O dia do dragão



Já havia se passado mais de 15 dias desde o encontro de Harry com Scatha, a mãe de todos os dragões. E desde então ele vinha cuidando de seu pequeno amigo que, pelo tempo levado, não parecia estar com muita vontade de sair de seu repouso.

“É normal eles demorarem tanto assim para nascer?” perguntou a Bowen.

“Na verdade demora somente cinco dias para dragões de nível um” disse o cavaleiro.

“Nível um?” perguntou o moreno.

“Dependendo de quanto tempo o dragão demora a nascer mais forte ele será. Um dragão bom de briga demora mais ou menos oito dias para nascer, quando já está no nível três” respondeu Bowen.

“O meu está demorando muito para nascer?”.

“Na historia dos dragões, só um demorou tanto para nascer” e foi nesse momento que Bowen pensou em uma coisa espantosa. “Mas e se ele for...? não... não poderia ser... bom na realidade até poderia... mas será?” gaguejou.

“O que houve?” perguntou Harry preocupado.

“Estou pensando em uma coisa” disse ele coçando a barba.

“Então fale homem” disse Harry impaciente.

“Eu vou lhe contar um coisa Harry, mas está historia jamais deve ser repetida para alguém que não seja outro cavaleiro de dragão está me entendendo?” disse muito serio o cavaleiro.

“Tudo bem” disse o moreno.

“Nos tempos em que Merlim ainda era jovem, 12 anos ele tinha para ser mais exato. Existia um ser terrível que ninguém sabia o que era. Vermelho como o sangue. Tinha duas cabeças, garras que cortariam até uma montanha, dentes que poderiam dilacerar alguém como se fosse um simples graveto, uma das cabeças soltava gelo e a outra soltava fogo. Seu nome era temido por todos os grandes reinos, pois nenhum cavaleiro voltava depois de enfrentá-lo. Ometh era como eles o chamavam. Todos temiam a sua presença principalmente pelo fato de suas armas e espadas não conseguirem perfurar a sua grande armadura escamosa e também por não saberem o que ele era. Mas Merlim sabia, era um dragão, o pai dos dragões, mas não lhe deram ouvidos e muitos cavaleiros continuaram a morrer. Quando Merlim fez 13 anos ele prometeu a si mesmo que mataria a fera. Mesmo jovem Merlim já era um grande bruxo e produziu uma poção fortíssima capaz de fazer uma arma perfurar as escamas e matar o dragão, mas ele só tinha uma chance e teria que acertar o coração do bicho, uma vez que essa é a única forma de se matar um dragão e assim ele foi. Ungiu a espada de seu pai na poção e partiu. Fora uma luta terrível que parou céus e terra, mas Merlim teve uma pequena chance e a aproveitou acertando o coração de Ometh que morreu em questão de segundos” contou Bowen a Harry, Draco também ouvia tudo atentamente.

“Ainda não acabou” disse o cavaleiro e continuou “Merlim olhou para Ometh agonizando no chão e depois foi até onde sua espada estava cravada no peito do dragão e a retirou para que ele pudesse morrer em paz e assim foi. Merlim então, depois que o dragão morrera, retirou-lhe o coração e, apesar de um grande furo onde a espada o transpassara, o coração ainda batia cada vez mais fraco, mas continuava a bater. Então o mago fez um grande sacrifício. Ele cravou a espada em si mesmo e retirou seu próprio coração. Ninguém sabe como ele sobreviveu sem o coração por aquele curto tempo, mas ele sobreviveu. Ele partiu o coração de Ometh em dois assim como fez com o seu e depois juntou uma parte de seu coração e de Ometh e colocou no próprio peito. Pegou a outra parte do seu e de Ometh e juntou guardando-a em uma pequena redoma de vidro. Ele sabia que um dragão nasceria daquela fusão de corações e realmente ele nasceu. O mago o batizou de Drake. Ele era exatamente igual à Ometh, mas só fisicamente, pois no temperamento eles eram totalmente diferentes e também no fato que Drake só tinha uma cabeça que soltava tanto gelo como fogo. Drake era agora o novo pai dos dragões, pois foi a partir dele e de seu cruzamento com Scatha que começaram a surgir os poderosos dragões” terminou ele.

Harry estava pasmo com a historia, era impressionante, mas ele não sabia onde seu dragão se encaixava nisso tudo.

“Isso é incrível, mas onde é que meu dragão se encaixa nisso tudo?”.

