*~ Agora sei quem eu sou ~*



Estenderá a mão rumo a barreira, sentiu um vento como se algo a tivesse congelando, resolveu colocar o corpo todo. E sentiu o mesmo frio intenso. Mais logo em seguida foi tudo ficando quente demais. Sentiu as mãos pegarem fogo, fechou bem a boca. Não aquentou, soltou um gemido de dor. O fogo queimava tudo e fechou os olhos. Lagrimas que se secavam instantaneamente saiam de seus olhos. Não aquentou, gritou, um grito desesperado. Algo o jogava para trás, dificultando que atravessasse logo. Estava gritando com um louco. Doía demais. Sentiu as camadas da pele saindo de seu corpo e tudo derretendo como cera quente. Já estava na carne. Com a mão estendida como se houvesse outra mão a sua frente que pudesse ajuda-lo caminhava o que parecia uma eternidade. Roupa e pele já não existiam mais. Vendo sua mão, viu pedaços de pele passando por ele, gritou novamente, de uma hora para outra como um anjo, uma luz no fim do túnel, viu algo, uma luz que o cegava. Abriu os olhos. O fogo resplandecia em seus olhos, mas não os fechou. Lá estava ela. Toda de branco, sorrindo pra ele. Estendendo a mão.

- Hermione... – sussurrou.

Ela sorriu. Mas estava com lagrimas nos olhos.

- Hermione eu te amo, me perdoa meu amor...

Ela sorriu de volta. A barreira sumiu, cego, por sorte cairá bem em cima da alavanca. não conseguiu forcas para puxa-la, mais quando caiu em cima dela, seu peso a derrubou, conseguiu. E não viu mais nada. Apenas um gemido de dor muito fraco e baixo, sua boca espumava e sé conseguiu pronunciar, balbuciando.
‘‘ Te amo, meu amor...’’






Hermione havia acordado na manha seguinte, não se lembrava de nada. Apenas tivera um sonho muito estranho onde Harry estava em um fogo e gritava por ela.
‘‘ Ai deus, ate quando vou ficar sonhando com ele ein? Que coisa...’’
Olhou para o braço e viu a pulseira, lembrou-se de uma luz muito vermelha e de nela estar 2 H’s mais quando olhou novamente ela estava como sempre e só havia um H. devia ser no sonho que viu isso. Bateu os pés no chão bem forte de raiva. Gostaria de saber de tudo realmente. Desceu para o salão comunal esperando que Harry talvez já tivesse chegado. Havia se lembrado. Dos dois ainda pequenos, buscando a pedra filosofal, lembrou-se da câmera secreta, de terem voltado no tempo no 3º ano, torneio tribruxo, ordem da fênix e AD. Lembrou-se de tudo, mais isso era o que ela pensava, não sabia que ainda havia tanto a se descobrir.
Desceu e deu uma boa olhada na sala. Nada. Foi para o salão principal, nada também. Perguntou a Ron...

- Você viu o Harry?

- Não.. ele ainda não voltou. Tomara que esteja bem, e ah... você vai ter que dar suas anotações para ele e para mim. Eu dormi nas aulas ontem..

Contara a Ginny que se lembrou de tudo, mais ainda sentia falta de algo. E contou sobre o que acontece, o sonho na noite interior. Ginny achou e com razão que não fora um sonho. Mais não disse nada a amiga.


