Talvez não exista mas nois 2
Hermione estava meio que sentada em uma cama muito branca na enfermaria. Estava preso um fio transparente, qual estava muito vermelho, onde corria seu sangue que caia em um recipiente que já estava acima da metade. Olhou a volta para ver se a enfermeira não estava vindo, preocupada. Deveria tirar apenas 100 ml’s de sangue e já tirará 157 ml’s. já se sentia fraca, devido a grande retirada. Olhou para uma das janelas que ainda mostrava um céu muito roxo azulado. Com a mesma aberta, um vento, que parecia molhado batia em seu rosto e cabelo, a fazendo inspira-lo, olhou agora para seu lado esquerdo, onde uma cama não longe, nem perto se encontrava envolta por um manto branco para proteger quem ali se encontrava. Sim. Lá se encontrava o corpo do menino que sobreviveu, que se encontrava em estado deplorável, ‘‘Oh não Deus, deplorável era absolutamente pouco e por isso estou aqui retirando sangue para salvar esse...’’ seus pensamentos permaneceram incompletos pois ate que enfim Madame Pomfrey aparecerá.
- Merlin, em prosa com o diretor me esqueci da Srta. O estado do seu colega ali – apontando com a cabeça, enquanto derramava um liquido amarelo e pastoso em um copo – esta horrível. Reunimos o diretor e o professor Snape, que no momento esta correndo contra o tempo para salva-lo, tenho que levar isso correndo. – dizia isso mais para si do que para a menina na cama, a qual retirava a agulha da veia dela.
- Mas ele ficara bom sim? Com meu sangue ele ira se curar, não vai?
Estendendo o copo com o liquido estranho, a velha senhora apenas disse.
- Isso só dependerá da Srta. E do seu amor por ele. – limpando as mãos no avental, disse um pouco mais agitada. – Agora beba isso, e depois coma o que esta em cima da mesa e vá dormir. Você esta dispensada das aulas amanhã, o diretor lhe mandou informar. – Vendo que vinha reclamações tratou de acrescentar. – Sem reclamações Srta. Já esta tarde e perdeu bastante sangue, e o diretor me contou que se lembrou de tudo. Imagina que não esteja sendo fácil, então... não reclame.
E saiu com passos grandes e rápidos, levando o sangue para fora do aposento. Pegou uma torta e deu algumas mordidas, com os olhos vidrados no nada, pensando... pensando. Horas em imagens, em que ela e Harry se encontravam e se beijavam, o Merlin como sentia falta dos lábios dele. E sua mente entrava em contradição na mesma hora e seu corpo era tomado por uma vibração nunca sentida antes, e a raiva vinha junto e seus dentes cerravam e a via dizendo tudo que estava preso em sua garganta... em seu coração. Não viu mais já estava amassando a torta em sua mão com mais força do que deveria. Quase toda a mão suja de farelos, as limpou nas calças e olhou para o lado dele de novo. Tateando no vago, a procura do copo de suco, o agarrou e levou aos lábios, ainda olhando a cama do outro lado, sem expressão no rosto, apenas contraído por estar bebendo o suco. Ficou assustada com esse novo sentimento que surgia. Raiva, ódio? Talvez, mais não havia mais nada a ser feito. A não ser pensar e refletir muito.
[voltando para as 7:00 horas da noite do mesmo dia, pro encontro do D/G porque no cap. Anterior, não deu para encaixar.]
Ginny andava pelos corredores, meio que em passo rápidos. Já eram 6:45 e marcara com Draco as 7 no salão comunal. Queria muito passar no dormitório e passar um perfuminho antes. Mais pra que? Oh Deus não sabia, mais mesmo assim apressou o passo. Deixou a bolsa na cama, se aprontou e foi para o salão comunal. Com um sorriso de orelha a orelha ele a recebeu. Com as mãos no bolso não estava com o uniforme, mais sim com uma blusa pulôver preta e calça jeans da mesma cor. Ao vê-la tão perto ficou sem saber sua ação. Ela o mesma mais não esperava que ele...
- Ginny... pode parecer brincadeira, mais contei os segundos para esse momento chegar – e a abraçou, o que a fez perder o ar por um segundo e dar um gemido baixo de susto, e o envolver vagamente em seus braços. Enquanto ele a abraçava com toda a força, assim que a soltou quando acabou de dizer as surpreendentes palavras, ele lhe deu o sorriso mais bonito e sincero que já viu na vida, o que a fez dar um, igual e se sentir flutuando.
- Ola Malfoy... tudo bem?
- Aham, mais me chame de Draco, sim? Sem essa de formalidades. – irradiava uma luz e felicidade incrível, assustando ate o próprio.
- Vamos andar então Draco, é estranho – disse com uma risadinha. – mas vamos então? Temos que aproveitar o tempo e ainda quero saber o que o Sr. Gostaria de conversar.
