O Aniversario...

“Harry querido, que bom vê-lo, mas olhe só para você, como esta magro, você anda se alimentando de vento é? Vamos entre que eu vou lhe preparar uma comida deliciosa” disse a Sr. Weasley assim que Harry pisou na soleira da porta.

“Não precisa se preocupar Sr. Weasley, eu estou bem” disse ele sorridente, sempre considerara a matriarca dos Weasley como se fosse sua também.

Harry e Gina logo deixaram todos na cozinha e foram para o quarto de Rony onde ficaram namorando muito até que a Sra. Weasley veio buscá-los para o jantar.

“Então Pontas, quando vai a Godric’s Hollow?” perguntou Rony.

“Depois do meu aniversario” falou ele.

“Nós vamos com você querido e Dumbledore pediu que você o esperasse também, Lupin e Tonks também irão, todos vão dormir aqui em casa depois do seu aniversario” disse a Sra. Weasley.

Harry jantou e foi jogar um pouco de xadrez de bruxo com Rony enquanto as meninas foram ajudar a Sra. Weasley com a louça, depois os dois casais foram diretamente para os quartos, Rony e Harry para o de Rony e Gina e Mione para o de Gina.

“Então Harry, já pensou em quando vai dizer a todo mundo que você pretende ser um jogador de quadribol profissional?” perguntou Rony.

“Mas eu já disse Rony” disse ele arrumando as coisas.

“Eu quis dizer oficialmente, você sabe, chamar toda a imprensa e aquela coisa toda que eles gostam de fazer” explicou.

“Ah! Isso, bom na verdade estou pensando nisso, acho que antes de voltar para a escola sabe cara, para quem sabe algum time ir me ver durante a temporada de quadribol de lá” disse ele.

“Bom, quando você for fazer isso, me avise que eu quero fazer isso também e Gina também” disse o ruivo.

“Claro cara” concordou Harry sorrindo e foram se deitar.

Ele teve um sonho lindo com Gina depois que estavam casados, tinham os três filhos e tudo o que queriam, moravam em uma casa perto d’A TOCA’ junto com Rony e Mione e tudo estava perfeito, mas logo o sonho mudou para um onde Voldemort dizia que ele deveria morrer de uma vez, mas ele se forçou a acordar e desceu para pegar um copo de água.

Quando chegou à cozinha, Harry viu que não era o único que estava acordado, um grande cabeleira vermelha caia por trás do sofá.

“Gina, o que esta fazendo aqui há essa hora?” perguntou ele se aproximando.

Gina tomou um leve susto e se atirou no garoto, Harry levantou o queixo dela e a olhou bem fundo nos olhos e viu que estavam muito vermelhos, ela estava chorando até poucos segundos atrás.

“O que houve meu amor? Por que esta chorando?” perguntou novamente.

“Ah! Harry, eu tenho medo” disse ela chorosa recostando a cabeça no ombro do garoto.

“Medo de que meu amor?” perguntou não entendendo, ela estava frágil, Harry nunca a vira daquela maneira, Gina sempre fora forte e persistente, mas Harry agora estava olhando um outro lado da garota que ele não conhecia um lado frágil e fraco.

“De que perder você para... para ELE” disse ela voltando a chorar desesperadamente.

“E por que você acha que ELE vai me impedir de ficar com você?” perguntou Harry temendo a resposta.

“Porque ele me disse, disse que tiraria a única felicidade que eu já tive Harry, tiraria você de mim, nem que isso levasse a vida toda para fazê-lo” Disse a garota totalmente incontrolável.

“Gina, só existe um meio de alguém me separar de você que seria me matando” disse ele em meio a um sorriso frouxo “Mas desde quando que ele esta entrando nos seus sonhos?” completou, estava agora com um mau pressentimento sobre o dia que nasceria talvez não acabasse do jeito que ele queria.

“ELE me disse que faria isso Harry, Vol... Vold... Voldemort disse que te mataria ou me mataria só para um de nós sofrer eternamente” disse ela.

“Eu também tive um sonho parecido Gina, mas juro que não vou deixar que isso aconteça, juro por tudo que é mais sagrado para mim, não vou deixar”.

“Promete?” disse ela ainda com a voz cambaleante, mas olhando fundo nos olhos dele.

