A Sombra e a Escuridão
“Mi lorde” disse um ser vestido de negro ao entrar em um quarto tão negro quanto sua roupa, era iluminada por tochas verdes, tinha uma luxuosa cama e uma cadeira feitas de ouro, sentado na cadeira estava um homem que remexia em um pequeno pedaço de madeira, ele tinha uma aparência terrível, fendas no lugar do nariz, olhos vermelhos e demoníacos e uma pele escamosa como a de um réptil.
“O que você quer agora Zlatan?” perguntou Lorde Voldemort friamente.
“Só gostaria de comunicar-lhe que nós o encontramos Mi lorde” disse o homem.
A expressão, já maléfica de Voldemort, piorou ainda mais quando ele sorriu um sorriso demoníaco digno do próprio diabo.
“E por que ainda não o trouxeram até mim?” perguntou perdendo o sorriso.
“Ele está sendo trazido agora mestre, mas devido ao seu poder, ele nos impede de aparatarmos com ele, estará aqui em dois dias” disse Zlatan.
“Excelente Zlatan, você será bem recompensado meu caro” disse o cara-de-cobra.
“Obrigado mestre, é uma honra servi-lo” disse o homem.
“Agora vá, deixe-me sozinho” disse Voldemort e o homem se retirou.
Voldemort foi até o espelho que havia no quarto e focou a si mesmo.
“Finalmente, depois de ano lutando em vão, sofrendo diversas derrotas nas mãos daquele pivete, finalmente eu vencerei a batalha final” disse ele gritando e rindo malevolamente.
...............................................................................................................................
Estava fazendo três meses desde o casamento de Harry e Gina, o mês de março estava apenas no começo, mas a correria era imensa, os alunos do sétimo ano estavam se preparando para fazerem os exames de N.I.E. M, o que requeria um grande tempo em estudos, uma coisa que chateava muito Rony.
“Por que estamos estudando agora Hermione? Isto é muito chato” reclamou o ruivo.
“Porque passamos muito tempo sem estudar Rony e os exames finais são em julho, só não sei por que o Harry não está aqui” disse ela emburrada.
Era verdade, Harry andava cada vez mais estranho, como se ele sentisse que o fim estava muito próximo, ele não tinha nenhuma aula pelo resto da tarde e passava dias enfurnado em todos os tipos de lugares procurando informações sobre o tal do talismã do poder.
“Ele tem que estar aqui em algum lugar, eu tenho que acha-lo” dizia ele.
Harry estava deitado na orla do lago pensando que a cada dia que passava, a batalha final se aproximava mais e se Voldemort conseguisse o talismã, talvez fosse impossível vencer, mas ele não ia perder a luta agora no final, depois de impedi-lo de ter conseguido varias vitórias.
Matinha os olhos fechados, ultimamente manter os olhos abertos lhe causava algumas dores, mesmo usando os óculos, o cabelo agora estava preso em um rabo de cavalo, apesar de Gina tentar corta-lo sempre que tinha a chance, havia crescido mais alguns centímetros e o corpo se tornava cada vez mais musculoso e forte devido ao treinamento em gravidade aumentada, 100 vezes já.
Harry então ouviu seu nome.
“Olá mestre” disse o garoto abrindo os olhos, mas sem se levantar.
“Olá Harry, vejo que você andou treinando um pouco” disse ele sorrindo do progresso do moreno.
“Só faço aquilo que o senhor me ensinou” disse ele sorrindo.
“Vim exatamente para falar sobre isso Harry” o mestre ficara serio.
“O que houve?” perguntou.
“Ainda tenho mais uma coisa para ensiná-lo, uma ultima, depois disso não serei mais seu mestre” disse ele.
“Como assim?” Harry estava confuso.
“Venha até o templo do Dragão mais uma vez Harry e lá explicarei tudo a você” disse ele.
“Tudo bem mestre, mas quando?”.
“Esteja lá amanha pela manhã e conversaremos, mas não se preocupe, não é nada que você não vá conseguir aprender” disse o mestre.
“E quanto tempo será o treinamento?” fez a ultima pergunta vendo que o mestre já era levado pelo vento.
“Amanha Harry! Amanha” disse o mestre antes de desaparecer e Harry voltou a fechar os olhos e meditar.
“O que será que ele tanto medita?” perguntou Hagrid para Dumbledore.
“Sabe Hagrid, está ai uma coisa que só saberemos se ele nos contar” disse o velho bruxo.