Draco que não parava de pensar no abraço que ocorrera entre ele e Ginny no passeio. E com tantas coisas a se pensar, sua mãe, o monstro do seu pai e não querer se tornar um comensal. Seu sonho que via por água a baixo. Queria poder conversar com alguém novamente. Crabbe e Goyle eram burros demais para entender outra coisa que não fosse comida e cama. E Ginny parecia ser legal, não deveria ter tratado ela daquele jeito. Pegou seu material e desceu para as salas de aulas. Não quis ir tomar café. Não sentia fome e queria ficar sozinho. Estava mais magro e mais pálido e seus cabelos não tinham o mesmo brilho. Muitas pessoas já caminhavam rumo as salas de aula. Virando um corredor viu Ginny e Granger conversando. Ainda os odiava. Ela e o Potter, ela sempre sendo melhor que ele nas aulas. E ele em quadribol e famoso. Não gostava de imaginar alguém melhor do que ele. Mais Ginny, bom algo mudará. Ela ficou linda, bom sempre fora. E pareceu bem legal. Mais ele fora grosso. Se continuasse assim nunca teria ninguém ao seu lado. E podia ser duro e sangue frio, mais sentia falta de um calor perto de si. Uma pessoa especial. Sonserinos eram pessoas frias demais. Ele também era. Mais não sabia explica, mais que ultimamente se sentia muito sozinho isso não podia negar. Passando perto dela, a olhou bem nos olhos, queria dar um aceno, um comprimento, chamar atenção. Ela também o olhara nos olhos, mais assim que encontrou os dele, fez uma cara de seria e ofendida e virou o olhar, o desprezando.
Bufou e queria brigar com ele mesmo. Mais não entendeu o porque dessa coisa estranha no estomago. Ele não estava gostando dela, não podia. Não de sua presa. A cabeça doeu. Rumou para a sala. Mais antes viu a menina passar rápido rumo ao banheiro, olhou o relógio e aliviou ao pensar que ainda havia 20min. Deu um giro e seguiu a menina.
Ficou esperando ela sair do banheiro. Assim que ela saiu, ele a chamou...

- Ginny...! Ela fingiu não escutar e acelerou o passo. Correu atrás dela e segurou seu braço, fazendo-a, encara-lo.

- Eu.. Eu queria falar com você. Será que pode ser?

- O que você que, já escutei o que não precisava ouviu uma vez, me lembro muito bem. Agora da licença. Tenho aula.

- Olha, eu só queria me explicar e me desculpar.

- Eu não quer... espera ai, você quer o que?!

- Me.. me desculpar. Eu... eu... eu...

- Ei... Vai ficar só no ‘‘eu...eu...eu’’?!!

- Me desculpe. Olha Ginny, eu fui grosso. Eu sei, me desculpa, hummmm por favor? – disse muito vacilante.

- Bem que eu queria ter uma daquelas câmeras que o Harry tanto fala que filma. Isso é um momento histórico. – e começou a rir.

- Ótimo. Eu vim aqui me desculpar e você fica rindo. Como fui burro. Ate mais Weasley. – dizendo isso se virou e já ia saindo quando foi a vez da menina o puxar,pelo braço.

- Me desculpe Malfoy. Eu aceito suas desculpas de bom grado. Não deve ser comum para você ter alguém que não seja frio ou estranho ao seu lado. Mais sobre seus sonhos, não desista. Se você merecer, com certeza ira conseguir. Mais agora eu realmente tenho que ir. Ate mais..

Ficou olhando ela caminhar para longe dele. Como um raio passou em sua mente seu plano, não dava para abandona-lo. E fazer isso, seria fazer Potter, Weasley e Granger sofrer. O trio que mais odiava nessa vida. Mais também a faria. Mais não pensou nisso. Correu atrás dela, com o pensamento de chama-la para conversar mais tarde.
Quando a menina estava quase entrando em uma sala a chamou novamente.

- Ei Ginny, espere, só um minuto.

- Sim Mlafoy, seja breve por favor.

- Hummmm... Serei. Será que você gostaria de andar hoje, um pouco sabe? Depois das aulas, antes do jantar. As 7... O jantar e as 9 e pensei... conversar i...

- Aceito sim. Agora tenho que ir. – e se virou e antes de entrar na sala o escutou gritar.

- No salão principal. Não esquece as 7.

E saiu sorrindo rumo as salas feliz. Se atrasaria, não tanto mais atrasaria. Caminhou depressa, muito contente com a barriga fazendo coisas engraçadas, cócegas. E o peito estufado. Parou, pensou um pouco, ‘‘será? Não... mais... não Draco, não pense bobeira. Mais será? Não já disse, ela é só a isca. Você esta feliz por seus planos estarem dando certo. Escreva outra carta e mande a ela a noite. E não pense bobeiras. É... você esta certo, não estou gostando dela. De jeito nenhum.’’ Sorriu aliviado e entrou na sala para mais um dia chato de aula.



