Luz X Trevas



“VAMOS TIREM TODOS DAQUI, VOCÊS QUATRO TENTEM TIRAR TODAS ELAS E LEVA-LAS PARA DENTRO DO CASTELO, EU VOU ATRASÁ-LOS” Harry gritava a plenos pulmões enquanto os quatro cavaleiros negros se aproximavam vagarosamente montados em imensos cavalos negros e eram seguidos por no mínimo 100 comensais.

“LEVEM TODOS” gritou ele novamente enquanto se preparava para o embate.

“Nós só queremos você e seus amigos Potter, o Lorde das trevas quer dar uma palavrinha com vocês” disse Lizandro, o cavaleiro de morcego.

“Pois diga a Voldemort que se ele quiser falar comigo e com meus amigos terá que vir pessoalmente e infelizmente não posso ir com vocês, como vêem estávamos jogando quadribol e eu também não tenho a mínima vontade de ver o cara-de-cobra” disse ele sorrindo.

“Você se acha muito poderoso não é Potter” disse o cavaleiro de cobra.

“Eu faço o melhor que posso” disse ele sorrindo ainda mais.

“Você tem um senso de humor negro Potter, você é só um contra 100 e mais nós quatro, acha mesmo que pode vencer?” perguntou a cavaleira de aranha.

“Vocês eu não sei, mas eles não será preciso muito esforço da minha parte” o disse.

“E que tal se formos cinco?” perguntou a voz, antes arrastada, agora bem mais forte de Draco Malfoy, Rony, Mione e Gina também já haviam colocado, com ajuda de muita mágica, todos os presentes para dentro do castelo.

“Ah vejo que finalmente o time está completo, peguem-nos, mas nós os queremos vivos” disse Lizandro e os comensais partiram.

“Eles querem a todos nós, então vamos nos separar e se infiltrar na floresta proibida, lá conseguiremos traçar um plano para afastar os cavaleiros negros do castelo, eles não podem nos pegar, Rony você vai com Mione pela parte esquerda da floresta e Gina vai com Draco pela parte direita” disse ele com olhos brilhantes que tinha antes de qualquer batalha.

“Mas e você?” perguntou Gina temerosa.

“É verdade, você é o único sem armadura aqui Potter” disse Draco, Harry notara então que Draco estava com a sua armadura.

“Coloquem as suas armaduras” disse ele e os outros assim o fizeram.

“Você tem certeza cara?” perguntou Rony.

“Eu não preciso da minha, sou forte o suficiente para eles sem ela, agora vão e não se preocupe Gina, eu não morrerei” disse ele e depois deu um longo beijo nela antes de separarem.

Os comensais pararam no meio da corrida, as varinhas em punho, olhando para onde os garotos corriam e deles para Harry que continuava parado no centro.

“Vamos nos dividir também, Gir, você leva alguns com você e vai atrás do ruivo, Ferdinand, você leva mais alguns e vai atrás do Draco e da ruiva e o resto fica comigo, vamos pegar o Potter” disse um comensal que estava bem na frente de Harry e assim eles se dividiram.

“Por que nós não simplesmente não vamos e pegamos os garotos?” perguntou a cavaleira de aranha.

“Vocês nunca jogaram xadrez meus caros?” perguntou Lizandro.

“Não por quê?” perguntaram.

“No xadrez os peões vão primeiro, são mais fáceis de serem derrotados e então nós teremos a extensão total dos poderes de nossos adversários” concluiu.

“É agora Potter, agora você vai acertar as contas com o Lorde” disse o comensal.

“Após anos e anos enfrentando vocês e Voldemort eu notei uma coisa em que todos vocês são iguais” disse ele sorrindo debochadamente.

“E o que é?” perguntou furioso.

“Que todos vocês subestimam os meus poderes e dos meus amigos, você acha mesmo que 40 comensais vão conseguir me parar?” disse ele agora com a velha e conhecida aura dourada envolvendo-o.

“ATAQUEM” gritou o homem encapuzado.

“VOU ENSINAR A VOCÊS UMA COISA QUE VOLDEMORT JÁ MAIS PODERÁ APRENDER, A DOBRA ELEMENTAL” disse ele e levantou o seu pé batendo-o no chão, uma imensa pedra levantou-se e com mais um movimento rápido de suas mãos ele atirou-a contra os comensais, alguns conseguiram desviar.