“Juro” respondeu com um sorriso antes de beijá-la.

“Eu te amo Harry Potter e para sempre vou te amar” disse ela.

“Eu também te amo Virginia Weasley e é para sempre esse amor” repetiu antes de beijá-la de novo.
Eles ficaram sentados no sofá por horas conversando com Gina encostada no peito de Harry enquanto ele passava a mão pelos cabelos de fogo, faziam juras de amor a cada cinco minutos, Harry não se cansava de dizer que amava aquela mulher que lhe roubara o coração no ano anterior.

“Acho melhor subirmos meu amor” disse ele olhando pela janela e vendo que o céu começava a mudar no horizonte.

“Tudo bem” a concordou e os dois subiram, parara na porta do quarto da garota onde trocaram mais uma cessão de beijos ardentes e depois Harry subiu para o quarto de Rony onde adormeceu mais uma vez.

Harry acordou tarde naquele dia, era seu aniversario, finalmente estava livre de tudo e de todos, podia fazer o que quiser a hora que quisesse sem dar satisfações a ninguém, nada podia dete-lo a agora, nada podia para-lo, sentia-se como se fosse uma fênix que voava livre pelo céu azul.

“Bom dia amor da minha vida, minha paixão” disse Gina se jogando nele.

“Bom dia meu amor” respondeu beijando ela.

“Feliz aniversario” disse ela sem desgrudar os lábios dele.

“Obrigado” disse ele.

“Mamãe mandou você levantar e se arrumar, temos que preparar a sua festa” disse ela.

“Eu até tentaria me levantar, mas...”.

“Mas?”.

“Tem certa ruiva que agora me fugiu o nome, que esta em cima de mim com seus quase 50 e poucos quilos que esta me esmagando” disse ele zombando dela.

“Ah! É assim, então esta bem” disse ela se levantando e saindo deixando Harry arrumando suas coisas.

Ele desceu e encontrou todos sentados à mesa, inclusive os gêmeos que já havia se mudado da casa dos Weasley há muito tempo, foram morar no beco diagonal.

“Harry, meu caro, que prazer em vê-lo” disse Jorge se levantando apertando a mão de Harry após fazer um reverencia exageradamente grande, que foi imitada pelo irmão.

“Com certeza meu caro irmão, é um grande prazer em vê-lo”.

“Já chega vocês dois, será que nunca vão mudar?” perguntou a Sra. Weasley rindo também.

“Ahhhhnnnnnnnnn... não” responderam e todos caíram na gargalhada.

“Gina, por que não leva o Harry para ajudá-la com a decoração após o café?” perguntou a Sra. Weasley.

“Claro mamãe” concordou a ruiva.

A Sra. Weasley cada vez se superava mais na opinião de Harry, sempre que ele comia algo que ela preparava parecia que ficava mais gostoso.

Ele e Gina saíram e foram logo começando com a arrumação das coisas, decoraram a mesa, grande o suficiente para umas 50 pessoas, Harry notou que Gina estava um pouco estranha por causa do que ele havia dito no quarto, então a abraçou por trás.

“Qual o problema minha ruivinha?” perguntou provocante no ouvido dela.

“Problema nenhum” a disse ainda mais provocante quando se virou e ficou roçando os lábios dela nos dele.

“Então por que esta assim?” uma pergunta idiota, afinal ele já sabia a resposta.

“Não é nada” disse ela beijando ele, não conseguia resistir ao olhar dele.

“Pensei que estivesse brava comigo” disse ele sorrindo.

“Na verdade eu estava, mas com você me olhando desse jeito, eu esqueci” disse ela antes de se beijarem de novo e depois voltaram a arrumar as coisas.

“Você lembra da nossa conversa?” perguntou ele fazendo um grande pano branco levitar e pousar refinadamente sobre a mesa.

“Claro que lembro e não se preocupe, não vou deixar que isso me impeça de ser feliz com você” disse ela mandando um beijo para ele.

“Que bom” respondeu sorrindo.