Abriu os olhos devagar. Esse mínimo movimento doía. Abriu os olhos, mais para seu desespero,em sua frente só havia preto, tudo preto. Tateou no escuro, vazio. Tateou mais abaixo e achou a cama. Colocou a mão nos olhos e se assuntou, tateou o corpo e sentiu o estomago embrulhar. Era como pegar carne, queimada, mais ainda crua. O pus ainda saia. A carne molhada e pegajosa. Limpou rapidamente as mãos na cama, sentiu as lagrimas caindo devagar. Queria se ver, mais tinha medo. Alem de tudo estava cego. Segurou com força as beiradas da cama e apertou, colocando toda sua tristeza e raiva ali. Onde as lagrimas escorriam, ardia, ardia e ardia, fechou os olhos apertado. E escutou vozes. Que se aproximavam. Alguém veio falar com ele...

- Harry, filho, você esta acordado? Pode me ouvir? – esperou uma resposta, o garoto tentou responder, mais sua voz não queria sair como se tivesse uma bola entalada.

- Harry...? – dessa vez, muito fraquinha sua voz saiu.

- Sim, estou... – com uma voz que mais rouca impossível – Sr. Dói... dói muito. Não enxergo. Hermione... não me ama. Ou estaria... – longa pausa. – curado.

- Que bom que esta falando Harry, mesmo que seja um sibilo muito fraco. Normal que não esteja enxergando e talvez seja melhor. Devo dizer que seu estado não esta dos melhores. Você não entendeu quando disse que o amor de Hermione o salvaria. Isso não queria dizer que você passaria pelo fogo intocável. E sim que ela te curaria. Então espere rapaz.

Harry somente assentiu. Fraco demais para falar, mover, ate mesmo piscar. Esperaria. A final não havia nada que pudesse fazer. Escutou o diretor se distanciar e dizer a Madame Pomfrey.

- Esta na hora de conversar com Hermione.


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Estava caminhando rumo as ao salão comunal. O dia havia sido exaustivo. Snape passara mais dever do que o ano todo para dentro de 3 dias. Se não fosse Hermione Granger, seria realmente impossível. Caminhava segurando alguns livros que não cabiam em sua mochila, que estava abarrotada, deixou-se a imaginar onde estaria Harry agora. Não entendendo o porque sentia uma profunda admiração e um certo desejo por ele. Aonde havia tirado isso e quando começou a sentir tal coisa? Não sabia ao certo. Levando um tremendo susto viu um ruivo passar correndo e meio que colidir com ela, parando de sopetão sem ar. Tomando fôlego começou a dizer...

- Harry... Harry esta... Harry...

- o que tem o Harry, Ronald? Fala logo – só costumava chama-lo pelo nome completo quando estava realmente nervosa. Tomando um grande gole de ar disse.

- Ele voltou. Esta na enfermaria. Não quero nem saber, irei vê-lo. Você vem ou não? Pelo que dizem ele esta realmente mal.

- Claro que sim... vamos, depressa. Depois você respira.

E saíram desembalados rumo a enfermaria. Virando um corredor, avistaram bem na porta o diretor e a enfermeira chefe conversando. Correram e disseram de uma vez só.

- Queremos ver o Harry. Agora!!

Estavam nervosos e ansiosos. O diretor os encarou, era para estar nervoso por falarem assim com eles. Mais compreendeu tal atitude de ambos.

- Claro que poderão vê-lo. Mais peço que não falem com ele, ele não conseguira responder. Mais digo, se esperam ver seu amigo bem, não entrem e se forem fraco de estomago, também não.

- Não importa, iremos vê-lo. – e se adiantaram rumo as grandes portas, mais Dumbledore, paralisou um deles com a mão e disse.

- Antes de tudo Srta. Granger. Venha comigo, já ia procura-la. depois poderá vê-lo. Não quero não como resposta.

Sem saber o que dizer a única coisa que restou foi acompanha-lo. Olhou para Ron que tinha uma cara de intrigado e o diretor já caminhava rumo a sua sala, devagar, apenas disse.

- Te vejo no salão principal, espere por mim, se não estiver lá, esperarei por você, ate mais. – e seguiu o diretor ate sua sala. Caminharam em silencio. E no meio do caminho houve uma única quebra de silencio.