“Mas o que foi aquilo?” perguntou o cavaleiro de Jacaré.

“Uma dobra de terra, um golpe digno de um dragão dourado” disse Lizandro com um sorriso.

Harry agora fazia movimentos com as mãos e uma grande bolha de água se formou em volta de alguns comensais e depois com um movimento rápido, uma ventania se formou congelando os comensais, ao mesmo tempo dentro da floresta, Rony e Mione abatiam os comensais um a um sem chamar a atenção enquanto Gina e Draco abatiam todos que apareciam em seu caminho sem se importar com o barulho.

“Eu mostrei a vocês a dobra de água, terra e ar, agora vou mostrar a dobra do fogo” disse Harry mirando o punho esquerdo fechado para onde o resto dos comensais se encontrava, ele girou o corpo e quando caiu no chão abriu a mão esquerda e um jarro de fogo disparou queimando a maioria dos comensais, sobravam agora no Maximo 12.

“É só isso que os grandes comensais da morte sabem fazer?” zombou ele.

“PEGUEM-NO” gritou o comensal líder.

“É por isso que no xadrez os peões vão primeiro” disse Lizandro.

Harry, como não tinha a espada, tinha que usar muitos feitiços já que seus golpes só podiam ser usados com a espada, mas um a um, todos os comensais caíram e não sobrou nenhum, Mione e os outros reapareceram vitoriosos e sem nenhum arranhão também.

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Dentro do castelo a multidão em pânico se perguntava quem era aqueles sentados nos cavalos e Dumbledore conversava com a ministra.

“Mas Dumbledore, deixar aqueles cinco lutarem sozinhos contra todos aqueles comensais e mais ainda, contra os cavaleiros negros é loucura” dizia ela apavorada.

“Se a senhora soubesse do que eles são capazes ministra, não temeria tanto e eles não estão sozinhos” disse ele piscando o olho.

“O que quer dizer?” perguntou ela.

“Os cavaleiros da luz voltaram, todos os quatro” disse ele confiante e bem humorado.

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“É vocês são bons, temos que admitir isso” disse Lizandro.

“Então vocês são os intocáveis cavaleiros negros” disse Harry com desprezo na voz.

“Deixe que nos apresentemos, eu sou Lizandro, líder dos cavaleiros negros, meu animal negro é o morcego” disse ele descendo do cavalo.
“Eu sou Amanda, segunda em comando, meu animal negro é a aranha” disse a mulher descendo do cavalo.

“Eu sou Minus, terceiro em comando e meu animal negro é o jacaré” disse o cavaleiro.

“E eu sou Dios, quarto em comando e meu animal negro é a cobra” o disse.

“Bela apresentação vocês não acham?” zombou Harry.

“Concordo” disse Rony rindo.

“Agora é nossa vez” disse Draco.

“Eu sou Hermione, guerreira egípcia de Rá, o deus da vida” disse a garota brandindo o bastão.

“Eu Ronald, guerreiro egípcio de Osíris, o deus dos mortos” disse o ruivo com a espada na mão.

“Eu Virginia, guerreira egípcia de Horus, o deus do julgamento” disse a ruiva sacando uma flecha e colocando-a no arco.

“Eu sou Draco, cavaleiro da sombra” disse o loiro.

“E eu sou Harry, guardião do coração do dragão e cavaleiro do dragão dourado” disse ele em posição para dobrar a terra.

“Agora que as devidas apresentações foram feitas, o que acham de partirmos para a pancadaria?” perguntou Lizandro sorrindo.

“Mione, você pega a cavaleira de Aranha, eu e Gina vamos contra o “morcegão” ali, o Rony pega o jacaré e o Draco pega a cobra, você sabe como se mata uma cobra não é Draco?” perguntou ele sorrindo.

“Vamos lá” disseram os cavaleiros negros e partiram para o ataque.

“Vamos acabar com eles” disse Harry e correu, chegou à frente de seu inimigo e pulou caindo com todo o seu peso no chão e uma onda de terra se jogou contra ele, mas ele nada fez e a onda atravessou-o sem acertá-lo.

“Então é verdade, não podemos acertá-los, vamos ter muito cuidado com eles, só existe um meio de vencê-los” gritou ele.