Aquele era um momento que Harry mais apreciava do dia, depois do treinamento duro, um bom momento de descanso sozinho, faltavam quatro meses para os N.I.E. M e ele não estudava praticamente nada, nem durante as aulas.
Foi quando uma grande pontada na cicatriz fez com que ele levantasse rapidamente com a mão no local. Não podia ser não poderia estar acontecendo.
Ficou de pé e correu com toda a velocidade que podia esbarrando com Hagrid que saia da floresta negra acompanhado de Dumbledore.
“Aonde é o fogo Harry?” perguntou Hagrid rindo do garoto no chão.
Dumbledore não sorrira ao ver a expressão de Harry, entenderam-se em um simples olhar, os dois sabiam que Voldemort já conseguira o intento de pegar o talismã antes deles.
“Estamos com grandes problemas” disse Hagrid que depois entendera também.
“Gigantescos eu diria Hagrid” completou o velho mago.
“E o que faremos professor?” perguntou Harry.
“Convoque uma reunião da ordem para as 16h00min aqui em Hogwarts Hagrid, mande uma carta para os membros superiores, Harry, você tem permissão para reunir a AD agora mesmo, mas quero você na reunião da ordem também, Hagrid mande uma carta para a ministra, ela deve ser avisada e Harry, quando tiver reunido todos os membros da AD me avise que eu quero participar também” disse Dumbledore entrando no castelo a passos largos.
Harry tirou uma pequena moeda do bolso e a tocou com o dedo, mandou uma mensagem para todos os membros da AD pedindo uma reunião imediatamente na sala precisa aparatando diretamente na sala do sétimo andar.
Alguns minutos depois os membros da armada começaram a chegar de todas as direções perguntando por que marcar uma reunião no meio do dia, Mione reclamava muito antes de ver a cara do moreno assim como todos os outros, quando finalmente todos os membros haviam adentrado na sala ele disse.
“Esperem-me aqui, eu voltarei com o professor Dumbledore” e desaparatou.
“O que será que é tão importante para ele ficar daquele jeito?” perguntou Hermione.
“Não sei Mione, mas coisa boa não é com certeza” disse Gina com a mão no peito.
Ele reapareceu em companhia de Dumbledore, os dois mantinham uma faceta muito seria e não sorriam uma coisa difícil de se ver no rosto do velho diretor.
“Vocês com certeza estão se perguntando por que chamei todos aqui e agora, no meio de suas aulas, aos alunos do sétimo ano, sei que temos os exames finais em quatro meses, mas uma coisa muito maior está para acontecer, eu não sei quando, mas ela acontecerá” disse Harry.
“Você vai nos explicar eu suponho?” perguntou Draco.
Dumbledore e Harry se alternaram na tarefa de contar toda a historia, desde a criação do talismã até a hora em que Harry descobriu que Voldemort havia conseguido ele.
Assim que terminar, muitas foram às expressões, mas a que mais chamou a atenção de Harry fora à de Draco, ele sorria enquanto outros quase choravam, mas ele deixou de lado pra dar outra explicação.
“Foi por isso que chamei vocês aqui, haverá uma reunião da Ordem da Fênix aqui na escola dentro de algumas horas, eles decidiram o que vocês devem fazer, sei que estão apavorados com o fato de terem de lutar contra muitas coisas que nunca sequer ouviram falar, mas eu confio em vocês para está missão, por que eu vou lutar. A partir do momento em que o exercito de Voldemort vier e colocar o primeiro pé dentro dos terrenos desta escola, eu vou lutar, lutar por aquilo em que acredito e vocês estão prontos, já viram a morte de perto, pois já a apresentei a vocês durante muitos treinamentos, podem enfrentar qualquer coisa desde que permaneçam unidos como sempre foram” concluiu ele.
“Vocês não serão obrigados a aceitar está missão, mas se aceitarem-na, agradeceremos muito” disse Dumbledore e Rony se levantou.
“Não sei quanto aos outros, mas se Harry vai à luta por isso, eu também vou” disse o ruivo sorrindo.
“Eu também” disse Mione.
“Eu também” disse Gina.
“Pode contar comigo cabeça-rachada” sorriu Malfoy.
Depois deles, muitos outros concordaram e finalmente estava decidido, se a escola fosse atacada eles lutariam com toda a força que tinham.