“O dragão de Merlim foi o mais forte que existiu, quando o mago o desapareceu também desapareceu, ninguém conseguia mata-lo de forma alguma. Ele simplesmente desapareceu. Merlim demorou 15 dias para chocá-lo, foi o Maximo que um dragão demorou a chocar” disse Bowen sorrindo para Harry.

“Então você acha que...” Harry não conseguiu terminar a frase, assim como o moreno Draco também estava pasmo.

“Então aquela coisinha ali...” disse o dragão apontando uma das garras afiadíssimas para o pequeno ovo embrulhado nos cobertores de Harry “... é o grande Drake, o pai dos dragões?” perguntou ele.

“Só estou supondo, mas temos que ter certeza” disse o cavaleiro. Nesse momento um “crack” de alguma se quebrando foi ouvida.

Todos olharam na direção do ovo. Ele estava chocando depois do décimo quinto dia. Harry se aproximou e examinou-o, ainda não dava para ver o dragão e foi ai que Bowen chegou.

“Você nunca vai vê-lo enquanto não disser as palavras certas, aponte sua mão direita para o ovo e diga as palavras bem devagar cinco vezes” disse o cavaleiro.

“Que palavras?” perguntou Harry.

“Você sabe quais são” disse Bowen, foi ai que Harry se lembrou.

Apontou para o ovo a sua mão direita e disse a primeira vez.

“Nunca cutuque um dragão adormecido” no exato momento em que ele terminou a frase o ovo se mexeu forte e o dragão soltou um rugido poderoso. Dentro de Harry foi uma dor fortíssima no peito que quase o derrubou, mas ele não caiu e sentiu o dragão se mexendo dentro dele, o moreno soltou um rugido junto com seu pequeno amigo.

“Nunca cutuque um dragão adormecido” disse novamente e dessa vez as duas pernas traseiras do dragão saíram da casca seguidas de mais um rugido. Harry sentiu as pernas de Drake se esticarem dentro do seu corpo como se fosse as suas e ele soltou mais um rugido.

“Nunca cutuque um dragão adormecido” pela terceira vez e agora foram os braços do dragão que saíram da casca com mais um rugido poderoso. Harry sentiu novamente uma dor terrível e também os braços de seu novo amigo se esticarem como os seus. Era como se Drake estivesse finalmente acordando dentro dele.

“Nunca cutuque um dragão adormecido” na quarta vez Harry viu o peito vermelho, assim como os quatro membros, sair da casca e mostrar suas poderosas escamas para o garoto. O moreno sentiu que explodiria por dentro, de dor e dor poder que ele sentia em suas veias, era muito poder para um corpo só, mas ele não ia desistir agora que estava no fim, só mais uma vez e estaria terminado.

“NUNCA CUTUQUE UM DRAGÃO ADORMECIDO” ele gritou a frase, a cabeça finalmente saiu do ovo e Drake, o dragão vermelho finalmente havia nascido por completo em corpo e alma, a alma rugia dentro de Harry e ele e a alma queimavam do poder recém descoberto, os dois se encaravam sem piscar.

A alma de Drake estava guardada dentro de Harry e ele precisava libertar o corpo, esse era o treinamento que todos haviam lhe falado. O cavaleiro e seu dragão se olharam e sorriram um para o outro antes de soltarem um rugido gigantesco, que faria tremer qualquer inimigo, os pássaros voaram, o céu ficou escuro, a terra tremia, os animais fugiam para todos os lados. Draco estava com os dentes arreganhados e protegia seu cavaleiro sobre a asa.

Quando o rugido terminou tudo ficou claro e nada se pode enxergar por alguns minutos, alguma coisa grande estava acontecendo. Draco esperava um ataque de qualquer direção, tinha as garras e os dentes arreganhados e rugia a todo volume, mas o som se perdia no clarão e nada se podia ouvir também.

Então começou a voltar ao normal, Bowen e Draco olharam em volta, tudo estava normal, mas Harry e seu dragão já não estavam à vista era como se tivessem desaparecido no ar. Então ouviram um rugido. Não como os de Draco, era muito mais forte e os fez tremer de cima a baixo. Bowen sacou a espada e montou na cela de Draco.

“Seja o que quer que eles tenham se tornado prepare-se Draco” disse Bowen olhando em todas as direções. Ele sentia seu companheiro tremer sob suas pernas, era como se Draco visse algo que ele não estava notando.