- Claro. Mas e então... como foi seu dia hoje?
E assim seguiram conversando, rindo, trocando olhares. Era melhor do que se podia imaginar a companhia um do outro. Conversaram sobre o mundo bruxo, sobre o mundo trouxa, qual surpreendentemente se mostrou muito sabido sobre o assunto. E Ginny e ele tiraram boas gargalhadas aos comentários da menina sobre o ‘‘Grande Malfoy que odiava trouxas.’’ Tiraram boas gargalhadas de muitas coisas, outra a menina contava sobre sua difícil vida como uma família grande e pobre, o que Draco novamente se mostrou mudado, pois em vez de piadas e risos, lhe incentivava e a fazia acreditar em uma vida melhor. Estavam sentados em uma arvore majestosa. Em sua imensa raiz. A menina numa postura reta, com as pernas fechadas e as mãos no colo, o menino com as pernas abertas, os cotovelos apoiados nas pernas e as mãos caindo sobre as pernas. Quando viu estavam falando dele também. Sobre seus planos e sonhos... O que não perceberam era que o jantar era as 9 e já eram 9:25. Mas claro que isso não importava no momento.
- Então ainda me faltam para abrir uma loja de grande porte 50 mil galeões...
- O que? 50 mil galeões? Isso é dinheiro demais, nunca sonhei com algo assim...
- E sim.. Mais não querendo me gabar, já tenho 200 mil o que da para abrir uma empresa de porte médio, talvez. Ele, meu pai, não quer me dar um tustão mais. Quando descobriu que toda minha mesada, cada centavo eu juntava, ele parou de me dar dinheiro, e se não fosse pela minha mãe não teria nada, nada. Ele diz que me deserdará se não me tornar um comensal sabe? Mais não dou conta de me imaginar isso. Sou orgulhoso demais para ficar recebendo ordem de um cara que nem pra morrer presta.
Com isso a menina deu uma risada, ele inclinou um pouco a cabeça que se encontrava abaixada, alisando as mãos, e a viu sorrindo e sorriu de volta. Ela era a garota, sem duvida alguma, mais bonita de Hogwarts, e a mais legal que já conhecerá, nao igual as que só queriam coisas banais, fama e dinheiro. Ao contrario do que sempre dizia, ela não era uma aproveitadora.
- Mas você é mal não é? Quero dizer, mal... hum, não estou sabendo expressar direito, mas sempre gostou de machucar os outros e querer poder, poder...
- Você me acha ‘‘mal’’ Ginny? – com um impulso segurou seu rosto e a fez olhar em seus olhos. Ela o encarou, os olhos e feições mostrando medo, não medo dele e sim por quais caminhos estava caminhando. Seus rostos estavam tão próximos, não... não podia acontecer.
- Não. Você esta me surpreendendo, e... – não esperou ela terminar, estava tomado por algo.
- Esta gostando?
‘‘ Como assim, o que ele quer dizer com isso? Gostando de que?’’ Era os pensamentos da menina.
- Gos...gostando? Como assim?
- Gostando desse novo Draco que esta conhecendo, dos nossos encontros...?
- Ah... Claro que sim, conhecer você como você realmente é esta sendo maravilhoso. – gaguejava muito, pela proximidade de seus rostos.
- Eu nunca fui assim, menina. Você esta me mostrando um mundo completamente novo, que me assusta e me faz não ser calculista como sou, ou era... já nem sei mais. E sinceramente não quero saber nem pensar, não agora...
Sem ver mais nada, estava de olhos fechados, como ele ainda estava segurando seu rosto, e Draco não era menino santo, o beijo foi mais ousado. Começou suave, mais ele foi explorando, e quando viu suas línguas, já estavam enroscadas em um beijo. Assustado da parte da menina, e sedento do garoto. Mas mesmo assim não deixava de ser bom. Chegou mais perto dela, e puxou o corpo da mesma pra si. Cansado e sem ar, a soltou por um momento, que não existiu, pois com um gemido ele a beijou de novo, fervorosamente, segurando seus cabelos de uma forma possessiva. A menina o afastou devagar, e o olhou nos olhos. O que diriam, estava tudo confuso. Mais suas mentes diziam que ambos nunca tiveram um beijo tão bom e só deus sabia o que poderia acontecer se continuassem. Sinos, era sua mente ou estava escutando barulhos de sinos? Era sim. O jantar já passara, e não viram. Deveriam se recolher. O encarou novamente e apenas disse.
- Melhor irmos, perdemos o jantar, se nos pegar aqui estamos fritos, vem...