A reunião da armada terminou na hora em que a da Ordem da Fênix estava para começar e Harry e Dumbledore desaparataram para o escritório do diretor.
Todos os membros mais importantes estavam ali, desde Minerva até Hagrid e também a ministra, Harry se aninhou em um canto e ali ficou. Dumbledore pigarreou e o silencio reinou na sala.
“Temos grandes problemas a nossa frente meus caros e agora é chegada à hora de nos reunirmos mais uma vez para decidirmos o que será feito” disse ele e começou a explicar a historia outra vez e novamente caretas aterrorizadas foram feitas, mas como na armada, ninguém recuou.
“Temos que decidir que pontos serão protegidos Dumbledore, ele pode atacar qualquer coisa a qualquer hora” disse Tiago.
“Ele não está com o talismã ainda” disse Harry de seu canto.
“E como você sabe disso garoto?” perguntou um homem mal-encarado que Harry nunca virá na vida.
“Mais respeito com Harry Potter Francius, se não fosse por ele muitos de nós não estaríamos aqui hoje” rosnou Moddy.
“Eu sei por que Voldemort e eu partilhamos da mesma mente, ou parte dele, eu consigo ver o que ele sente quando suas emoções se alteram, mas ele não pode ver o que eu vejo e acreditem, eu sei que ele vai atacar apenas cinco locais” disse o garoto com um sorriso de desdém.
“E você vai nos dizer então senhor sabe-tudo” disse o tal Francius e Moddy novamente se mexeu, mas desta apontou a varinha para o homem, mas Tiago o segurou.
“Acalme-se Moddy” disse Sirius.
“Diga logo Harry, aonde ele vai atacar?” pediu a mãe.
“Bom na verdade eu não sei qual será a ordem em que ele vai atacar, mas os locais vão ser o Ministério da Magia, o Beco Diagonal, o Hospital St. Mungus, Hogsmeade e por ultimo Hogwarts” concluiu.
“Você tem certeza?” perguntou Kingsley.
“Sim, mas aposto tudo o que eu tenho que ele vai deixar Hogwarts por ultimo” disse.
“Por que ele faria isso?” perguntou Lupin.
“Porque é para cá que todos virão se todos os outros locais forem tomados, ele fará ataques em massa, um de cada vez, usara todas as armas e feitiços que conseguir para tomar estes lugares, então ele se voltara para Hogwarts, a ultima fortaleza entre ele e domínio mundial, ele sabe que Dumbledore não impedira que ninguém fique desprotegido fora da escola, então matara a todos de uma vez só” disse o moreno.
Todos ficaram em silencio mais uma vez, absorvendo o que Harry falará a poucos minutos e por fim a ministra se pronunciou.
“Não poderemos deixar que ele tome estes lugares, teremos que protege-los a todo custo” disse ela.
“Eu não aprovo” disse Harry.
Todos olharam para ele como se ele fosse um idiota que falara mais uma besteira,
“E por que não?” perguntou Lillian, Sirius sorria ao ver que o sobrinho já havia planejado alguma coisa.
“As pessoas já devem ser retiradas de todos os seus lares agora, deixem que ele tome estes lugares e reúna um exercito dentro das dependências da escola, madame Pomfrey pode curar ferimentos mais rápido que nós possamos dizer “abracadabra”, mandem os médicos e os doentes que estão no hospital para outros países, temos aqui os melhores lutadores, os membros da AD irão aonde for preciso para defender este lugar, mandem os aurores evacuarem cada centímetro quadrado das ruas destes lugares, esvazie o beco diagonal e faça com que todas as lojas sejam fechadas, mandem os duendes sumirem com o dinheiro do banco, parem as aulas e mandem os pais retirarem os alunos da escola e mande-nos para outros paises, traga para Hogwarts todo pessoal do ministério que estiver disposto a lutar, os estudantes que quiserem lutar, deixem que lutem também, vocês tem quatro meses para ensiná-los a combater, deixaremos que Voldemort pense que desistimos e que fugimos de medo, então tomara o Beco, o Ministério, o Hospital, Hogsmeade, mas quando chegar aqui em Hogwarts encontra a maior força de todas, a nossa” disse ele sorrindo.
“Mas aqui estaremos indefesos também, afinal o exercito de você-sabe-quem é muito mais numeroso que nós jamais conseguiremos juntar” disse um homem de barba tão branca quanto à de Dumbledore, mas ele consideravelmente mais novo.
