*~ A taça de Helga... ~*



O vento estava muito forte agora. Parece que haviam saído do castelo a horas. Assim que aparataram a mais ou menos 2 quilometro. Dumbledore havia arrumados grandes capas pretas, e vestiu os dois assim, o que tornava quase impossível distinguir eles com algum Dementador ou ser daquele lugar. Haviam atravessado os portões a alguns minutos. A cidade realmente dava arrepios. A todo momento monstros e seres perversos passavam, alguns babando liquido verdes, gosmas . muitos gemendo. Em alguns Pubs monstros brigando e se matando. Alguns gemendo. Era horrível, queria sair dali logo. Dementadores passava pero deles e lhe causavam arrepios e traziam de volta lembranças que o vaziam querer chorar, Hermione caindo. Chorando. Se contorcendo na enfermaria. Era coisas demais. Olhando para o lado reparou que Dumbledore também parecia meio que abalado. Caminhavam de cabeça baixa para evitar serem reconhecidos, como monges ou melhor monstros. A frente, um pouco longe havia uma casa, grande por sinal. Naquela cidade, era sempre noite. Não havia luz ou sol, claridade, nada. O céu sempre negro com nuvens carregadas, trovoadas e relâmpagos rondavam a cidade. Mais assim como nunca havia sol, também nunca chovia. Era realmente uma cidade amaldiçoada. O diretor havia lhe dito para que evitassem se falar, pois podiam reconhecer suas vozes. Já que na cidade havia sua própria língua. Já estava cansado. Imaginou se Hermione neste momento já sabia de toda a verdade e como estaria reagindo. A casa ficava mais perto agora. Estavam a poucos metros do grande portão.

- Pegue sua varinha Harry.

Dumbledore olhou serio para Harry. Como nunca antes havia olhado e parou por um momento e colocou as mãos nos ombros de Harry e olhou bem em seus olhos, mesmo que a capa atrapalhasse um pouco.

- Escute Harry, escute bem. Quando disso que a missão era difícil, muito, não estava brincando. Até agora não houve perigo nenhum se quer saber. Quando entrarmos nesta casa. Olhe Harry você ainda só tem 16 anos, quase 17 e pode achar que não pode fazer mágicas imperdoáveis nem normais fora da escola. Mais esta comigo e por isso digo. Não hesite em matar algum desses seres. Eles não hesitaram em fazer isso.

- Sr. Quer dizer para mim... jogar um Avada em alguém? Mais Sr. Eu... eu não posso. Eu não tenho coragem. São homens Sr. Eu... não...

- Harry. Você quer matar Voldemort não quer? Muito bem. Ele também é um homem, seus pais eram homens e ele os matou. Não posso obriga-lo a isto. Se quiser pode ficar aqui fora. Mais pense. Melhor matar do que morrer Harry. E se você não for capaz de matar simples monstros quem dirá Voldemort. Pense Harry! Você quem sabe filho.

Harry escutou tudo aquilo e pensou que era verdade. Cada palavra de Dumbledore. Teria que se defender. Teria que matar seu inimigo. O Velho Sr. Já caminhava e atravessará o portão principal e ele ainda se encontrava ali parado, pensando. Não tinha tempo a perder. Iria destruir Voldemort, custe o que custar.

- São todos monstros. Como ele. Sr. Espere...! vou com o Sr.

Com um sorriso paternal Dumbledore assentiu. Cobrindo seus rostos novamente caminharam com a varinha empunhada. O jardim. Era lindo. Com o tempo havia sido destruído mais o menino imaginou o quão belo devia ser. Ainda quando luzes e felicidade reinavam naquele lugar. Com uma linda fonte em forma de anjo. Que saia águas de suas asas. Agora se encontrava seca e cheia de folhas. O chão fazia barulho quando se pisava, causado pelas folhas secas. Folhas pretas, marrons, amarelas. Arvores secas em demasiado. Algumas caídas. Os bancos com musgos verdes e nas roseiras, apenas os espinhos. Dumbledore lhe fez um aceno. Haviam monstros em volta a propriedade, com um olhar o velho lhe apontou que havia alguém a sua direita. E fez um movimento para que o menino fosse para a mesma direção e ele iria pela esquerda. Atacariam os guardas e se encontrariam na porta da mansão. Assentiu com a cabeça mais com o coração na boca e as mãos tremendo mais do que se podia imaginar. Separaram-se, engoliu um seco. Caminhou alerta a qualquer movimento. Já havia visto seu alvo, ele estava de costas. Harry se arrastava de joelhos pelas folhar. Estava frio, mais estava suando de nervoso e a capa pesada não ajuda muito. Estava muito perto agora.