- O que gostaria de falar comigo diretor?

- Tem muitas coisas que deve saber Hermione, todas a ver com Harry. Sei que esta doida para terminar de montar esse problemático quebra- cabeça.

E fora isso apenas caminharam em silencio novamente, a menina mais curiosa e ansiosa do que nunca, e principalmente curiosa.
Entraram dentro da sala e o diretor deu a volta em sua mesa e fez sinal para que ela sentasse, ele vez o mesmo. Encarou ela por um momento pensando a melhor forma de falar. Ela olhava para ele também.

- Hermione, espero que esteja preparada, mais como sei que é uma garota racional, espero que entenda. Mais antes de tudo, gostaria que me falasse, o que realmente sente por Harry. Sem mentiras... Por favor.

Não sabia o que dizer. Não sabia se esconder. Não sabia o que fazer. Resolveu ser verdadeira. Mais, como iria dizer? Foi interrompida.

- Hermione peço que seja rápida e verdadeira, a vida de Harry depende disso. Realmente...

- Sr. Eu não sei realmente dos meus sentimentos. Dias a trás Ron me contou que éramos um trio perfeito, por assim dizer. E que eu e Harry éramos grudados demais. Só que senti algo estranho nos olhares de Ginny e Ron nesse momento. Mais sabia que ele não diria. Apelei para Ginny, ela fugiu do assunto. Logo depois que soube da verdade, enquanto tomava banho, tudo, ou pelo menos tudo me veio como um filme, então deduzi que quando me contavam as historias, elas voltavam em minha mente como um filme. Eu lembrei de todos os momentos. Mais falta algo, sei que falta. E bom... sonhei... noite passada que eu e Harry... a gente... aaaaa... se beijava. E sinto uma coisa estranha, uma batida diferente no coração quando penso nele. E já não gosto mais de estar perto do Vicktor Sr. Apenas como amigos... não entendo o que esta acontecendo. Lembro-me, que sonhei que Harry me gritava, foi um sonho que não me lembro bem. Ele pedia socorro. Só me lembro disso.

- Esta na hora de saber a verdade, completa. Você e Harry eram namorados, um casal perfeito aos olhos dos outros.. Mas apenas nos olhos dos outros. Pelo menos no começo do namoro vocês eram perfeitos. Mais ai ele começou a ficar meio obcecado por Quadribol e por Voldemort também. Os deveres e esses problemas sucumbiram a cabeça dele. Ele acabou digamos te deixou de lado, por estes motivos, as brigas entre vocês eram constantes, feias devo dizer. Ate que um dia ele começou a extrapolar, e vocês brigaram feio, o Sr. Logan foi protege-la, dar um ombro amigo. Harry se exaltou e quando você tentou separa-los, você acabou caindo e bateu a cabeça, desde então ele tem ficado desnorteado. Que fique entre nós mais ele só chora, não come, não dorme direito e seu desempenho nos estudos caiu bruscamente. Vive te seguindo, e se humilhando por apenas um ‘‘Oi’’ seu. Vigiava você e o Sr. Logan se beijando e brincando pelo castelo e ia chorar e gritar lá fora. Não estou tentando defende-lo, nem amenizar o que ele fez. Eu presenciei todos os momentos, podemos dizer estúpido dele. Eu se fosse você teria agido do mesmo modo. Mais espero que entenda a situação dele. E de seus amigos que ate o momento não lhe disseram nada, Harry recebeu ordens minhas para não falar ate o momento certo, assim ele passou a seus amigos. Espero que compreenda. Sobre seu passado é tudo que posso dizer, e é tudo que tem a se dizer sobre você e Harry. Agora sobre o estado presente dele, conversaremos depois. Será que gostaria de vê-lo agora? ***

Hermione estava confusa. Não entendia. Mas sabia que existia algo mais, sempre soube. Alguém ali contando sua vida para ela, e ela não sabia sequer se era verdade, se havia algo mais ou não. Queria vê-lo sim. Assentiu com a cabeça. E levantou da cadeira, pronta para visita-lo.