A batalha se espalhara por todo o terreno central da escola, Draco usava o poder de se mover pelas sombras para poder se defender de seu adversário e ainda zombava dele.

“Eu achei que vocês fossem mais poderosos, mas não conseguem me acertar“ dizia.

“Fique parado seu idiota e você vai ver só” gritava o cavaleiro de cobra.

Mione não podia acertar o corpo de seu adversário, mas se defendia muito bem das investidas que ela dava com a espada.

Rony e seu adversário não podiam ser vistos se não fosse prestada muita atenção, eles se moviam em uma velocidade incrível e só algumas vezes que podiam ser vistos de relance e o som de duas espadas se chocando.

Harry criava barreiras de elementos e os combinava, água com terra ou terra com fogo e água com ar para tentar diminuir a potencia dos golpes deles enquanto Gina atirava flechas roxas contra ele para tentar prende-lo no chão em vão.

Depois de uma hora de luta os garotos continuavam intactos e os cavaleiros negros cada vez mais nervosos e mais cansados devido ao esforço gigantesco que faziam.

“JÁ CHEGA, ESTÁ BATALHA ESTÁ NA HORA DE TERMINAR, REUNIÃO DOS CAVALEIROS NEGROS” gritou Lizandro e todos se reuniram em volta dele ajoelhados, com as mãos erguidas na direção da espada dele, uma aura negra os envolvia e era passada para a espada.

“Tomem cuidado, o poder negro que eles estão reunindo é impressionante, preparem-se para usar os melhores escudos que tiverem” disse Harry, a aura dourada reaparecendo enquanto ele tencionava cada músculo do seu corpo tentando chegar ao Maximo possível de seu poder.

“Sabre sombra, força total” disse Draco concentrando seu poder no sabre, a aura cinza envolvendo-o.

“Poder para Horus, deus do julgamento” Gina era envolvida por uma aura roxa.

“Poder para Rá, deus da vida” disse Mione enquanto uma aura amarela a envolvia.

“Poder para Osíris, deus dos mortos” disse Rony e o brilho vermelho em sua volta.

“VOCÊS LUTARAM BEM GAROTOS, TEMOS QUE ADMITIR, MESMO NÃO CONSEGUINDO TOCAR EM NOSSOS CORPOS, FORAM ESPERTOS, MAS MESMO ASSIM NÃO VENCERAM, É MELHOR ESTAREM PREPARADOS POR QUE AQUI VAMOS NÓS... ATAQUE DOS ANIMAIS DAS TREVAS” gritaram os três que estavam ajoelhados e Lizandro apontou a sua espada para eles, um jato enorme de energia negra saiu dela a uma grande velocidade.

“MURALHA DE CRISTAL” gritou Harry liberando o seu poder.

“CIRCULO DE SOMBRA” falou Malfoy.

“DEFESA DAS ALMAS” gritou Rony.

“PAREDE DE VIDA” gritou Mione.

“CIRCULO DE JULGAMENTO, DEFESA” disse Gina.

O ataque dos cavaleiros das trevas era poderosíssimo, uma explosão incrível se fez, todos os terrenos de Hogwarts tremeram, os garotos foram arremessados contra as paredes da escola e caíram desacordados, as armaduras e os escudos mágicos haviam protegido-os da morte certa, mas mesmo assim o choque fora gigantesco.

“Vamos levá-los antes que mais alguém tente nos impedir” disse Lizandro se encaminhando para eles.

“Nós... não... nós não vamos... a lugar... nenhum” disse Harry arfando e se levantando, era o que estava mais machucado devido ao fato de estar sem armadura.

“Você não está em condições de falar nada Potter apenas aceite que perdeu e vamos levá-lo até o Lorde” disse mais uma vez.

“Não se aproxime de nós” os olhos do garoto agora exibiam um brilho diferente, parecia que algo estava vivo dentro dele, algo se movia por baixo de sua pele e ele sentia uma dor horrível, como se alguma coisa quisesse sair de dentro dele.

“Escute o que o garoto disse Lizandro” disse uma voz desconhecida.

“O que? Quem é você? Apareça” disse o cavaleiro negro.

“Você sabe quem nós somos” disse uma segunda voz, as duas primeiras pareciam vir do lado esquerdo dos cavaleiros negros.