- Crash... Miau...

Assustou-se, no susto levantou alerta e bateu a cabeça em algo duro, parecia cimento, no escuro e na dor não reconheceu.

- Estupefaça...

O feitiço passou de raspão, sentiu ele queimando alguns fios de cabelos. Se virou no susto do grito e conseguiu se safar. O monstro ou seja lá o que fosse aquilo o virá. E tinha uma varinha. Estava perdido.
‘‘ Não hesite em mata-los... eles não farão...’’

- Crucio!!

O monstro havia o jogado a maldição. Não suportaria, que diabos era aquilo que aquele feitiço doía mais do que os outros? Se contorcia e queria chorar de dor. Todos os ossos quebravam e voltavam ao normal o que parecia doer mais ainda e quebravam novamente e assim sucessivamente. Não sabia o porque mais aquela dor imensa o lembrou do dia em que empurrara Hermione do penhasco, mesmo que fosse sem querer, mais fora ele. A dor cessou, levantou-se na ira e sem ver mais nada apenas disse.

- AVADA KEDAVRA.

Um lampejo atingiu o monstro no peito e o jogou na parede com muita força. Harry respirava pesado agora. Matará um homem, um monstro que fosse. Mais ainda sim era uma vida. Com passos cautelosos foi se aproximando cada vez mais. Suando, respirando depressa demais. Com o pé virou a cara do monstro e com um grito deu um pulo para trás e bateu em alguma coisa. Outro grito e se virou rapidamente para ver o que era. Dumbledore.
O velho o olhava, dele para o monstro. E Harry olhou novamente para a coisa no chão e viu para seu espanto um monte de bichos pequenos e nojentos que formavam o monstro. Pareciam baratas, ou talvez não. Estava escuro demais.

- Eu... Matei... Sr. Eu não queria. Mas...

- Tudo bem Harry, você fez o que tinha de ser feito. Era você ou ele. Entendo. E bela pontaria filho. Mas vamos, já tive que fazer o mesmo com 7 logo atrás. Ainda bem que você só pegou este. Vamos...

Caminharam um bocado e com muita atenção e cuidado pelas terras da casa. Era a casa mais horripilante que o garota já vira. Não admirava que Voldemort escolherá aquele lugar. Já estava cansado. Já deviam ser mais o menos 5:00 da manha, pois conhecia a brisa da madrugada bem. Agora que já não dormia mais como antes. Entraram dentro da casa.
Sentiu o ar pesado. Respiravam poeira. Todos moveis rústicos, todos eles. Que no passado foram cor madeira, hoje era cor poeira.

- Lumus!

- Gostaria que eu também acendesse a minha Sr.?

- Por favor Harry. Seria de grande ajuda. Não enxergo nada.

- Nem eu Sr. Lumus!

A casa estava um pouco mais iluminada agora. Andando encontrou alguns porta retratos pelas mesas espalhadas. Não agüentando a curiosidade pegou um e limpou o vidro com a manga da capa. Uma mulher muito ruiva, magra e sorridente estava na foto, Merlin como parecia sua mãe. Mas não poderia ser. Será sua mãe? Era bonita concluiu Harry. Mas não poderia ser ela. Havia muitas mulheres ruivas como ela. Ginny era uma que parecia em demasiado com sua mãe. Deixou o quadro mais ou menos no mesmo local que estava antes e olhou para Dumbledore, iria lhe perguntar mais este já estava subindo uma grande escada que ficava no meio do saguão. O seguiu reparando em tudo. Era uma grande casa com certeza. Suas pernas doíam, seus olhos estavam pesados. Caminhou o dia todo em hogsmead e não descansara um só minuto desde as 8 da manhã.
Subiu as escadas e se viu a escolher dois caminhos, direita e esquerda. Todos com mais de 10 portas com certeza. Não terminariam isso hoje. E estava demasiado cansado. Suspirou.

- Só mais um pouco Harry. Vejo que já esta cansado eu também. Ainda mais porque sou velho. Mais só mais um pouco.

- Tudo bem Sr.

- Eu vou para a esquerda e você para a direção oposta. Se ver algo me avise. Fique alerta Harry. E não hesite!!

- Hummm... Ok!