E saíram correndo rumo ao castelo. Passaram a imensa porta e como já estava vazio, concluíram que a maioria dos alunos já estavam nos dormitórios. Com Draco mais atrás, mas mesmo assim de mãos dadas com a menina, chegaram na encruzilhada que os separavam. A menina não percebendo subiu as escadas, esquecendo que o menino ao seu lado não poderia continuar. Assim que pisou o pé no segundo degrau, sentiu as mãos fortes de Draco a puxando, e a outra a encaixando em seu corpo e seus lábios colados novamente. Foi um beijo simples, e assim que a soltou, alisou seus cabelos e a beijou de novo, um rápido selo.
- Tenho que ir Draco.
- Tudo bem, Boa noite.
- Boa noite.
E assim subiu as escadas 2 a 2, com vergonha de olhar para trás. Ele ficou na escada a olhando subir e assim que ele a perdeu de vista, entrou em uma passagem secreta bem ao seu lado, atrás de um imenso tapete vermelho, que levava a uma saída que havia um enorme tapete verde. Graças a Merlin conhecia vários caminhos secretos. Sua cabeça estava doendo. Tinha q deitar e pensar. O que estava acontecendo com ele? O beijo na menina não fora proposital. Fora porque queria, desejou, o coração pediu. Coração... Descobriu que possuía um. E estava o sentindo bater forte pela ruiva. Será que estava apaixonado? Mas e seus planos? Seus sonhos? Sempre dissera a si mesmo que nunca se deixaria apaixonar, pois isso só lhe atrapalharia a vida. Atrasaria planos e sonhos. Tiraria sua ambição e cálculos. Faria agir sem pensar, com o coração. Mas acabara de agir assim, com o coração. E por incrível que pareça, não estava arrependido. O que não sabia era que uma menina, de cabelos morenos e estatura baixa e cara feia, o observou o tempo todo. E não estava disposta a perder facilmente seu bom partido.
Acordou novamente com dores no corpo, e na alma. Seus músculos estavam doloridos, pois só permaneciam na mesma posição. Girou a cabeça pro lado, tentando ver algo. Mais suas vistas não funcionavam no momento.
Soltou um suspiro de dor e raiva por ter fracassado por apenas ter tentando se sentar.
Esperou, não sabia pelo que. Mais esperou. Ficou pensando em como estaria sua amada, seu melhor amigo. Como ele estava agora. Será que ela já veio ve-lo? Começou a bater a mão na cama levemente e cantar, murmurando, a musica que um dia, dedicara totalmente a sua amada. O que fizera para sofrer tanto? Talvez, nunca saberia. O que tinha a fazer era aceitar. Mais não podia negar que acordou na esperança dela estar ali. Mais fora errado demais. Será que ela o perdoaria? Essa pergunta martelava em sua cabeça demasiadas vezes.
Passado só deus lá sabe o quanto de tempo, escutou passos e a voz calma tanto conhecida. Os passos foram chegando e a voz disse:
- Estas acordado Harry?
Mais uma vez a voz fina e rouca saiu, dessa vez um pouco mais forte. Bem pouco.
- Estou sim Sr.
- Que bom... Bem que preferiria que estivesse descansado mais, e...
- Mais?! Não agüento mais ficar aqui. Parado o dia todo sem saber o que acontece, ela já...
(Cof... Conf... Conf...) não conseguia falar muito ainda. E começou uma tosse, terrível.
- Acalme-se menino. Calma.
A enfermeira disse rispidamente. E correu a molhar uma toalha na bacia e passar delicadamente em sua testa.
- Ela já veio me ver? Como ela esta?
- Sim Harry. Se te deixa mais calmo, ela já veio. Estava tirando sangue a pouco. E esta bem, preocupada, mais bem.
- Ela já sabe? Como esta a memória dela? Voltou?
- Sim voltou. Descobri que a volta memória dela, estava concentrada apenas em lhe relatar os acontecimentos. Você contava um resumo da historia, e logo depois, em um banho voltava. Ela já sabe de tudo...
- E qual foi a sua reação? Acha que ela vai me perdoar Sr.?
O velho mago sinceramente não queria responder aquilo, ele já estava passando por tanto. Preferiu pigarrear e mudar de assunto.
- Ela esteve aqui e deu o seu sangue. Professor Snape, já esta trabalhando na poção. Amanha por volta das 15:00, você ira toma-la. e esperamos que ate as 6:00 do outro dia, já tenhamos algum resultado. Mais digo, que tem probabilidades de dar errado...
- Se ela não me amar, não é?
- Sim, e não. Talvez pela briga entre vocês, que foi grande a poção não faça o verdadeiro efeito. E talvez, não se cure totalmente.
- Sr. Acha sinceramente que ela me amaria e ficaria comigo, mesmo eu deformado?
- Sinceramente, não sei filho. Boa noite, foi um longo dia.
Engolindo o seco e a dor de que talvez, nunca mais a beijasse, nem a sentisse de novo. Virou de lado na cama e se lembrou como fora estúpido, viajou para o dia em que lhe disse a coisa que talvez a tivesse machucado tanto e só agora percebera.
