu imundo? –Grita Bella numa mistura de loucura e dor causada pelas feridas que estavam aumentando em seu corpo, fazendo-a largar a varinha e cair no chão gritando cada vez mais de dor.
-Isso é uma lembrancinha minha, para você Bella, não se preocupe que ela não vai te matar, pois isso seria muito fácil e muito pouco para você, mas vão ficar aí, ardendo e doendo. Você vai aprender o que é ser torturada e o que é sentir dor de verdade. –Fala Harry entre dentes segurando a mão de Hermione que o olha não acreditando no poder que Harry tinha.
Do nada apareceram cordas de espinho que prenderam os outros dois comensais, que acordaram e gritaram de dor. Harry se curvou e pegou Hermione no colo, deixando-a um pouco corada, mas não comentou nada. Quando Harry se preparava para sair, ouviu outros sons de aparatação e se virou bruscamente procurando os próximos comensais que iria enfrentar.
-Harry, Herrmione vocês estão bem? Por Mérlin o que ouve aqui? –Pergunta Lupin ao ver a cena a sua frente, Bella cheia de feridas se contorcendo de dor, dois comensais amarrados por cordas de espinhos e gemendo de dor por causa deles, além de Harry carregando uma Hermione muito pálida e um pouco corada.
-Você não está vendo o que aconteceu Remo? Harry deu uma lição nos Comensais! Não sei como você fez isso garoto, mas você fez um belo serviço. –Fala Moody andando em direção aos comensais e ao passar por Harry deu um tapinha em suas costas, com um sorriso orgulhoso em seu rosto.
Neste momento, Dumbledore aparata e analisa a cena que vê. Depois, com um aceno de varinha, troca as cordas de espinho que prendiam os comensais por cordas invisíveis e com outro movimento faz as feridas de Bellatriz desaparecerem, prendendo-a com a mesma corda invisível.
-Não queremos que o Ministério fique te enchendo de perguntas, sobre como conseguiu derrotar sozinho esses comensais e ainda onde aprendeu a fazer esses feitiços, não é mesmo Harry? –Pergunta Dumbledore dando um sorriso cúmplice para Harry, que retribui de imediato e concorda com um aceno de cabeça.
-Agora vou fazer uma chave do portal que vai te levar direto para o seu quarto na casa dos Dursley’s e, por favor, Harry fique lá que assim que terminarmos aqui eu quero conversar com você, pois acho que está cheio de dúvidas sobre esses novos poderes. –Disse Dumbledore pegando um pedaço de madeira e apontando a varinha para a madeira usou o feitiço Portus pra transformar de imediato o pedaço de madeira em uma chave de portal.
Harry ergue a mão e sua varinha flutua pra ela, depois troca um olhar com Hermione, antes de tocar na madeira que os transportou pro seu quarto no número quatro do Alfeneiros.

Harry deitou Hermione que estava pálida e ainda com dores por causa do efeito da maldição. Ela, mesmo assim, quis se levantar, mas foi empurrada gentilmente por Harry.
-Nem ouse sair desta cama Srta. Granger. Eu vou descer e pegar uma barra de chocolate para você, pois chocolate melhora tudo e vai te ajudar. –Fala severo, mas dando um sorriso que confortava Hermione e que a fez concordar.
-Harry, obrigada por me ajudar. –Hermione chama o garoto antes de sair do quarto e agradece dando um grande sorriso que é retribuído por Harry, antes de sair.

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-Então vai nos explicar o que aconteceu aqui, Dumbledore? –Pergunta Lupin após Harry e Hermione serem transportados pela chave de portal.
-Tudo em sua hora, aqui não é o melhor lugar para termos essa conversa meu caro amigo. –Fala Dumbledore sabiamente e vendo Remo assentir com a cabeça.
-Esse garoto é fantástico, Alvo, e tem estilo não podemos negar. Eu só acho uma pena não ter deixado esses infelizes com os feitiços que o garoto jogou neles. –Rosna Moody com um olhar frio para os comensais inconscientes no chão.
-É, ele fez um belo serviço, mas tenho que concordar com Dumbledore, não podemos deixar que o Ministério saiba o que realmente aconteceu aqui, a final Harry só tem 16 anos e não pode realizar feitiços fora de Hogwarts. –Fala Lupin esperando uma confirmação de Dumbledore que entende bem.
-Certo, Harry, fez um belo serviço e o Ministério já sabe que ele usou magia fora de Hogwarts, mas o que eles não sabem é o tipo de magia que foi usado para derrotar esses comensais e espero que continuem sem saber se é que me entendem. –Dumbledore fala olhando por cima de seus oclinhos meia lua para Moody e Lupin.
-Não se preocupe Alvo, eles não vão saber de nada e eu vou dar um jeitinho para que esses aqui não falem nada que não devam. –Fala Moody olhando para os comensais e se despedindo de Dumbledore e Lupin. Moody aparata levando consigo os comensais.
-Remo, convoque todos os membros da Ordem para uma reunião de emergência, acho que dentro de 2 horas estará ideal. –Fala Dumbledore já se preparando para aparatar.
-Ok, até mais tarde Alvo. –Fala Lupin se despedindo e aparatando onde Dumbledore faz o mesmo.





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N/A: O que vocês acharam dos novos poderes do Harry?

N/A: No próximo cap vocês vão entender melhor o porquê desses poderes.

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