“Eu posso conseguir reforços, mas eles demorarão muito a chegar, pois para alcançá-los é um longo caminho” disse Lupin.
“Que tipo de reforços?” perguntou o Sr. Weasley.
“Lycans!” exclamou Harry sorrindo.
“Você está louco, além de tudo ainda querem trazer lobisomens para lutar e se eles nos traírem” disse Francius.
“Mais uma vez você se mostra um cabeça-oca meu caro” disse Moddy zombando do homem.
“O que você quer dizer?” perguntou.
“Os Lycans são os lobisomens mais nobres que existem, são liderados por Lucien, ele lidera os Lycans a mais de 100 anos, eles tentam impedir a propagação da raça vampirica e ainda acabar com os lobisomens malignos da terra” disse Harry.
“Como você sabe?” perguntou Lupin espantado.
“Li sua mente sem querer durante uma aula, acabei me distraindo um pouco e não consegui me controlar, espero que me desculpe” disse o garoto meio sem jeito.
“Então você sabe que sou um deles também?” perguntou novamente.
“Sim” respondeu ele.
Dumbledore bateu palmas, todos bateram, era o plano quase perfeito, talvez não desse certo, mas era melhor que nada e eles tinham uma chance.
“Estamos de acordo?” perguntou Dumbledore.
“Sim” responderam todos.
“Então mãos a obra” disse o velho “Lupin irá atrás dos Lycans e tentara traze-los para nos ajudar enquanto os outros farão o que foi combinado”.
“Só mais uma coisa antes irmos embora” disse Harry, era a hora de contar.
“O que houve garoto?” perguntou Moddy.
“Eu não sei se vocês gostariam de contar comigo nesses meses, talvez os meses finais de nossas vidas, mas só gostaria de dizer que, mesmo aqueles que vejo pela primeira vez hoje, que foi uma honra conhecer a todos, mas não vou poder ajuda-los, estou partindo amanhã pela manhã para a minha ultima jornada, vou dar o que muitos chamariam de o ultimo vôo do dragão, meu mestre o grande Kamahl me comunicou hoje que devo concluir meu treinamento, não sei quanto tempo vou ficar fora, mas juro por Merlin que estarei aqui para a batalha final” disse ele sombrio.
“Você vai embora?” perguntou a ministra horrorizada.
“Sim” disse ele.
“Prometa que estará aqui garoto, para que juntos nós dois chutemos o rabo do cara-de-cobra” disse Sirius com a mão no ombro dele.
“Prometo” disse por fim e todos se separaram com ânimos renovados e preparados para o fim.
Harry caminhou pelos terrenos de Hogwarts durante o resto da tarde, aquela calma que ele tanto amava logo seria substituído por gritos e pessoas morrendo.
Ele olhava intensamente para as arvores da floresta negra, tudo estava perfeito do jeito que estava os pássaros cantarolavam nas arvores mais próximas e um pequeno unicórnio podia ser visto em uma entrada da floresta, Harry sorriu ao ver o animal.
Finalmente a noite começou a cair ele voltou para o castelo, caminhou pelos corredores observando cada movimento, cada pedra, cada armadura, ou seja, todos os detalhes por onde passava.
Ele entrou na torre da Grifinoria e esperou por Gina e os amigos, a ruiva entrou primeiro e sentou-se ao seu lado acariciando os cabelos dele, sabia o que se passava naquela cabeça maluca.
“Então você vai embora de novo?” perguntou ela.
“Sim, infelizmente tenho que ir e não sei quando voltarei, por isso quero passar está ultima noite com você Gina, você é tudo para mim e é em você que eu penso a todo o momento que me sinto sozinho” ele se levantou e a pegou no colo e desaparatou para a sala precisa.
Harry levantou-se cedo na manhã seguinte, Gina estava deitada na cama onde mais uma vez eles desfrutaram de uma noite inesquecível e aquela seria mesmo, mas por mais difícil que fosse ele tinha que partir, se fosse esperar para se despedir, com certeza não sairia daquele castelo, por isso tomou banho, fez toda a sua higiene matinal, conjurou algo para comer e, depois de dar um ultimo beijo na amada e de um ultimo “eu te amo” em seu ouvido, ele desaparatou.