- Devo informa-la, assim como fiz com seu amigo. Que seria apropriado que não o visse. Somente há exceção para você e o Sr. Weasley. O estado dele é lastimável Srta. Não é uma visão para qualquer um. Mas se esta decidida, vamos.

E saíram rumo a enfermaria. Caminharam novamente em silencio, gostaria de saber o que havia acontecido com ele, mais não tinha condições agora. Somente foi enxugando algumas lagrimas que teimavam em cair e se recompondo. Ate que chegou na enfermaria mais controlada. O diretor abriu as pesadas portas, não havia ninguém ali, e estava muito escuro. Olhou direito, no fundo, bem no fundo havia um emaranhado de cortinas brancas que faziam um cerco. Caminharam rumo as cortinas, sentia o coração bater acelerado e sua pesada respiração podia ser ouvida. Ao chegar do lado da cama, o diretor olhou para ela como se perguntasse se poderia seguir, ela fez que sim com a cabeça. Devagar o diretor abriu, e quando já dava para ver algo, a cada movimento da cortina que se abriu, varias lagrimas eram derramadas. Levou a mão a boca tentando em vão conter um gemido. Ele estava realmente em um estado lastimável. Lembrou-se de quando freqüentava as escolas trouxas e nos mapas do corpo humano mostrava os músculos e as veias principais e um corpo sem sua pele. Ele estava realmente igual. Seus olhos estava, pareciam que pingaram cera em cima, e estava fechado, destruído. Levou suas mãos, nas mãos dele. Era como pegar carne crua com a mão, gelada, molhada, pegajosa. Olhou para o diretor que alternava olhares entre Harry e ela. Parecia abatido também. Queria falar algo mais não sabia o que dizer. Apenas chorou, e chorou e por mais agonizante que fosse segurou bem forte a mão do menino.


O diretor a acompanhava ate o retrato da mulher gorda. Suas mãos estava pegajosa também, mais não sentia nojo. Enxugou umas lagrimas no rosto e olhou para o diretor e disse sem perder tempo.

- O que aconteceu com ele professor? Porque ele chegou assim?

- Foi a missão Srta. Granger. Harry precisou passar por uma prova para conseguirmos pegar a taça de Helga, devo dizer que obtivemos sucesso. Mais pagamos um preso muito caro. Era preciso atravessar uma barreira, e só poderia atravessar quem realmente estivesse a apaixonado. Ou então morreria. Isso prova que o amor dele era puro por você, ou teria morrido. Mais não morreu pelo amor, então é isso...

- Mas agora ele será assim? Para sempre? Deve haver uma cura Sr.

- Oh sim. Claro que tem. Mais acho que por hoje a Srta. Já teve informações e emoções suficientes. Mais creio que talvez a próxima vez que me procurar, obterá resposta. Boa noite Hermione...

Resolveu não insistir, cansada por demais suspirou. Queria achar respostas para milhares de perguntas que ainda pairava sobre sua cabeça. Sem ver o que fazia disse a senha para a mulher gorda e entrou dentro do salão, estava vazio, a não ser por um menino ruivo com o rosto enterrado nas mãos, fungando. Estava chorando. Cautelosamente aproximou-se e pousou uma mão nos joelhos do menino, e de joelhos o encarou. O menino ruivo ergueu a cabeça e a encarou também, se abraçaram ferozmente, um chorando mais que o outro, e procurando apoio no outro. Ficaram assim muito tempo. Escutando o outro chorar e tentando se acalmarem.

- Você o viu Mi? Viu?

- Vi, Ron... claro que vi. Ele... Ele está Horrível...

- Não é justo. Não é justo aquele canalha do você – sabe – quem solto e bem e o Harry assim. Ele me disse que estava doendo muito. E começou a falar sobre você. Madame Pomfrey lhe deu uma porção de dormir. Eu... não suportei vê-lo daquele jeito lastimável, sem chorar... mesmo sendo homem.

- Oh Ron, não seja bobo. Claro que tem que chorar. Ver ele daquele jeito é muito doloroso. Eu entendo. Eu queria poder fazer algo. Dumbledore te explicou o que aconteceu com ele?

- Sim, e pra você?

- Para mim também, mas não falou como cura-lo. Disse que havia jeito, mais não disse como.