“Não pode ser” disse o líder.

“Ah pode sim” disse uma terceira voz vinda do lado direito.

“Não, vocês deveriam estar mortos” gritaram os quatro cavaleiros negros.

“A morte nem sempre é o fim” disse uma quarta voz.

“Apareçam seus vermes”.

“Estamos aqui” disse a segunda voz, era uma mulher, havia agora quatro seres em volta dos cavaleiros negros, eles usavam roupas como os antigos ninjas japoneses.

“Tiago Potter, líder dos cavaleiros da luz, o touro azul” disse o que estava vestido de azul.

“Remus Lupin, o leão branco” disse o que estava de branco.

“Lillian Potter, a águia dourada” disse a mulher de dourado.

“E eu, Sirius Black, o urso vermelho” disse o ultimo.

Harry teve uma surpresa diferente a cada nome, mas o ultimo realmente o surpreendera, será que era mesmo Sirius sob aquela mascara de pano, a coisa que estava dentro dele pareceu se acalmar e ele desmaiou.

“Vocês deveriam estar mortos” disse novamente Lizandro.

“Mas não estamos seu idiota e é melhor vocês irem embora, se não quem vai morrer agora seram vocês” disse Sirius.

“PEGUEM ELES” gritou Lizandro e novamente quatro batalhas se iniciaram o touro contra o morcego, a aranha contra a águia, o leão contra a cobra e o urso contra o jacaré.

“Espadas animais ninjas” disseram os quatro e partiram para o ataque, o som das laminas era a única coisa que se via e ouvia também, a velocidade era impressionante, Tiago e Lizandro eram os mais rápidos, eles adentraram na floresta proibida e por onde passavam arvores caiam e crateras eram abertas no chão, Lillian acertou Amanda por duas vezes seguidas e depois com um chute voador que a acertou na cara, derrubou-a.

“Toque no meu filho e nos seus amigos novamente e eu acabo com você definitivamente” disse Lillian, os olhos em fogo, mas Amanda rapidamente se levantou mais uma vez e disparou em fuga.

“Ah não vai não, raio de luz ninja” e disparou atrás.

Depois de uma hora de luta os cavaleiros negros estava novamente fora da floresta e fugindo em todas as direções tentando escapar dos ataques dos cavaleiros da luz que os seguiam de perto.

“Vocês vão nos pagar” disse Lizandro “Fumaça das trevas” disse ele quando os quatro negros estavam juntos e cercados, quando a fumaça se dissipou eles haviam desaparecido.

“Odeio quando eles fazem isso, acaba com toda a diversão” disse Sirius a Tiago.

“Eu também, mas agora foi até melhor, vamos levar os garotos para dentro da escola, para que madame Pomfrey cure-os e depois você vai ter um dia cheio, aposto que Harry vai querer saber como você sobreviveu ao véu” disse Tiago sorrindo.

“Menos papo e mais ação está bem, eu levo Harry e vocês levam os outros” disse Lillian pegando o filho no colo.

“Ela continua a mesma, aposto que faria tudo novamente pela vida do Harry, mas não diria que nós também não faríamos” disse Sirius sorrindo para Lupin e Tiago.

“Ai! Que dor de cabeça” disse Harry ao se levantar da cama, sentia o cheiro de remédios fortes, estava mais uma vez na ala hospitalar, na cama ao lado estava Gina e em seqüência Rony, Mione e Draco.

“Ah Sr. Potter que bom que acordou” disse uma voz desconhecida.

“Quem é você?” perguntou o moreno.

“Eu sou James Hacker, um repórter...”, mas o homem não terminou a frase que foi completa por dumbledore que acabará de entrar na sala.

“Que não deveria estar aqui” disse o diretor furioso.

“Ora se não é o valoroso Dumbledore e em boa hora, poderá ajudar o senhor Potter a me dizer o que exatamente aconteceu há cinco dias atrás” disse o homem, Harry pela primeira vez notara o homem direito, era baixo com um longo cabelo negro, aparentava ter uns 30 anos, tinha olhos negros e não parecia estar nem um pouco preocupado com o estado dele e de seus amigos.

“Nenhum de nos dois dará qualquer entrevista sobre o que aconteceu aquele dia senhor Hacker e peço que se retire antes que eu seja obrigado a chamar Hagrid” disse o diretor.