Rony e Mione estavam ajudando a Sra. Weasley e depois foram ajudar Harry e Gina com as coisas, eles terminaram tudo por volta das 18h00min, quando o céu mudava de azul para vermelho no horizonte, eles subiram e foram se arrumar para o aniversario, Harry estava super ansioso, no dia seguinte iria até a casa dos pais e depois iria ao cemitério para fazer o que tinha que ser feito.

Ele não sabia por que tanta coisa formal para ele, os weasley fizeram questão de fazer uma festa tão grande quanto uma festa de 15 anos de uma garota, os convidados começaram a chegar por volta das 19h30min e Harry estava na porta esperando por eles.

Estavam todos lá, o professor Dumbledore, a professora McGonagall, mais alguns professores, todos os colegas de Hogwarts, Lupin, que parecia meio abatido, afinal a lua cheia seria dali quatro dias, tonks, os dois de mãos dadas, a moça estava com seu costumeiro cabelo rosa-chiclete, mas com certeza a mais bela era Gina, em seu vestido branco contrastando com os cabelos vermelhos, o vestido era cheio de flores vermelhas e realçava ainda mais as formas dela, os cabelos cor de fogo estavam soltos e bem lisos.

“Você esta linda meu amor” disse ele quando ela chegou nele.

“Você também, mas se acha que estou linda agora, espere para ver no dia do nosso casamento” cochichou em seu ouvido.

Harry cumprimentava todos na casa, era o centro das atenções, afinal só se faz 17 anos uma vez na vida e para Harry representava tudo que ele queria apartir daquele dia, nem mesmo o universo era o limite para ele.

“Você tem certeza que vai trazê-los de volta Harry?” perguntou Lupin quando veio falar com ele.

“Claro professor, por quê? Você acha que vai ter algum problema?” perguntou.

“Por nada Harry, mas queria estar em um estado melhor do que este” o disse cabisbaixo.

“Não diga jamais professor” disse Harry firme “O senhor é o que é e é por isso que minha família o considera, meu pai e minha mãe não importaram com o fato de você ser um lobisomem quando eram jovens professor, acredite, todos adoramos você pelo que você é infelizmente eu ainda não posso fazer nada para cura-lo do fato de ser lobisomem” disse Harry.

“Como assim Harry? Como ‘ainda’ não pode fazer nada?” disse Lupin, um raio de esperança surgia em seu coração.

“Eu fui ensinado pelo melhor professor de poções que existe, ele é um antigo bruxo que desapareceu junto com Merlin, mas ele estava no templo do dragão branco, ele é um lobisomem por vontade própria e eu contei a sua historia, ele me ensinou a fazer uma poção que reverte os efeitos da mordida, mas para isso eu preciso do sangue do lobisomem que lhe mordeu e um pelo e um pouco de sangue seu quando estiver transformado” disse ele sorrindo.

“Quer dizer que existe uma chance de eu voltar a ser uma pessoa normal?” perguntou Lupin de novo.

“Tudo tem solução professor, mesmo o que parece impossível” disse ele piscando para o lobo “Eu digo que façamos o seguinte, na sua próxima transformação eu irei com você, como meu pai, e Rony também, como Sirius, tiraremos de você o que tem que ser tirado e depois é só pegar o Lobo Greyback e pronto, tudo de volta no seu lugar” terminou.

Lupin não cabia em si de felicidade, sabia que agora tudo seria normal de novo, sem novas transformações dolorosas à noite e sem a menor possibilidade de transformar mais ninguém em outro lobisomem.

A noite estava perfeita Harry e Gina não pararam de dançar durante um minuto, a luz do luar iluminava o coração deles, nada poderia acontecer enquanto eles estavam juntos, Gina sentia-se totalmente segura nos braços do moreno, nada poderia estragar este amor tão puro e jovem quanto o deles, ou quase tudo.

Em segundo atrás eles estavam dançando um musica lenta abraçados, no segundo seguinte, Harry se adiantava para frente da multidão que gritava.

“Vejo que você também não tem educação Potter” falou Voldemort.

Harry se apavorou, Voldemort segurava uma espada na mão direita, uma espada negra, um escudo negro com a marca de um dragão negro e trajava uma armadura igual à dele, em todos os detalhes, menos na cor, que era negra e na ponta da espada, um cristal negro.

Era uma desvantagem, Harry estava sem a sua armadura, Voldemort poderia matá-lo com apenas um movimento se Harry fizesse qualquer menção de chamar a sua armadura.