[flashback]
Eles estavam no salão. Era noite. Podia escutar as vozes dos dois homens que mais amava na vida, cada um de uma forma, mais ambos ocupava quase todo espaço de seu coração. Um pequeno tropeço. ‘‘Droga, esse cadarço vive desamarrando e eu que vivo caindo...’’ se abaixou para amarra-los, foi o tempo suficiente para ouvir, mais uma vez o que a tanto tempo, fugia. O ‘‘seu’’ garoto, sozinho com Ron, segurava a cabeça como se fosse cair. E seus pensamentos eram vagos, e seus olhos fixos na janela.
- Harry, você sabe cadê a Mione? Precisava de uma ajudinha dela aqui.
- Deve estar na biblioteca, estudando pateticamente como sempre e me deixando de lado.
O outro amigo não gostou da resposta, que o outro lhe dera, mais preferiu não fazer comentários.
- Ah certo. Vocês estão bem?
- Estaríamos melhores se ela me desse um pouco mais de importância, as vezes.
- Sabe Harry, você sempre, sempre coloca o quadribol e a guerra em 1º plano que ela. Só porque o treino foi cancelado, pela chuva... Você a queria aqui. Porque ela sempre que estar perto de você, e você nem ai.
- Não é verdade não. Sabe estivesse pensando – na verdade dizia mais pra si do que para o companheiro, como se apenas pensasse alto. – A Cho era bem melhor, pelo menos não se matava estudando, e não ligava pelo fato do Quadribol vim em 1º lugar. É... ela era melhor sim, e quando se arruma de verdade, ate mais ‘‘ gostosinha’’, se me entende, claro.
O ruivo não era obrigado a ouvir aquilo. Fechou os materiais e amanha pegaria emprestado rapidamente com a amiga. Jogou tudo dentro da pasta, quando virou de frente para o menino, Hermione olhava com raiva nos olhos, e brilhantes, mais se via o esforço para conter as lagrimas.
- Então você a acha melhor Potter? ACHA?
- Ah, você não estava estudando querida, pensei que estivesse.
Dizia como se não houvesse feito nem dito nada. Se aproximou e tentou tocar seu braço, para puxa-la para um abraço. Ela se desvencilhou rapidamente.
- Afasta de mim. Vá procurar a ‘‘gostosinha’’ da Cho.
- Hermione meu amor, espera. Eu não quis dizer aquilo. Te amo.
Fingindo que não ouvia nada; subiu as escadas correndo, quando ele a puxou pelo braço, sua força foi mais forte e foi se embora, não dando tempo para ele dizer nada, não que parecesse que ele fosse em algum momento fazer. O outro garoto apenas jogou a mochila nas costas e viu o outro sentar, passou reto sem fazer qualquer comentário e nos pés da escada apenas disse em tom seco.
- Você escolheu assim cara... Então. Quem esta perdendo não sou eu mesmo. Não te falo nada. Boa noite.
[ fim]
Bateu a cabeça no travesseiro. Na verdade fizera sim, muitas coisas ruins e o que lhe estava acontecendo não era nada comparado ao que talvez estivesse dentro dela.
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Estava completamente sem sono, já era madrugada e cansado de tanto rolar na cama, desceu para dar umas voltas pelo castelo. Vestiu vestes mais apropriadas, pois o natal estava chegando, nem longe, nem muito perto. Estava um vento bom, uma brisa fresca. Pensava no amigo, na menina... Ah, a menina. Pensava que gostava de sua melhor amiga, mais não. Estava gostando sim de uma outra, loira, graciosa, engraçada, e cá entre nós, meio doidinha. Soltou uma risada, o castelo era sombrio, mais estranhamente bom a noite. Pelo menos hoje era. Ele havia mudado bastante. Talvez pelos riscos que corriam, sua família, amigos... Ainda era meio lerdo, e lento, e odiava estudar, mais adorava as aulas extras que tiveram nas férias, onde não precisava fica se matando de estudar com a cara nos livros. Sentou em uma mureta que dava vista para o céu estrelado, sentou e como era algo ficou balançando as pernas no vago. Lembrou do amigo agora. Foi horrível ver ele naquele estado, como uma pessoa como ele podia sofrer tanto? Talvez por isso ele, Ronald tivesse mudado e criado outra postura. Sem ver, nem saber porque deixou algumas lagrimas caírem, bem poucas. Estava cansado, cansado de ver as pessoas sofrerem, de ver Harry sofrer, por seus dois amigos que haviam se separado. Estava triste. Uma mão leve e macia pousou em suas costas e a alisou em um carinho. Virou para a pessoa que estava atrás de si e viu ela, a sua grande paixão.
- O que faz acordada? Já é tarde.