- Ah... isso eu nem lembrei de perguntar não Mione.

- Tudo bem...

- Ele te contou sobre.... você e Har...

- Sim. Ele contou e me explicou o porque que vocês não me contaram nada. Tudo bem, antes que queira se desculpar eu já entendi.

Ambos diziam isso pesadamente. A todo momento secando lagrimas e suando os narizes. Ate que ficou tudo silencio e ambos se encararam mais uma vez e se abraçaram mais uma vez bem forte. Suspiraram...

- Ainda seremos um trio novamente Mi. Não se preocupe. Você vai retornar a memória sobre tudo. Falta pouco mais tudo voltará 100% normal. Estarei aqui...

- Obrigada Ron, agora vou pro quarto. Colocar os pensamentos em ordem e tomar um banho. Estou cansada. Acho que você também deve estar. Snape não maneirou Hoje ein?

- Nooossaaaa..!! Eu tinha me esquecido. O dever do Snape. Caracas Mi. To fudido, nunca vou terminar. Viu subir e tomar banho e trabalhar a noite toda.

- Não precisa seu bobo. Pode pegar o meu. Ta dentro da pasta. Só pegar, assim você acaba mais rápido. Mas Ronald, não se acostume ok?

- Pode deixar Mi. Boa noite... qualquer coisa grita.

- Hehehehe ok. Boa noite.


E subiu para os dormitórios femininos, sentindo como se o corpo pesasse uns 100 quilos. Cansada demais, e sucumbindo de pensamentos. Assim que entrou, avistou as companheiras de dormitório em rodinha fofocando como sempre.

- Nossa Hermione, que cara horrível, esta tudo bem?

- Esta sim Parvati, só muito cansada. Vou tomar um banho. Boa noite.

Pegou algumas roupas na mala. E foi rumo ao banheiro sendo seguida pelo olhar das meninas mais que curiosas. Deixou a roupa de lado, em cima da pia e abriu o chuveiro enquanto se despia. Entrou devagar debaixo do chuveiro, levantou a cabeça e sentiu a água maravilhosamente quente no rosto e espalhando pelo corpo. Abaixou agora a cabeça e deixou a água escorrer pela nuca. Se lavou e depois que terminou ainda ficou debaixo do chuveiro pensando. Pensou em tudo que o diretor lhe falou e fechou os olhos os apertando, tentando se lembrar. De repente soltou um grito agudo e se apoiou na parede, a conhecida sensação. Segurou a cabeça com força, a pressionando. Como um filme muito veloz, que passava feito borrões. Se agachou. Dessa vez estava demorando para passar. Quando viu o chão estava com um pouco de sangue que saia de seus ouvidos e nariz. Com um ultimo grito dessa vez muito mais alto, tudo cessou. As meninas do lado de fora ficaram olhando espantadas umas para as outras. Parvati a mais curiosa de levantou e bateu na porta. Hermione ainda no chão, levava os dedos ao nariz e orelhas e observava o sangue. Escutou alguém a chamando.

- Hermione... Hermione... Esta me ouvindo? Está tudo bem?

- Esta... Estou te ouvindo. Tudo bem. Foi só uma dor de cabeça e bati na pia. Tudo bem. Obrigada. Não se preocupem. Estou bem...

Olharam uma para outra e deram os ombros, e voltaram a atenção a ultima edição de uma revista com vários testes e simpatias e poções e os lindo do mês. Se apoiou na pia. E se levantou muito devagar. Olhou ao redor e caminhou-se para a frente do espelho. Ainda com um sangue mais claro no rosto, se reconheceu. Depois de tempos soube quem realmente era. Ate que enfim sua mente voltará. E saiba o que Harry havia feito com ela. Ele havia a derrubado. Sentia uma raiva repentina... mais se lembrou de Harry, que não teria atravessado se não a amasse.. mais como ele teria feito aquilo com ela? E porque Dumbledore não lhe disse nada? Limpou o sangue com uma ultima enxaguada no chuveiro, vestiu-se rapidamente, e foi procurar o diretor. Saiu apressada e deixou a toalha em cima da cama mesmo, não ligou para as meninas que lhe olhavam curiosa, pela mudança repentina de humor. Desceu as escadas correndo e não encontrou ninguém, nem sua pasta. O amigo devia estar fazendo os deveres no dormitório. Passou direto e foi descendo e subindo as diversas escadas que havia no castelo. O vento da noite batia em seus cabelos, andava quase que correndo. Chegou a gárgula. Havia escutado o diretor dizer a senha horas atrás. E a repetiu..