“O que você quer aqui Tom?” disse ele entre dentes, procurava alertar Gina para que saísse dali, mas logo ela apareceu ao seu lado.

“O que mais eu posso querer na sua festa de aniversario, estraga-la, que pergunta idiota” disse ele, então, do nada começaram a aparecer comensais da morte por todos os lados, como se brotassem do chão.

“Vá embora” ordenou Dumbledore se adiantando para o lado de Harry.

“Calado velho, eu matarei a todos” Harry previu o que Voldemort faria, ordenou que todos os comensais atacassem ao mesmo tempo, foi o único que não atacou, Harry deu dois passos e ficou na frente de todos, abriu os braços, concentrou todas as forças que podia e quando achou que estava pronto gritou “MURALHA DE CRISTAL”.

Todos os feitiços que iam passar pela barreira como se ela não existisse, mas na verdade eles atraídos pelo corpo do garoto, a camisa se fora, deixando seus músculos bem definidos totalmente a mostra, as veias iam saltando e a pela ia se arrebentando aos poucos, vários filetes de sangue escorriam por todo o corpo dele, Gina, Mione e as outras mulheres gritaram apavoradas e os amigos dele moveram-se para ajudá-lo, mas ele gritou “NÃO SE MOVAM SEUS TOLOS, FIQUEM ONDE ESTÃO”.

Logo tudo cessou e a barreira explodiu deixando um Harry cambaleante, com o corpo todo corado, ele não conseguia mover sequer um dedo, estava acabado, dizem que quando as pessoas estão prestes a morre, a vida dela passa a frente de seus olhos, era exatamente o que Harry estava vendo, desde o momento em que se lembrava de existir, desde que se tornara bruxo, o confronto com Voldemort pela pedra filosofal, a visita de Dobby a casa dos tios, a prisão de Hagrid e a visita a Aragogue, a batalha na câmara secreta, o sorriso de Gina naquele momento, a primeira vez que ganhara a taça das casas, o momento em que descobrira que tinha um padrinho, a fuga de Sirius, o torneio tribruxo, a entrada no labirinto, a morte de Cedrico, a luta com Voldemort no cemitério, a visão dos fantasmas dos pais, o ataque dos dementadores a ele e seu primo, o julgamento no ministério, a entrada de Umbridge em Hogwarts, a formação da AD, a luta pela profecia no ministério, a morte de Sirius, a amizade com Malfoy, à descoberta de Atlântida, o Brasil, o treinamento, o reencontro com Gina após o treinamento, a batalha de Atlântida e um pouco mais, tudo passou a frente dos olhos dele, mas logo à visão mudou e ele viu dois olhos vermelhos vindo em sua direção, Voldemort se encaminhava para ele, todos pareciam saber o que iria acontecer, mas estavam todos paralisados demais para fazerem algo, não por que não quisessem, mas Harry secretamente os paralisara para que não interferissem.

“Isso prova Potter, que você não é nada e que eu sou o maior bruxo que já existiu” disse ele com um sorriso maligno.

“Não isso prova que você precisa de muitas pessoas para me derrotar, prova que qualquer um pode lutar contra você” disse Harry com um sorriso besta.

“CALE A BOCA” gritou Voldemort com toda a força “AVADA KEDAVRA” disse ele novamente brandindo a espada contra o coração do garoto e perfurando-o.

O impacto do golpe jogou Harry aos pés de Gina que gritou desesperada assim como Mione e os outros Gina se ajoelhou e segurou Harry com força, berrava como um louca e Mione fazia o mesmo, os homens disparavam feitiços contra os comensais que bateram em retirada assim como voldemort.

“NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO” gritava Gina a toda hora desesperada e Mione tentava segurar o choro em vão.

Todos choravam, havia acabado, estava tudo acabado, no mesmo dia em que Harry Potter nasceu ele morreu, Voldemort havia vencido, finalmente “o menino-que-sobreviveu” não havia sobrevivido a sua ultima batalha.

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Não to com mto tmpo pra fla dos coments galera, mas qro q saibam q no proximo cap e flo d todos...

N/T: NÃO ME MATEM POR FAVOR

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