Bowen olhou na direção em que Draco olhava e viu uma coisa que o deixou boquiaberto. Harry estava a sua frente vestindo a armadura do dragão dourado. Estava montado em um dragão gigantesco, ele com certeza era duas vezes maior que Draco. Era drake, o dragão que havia acabado de nascer. Havia acontecido o que Bowen já esperava quando ele viu o dragão que sairia do ovo. Era enorme, vermelho sangue, ficava sob as quatro patas, no peito havia uma marca branca em forma de raio, a cauda continha espinhos do tamanho das garras de Draco. As garras de Drake eram feitas de ouro branco e com certeza cortaria uma montanha como dizia a lenda. Ele arreganhou a boca e mostrou os dentes tão brancos quanto às garras e tão afiados quanto. Era um dragão perfeito em matéria de defesa e ataque.

Harry estava montada na cela de couro dourada perto do pescoço de Drake, havia quatro armas. Duas adagas douradas com um texugo nelas, um arco e flechas azul com um corvo, um escudo verde com uma serpente e a antiga espada dourada agora estava vermelho e o cabo agora era um grande leão vermelho. Uma arma para cada guardião de Hogwarts. Havia algo que havia mudado em Harry. Em seu rosto não se notava feição de sentimento algum, não se podia ver, mas podia se notar que seu coração parecia estar sofrendo. Ele simplesmente ignorava a dor como se ela não existisse. Estava calmo e tranqüilo, mas ao mesmo tempo ligado ao que acontecia ao seu redor e de seu dragão.

“Então era só isso o treinamento?” perguntou ele com uma voz diferente, mais forte e corajosa.

“Era sim, na realidade nunca houve o que ensinar a você, pois você sempre teve estes poderes. Bastava só que você os liberasse um de cada vez” disse Bowen.

“No mundo real quanto tempo já se passou?” perguntou.

“Três meses”.

“Você vai fazer o teste final agora ou vou começar eu?”.

“ATACAR” gritou Bowen e incitou Draco para cima de Drake. O cavaleiro sacou a espada no momento em que Draco correu e decolou. Drake simplesmente abriu as poderosas asas e as brandiu contra o chão decolando também.

Os dragões batiam-se um contra o outro enquanto Harry e Bowen se atacavam, na verdade só Bowen atacava Harry só se defendia sem problema algum dos ataques de Bowen.

“AGORA DRACO USE O FOGO” gritou e o dragão obedeceu lançando uma labareda fortíssima. Drake usou uma das asas e rebateu o fogo como se ele não fosse nada.

“Agora é a nossa vez Drake” disse Harry ao dragão que lançou um jato de fogo, mas um jato cinco vezes maior que a de Draco e muito mais rápida. Bowen não teve tempo de mover-se com o dragão e foram pegos em cheio antes de caírem.

Eles se chocaram com força contra o chão, mas logo estavam de pé se escondendo entre as arvores. Harry então falou.

“SKULLVLAKASVEN” e seus olhos ficaram brancos e vermelhos, como os de Drake.

“Você sempre enxerga desse jeito?” perguntou ao dragão.

“Sempre, mas agora você esta vendo o que eu vejo?” perguntou a Harry.

Harry estava vendo através dos olhos de Drake, uma visão infravermelha que lhe permitia ver o calor que os seres vivos emanavam. Ele conseguia ver á uma grande distancia tudo que estava no campo de visão de Drake. Mas o que ele queria ver ele já tinha achado. Draco e Bowen escondidos entre as arvores.

Ele desembainhou a espada e gritou “AGORA É A NOSSA VEZ BOWEN” e o dragão disparou para baixo soltando uma labareda de fogo queimando as arvores e revelando a posição de seu combatente.

“Como ele consegue usar os poderes do dragão... vá Draco. Não podemos ser atingidos de novo” disse o cavaleiro e partiram para um novo embate.

O som das espadas se chocando fazia tremer a terra. Os rugidos ensurdecedores dos dragões eram seguidos de grandes e volumosas labaredas de fogo ou gelo saídas de suas bocas gigantescas. Harry e Drake levavam muita vantagem sobre Bowen e Draco. O moreno e seu dragão mal davam tempo pára que um embate terminasse e outro começasse. Eram muito rápidos e fortes e Draco já não conseguia mais se manter no ar. De vez em quando ele vacilava e caia alguns metros antes de voltar a sua altitude.