- Acidinhas.

A gárgula girou graciosamente, fazendo um ruído e Hermione subiu mais que rapidamente as escadas. Ainda sentindo a raiva irradiar em seu corpo. Bateu forte na porta do diretor e ele disse calmamente...

- Pode entrar.. Hermione.

Como ele sabia? Não importava realmente agora. Vestida uma blusa branca meio apertada e curta, uma calça jeans escura e uma blusa de frio de linha azul e tênis velhos, adentrou dentro da sala do diretor e tentou meio que em vão parecer displicente.

- Eu lembrei de tudo Sr. Foi ele... como ele pode? Eu não acredito.

Disse isso andando de um lado para o outro e levando as mãos aos cabelos vezes demais.

- Se você se acalmar e sentar poderemos conversar.

- Não quero sentar. Mais pode falar...

- Harry te ama. Como te expliquei mais cedo ele estava descontrolado. Chegou a um ponto critico. Não fez o que fez por querer. Nem viu quando vez. Ele precisa de você Hermione. Harry foi cego pelo peso que lhe caia sobre os ombros. Imagine você ter o mundo nas costas, toda uma comunidade bruxa lhe cobrar diariamente e esperar de você que o dia nasça de novo. Os deveres escolares, buscas a Horcruxes, sonhos, dores de cabeças e o Quadribol. Srta. e muito inteligente e sabe como deve ser difícil. Podem estar ao lado dele, mais não são ele e não sabem o que ele passa. Harry é somente um garoto de 16 anos. Qualquer um sucumbiria Hermione. Pense... pense e verá que estou certo. ***

Ficou calada pensando. Somente agora se deu conta de como deveria ser difícil para ele, mais de qualquer maneira não explicava a maneira que estava a tratando, nem ter a empurrado, a chamado de CDF e a xingado e humilhado na frente de toda a escola. Por mais que o amasse, era quase impossível aceitar. Ou talvez fosse o orgulho grande demais que não a deixava. Explicou isso ao diretor deixando apenas a parte do orgulho de lado, e o mesmo respondeu...

- Você esta certa. Não justifica e não espero que o perdoe de todo. Isso quem decide e seu coração. Mais entenda, somente você poderá o salvar Hermione, somente você. Quando ele atravessou a barreira, se ele a amasse iria sobreviver, mais se você não o amasse nunca mais podera se curar. Então tudo está em suas mãos agora. Se você realmente o amar, precisará tirar um pouco de seu sangue e com isso o professor Snape poderá fazer uma porção, só há esse jeito. Poderíamos usar outros sangues, mais não acredito que há alguém que o ame como você. Então... esta disposta?

Agora que sua cabeça iria explodir. Somente ela poderia salva-lo? Será que o amava suficientemente? E se não desse certo. Se seu amor não fosse o suficiente? Não... por mais ferida que estivesse, ainda sim morreria por ele, sem pensar meia vez.

- E se der errado, se meu amor não for suficiente?

- Ele tomará a porção que não terá efeito, dependendo da quantidade de amor que a Srta. Tenha por ele, será o quanto ele se curará. Se você tiver 100% de amor por ele, ele se curará totalmente.. se tiver apenas 60%, ele se curará 60% e assim por diante. Está disposta ou não?

- Estou sim Sr. Quando poderemos tirar o sangue?

- Agora mesmo. - Disse com um sorriso bondoso.

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explicação...!! aviso importante sobre os (***) no meio da fic.


Bom gnt a explicação esta ai, aonde tem (***) quer dizer aonde eu estou explicando o porque de um Harry tão diferente como muitos estavam dizendo. Tinha que explicar neh? Se você chegou ate aqui merece uma explicação. Espero que tenham gostado do cap. Eu procurei postar o mais rápido possível, estou com 1000 ideias novas. Mais somente sobre HH, num to conseguindo pensar sobre R/L aiaiaiaia deus... muitoo obrigado a tomo mundo que lê a fic.. espero que voltem para o próximo cap.