- Oi pra você também Ron.
- Me desculpe, Oi luna. Venha sente-se aqui. – bateu na mureta de leve indicando onde ela deveria se sentar. Ela sentou e o encarou e sorriu.
- Estou completamente sem sono. E você também, porque não estaria aqui se estivesse. E você esta chorando. – com o dedo limpou uma lagrima dele e mostrou para ele. Ele olhou o dedo da menina com a lagrima, e levou as mãos aos olhos, a menina limpou a mão na calça e ficou o encarando.
- E por causa do Harry neh?
- Eu não quero chorar, nem parecer fraco Luna, sou uma bobo. – abaixou a cabeça.
- Não é não. Pelo amor de Deus não diga isso. Ele é seu amigo, é especial. Todos estão tendo momentos difíceis.
Ele riu, ela o encarava. Adorava tudo nela, não havia como não gostar. Ela o encarava com um pequeno sorriso nos lábios e uma cara de compaixão, carinho e cuidado. Ao contrario de sua irmã, chegou próximo dela, devagar, alisou seus cabelos e com os olhos vidrados, encostou os lábios devagar, levemente. Ela fechou os olhos e se deixou levar pela sensação. Separaram os lábios, que causou um estalo. Ele investiu novamente e quando deu uma pequena pressão a mais nos lábios dela, ela se levantou, levou as mãos aos lábios e abaixou a cabeça. Não sabiam o que fazer agora. Nem o que falar.
- Luna, por favor. Não me julgue mal. Não pense mal de mim. Por favor...
- Acho que você esta sensível. Pelos fatos recentes. Não pode confundir seus sentimentos e brincar comigo Ron...
- Brincando? Com você? Não, Luna. Não. Você não entende. Não estou confundindo, se você soubesse... Como te amo Luna.
- Você o que? Você...
- Não. Estou apaixonado. A tempos venho te observando, gostando de você em segredo. Você é tudo, é especial, e eu te quero muito. Me da uma chance, será que sou tão feio assim para ninguém me querer? Nem a menina que eu mais amo? Por favor... – Sem ver ela já estava na parede, e ele bem na sua frente, desesperado, angustiado para que seu momento impulso não tivesse feito perder ela.
- Você tem certeza que me ama? – perguntou vacilante.
- Mais do que tudo, de verdade. Só quero saber se você também sente algo por mim, por menos que seja. Estou disposto a lutar por você, igual o Harry enfrento o dragão. Mais você não vai querer que eu enfrente ne?
- Hehehe claro que não seu bobo. Não quero que o menino que eu também amo, morra nas mãos de um dragão.
Foi tudo o que o garoto precisou. Pegou em sua cintura e a aproximou de si bastante. Ela deixou um suspiro de susto sair, e ele olhou seu rosto e a beijou de novo. Dessa vez, mais rápido, com mais desejo, mais anciã. Não demorou muito para aprofundarem o beijo. Para ela estava sendo maravilhoso, era seu 1º e não pensou que seria tão bom. Com certeza seus devaneios com esse momento, não chegarão nem perto do que estava sendo. Ele a segurava como se tivesse medo que ela saísse novamente, fazia pressão. Ela se agarrou em seu pescoço e sinceramente, não queria mais soltar. Mas se soltaram, sem ar. Queriam olhar um para o outro, se contemplarem. Sorriram, jovens... Apaixonados.
- Você quer namorar comigo Luna?
- Namorar?
- É... E namorar serio. Quero você só para mim.
- Eu... Eu aceito.
- Jura?
- Juro...
Não esperou, nem disse mais nada. Não havia o que ser dito. E um beijo calou e disse tudo que palavras não saberiam dizer.
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Resolveu ir deitar, chegou, tirou a blusa de frio e estava cansada, deitou. Não estava sem sono, mais também não estava com ele. Ficou pensando. Uma menina tão acostumada a pensar ate para comer, estava cansada de tanto pensar agora. Mais esses pensamentos eram diferentes, que lhe traziam dores, recordações, sofrimento.
Informaram lhe por alto que a porção só ficaria pronta as 15:00 da tarde. E só teriam algum indicio, as 6:00 horas. Seria um longo dia. Estava ansiosa sim, apesar de não querer ver o garoto. Só queria que ele ficasse bom logo. Pensou que seria melhor manter distancia. Talvez, por medo de não resistir. Outra hora por medo de explodir. Mas precisava desesperadamente dizer o que estava preso. Não acreditava que ele havia feito aquilo. Novamente envolvida com suas lembranças do passado e planos incertos para o futuro, acabou adormecendo.
O dia fora corrido como sempre, nunca deixaria o estudo em segundo plano. Também não adiantaria se exasperar no momento. Não havia nada a ser feito. As aulas passaram lentamente.