“Você não pode impedir as pessoas de saber o que está acontecendo Dumbledore” disse o homem.

“E não vou, mas somente direi ao povo o que está acontecendo quando Harry for dizer isso e no momento ele não está em condições de contar o que aconteceu, por isso vou pedir mais uma vez que saia” disse o professor perdendo a calma.

“Vamos lá Potter, vamos me diga quem eram aqueles homens a cavalo que você e seus amigos enfrentaram?” disse Hacker sem se importar com as ameaças de Dumbledore.

“Você realmente quer saber que eram eles?” disse Harry com um sorriso frio.

“É claro que sim seu garoto tolo, vamos me diga” insistiu, Dumbledore se afastou um pouco.

“Como o professor Dumbledore disse, eu só direi quando souber que meus amigos estão bem, agora saia” disse ele.

“Dumbledore é um velho louco Potter, você é um garoto esperto vamos me diga”.

“Nunca ofenda Alvo Dumbledore na minha presença, saia agora” não era mais um pedido era uma ordem.

“Você é outro tolo rapaz, é só me dizer o que quero saber”.

“Eu não vou dizer nada” e com um estalar de dedos Harry desapareceu da cama e reapareceu atrás dele “Você tem sorte de eu estar do seu lado, por que você não passa de um verme nojento que acha que só por que tem puro-sangue é melhor do que os outros esse é meu ultimo aviso” sussurrou ao ouvido dele, o homem estava apavorado agora, a voz calma e alegre de Harry havia se transformado em uma cheia de rancor e ódio.

Hacker disparou porta a fora e Harry, olhando para Dumbledore deitou-se novamente.

“Bela atuação Potter, digna de um comensal da morte” disse Draco que havia acordado durante a discução.

“Excelente eu diria” sorriu Dumbledore.

“Às vezes é bom termos um lado negro” sorriu.

“Então Harry, como se sente?” perguntou o diretor.

“Bem melhor” disse o garoto.

“Ótimo Harry, devo dizer que vocês cinco me surpreenderam, não achei que fossem capazes de sobreviver a tais golpes, mas foram espertos não é mesmo, deixaram que eles cansassem” disse piscando um olho.

“É, mas no final não deu certo, fomos vencidos” e ao falar isso Harry se lembrou “E eu os vi professor” disse por fim.

“Quem Harry?” perguntou.

“Os cavaleiros da luz, eles voltaram” disse esperançoso.

“Quem Harry?” perguntou Dumbledore.

“Os cavaleiros da luz, eu os vi” disse ele feliz.

“Você os viu?” perguntou Draco.

“Sim”.

“É verdade Harry, eles realmente voltaram e devo presumir que se os viu, também já sabe quem são” disse o velho diretor.

“Sei sim, mas não acreditei no ultimo nome” disse o garoto.

“É Harry, devo dizer que ele também me surpreendeu, mas realmente ele voltou” disse Dumbledore.

“Eu posso vê-lo?” perguntou Harry esperançoso.

“Ele vira aqui Harry”.

“Professor há quanto tempo estamos desacordados?” perguntou Draco.

“Cinco dias senhor Malfoy”.

“Então nós perdemos o ultimo jogo da primeira fase?” perguntou Harry apavorado.

“Sim Harry, mas não se preocupe, o time venceu por 150 a 100 e nos classificamos em primeiro lugar para a próxima fase, quando sair daqui, é só você passar no quadro de avisos no salão principal, lá esta escrito contra quem será o jogo” disse Dumbledore.

“Então está bem” disse ele.

“Bom garotos se me dão licença, eu tenho algumas coisas a resolver com Hagrid sobre a entrada dos jornalistas no castelo, só mais uma coisa, se fosse vocês cinco, não sairia desta área hospitalar sem a devida proteção, principalmente depois do que vocês fizeram naquele dia” piscou da porta da sala e saiu, quando a porta se abriu Harry e Draco olharam pela fresta e se arrepiaram, uma multidão de repórteres se aglomerava tentando tirar uma foto deles.

“Sabe Potter, ser bom tem suas vantagens” disse Draco se recostando na cama e sorrindo.

“É eu sei, foi por isso que escolhi este lado” respondeu imitando o gesto do loiro.