“Vamos acabar com eles Drake” e Harry incitou o seu dragão para um ultimo ataque. Eles voaram em parafuso enquanto o dragão soltava mais uma rajada de chamas para distrair o oponente e depois que ela se dissolveu Harry usou tanta força que quebrou a espada de Bowen com um golpe da sua. O cavaleiro não teve outra opção se não a de se render.

“Excelente Harry! Realmente excelente” aplaudiu Bowen quando os cavaleiros e seus dragões desceram ao chão.

“Obrigado!” agradeceu ele um pouco corado.

“E o que pretendem fazerem juntos agora que se descobriram?” perguntou Draco enquanto Bowen cuidava de um corte em sua asa feita pelas garras de Drake.

Os dois se olharam e disseram juntos “Salvar o mundo”.

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“Ele está voltando” disse ela.

“Assim claro que está... ele e seu exercito” zombou um dos presentes.

“Olha como fala” respondeu outro.

“Estamos tentando sobreviver aqui, por que deveríamos acreditar que ele esta voltando?”.

“Porque é verdade” responderam três pessoas que acabavam de chegar.

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Harry entrou pelo lado da caverna que dava para o santuário dos dragões montado em Drake. Deixou para trás o belo paraíso para entrar de volta na dura realidade de seu duelo até a morte contra Voldemort, mas desta vez seria o ultimo combate, desta vez um só sobraria e não poderia ser Voldemort. Eles caminhavam lentamente pela caverna observando todos os entalhes na pedra. Mostravam tempos em que havia milhares de dragões vivendo em paz com os humanos e lutando para se defender dos inimigos. Era um tempo perfeito segundo aqueles desenhos.

Logo eles sentiram uma pequena brisa de ar vinda de uma abertura a sua frente e pararam para pensar.

“Está pronto para fazer isso?” perguntou o dragão a Harry.

Ele pensou por tudo que havia passado na vida e tudo que estava acontecendo agora e falou seguro de si.

“Estou tão pronto quanto nunca estive”.

“Não tem medo de morrer?”.

“Por muitas vezes já a desejei” respondeu frio e concentrado.

“Então vamos lá” e recomeçaram a andar.
Harry logo saiu da caverna do dragão, alçou vôo em direção de Kamahl e dos outros guerreiros dragões, fazia muito frio naquela terra. Passou por todas as paisagens, agora congeladas, do templo, ele estava enrolado em uma capa branca e vestia sua armadura enquanto Drake tinha o próprio calor que ele produzia para soltar fogo. Estavam bem protegidos durante o vôo de apenas vinte minutos. Logo que encontraram a cachoeira, também congelada, onde Kamahl costumava ficar sentado, saíram a pé procurando os quatro. Os encontraram sentados em volta de uma fogueira rindo, bebendo e comendo.

“Vejo que ainda não mudaram nada” disse ele sorrindo para os antigos mestres.

“E vemos que você mudou muito, cavaleiro Harry Potter” disse Akroma se levantando e curvando-se para ele assim como os outros.

“Então onde está sua fera?” perguntou Ixidor, líder dos anões vermelhos.

“Bom na verdade, Drake prefere não ser visto. Preferiu ficar me esperando” disse o moreno.

“Você disse Drake?” perguntou Kamahl com uma sobrancelha erguida.

“É disse sim” respondeu ele.

“Você quer dizer... Drake o dragão... da...?” gaguejou Furious.

“É esse mesmo” respondeu com um pouco de impaciência.

“Então ele renasceu... isso é incrível e justo com você” falou Akroma com um sorriso grande no rosto.

“Olhem eu sei que isso talvez não seja o que vocês esperavam, mas não tenho muito tempo, já faz três meses que estou aqui e meus amigos devem estar achando que eu fugi ou aconteceu alguma coisa ruim comigo. Então só gostaria de perguntar uma coisa. Estariam comigo na batalha final se eu pedisse?” disse ele.

Akroma, Ixidor e Furious se entreolharam e pensaram por um momento que pareceu uma eternidade para Harry até que, finalmente, Akroma falou.

“Pode contar com os Elfos-Negros” disse ela se curvando.

“Os Anões-Negros nunca fugiram de uma batalha e essa não vai ser a primeira” disse Furious em uma reverência.

“E conte com os Anões-Vermelhos também” falou Ixidor também se curvando.

“Isso é muito bom. Obrigado. Agora devo partir” disse ele se curvando.