** Edilma Morais ** E ai? Como vai? E sim.. atendendo aos seus pedidos a Mi esta se lembrando do Harry. E as coisas parecem estar se arrumando. Mais ainda tem muitas coisas. E entre nois aqui? Alguém importante ainda morre.. hehe.. vai abalar a fic... exclusivamente pra você. E sim, o Logan ta msmo aproveitando. Ele sabendo do romance da mi e do Harry devia fik longe ne? Como amigo... mais o cara é esperto. Mais ele foi só de passagem.. a fik vai toma outros ares e ele não aparecera mais. E sempre vou lembra do c... pode deixar. Brigada por sempre esta aqui. Eu que fico feliz de você se lembrar de mim... bjsss

** Tanne ** Muiee de deus. Se tem que dormir, nois ta igual. Já são 2:35 da manha e eu aqui sonhando com minha cama, mais num largo isso aqui. O dia todo... mais tem que mimi mais viu? E sabe eu me envergonha do começo. Nem gosto de lê. Acho horriel, acho que esta melhorando agora sabe? Quando pensei na fic, a 1º idéia foi falar de amor. Pessoas que não dão valor na gnt. Tinha acabado de passar por algo não parecido mais que tinha haver. Ai pensei nisso. Tava mal... meio depre. Ai saiu ruim desse jeito. Mais agora que superei acho que estamos melhorando. Eu tava tão desanimada pra escrever a fic e me veio esse valioso cap que eu tb adorei escrever. E chuta ai que casa era essa que eles acharam as Horcrux. Deixei umas pistas.. quero vê se você acerta. Agora to mais inspirada e já pensei no final da fic certim e no meio dela. O que ta pegando são os personagens secundários.. e sim a mi vai se lembrar do Harry como acontece nesse cap. E eles vão brigar de novo ainda. Mais dessa vez porque o orgulho da Mi vai falar mais alto.. não posso adiantar muitas coisas. Tem que ler.. mais ainda vai ter mortes e o Harry vai te que atravessar muito chão ainda. E Logan vai sumir da historia. A fic deu uma reviravolta. Agora vai entrar nas preliminares da guerra. Estudos e preparação. Depois a guerra. E outras coisas mais. Acho que a fic vai ter mais que 20 cap. Bom deixa eu ir se não se vai nem ler esse comentário todo hehee. Bjssss brigadaaa.. de verdade.

** Carolina Marques ** Oie Carol... jóia? E sim.. muita vergonha mais eu também adorei o cap. Acho que foi o melhor da fic ate o momento. Ate melhor que esse 10 agora. E sim... sim... sim... a lamparina se acendeu no fim do túnel sim..!! aeeeee , mais olha que o combustível pode acabar. Hihihihihi * misteriooooo..* e sim o coração nunk esquece qndo se ama.. aaaaa o amor heheee, e pode deixar que muitas surpresa ainda estao garantidas. Bjokasssss... brigadaaa..

** Jéssy Nefertari ** Jessy, meu apelido tb é jessy, mais sem o acento hehehe.. o cap. Ta ai.. saiu meio ruinzinho em comparação ao outro mais... to tentando.. o próximo tb já ta no forno... bjs brigada...

** Angélica Granger Potter ** Que baum que c gosto do cap. Muie!! E tem probles não num ter comentado antes. Tantas fic neh? Blz... fiquei feliz d t ver aqui d novo... e igual novela.. aqui tb acabo na melhor parte p os leitores voltar p ver q qui rolo neh? Tem q ser hehehe e ainda o Harry e a Mi não conversaram.. ainda a poção tem que ser feita e ver o resultado.. mais no próximo cap a coisa anda.. bjssss e brigadaaaa

** Daniel Black** cara vlw pelo coments... agora olha.. caraa ameiiii sua fic.. de paixaooo 24horas.. sem condição. Vo ler todo diaa.. reptir se for precisoo.. ameiiii.. ta nas favoritas e vo comentar sempreeee.. vê se atualiza logo ein? Brigadaaa e bjs

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