Os dias foram passando, Rony e as meninas acordaram um dia depois de Harry e Draco e Harry finalmente contou o que aconteceu depois que foram derrotados.

“Então Sirius está vivo mesmo” disse Gina muito sorridente, adorava de paixão o padrinho de Harry.

“Está, mas gostaria de vê-lo” disse o garoto um pouco triste.

“Então que seja feita a vossa vontade” disse o padrinho à porta da enfermaria.
Harry e ele trocaram um olhar muito significativo, os olhos do moreno se encheram de lagrimas e no segundo seguinte estava os dois no chão, Harry dera um encontrão nele, os dois agora com lagrimas nos olhos.

“É você... é você... é você” o garoto não parava de repetir.

“É Harry, sou eu em carne, ossos e, é claro, charme” disse piscando para ele.

“Mas como? Quero dizer, eu vi você atravessando o véu e...” Sirius o interrompeu.

“E eu realmente cai, mas não existe morte mesmo depois dele, quero dizer, perdemos nosso corpo físico, mas não morremos realmente” disse o padrinho agora de pé.

“Então era você mesmo, no dia da lua cheia vermelha, no dia do jogo e também na caverna, era você” disse o moreno.

“Era sim, mas não estava na hora de voltar ainda, eu tinha que cuidar de você, mas não podia voltar a ser visto ainda, tinha alguns assuntos a resolver antes que vocês saberão amanha no jornal” disse ele sorrindo, Harry agora analisava cada centímetro do padrinho, os cabelos, antes bagunçados e emaranhados, agora estava novamente lisos e bem comportados, havia deixado à vestimenta suja e fedorenta por vestes dignas de um bruxo poderoso, as tatuagens estavam lá como da ultima vez que havia se visto, estava mais alto e forte também, além de ter recuperado o bom humor e de ter engordado alguns quilos, mas nada que o deixasse fora de velha forma “Sirius” de ser.

“Mas olhe só para você garoto, está muito melhor que da ultima vez que nos vimos e ainda é um cavaleiro do dragão, realmente muito impressionante e também é um dominador elemental, cada dia você me surpreende mais” disse dando um cascudo nele.

“Eu aprendi com o melhor não é” disse o moreno.

“E vejam quem está aqui, se não é o ruivo Weasley, Hermione, o cérebro do time, a “pequena” Weasley...” disse com todo o seu sarcasmo e sorrindo para ela que retribuiu “... Draco Malfoy?” disse surpreso.

“É uma longa historia” disseram Harry e Draco.

“Eu não vou a lugar nenhum e do jeito que está lá fora da enfermaria, vocês também não, portanto desembuchem” disse Sirius.

Rapidamente eles contaram a historia de Draco e Sirius concordou com eles, mas todos mudaram o assunto para saber o que havia acontecido com ele depois que atravessara o véu.

(VOU CONTAR A HISTORIA DO MEU JEITO E NAUM COMO SE SIRIUS ESTISSE CONTANDO).

Sirius caiu durante mais ou menos uma hora depois que passou pelo véu, mas o que ele via era muito estranho havia milhares de braços podres e quanto mais ele caia mais deles apareciam, mas de repente uma luz invadiu o espaço e ele bateu com as costas em um chão muito fofo, estava todo coberto de neve e não era só o chão, todas as árvores estavam do mesmo jeito, ele nunca havia visto nada parecido com aquilo na vida dele, mas depois de ver isso ele desmaiou e ficou desacordado por mais uma hora e quando acordou viu que estava em uma cabana de barro e madeira muito bem construída e havia uma lareira onde um homem baixo e gorducho jogava alguns pedaços de madeira para manter o fogo vivo, mas quando ele viu que Sirius acordou, o homem se virou para ele e disse.

“Vejo que finalmente acordou meu amigo”.

“Quem é você? Onde eu estou? Quanto tempo eu dormi?” perguntou Sirius se levantando, mas se tapando rapidamente quando notou que estava sem as suas roupas e perguntou de novo “Onde estão minhas coisas?”.

“Para quem estava à beira da morte, você fala demais...” disse o homem sorrindo “... Meu nome é Ellus, você esta do outro lado do véu da morte, mas não está morto, pois não passou pelos portões ainda, você dormiu apenas uma hora, mas o suficiente para as feras te levarem todas as suas coisas, menos a sua varinha que estava junto de uma árvore”,

“Como assim ‘a beira da morte’?” perguntou Sirius.