“Antes que vá tenho uma ultima coisa para você” disse Kamahl se levantando.

“O que é?” perguntou Harry.

“Durante milênios eu esperei que o dragão da lenda renascesse e a cada novo cavaleiro eu sentia uma profunda decepção quando descobria que não era ele. Mas quando vi você, eu sabia que era você. Sabia que finalmente havia chegado a minha hora de dizer adeus” disse o velho senhor.

“Como assim?” perguntaram Harry e os outros mestres.

“É chegada a hora de eu passar o cargo para o novo líder dos dragões dourados. Esse líder é você Harry. Você é o meu escolhido. O que foi escolhido pelo dragão da lenda para levar estes cavaleiros para a nova era” disse o mestre.

“Eu!” exclamou ele.

“Sim você. Agora estenda seu braço” disse Kamahl pegando o braço do garoto “Repita depois de mim” começou apontando seu pequeno dedo para a tatuagem de dragão no braço do garoto.

“ANISHKA... PERTORIOS... FULLIAM... GRIVIOUS... DRACO” disse Kamahl e Harry repetiu palavra por palavra.

O moreno sentiu seu braço queimar e logo depois a tatuagem de Kamahl desapareceu e reapareceu no braço de Harry. O rapaz sabia o que viria a seguir, mas não queria dizer adeus ao homem que lhe ensinara o verdadeiro significado de ser um dragão.

“Agora eu me vou para a eternidade, mas continuem a lutar. Jamais deixem que os costumes dos dragões desapareçam. Essa tarefa é agora de vocês” e o pequeno homem desapareceu nas areias do tempo.

“Nunca vamos esquecê-lo mestre” disse Harry e fez uma reverencia que foi seguida por todos.

“Estaremos lá senhor” disse Akroma “Não se preocupe”.

Harry fez uma grande reverencia mostrando seu respeito e com um sorriso saiu e montou em Drake e decolou a toda velocidade para Hogwarts. Agora sim estava pronto para tudo, ele sabia que os treinamentos anteriores não eram nada se comparados ao poder que ele tinha agora. Ele poderia levantar uma montanha com as duas mãos tamanha era sua força. Finalmente ele estava pronto para alcançar seu limite.

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“Mandem o aviso”.

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“Senhor! Temos um cavaleiro negro se aproximando” disse um dos guardas de Hogwarts.

Hogwarts havia se tornado um grande quartel general. Era a única parte da Inglaterra que Voldemort ainda não havia tomado. Havia cerca de mil homens feridos sendo tratados nos quartos e na enfermaria da escola. Cinco mil era o total de pessoas lá dentro do castelo entre civis e soldados. Eram a ultima fortaleza entre Voldemort e seu domínio total.

Durante três meses as lutas foram quase constantes. Voldemort queria a todo custo tomar a Inglaterra rapidamente e conseguiu, não havia modos de pará-lo, principalmente depois que ele abriu os portões dimensionais com o talismã do poder e libertou os Orcs. Eram criaturas terríveis que só sabiam combater e combater sem jamais parar. Rony, Draco e as meninas mal podiam se agüentar de pé nas batalhas, não tinham tempo para comer quanto mais descansar apesar dos esforços de Madame Pomfrey e dos gritos da Sra. Weasley para que parassem, mas eles não podiam parar, sabiam que Harry estava treinando duro para se tornar mais forte e eles não iriam desistir.

Gina era o caso mais preocupante, já mostrava sinais da gravidez trigêmea, sua barriga estava grande, mas ela se recusava a parar de lutar enquanto Harry não voltasse o que fazia a Sra. Weasley rezar muito para que Harry voltasse logo de seu treinamento. Gina mal conseguia ficar de pé. Mas estava sempre presente em todas as reuniões de guerra e todos respeitavam a sua decisão tanto quanto a de Dumbledore.

Todos pareciam muito cansados de toda aquela luta, pareciam estar prontos a se render, mas nunca o fariam e deixariam o mundo a mercê de Voldemort. Não fariam isso, morreriam se fosse preciso como aconteceu com a ministra. Morreu tentando salvar a sobrinha no ataque em que Voldemort tomou o ministério. A sobrinha foi salva a ministra não. Fora torturada até a morte.

Sempre que um cavaleiro negro era avistado entrando nas redondezas do castelo, todos ficavam em alerta total. Dumbledore, o principal líder da resistência fora até a torre mais alta do castelo para ouvir o que o cavaleiro tinha a dizer.