As 2:45, tinha 15 minutos antes da próxima aula foi na enfermaria. Sabia que ele tomaria o remédio a qualquer hora.
Dessa vez a cortina branca não o escondia. Ele estava meio que deitado e sentado, e olhava para o teto. Mas ela sabia, que ele nada via.
Caminhou devagar, com medo. Talvez devesse ir embora. Não. Precisava fazer aquilo.
Com os olhos sem função, sua audição se aguçara. Escutou passos, e assim que alguém pousou ao seu lado, exalou o cheiro maravilhoso que tanto, amava.
- Hermione? É você? – no escuro, tateou as cegas para encontra-la. Ela com pena respondeu com uma voz que certamente, nunca lhe pertenceu.
- Sim, sou eu. Como se sente?
Ele virou o rosto, ate parecia que podia ver ela. Não se intimidou.
- Perdido... Sem você. Me perdoa meu amor, me perdoa.
Agarrou sua mão. Mais uma vez não sentiu nojo, mais não podia negar, raiva, dor, foi o que não lhe faltou, acompanhado de uma frieza.
- Só vim lhe desejar boa sorte. A poção já deve esta pronta e o tempo de bebe-la esta chegando. Boa sorte. – e desgrudou sua mão da delem bruscamente. Ele sentiu isso. E sua frieza e dor na voz também. Sentiu um nó na garganta crescer e o choro querendo chegar. Era homem, mais ninguém sabia a dor que sentia.
- Obrigado. Por ter se disponibilizado e dado seu sangue. Minha vida é sua, assim como meu coração.
Sentiu que iria cair. Fraquejar. Deveria ir embora agora. Queria abraça-lo. Dizer que o amava, que doía, mais o amava...
- Era o mínimo que devia fazer. Afinal o mundo espera demais de você. Não queria ser culpada por um doido viver solto por ai, e o único herói do povo, ser destruído assim.
Se afastou. Não queria voltar, nem pensar. Só sair. Ele abaixou a cabeça e com a voz chorosa, mesmo tentando permanecer firme disse:
- Você não me ama mais não é? Não me quer... Não me ama,? Pode falar. Vejo na maneira que me trata agora.
- Espero sinceramente Harry, que você, não espere outra coisa de mim. Mais uma vez boa sorte...
- Mas e a gente Hermione?
Pausa... Dor... Silêncio... Não podia fraquejar agora. ‘‘A gente’’, permaneceu em silencio, sempre tivera todas as respostas na ponta da língua. Mais quando se tratava de coração, tudo mudava. Não fraquejaria.
- Talvez Harry... Não exista mas ‘‘nós’’ agora.
E saiu apressada dali. Assim que virou o corredor correu, era o maxio que podia fazer pra extravasar tudo agora. Uma aula de aritematica, e uma de poções poderiam ser deixadas de lado agora. Afinal o diretor disse que poderia faltar neste dia, e ela fora nas aulas de teimosa que era. Saiu apressada, mais não correndo. Sentiu o choro na garganta com gosto de sangue. Os olhos doeram por segurar as lagrimas, apertou as mãos ate ficarem brancas. Não iria facilitar tudo assim, tinha seu orgulho e valor. Caminhou rumo ao lugar mais alto do castelo. Ele permaneceu como estava. Meio sentado na cama, como se seus olhos estivessem fixos em um lugar inexistentes.
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Já era a noite. Crepúsculo. Ginny não aparecerá o dia todo. Mas também fora completamente corrido, era sexta e geralmente, esse dia era sempre corrido. Pois os malditos professores em vez de deixar o fim de semana para descansar, não. Os abarrotava de dever. Com a mochila pesada demais, desceu as escadas rumo as masmorras para deixar sua pasta e ir para o jantar onde talvez poderia ver ela. Desistiu. Pararia com as cartas anônimas. E não iria captura-la para Potter ir busca-la. Não iria seguir ordens de uma meia caveira. Disse a senha ao quadro que protegia o salão. Quando entrou encontrou quem não esperaria encontrar tão cedo assim. Barão sangrento, o fantasma, estava absorto em uma conversa com o homem que mais odiava no momento. Seu pai.
Assim que adentrou o salão, e o viu. Parou e jogou a mochila no enorme sofá negro. Sem rodeios apenas disse.
- O que faz aqui?
- Filho...! Não sentiu saudades do seu pai? – com um sorriso e voz sarcástica.
- Me poupe de suas ladainhas. Como esta minha mãe? É algo com ela?
- Sua mãe esta muito bem. Ela te mandou isso.
E lhe entregou uma carta que o menino analisou erguendo uma das Sobrancelha.
- Então o que quer?
- Um acordo filho.
- Acordo? Que tipo de acordo?