E caminharam cada um em uma direção. Harry abriu uma porta. Elas estavam todas numeradas. Girou a maçaneta numero 1. só encontrou um quarto vazio e um berço com cortinas em volta. Entrou no quarto, levantou a varinha para iluminar melhor. Não havia realmente nada. Apenas um bonequinho de pano destruído pelo tempo. Um travesseiro muito amarelo e cobertas queimadas, agora que reparou no cobertor que fora ver que a casa quase toda era preta, mais não era o escuro, nem a cor, e sim queimaduras. Imaginou o que teria acontecido aquela família. Sentiu um aperto no peito não sabia da onde viera. Saiu e fechou a porta. Deu uma olhada no corredor. Uma porta estava com o numero quebrado. O numero invertido. Cabeça para baixo. Era a porta numero 7, lembrou-se que Dumbledore dissera que 7 era um numero muito poderoso no mundo mágico. Resolveu dar uma olhada.

- Encontrou algo Harry?

Era a voz do professor alta, parecia estar dentro de um dos quartos vasculhando também.

- Ainda não Sr. E o Sr.?

- Estamos empatados no 0 a 0.

Voltou sua atenção para a porta. Quando chegou perto o bastante tentou abri-la. estava trancada.
‘‘ que bosta...’’ tentou novamente. Nada.

- Alohomora!!

Nada. Aquilo já estava ficando chato. Resolveu chamar logo o diretor porque aquela porta não iria se mover.

- Professor... Professor!

- Sim Harry?

- Acho que achei algo. Daria para o Sr. Vir aqui?

Dumbledore havia chegado e analisava a porta. Passava os longos dedos e parecia pensativo. A pouco havia mandado Harry abrir todas as portas, para verificar se todas realmente abriam. E todas faziam isto sim. Em muita das portas era quartos, o pelo menos pareciam. Em uma havia um biblioteca enorme. Não agüentou de curiosidade e andou dentro dela. Havia estantes e mais estantes e uma poltrona queimada e um tapete todo cheio de buracos. Pegou um livro e pela capa pode ver o titulo
‘‘ Hogwarts: uma historia.’’ Lembrou-se de Hermione subitamente. Abiu o livro e cinzas caíram em suas mãos. Limpando as mãos nas calças deu uma olhada para o teto, e na sala e saiu ajeitando os óculos no rosto.

- Sr. Todas as portas se abrem. Menos esta daí. Que coisa viu! Ela poderia cooperar.

- Acalme –se Harry. Se não tem como abri-la, vamos ter que explodi-la. concorda?

O sábio homem disse isto com brilho nos olhos. Como uma criança que vê doce.

- E a muitos gostaria de explodir algo. Bom... achei um motivo agora. Vamos... chegue para trás. Isto!

- Bombarda!

A porta explodiu em mil pedaços. Foi pedaço de porta para todo lado. Colocaram os braços em frente aos olhos para protege-los. E tossiram juntos por causa da grande poeira que se soltou. Quando foram abrindo os olhos devagar, aconteceu o que não esperavam. Tudo ficou frio. E seus tormentos vieram novamente. E a sensação se tristeza se apossou deles.
Dementadores. Vários. Um bando, flutuavam em suas direção. Com a varinha na mão não sabia o que fazer. Estava em pânico. Nunca virá tantos deles reunidos assim. Nem mesmo quando ele e Sirius estavam no lago.
Sirius... ele morrera. Ele atravessou o véu. NÃO. Ele não devia ter feito isso. Sirius, porque? Queria chorar. Era o efeito. Efeito daqueles monstros que estavam ali. Não aquentou. Caiu no chão ajoelhado. Viu Dumbledore gritando.

- Expectro patronum!

Uma luz muito branca saiu de sua varinha. E uma fênix saiu voando dela. Com um pio e suas imensas asas rebateu de uma vez só mais o menos uns 200 dementadores. Conseguiu respirar agora. Viu o professor caído no chão. Com certeza ele perderá todas suas forças. Seu feitiço havia sido demasiado forte. Mais ainda restavam dementadores demais. Não sabia o que fazer. O diretor estava no chão, parecia desmaiado. E ele ali sozinho. Não era tão poderoso assim, demetadores sugavam suas almas aos poucos agora. Não restava muito mais de forças nele, mas a pouca que lhe restava ele se levantou e lembrou-se do dia em que Hermione aceitaria namorar com ele, e imaginou mesmo não sendo real, imaginou ela correndo ate seus braços e o beijando e dizendo que se lembrou de tudo. Só de pensar sentiu uma vibração pelo corpo, como se ondas de calor tivesse passando por ele e gritou sem pudor e com todas as forças...