“Tenho um recado para Alvo Dumbledore de Lorde Voldemort” disse ele.

“O que Tom quer agora?” perguntou o velho diretor, de todos ele era o mais inteiro. Mas mesmo assim parecia muito mais velho do que sempre aparentava.

“O Lorde exige a imediata rendição e que lhe sejam entregues todos que estão sendo mantidos no castelo de Hogwarts. Aquele que se entregar e jurar fidelidade eterna ao Lorde será perdoado de seus crimes e poderá viver, mas se continuarem a lutar contra nós todos morreram” disse o cavaleiro.

O céu na Inglaterra estava negro como mais a escura das trevas devido ao poder que o Lorde liberava nos últimos meses, era como se o sol tivesse deixado de existir para eles. Não se via o sol desde que Harry fora embora e a grande nuvem negra de Voldemort se instalara em todas as partes.

No momento em que Dumbledore iria responder para o cavaleiro uma coisa extraordinária aconteceu. Uma fenda de luz se abriu no céu negro e uma voz poderosa se ouviu seguida de um rugido que fez tremer o chão e todos os que o ouviram.

“E QUEM É VOLDEMORT PARA ORDENAR ALGUMA COISA DENTRO DOS TERRENOS SAGRADOS DE HOGWARTS” disse a voz.

A luz ofuscou a todos e ninguém viu nada até que o sol voltou a ser coberto pelas nuvens, mas no chão havia um ponto luminoso que foi se dissolvendo aos poucos.

“Quem está ai?” perguntou o cavaleiro com a voz tremula.

“Eu sou a luz que ilumina as trevas e você está no meu caminho” disse a voz. Logo ele se tornou visível.

Era um homem com armadura dourada, sob uma capa branca, o capuz da capa cobria seu rosto. Não se poderia dizer quem ele era ou que ele estava sentindo naquele momento, mas pela voz era alguém que não se deveria subestimar. Montava um dragão gigantesco com dentes e garras de ouro branco puro capazes de cortar qualquer coisa, suas escamas vermelhas como sangue de aparência impenetrável realçavam os olhos vermelhos com branco, o que dava a fera um olhar demoníaco. Tinha uma mancha braça no meio do peito em forma de raio. A cauda continha espinhos enormes e muito afiados.

“Quem é você?” perguntou o cavaleiro negro.

“A pergunta certa é... quem é você?” disse o homem em cima do dragão.

“Eu sou Dios, cavaleiro negro de cobra” disse ele sorrindo, mas logo desfez o sorriso ao ver que o homem a sua frente também sorria “Do que é que você está indo seu idiota?” perguntou.

“Estou rindo de você, seu poder é tão insignificante que nem vou precisar descer do meu dragão para matá-lo” disse o guerreiro.

“O que você disse?” perguntou “Que você vai me matar? Você não ouviu o que eu disse? Eu sou um cavaleiro negro e só existem quatro pessoas que poderiam me matar” disse o cavaleiro caindo na gargalhada.

“Sim eu sei disso, sei tudo sobre vocês e os cavaleiros da luz, mas você não sabe nada sobre mim” respondeu.

“Quem é você?” perguntou agora temendo a resposta.

“Eu sou aquele que leva a luz onde só a trevas... eu sou...” não terminou a frase, sacou o arco e flecha e apontou para o cavaleiro negro “ALANDERAK” e disparou a flecha.

O cavaleiro negro só via um feixe de luz azul vindo em sua direção, ele esperava que ela simplesmente atravessasse-o, mas não foi isso que aconteceu. Ela transpassou seu peito. Ele começou a sangrar, um sangue negro como sua armadura. Ele passou a mão pelo sangue e olhou apavorado para o homem a sua frente.

“Mas... como?” e caiu do cavalo agonizando.

“Eu sou... aquele que vai acabar com as trevas... agora Drake use as chamas” ordenou ao dragão que abriu a sua imensa boca e soltou um jato de fogo que consumiu com o corpo do cavaleiro.

Ninguém parecia acreditar no que estava acontecendo fora dos portões de Hogwarts. Aquele que havia aparecido do nada acabara de matar um cavaleiro negro como se ele não fosse mais que um simples verme. Ele se voltou para Hogwarts. O escudo mágico que protegia a escola se armou, mas o estranho simplesmente ergueu a espada que estava na cela do dragão e o escudo se desfez.