- Com minha vasta rede de informação , fiquei sabendo que você e sua ‘‘isca’’ a ultima dos traidores do sangue, estão bem próximos. E isso esta me causando sérios problemas com o Lord. Como sei que você só sabe me envergonhar, e ir contra mim. Terei que fazer seu joguinho. Sei seus pontos fracos, filho. Se você deixar de ser fútil, e idiota, darei os 50 mil galeões que você tanto deseja.
- Vai me dar 50 mil? De verdade? Em troca de que?
- Em galeões, desde que termine decentemente o serviço qual foi destinado. Você sabe seu serviso tão bem quanto eu
Pensou. Era tudo que queria. O que dissera para Ginny que precisava. O ano esta quase se findando, precisava do dinheiro, era tudo o que mais queria. Sentiu o monstro rugir em seu peito. Um lado qual Ginny disse que existia, e ele respondeu que desaparecia quando estava perto dela.
- Esta pensando muito garoto. Por acaso esta apaixonado?
Não aceitaria isso. Por mais que... Estivesse.
- Eu? Apaixonado? Esta brincando? Jamais...!
- Então decida-se logo.. Não tenho todo o tempo. Hora que pensar, mande-me uma coruja. Esperarei ate as 9:00 da manha do próximo dia. Nada mais. Se não der coruja, você será deserdado, e seu sonho ira por água abaixo. Veremos se criei um filho fraco, igual todos estão dizendo... Ate logo Draco.
Sua cabeça estava a mil. Tudo começou a girar, estava zonzo. Sentou-se. Levou as mãos ao cabelo em um ato desesperado. Na sua cabeça, não tinha uma resposta. Não passava nada, ou talvez tudo. Mais não pensava direito. O homem esbelto, de cabeleiras louras passou pelo retrato que se fechou logo em seguida. Levantou nervoso e pegou o castiçal, e jogou na passagem. Com toda força e gritou com toda força, seu rosto vermelho demais.
- Não pode fazer isso... Não pode...!!!!!
E se jogou no sofá novamente...
Ginny que esperou ver o loiro que tanto mexia com ela agora o jantar inteiro, ficou a ver navios e sua ansiedade e entusiasmo, foram em vão.
Demorou tanto pra sair esse cap. ne gente? mais ta ai, cap. 12 sendo escrito também já. Nem vou adiantar nada, porque ultimamente num tenho idéias do que vai acontecer. Eu sento e escrevo o que vem na cabeça, desculpem se o cap saiu sem ideais, ruim.. ou algo do gênero. Procurei fazer que ficasse ao menos razoável.
Muito obrigada de coração pra quem lê a fic, quem chegou ate aqui. Espero que volte sempre, a casa... é sua. qualquer erro no texto desculpem ai gnt...
Especiais para:
~ * Caroline marques * ~ Pois é Carol. Procurei esclarecer bastante as coisas, porque tava meio estranho esse Harry. Ai povo tava falando eu explica, mais foi ate bom. Cap. novo ai, depois espero saber o que você achou desse novo ok? Estou tentando por um mistério ai no meio. Mais tem q ser neh? hehe bjokassss.. muito obrigada de coração. Por tudo.
~ * Iris_Granger_Potter * ~ Íris, você também que um alemão pra vc? Hehehe sortuda aquela mulher a íris do bbb neh? Se vc conhecer algum alemão, fala ai que eu também quero. É muito obrigado por ter lido a fic. Adorei saber que você gostou, é sempre muito importante. Eu não sou muito fã do começo da minha fic. Acho que muitas pessoas param nomeio do caminho, tenho essa cisma. É sim ele sofreu bastante ne? Não se sabe quem sofreu mais nessa historia, eu acho. Desculpe pela demora, mais ta ai o novo cap. ve o que você achou e dpois me diz ok? Bjuss mto obrigada de verdade.
~* Rafinha. H² 4ever. * ~ Me desculpe se deu a intenção que fiquei disputando com você o topo das atualizações. Não foi essa a intenção de verdade. Eu que gosto sempre de deixa-la atualizada quando estou na net para aproveitar. xD. Se você voltar para ler a fic, espero sinceramente que goste e que volte novamente. Muito obrigada.
~ * Clarice Andrade Santos * ~ Oiee ‘‘Claryzinha’’ pode ser? Juntei o Clary que é seu pref. E juntei o clar‘inha’ que você ama. Hehe espero que tenha gostado.
Que magavilhoso que você gostou dos 2 caps. Adoro quando dizem isso. Hehe hoje em dia esta tão difícil o povo gostar das fics. D/G talvez fiquem juntos, mas mais no final. Ta ai, D/G e R/L. espero que tenha gostado. Eu demorei tanto pra fazer. E to com medo. Espero seu coments. Hoje não teve muito Harry, mais no próximo com certeza terá. Agora é o Draco, que vai deixar o povo na curiosidade. Hehehe.. abraços carinhosos e beijosss.. espero ve-la sempre aqui. Tanks very much. ; ]
~ * Daniel Black * ~ Dan adoro todas suas fics e leio cada uma com um carinho imenso. Esses dias não estou entrando muito na net, ai ta difícil ler. Mais assim que der vou fazer o possível pra deixar coments em todas. Espero que você não pare nunca de ler minha fic [vergonha]. Beijos fofo. Mto obrigada.