- Expectro patronum!

E não viu mais nada depois disso. Caiu inconsciente ao lado do velho mago.

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Estavam sentados nas confortáveis poltronas do salão comunal 3 pessoas, muito absortas em seus assuntos. Uma ruiva, junto com um menino igual e uma menina de cabelos ondulados. Os dois ruivos contavam algo a menina que parecia muito atenciosa a cada detalhe. Depois de muito tempo. O fogo crepitando na lareira e quando só eles se encontravam no salão a menina abriu a boca pela 1º vez.

- Vocês dois, estão querendo me dizer que eu, você Ron e Harry Potter somos amigos desde o 1º ano. Que já fizemos todas essas loucuras que você esta contanto. Que sou meio que um membro da ordem da fênix...?

- Um membro muito importante conforme Dumbledore. Mais importante que muitos aurores antigos – disse Ginny. Hermione ruborizou, mais prosseguiu.

- Obrigada Ginny. Mais então... e que todo verão eu vou para sua casa ou a sede da ordem. Que Voldemort vive atrás da gente, que fomos no ministério e lutamos contra comensais e tudo mais?

- Aham. E você e Harry são muito amigos mesmo e vivem de segredinhos. Parece que se entendem só de olhar um para o outro... parece não. É verdade. Nunca vi algo igual. E vocês se gostam muito. Ate parece que existia algo a mais com vocês. Bom mais é isso. Espero que você saiba o suficiente, o resto espero que sua memória volte logo Hermione. Sinto falta de suas anotações. Estou ferrado sem elas..

- Hehehehe tudo bem Ron. Mais olha vou me deitar, informações demais para um dia só. Vejo vocês amanhã. Você vem Ginny? Queria te perguntas umas coisas, de meninas sabe?

- Ah ok.. vou sim Hermio...

- Não. Você fica. Quero conversar uma coisinha com você. Daqui a pouco ela sobe Mi, coisas de irmãos entende?

- Tudo bem. Boa noite.

E subiu as escadas rumo ao dormitório com informações demais. E a cabeça sucumbindo.

- O que você quer Ron?

- Escute aqui moçinha. Esta proibida de falar qualquer coisa sobre o namoro dos dois entendeu? Harry pediu que deixasse isso de fora. E acho que isso é assunto dos dois. Entao... bico calado.

- Ok... Ok... se o Harry pediu. Mais que custa eu contar só um cadinho.

- Não Ginny. Esse assunto é deles. Você entendeu. E sabe que tenho razão. Agora boa noite. Contar essa historia toda para ela me deu maior sono. Espero que o Harry esteja bem. E droga, nem vou dormir nada. Esse passei em pleno domingo e nem um descanso. Já é de madrugada. O Harry me paga.

E saiu bufando ao seu dormitório. E a menina foi rumo ao seu. Preferiu não subir para o de Hermione, caso ela quisesse lhe perguntar algo sobre Harry e ela não saberia o que dizer. Correu para sua cama. Era o melhor que faria.

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Sentiu algo o sacudindo, sua cabeça estava pesada demais e doía também, o corpo nem se falava. Com um gemido pequeno de dor abriu os olhos e ainda com a visão meio embaçada pois estava sem os óculos conseguiu distinguir na penumbra que era Dumbledore que lhe oferecia os óculos. Pegou e colocou nos olhos e deu uma olhada ao redor. Estava aonde a pouco havia milhares de dementadores. Não se lembrava muito o que acontecera depois que fizera seu patrono, e nem sabia quanto tempo ficaram desmaiados. O diretor se levantava agora, apoiando-se nos joelhos e ficou em pé com um belo salto.

- Imagino que por hoje seja o suficiente Harry. Você esta bem? – Harry assentiu com a cabeça. – Ótimo. Só quero dar uma olhada dentro da sala, e iremos dormir. Sei que ainda, por mais que velhas e queimadas, existe camas aqui. Nada que uma boa magia não resolva e acho que posso fazer uns truques e arranjar um pouco de comida. Mais fico lhe devendo um banho. E antes que pergunte Harry, sim estou bem. Obrigado.

Dumbledore sempre com sua mania de prever as coisas. E o menino sempre se perguntava se o bruxo vivia lendo mentes, pois parecia impossível o que ele fazia. Se levantou também e abanou as roupas para tirar a poeira. Entraram pela porta, uma sala escura demais. Mais que o resto de toda a casa e maior ate mesmo que o saguão.