Gina acordou triste naquela manhã, não queria abrir os olhos de jeito algum, sabia que no momento em que não visse o amor da vida dela ali, o fim estaria muito próximo, ficou deitada por mais alguns minutos relembrando os últimos momentos juntos, por fim lembrou-se de uma ultima coisa que ele dissera antes de dormirem “Pense em mim que estarei pensando em você e isso me trará de volta” então abriu os olhos para finalmente ver o que havia previsto Harry ali não estava mais, havia partido sem dizer quando voltaria, mas ela sabia que ele voltaria.
.......................................................................................................................
Dois dias se passaram desde que Harry deixara Hogwarts, todos ali viviam em um clima tenso devido à quantidade imensa de pessoas que entravam e saiam da escola, mas ninguém falava com os alunos, somente os membros da AD que eram informados do que estava acontecendo, mas não tinham permissão de falar nada até que o plano estivesse quase concluído.
Enquanto isso na fortaleza de Voldemort, uma enorme nuvem negra se movia lentamente pelos jardins mortos e desertos, cobertos com um manto negro, os comensais da morte carregavam em uma caixa preta o mais poderoso dos itens mágicos.
Voldemort estava fechado em seu quarto até que os cavaleiros negros entraram e lhe entregaram o objeto que ele mais cobiçava no mundo.
“Saiam, este momento eu vou me lembrar para sempre, me deixem sozinho” disse ele.
“Sim Mi lorde” disseram eles e saíram.
Voldemort se aproximou da caixa e tocou-a sem, no entanto abri-la.
“Finalmente você é meu” disse ele passando a mão por ela.
“PODER DAS SOMBRAS” gritou uma voz que saiu atrás dele e tudo escureceu por um segundo, mas tempo suficiente para que, quando tudo reacendeu, a caixa sumiu.
“O QUE?!” gritou Voldemort.
Ele olhou em volta dele mesmo, a fúria estampada no rosto de cobra.
“Quem está ai?” gritou ele.
“Você deveria tomar mais cuidado com seus brinquedos Tom” disse uma voz arrastada que saia das sombras, de todas as sombras no quarto.
“Quem é você e onde está se escondendo?” gritou mais uma vez,
“Sou eu quem vai acabar com você, não vou deixar que acabe com a vida de Potter mais uma vez” disse a voz arrastada.
“Devolva-me a caixa seu maldito, você desconhece o que ela contém” disse ele furioso.
“Eu sei o que ela contém seu idiota, você acha que eu viria até aqui sem saber o que você tinha nas mãos” disse.
Voldemort olhava de um lado para o outro, em todos os cantos como a se coisa estivesse aparatando cada vez que ele chegava perto, mas nada encontrou e a voz ria dele.
“Quando eu encontrá-lo se arrependera de ter se metido comigo” disse ele.
“Você não pode me encontrar, eu posso estar em todo o lugar e em lugar algum ao mesmo tempo”.
Voldemort caminhou até um armário que havia no quarto, abriu a porta e revelou uma armadura tão negra quanto a noite, a armadura do dragão negro. Pegou a espada que estava na bainha a direita da armadura.
“Se você não vai sair, vou ter que tira-lo de seu esconderijo” disse o bruxo.
“Você não teria coragem” disse a voz em tom zombeteiro.
“AVADA KEDRAVA” o disse brandindo o sabre em todas as direções destruindo tudo que tocava.
“SABRE SOMBRA! FORÇAS DAS SOMBRAS” disse Draco saindo por trás de Voldemort.
“Então era você” disse o cara-de-cobra sorrindo.
“Não, sou Dumbledore. Eu possui o corpo de Draco para matar você” disse o loiro rindo.
Eles ficaram se olhando um tempo, Draco segurou o sabre com as duas mãos e Voldemort ficou em posição de ataque, mas então os comensais da morte invadiram o quarto e Draco voltou a se esconder nas sombras deles.
“SEUS IDIOTAS! ELE ESTÁ SE ESCONDENDO NAS SOMBRAS DE VOCÊS, NÃO SAIAM DAQUI ENQUANTO EU NÃO ACHÁ-LO. ELE ESTÁ COM O TALISMÔ gritou.
Voldemort virou e revirou todo o quarto mais uma vez, havia entendido o truque do loiro, ele pretendia deixar o quarto com o talismã usando a sombra de um dos comensais, mas ele não se deixaria enganar.
“O primeiro que se mover para fora deste quarto vai ganhar uma passagem só de ida para o inferno” disse ele apontando a espada para os comensais que tremeram.
“Sabe! É por isso que não aceitei ser um comensal” disse Draco das sombras.