~ * Tanne * ~ Migaaaaa..!!! q saudade do c... adorei qndo vi seu email. Mto obrigada. E não tente, comentar rapidim. Adoro seus coments. Amooooo. Tb não consigo dormir cedo tanne. Num da. A leitura num deixa. A net tb não. Hehehe. Nois pode ate criar como no orkut. ‘‘não consigo dormir cedo d maneira alguma..’’ ou algo do gênero. Sei la, eu as vezes fico pensando que as pessoas vão parar de ler a fic, porque ta melosa demais no começo. Da medo msmo. É isso ai moça. Eu tentei fazer uma coisa p não fica clichê. Aquela coisa igual em todas, onde a mi e o Harry, são amigos d+ tem a guerra, mais eles sempre se entendem super bem. Não que eu esteja reclamando das outras, pq eu leio todas q cai na minha frente hehehe.. eu tb adorooooo.. mais gosto mais qndo eles já estão grandes e tem algo que sai fora do livro. E mto obrigada miga, me anima d+ saber que vc gosta da fic, se não sabe o qnto seus coments me deixam feliz. É sim.. minha depre msmo tendo sido horrível serviu p algo. Deus é pai hehehe. E sua tia deve ser super legal, se ela for assim como você. Mais graças a deus estou sabendo controlar a situação. Esses tempos tava tão brava que eu tive que me intupir de calmante que minha mãe toma e vivia no medico. Ai to controlando pela graças d deus. E sim eu agora vou colocar um poquinho de mim na Mi. Orgulhosa igual eu.. ixaa ta pra nascer, num sei c vc é tb, mais eu sou ate d+ hehehe. Que ótimo, que os sentimentos saíram reais. É nessas horas que eu vejo que não escrevo ladainha d+. qndo ler o cap. 11 me fla o que c achou sobre os personagens secundários. Por favorrr tanne. E fiz o cap. que o logan e a Mi vão a hogsmead p machuca-lo msmo. Eu sou muitoo anti machismo. Ai as vezes sai isso hehehe... os pobres dos homi sofre tudo. Menos o alemão do bbb, muie c ta vendo? O que qui é aquilo? O homi que eu pedi a deus antes de nascer hehehe. No próximo cap eu vou começar com logan e Mi, pra acabar com essa hisoria d vez, so p saber como acabo msmo.a guerra ta p vir e a Mi vai ter lugar importante.. talvez eles so se entendam d verdade dpois da guerra. E a fic ainda nem sei qndo terá fim tanne. Hehehe adoro seus coments.. vc já é leitora VIP aki.. bjoooosss sempre.. brigada moça de coração msmo... Tanne c mudo seu nome no floreios? Essa ‘‘Mary Anne Joly’’ é você? Porque o email é o msmo. Se for me avisa ok moça?
~ * Angélica granger potter * ~ que isso Angélica, não precisa agradecer por eu ter postado não. Eu que tenho que agradecer e demais, por você estar lendo a fic, e ainda estar comentando. Brigada, mto mesmo. O Harry vai fica bom sim, e a mione se lembrou de tudo. Agora ela já sabe tudim, tudim. O logan próximo cap. vamos saber como termina sobre ele. Abraços moça, volte sempre que quiser... muitíssimo obrigada você.
~ * James V Potter * ~ James.. muito obrigada por ter vindo, lido e comentado. Não sabe o quanto é bom ver um Homem gostando da fic da gente, é sempre tão difícil agrada-los hehehe. Vale muito o comentário de vocês. Demorei um pouco pra postar, e espero não fazer isso novamente. Eu que não sei nem saberei como agradecer você por estar aqui. Bjosss.
~ * Edilma * ~ Querida eu li seu coments, mãos no outro dia deu uma confusão na floreios e apago o seu recado moça. Fiquei muito triste. E não lembro o suficiente p te responder.. me desculpa? Você é a leitora VIP das fic, junto com a Tanee, seus comets são os mais esperados sempre. E sinto muito por ter ocorrido esse erro moça. Espero que goste desse cap. novo e desculpe pela demora. Como vai você ein? Espero que tudo bem. Bjokassss e sinto muito mais uma vez. Muito obrigada por sempre estar aqui. Já mora no coração.
~ * Nick Granger Potter * ~ Como você queria moça, cap esta ai.. prontinho. Só ler agora e se der comentar ok? Mto obrigada pela presença na fic. Muito importante pra mim. Bjos, bjos, bjos.
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