- Lumus...!

Disseram os dois ao mesmo tempo. Subindo a varinha a apertando os olhos para enxergar melhor, Harry viu varias teias de aranhas nas paredes, imensas. a taça de Helga estava no fundo da sala, em cima de um pilar e uma almofada roxa. cautelosamente caminharam ate a taça. Quase caiu pois Dumbledore colocara os braços na frente de Harry e ele nem percebera. Havia uma barreira. Ela parecia uma aurora boreal, verde, vermelha, te muitas cores. E uns 15 passos na frente ta taça havia uma alavanca. Não sabia o que fazer, Dumbledore olhava para o chão procurando alguma ciosa e o menino não entendia nada. O bruxo pegou uma pedra, grande por sinal e tacou na barreira. Igual se joga uma na água, o efeito foi o mesmo. Ondinhas de radiação. Logo depois como um pergaminho grande foi aparecendo letras no meio da barreira.

‘‘ somente quem carrega em si o pior e mais tolo dos sentimentos, poderá atravessar a barreira. Mais lembre-se intruso, somente se você estiver iludido que poderá atravessar. Se não possuir a morte você encontrará. Sua tolice devera ser a maior e mais pura de todas, como dizem os bons. Se existir isso em você, o fogo te queimara mais não te matará e o sentimento dos tolos o curará. Mais não pense que será somente isto, a pessoa que você ama também deverá te amar. Ou esse amor é mutuo ou seu fim chegará. Mais alem do mais tolo dos sentimentos, sozinho você não poderá estar.’’

Cada linha aparecia e sumia para outra entrar no lugar. Assim que acabou Harry achou que entenderá metade da escrita. Mais Dumbledore continuava calado e sua mente trabalhava ferozmente.

- Já entendeu o que esta escrito Harry?

- Mais ou menos Sr. Eu acho. Talvez ele esteja falando do amor. Pois odeia esse sentimento. E quem estiver amando ou apaixonado que pode atravessar? Mais fogo e o amor vai curar? Entendi mais não na pratica. Não imagino o que seja.

- Bom Harry. Verdade. Voldemort sempre desprezou o amor. Quando ele quer dizer iludido que dizer mesmo apaixonado. No momento. Se você pensar que ama alguém e no fundo esse amor ser banal, você vai morrer enquanto tentar atravessar as barreiras. Agora se você realmente amar alguém, bom ai creio eu que quando você atravessar, sentira uma dor terrível, e será queimado. Igual quando uma pessoa morre queimado Harry, a pele e o resto dos danos. Mais se você estiver realmente apaixonado, você voltará ao normal, sua pele e sua vida. Mais a pessoa que você ama também deve sentir algo muito grande por você, o que aumenta o risco, mais se houver amor entre os dois, você se curará. Em alguns dias. acho que essa barreira não é tão fina quanto parece. E Voldemort foi realmente inteligente. Você pode pensar que qualquer um pode ter o poder de amar. Não é assim Harry. Poucos amam alguém de verdade. Amam uma amor sadio e puro. Poucos dariam a vida por alguém. Imagino que logo depois que se atravessa a barreira você puxa a alavanca, pois ele diz que sozinho não se pode estar. Então a barreira some e a outra pessoa entra e pega a taça. Uma missão muito difícil Harry. Mais por hoje é só vamos procurar um quarto e repousarmos. O dia já amanheceu.

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Esperou Ginny a noite toda e a menina não apareceu, nem deu as caras. Havia perguntas que gostaria de fazer. Ela e Ron falaram muito estranhamente sobre Harry e ela. Não era burra. Parecia que escondiam algo. Mais sabendo que Ron era melhor amigo de Harry, preferiu apelar para Ginny. Mas será que Harry Potter algum dia olharia para ela? Certamente que não. De onde tirou isso. Deviam ser muito amigos como disseram. Ela melhor amiga de Harry Potter. Fazia parte de uma ordem. Era uma das pessoas mais importantes naquela guerra. Não acreditava. Esperava que sua memória voltasse logo. As vezes quando olhava para ele sentia como se fossem íntimos. Já se pegara pensando nisso vezes demais. Ele era muito bonito, nunca poderia negar. Se olhou no espelho. Pressionaria Ginny assim que a visse. Resolveu descer para o café da manha. Deu uma ultima olhado no braço, onde não se lembrava o porque mais carregava um pulseirinha de ouro com um rubi vermelho, e dentro dele havia somente um H. sacudiu o braço e pegou a mochila. Com os cabelos se movimentando graciosamente, saiu do quarto rumo a mais um dia de aula.