“Você estava quase congelando lá fora, estamos no meio do inverno aqui em Avalon”.

“O que é Avalon?”.

“É o lugar onde todos que supostamente “morreram” vem para serem julgados se vão para o céu, para o inferno ou voltam para seus corpos”.

“Quer dizer que há uma possibilidade de voltar para casa?”.

“É claro que há, mas a chance de alguém conseguir é muito pouca, pois as feras guardam os portões de saída daqui e só deixam sair àqueles que têm a coragem de enfrentá-las e tem algo muito importante a se fazer no mundo humano, eu mesmo já tentei, até consegui vencer as feras, mas como eu já não tinha mais nada a fazer no outro mundo, não consegui passar de volta e agora tenho que esperar para ser julgado e já faz 10 anos que estou aqui” Disse o homem perdendo o sorriso nos lábios.

“Pode me levar aos portões?”.
“Claro que posso, mas o que o faz pensar que pode voltar ao outro mundo?”.

“Eu tenho um afilhado que está sozinho agora e precisa muito de minha ajuda, por favor, tem que me levar a esses portões”.

“Certo, então vamos, há esta amanhecendo e as bestas devem estar adormecendo agora, pois elas só saem quando já passa das nove horas da noite em Avalon”.

Ellus e Sirius partiram e andaram por cima de montanhas e arvores, por vales estreitos e largos, passaram por cima de um grande rio congelado e finalmente chegaram aos portões e a visão era incrível, havia um imenso portão dourado que era ladeado por dois trovões, as criaturas a sua frente eram os guardas e não tinham cara de quem deixava passar as pessoas por ali.

“Bom meu amigo é aqui que nos separamos, espero que consiga voltar para seu afilhado” disse Ellus e partiu novamente para sua cabana.

“Bom! Aqui vou eu” disse Sirius, sacando a varinha e virando-se para enfrentar as feras.

“Deixem-me passar” disse ele, mas as feras nem se moveram então Sirius atacou.

“ESTUPEFAÇA”, mas o feitiço não teve efeito algum nelas, mas estas avançaram para Sirius, uma delas carregava um grande machado, apontou-o para o homem e uma grande labareda de fogo acertou Sirius no meio do peito, mas ao contrario de queimá-lo, as chamas pareciam cortar Sirius como milhares de facas, ele rapidamente se transformou em um grande cachorro tão negro quanto o carvão e atacou novamente e desta vez deu certo, ele arranhou a cara feia de uma das bestas e mordeu as duas patas da outra a fazendo cair no chão de tanta dor, mas a primeira logo se levantou e brandiu o machado contra Sirius novamente, mas conseguiu se desviar do golpe e atacou as patas da outra novamente fazendo-a cair no chão também.

Ele transformou-se em homem novamente e correu em direção ao portão e quando chegou lá, tentou empurrar os portões, mas estes nem se moviam, fez de tudo, mas eles não se moveram nem um centímetro.

Sirius olhou para trás e viu que as feras já haviam se levantado e vinham em sua direção, ele rapidamente se transformou de novo em cachorro e se preparou para o bote, mas quando ele atacou, ele atravessou a fera que tinha o machado sem sequer tocar nela, mas ao invés de tentar impedir Sirius, a fera que tinham o machado falou.

“Você ganhou o direito de passar pelos portões ao nos derrotar estranho, mas estes portões não se abrirem quando eu tocar com meu machado neles você não poderá passar”.
Sirius havia se transformado novamente em homem e esperou enquanto a fera erguia o machado e tocava o portão.

Por um segundo, Sirius achou que o portão não iria se abrir, mas logo em seguida ele começou a se mover e uma luz muito forte vinha de trás dele.

“Pode passar meu amigo, vá para luz que logo estará em casa” disse a fera antes de desaparecer misteriosamente no ar.

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Olá pessoal...

bom deixem-me apresentar.... eu sou um amigo do Tiago, ele não pode colocar o capitulo no ar por que ele ta nu hospital com o tio dele que vai fazer uma cirurgia no joelho, mas pediu para mim colocar ele no ar

ele pede mais uma vez desculpas

abraços e pediu também que vocês COMENTEM

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