“Você é um tolo Malfoy, acha mesmo que Potter se importa com você?” zombou Voldemort.
“Não acho, tenho certeza, se não por que teria me perdoado” disse Draco.
“Porque ele tem pena de você” riu o outro.
“Harry não precisa ter pena de mim, ele sabe que sei me cuidar muito bem sozinho, então fique quieto” disse o loiro.
Voldemort estava perdendo a paciência novamente e atacou sem se importar com os comensais.
“MORRA MALDITO! DRAGÕES NEGROS” e tudo no quarto explodiu e Draco mais uma vez fora forçado a sair do seu esconderijo.
“É um truque muito bom, mas está esquecendo da sua própria sombra, posso me esconder nela e para acabar com ela terá que acabar consigo mesmo” disse ele sorrindo.
“Mas para entrar na minha sombra você tem que tocar nela” respondeu.
“É verdade”.
“Entregue-me a caixa Draco e pensarei na possibilidade de deixa-lo vivo”.
“Terá que matar antes de ter a caixa”.
“Se esse é o seu desejo! AVADA KEDRAVA” e lançou um raio verde da espada.
“Armadura das sombras! Sabre Sombra! ESCUDO SOMBRIO” disse o loiro.
“AS SOMBRAS FAZEM PARTE DA ESCURIDÃO DRACO E EU SOU A ESCURIDÃO, NÃO PODERÁ ME DERROTAR” disse Voldemort com a cara mais maligna que conseguia fazer.
“ERRADO TOM, AS SOMBRAS QUEM CONTROLA AGORA SOU EU” disse Malfoy rebatendo o feitiço que explodiu tudo, era muita força concentrada em um lugar só, a fortaleza estava ruindo sobre eles.
Draco aproveitou para escapar pela sombra de Voldemort, mas ao fazer isso revelou a localização da caixa com o talismã, mas antes que pudesse pega-lo, Voldemort agarrou a caixa e desapareceu, ele não teve outra opção a não ser desaparatar também, perderá a única oportunidade de virar a guerra a favor da liberdade, havia falhado.
.......................................................................................................................
Dois dias atrás...
“Aqui estou mestre, como me pediu” disse Harry ao encontrar o mestre na pedra enfrente a cachoeira celestial.
“Algo o aflige Harry?” perguntou o mestre diretamente.
“Sim, devo dizer que sim mestre, Voldemort achou o talismã, agora ele tem o poder necessário para me vencer na batalha final, não tem?”.
“Sim ele tem, mas você quer superar o poder do talismã?” disse o mestre.
“E isso é possível?” perguntou o garoto com um raio de luz e esperança no coração.
“Se eu disser que sim, você se empenhará no treinamento que darei a você?” fez outra pergunta.
“Juro por Merlin mestre, nada será mais importante” respondeu.
“Então eu digo que há um jeito Harry, há sim um jeito de superar o poder do talismã” Kamahl sorriu e Harry retribuiu.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Ae galera tdo blz cum vcs? po mais um CAPITULO ae pra vcs... xD
Aos comentarios:
*Anderson: po foi mau fera mas vo fik t devendo a explicação dos caras de novo naum deu pra bota nessa mas nu proximo eu boto vlew abraçaum ae e comenta d novo
*Luana: vlew Lu pelo comentario... vlew mesmo i comenta d novo viu ;D
*Zoey: eh verdade mas pode kre c pah eles daum uma passada por Hogwarts antes du final do ano letivo... hsuahsuahsa... comenta d novo ae vlew
*Albert: Vlew ae Albert i comenta d novo vlew abraçaum
*Bira: Vlew ae Fera... pod kre mesmo mw i comenta d novo ae abraçaum
*Natália: Ae Natália xD vlew mesmo pelo comentario viu parcera... gostei de verdade... i comenta d novo c pude viu xD
*Carolina: Vlew ae Carol e jah atualizada ... agora c tu pode comenta ae pra mim xD vlew mesmo BJOS
*Tonks: Iaeeeeeeeeee féra... pod pod kre mw... tamus ai pra isso neh
ainda naum li u teu cap novo soh passei lah mas vo le ateh amanha e t dexo um coments lah vlew... abraçao féra
BOM ERAS ISSO GALERA... AKI EU ME VOU ME PRA COMEÇA A ESCREVE U PROXIMO
ABRAÇAUM AE GALERA xD #) #D x)
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!