“É ele” murmurou Gina para si mesma do alto da torre.

“TODOS QUE PUDEREM LUTAR PARA O SAGUÃO DE ENTRADA E FIQUEM PRONTOS ESSA VAI SER UMA BATALHA DIFICIL” disse um dos homens que parecia ser o líder da rebelião.

O estranho fez um movimento com a mão direita e as grandes portas de carvalho começaram a se abrir lentamente. O exercito da liberdade como era chamado estava pronto e armado para atacá-lo. O estranho simplesmente entrou na escola e andou por todo o saguão de entrada olhando ao seu redor e o exercito o acompanhava com as varinhas em punho.

Ele parou de frente para Dumbledore. Os dois estavam na frente da escadaria que levava até o grande salão. O velho diretor sorria como não se via desde que a guerra fora declarada. Logo Rony, Mione, Draco e por fim Gina se juntaram ao diretor e olharam para o estranho.

Ninguém sequer piscava. Com um movimento da mão o homem fez as portas se fecharem e falou com usa voz grave.

“É melhor assim, para que ninguém veja nada” e fez menção de descer do dragão, mas lhe foi interrompido.

“Não se mova. Soldado vá lá e retire as armas e as traga pára mim” disse um homem de cabelos grisalhos. Com um porte físico grande e com uma cara nada amistosa.

“Aquele que tentar tocar no meu dragão vai se arrepender profundamente” disse o homem de cima do dragão.

“Como ousa fazer ameaças aqui dentro...” começou o homem, mas foi interrompido por Dumbledore.

“Já chega Massimo. Eu sou o líder aqui” disse o velho bruxo.

“É claro Dumbledore. Só estou...”, mas foi novamente interrompido.

“Está atrapalhando uma conversa de velhos amigos. Minerva vá chamar Tiago, Lillian e Sirius. Diga a eles que ELE voltou. Ah e chame Hagrid também. Diga que precisamos dos conhecimentos dele sobre dragões” e a professora se foi sorrindo de orelha a orelha.

“Como descobriu que era eu?” perguntou ao professor.

“Não fui. Foram eles. No começo eu não sabia quem era você, mas depois que eu vi o sorriso na cara deles que eu percebi” disse o diretor.

“Eu sabia que não podia enganá-los por muito tempo” o cavaleiro desceu de seu dragão. A capa ainda lhe cobria o rosto.

“Quer fazer o favor de se mostrar de uma vez” disse Gina impaciente.

“Eu disse que voltaria não disse” falou uma voz agora reconhecida por todos. Sorrisos se abriram por todo o saguão. Era como se um raio de luz se abrisse na escuridão. O capuz caiu e revelou a verdadeira identidade do cavaleiro. Era aquele que todos esperavam, mas estava diferente. Mais forte mais selvagem e mais poderoso do que nunca. Lá estava o cavaleiro dos dragões dourados. Lá estava Harry Potter.

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AEEEEEEEEEEEEEEEEEE GALERA
CONSEGUI UMA FAÇANHA INTÃO???? ATUALIZEI ANTES DO FIM DO MES HSUAHSUAHSUHAUSHAUHSUSA 3D
brinks vamo lá pros comentarios

*Augusto Sergio: Podre kre ae fera... ta ae o cap pra ti meu... espero q tu curta... abraços

*Nath Potter: AI obrigadão viu... não se preocupa ae sobre isso... tah trankilo e valeu por sempre estar elogiando a fic é mto importante pra mim a tua opinião espero q tu curta o cap e q ele fiq a altura do q tu esperava! beijos

*Aline Ferreira: ai nada a ver.... pode krer e valeu mesmo pelo comentario espero q tu curta o cap e q tuas perguntas sejam respondidas e dexa um otro comentario ae... beijão

*Tay: valeu pelo coments ae fera... comenta o cap ae se tu curti abraço

*Tonks: Oieeeeeeeeeeeeeeeeeeeee... hsauhsuahsuahsuhauhsuahsa
intão ta quero só ver como vai ser e ja to esperando pq ja li 0 7 e EXIJO O 8 e desculpa pela demora d novo do cap... probleminhas basicos ushauhsauhsuahsa beijãoooo

*Carol: Valeu Carol... brigadao mesmo pelo comentario e desculpa a demora ae pra att... mas ta ai e espero q tu curta o cap novo Beijos

BOM ERA ISSO GALERA

FUI NESSA

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