No salão tomou seu café e não viu sinal de Ginny nem de Ron. Conversou com Dino e Simas e Neville e foi rumo a sala de aula. Encontrou Ginny saindo de uma porta e indo rumo as salas. Correndo agarrou o braço da amiga com força.

- Ai Mi, que me matar? Que coisa. Porque você ta assim ein?

- Desculpe, mais esperei você ontem e você não apareceu, queria te perguntar umas coisas. Sobre tudo.

- Não deu Mi. Tava muito cansada, realmente.

- Tudo bem...

- Mais o que você quer saber?

- Bom... olha, sobre o Harry. Posso chama-lo assim né? Vocês sempre dizem que a gente era íntimos então, mais olha eu queria saber se eu e o Harry, bom... se a gente...

- Se vocês tem alguma coisa alem de amizade? Fala logo.

- É isso. Bom, vocês falaram meio assim e eu entendi...

- Olha Mi. Desculpe se a gente deu a entender isso. Mais só queríamos que você soubesse o quanto você e Harry eram amigos entende? – Ginnu estava realmente muito nervosa, sabia mentir muito bem quando queria, mais não gostava de mentir para a amiga. Ainda mais sobre algo importante. E Hermione parecia ter reparado seu nervosismo.

- Você não me respondeu Ginny. Temos ou não? Qualquer coisa. Nem que fosse um clima.

- Não tinha não Hermione, que coisa. Ate parece que você esta a fim dele e quer que tenha algo. – foi a única coisa que a menina pensou em dizer para se livrar da situação.

- Lógico... quer dizer... que Não. Deixe de ser boba Ginny. Só perguntei..

- Ok... Ok... mais agora tenho que ir para a aula, ate mais Mi.


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Não conseguia dormir. Imaginou que Hermione uma horas dessas já deveria saber boa parte da verdade. E estariam agora em uma sala de aula. Enquanto ele estava em uma casa suja e queimada. Deitou e tentou dormir mais não conseguia. O que estava escrito na barreira não o deixava em paz. Ele estava apaixonado e seu amor era o mais dos puros, pelo menos pensava que sim. Mais e Hermione? Ela não se lembrava dele. Estava com Logan agora. Mais não havia outro jeito. Poderia Haver muito amor no coração do diretor, mais ele que estava apaixonado no momento. Já eram 5:20 da tarde e ele resolveu olhar pelas janelas. Estava pensando em ele mesmo atravessar a barreira, era o único jeito. Suspirou...

- Também não consegue dormir Harry?

Era Dumbledore. Na penumbra do quarto. Deitado em sua cama mais olhando para o teto, sem piscar um só segundo.

- Estou pensando muito na barreira Sr.

- Também estou Harry, pode parecer fácil, mais estou achando grandes dificuldades. Não me encontro apaixonado no momento.

- Eu me encontro Sr. Me deixe atravessar... eu posso. Sei que posso.

- Mas não posso correr o risco de perde-lo. É mais arriscado do que parece Harry.

- Sr. Sou o único que pode fazer isso. E sabe bem disso. Desculpe mais irei sim atravessar. É a única maneira. Não podemos nos dar ao luxo de perder essa oportunidade.

- Harry...

- Por favor Sr. Me entenda.

Dumbledore ficou parado com certeza analisando a situação. Harry ficou o encarando esperando uma resposta. Mais já sabia, era o único jeito.

- Tudo bem Harry. Hoje logo a noite nos iremos, agora, peço que descanse. De verdade, atravessar a barreira vai ser horrível e uma dor que ultrapassa as dores da maldição cruciatus. Irei fazer um feitiço para que durma. E peço que aceite, ou irei voltar atrás sobre minha resposta.

- Certo Sr.

E Harry deitou-se na cama e logo depois que Dumbledore pronunciou algumas palavras adormeceu instantaneamente. O velho deitou-se também. Sentiu o cansaço tomar conta do corpo e adormeceram os dois.

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Já era madrugada em Hogwarts. O dia passara voando. E uma menina se encontrava dormindo pesadamente. Acordou com o cração na boca, havia sonhado que ela e Harry estavam conversando e se aproximavam, e quase se beijavam. Acordou bem na hora que sentiu a pontinha de seus lábios se tocarem.
‘‘ maldição, porque tinha que acordar logo agora?’’
Todas dormiam pesadamente. Olhou em um relógio muito diferente dos outros, que em vez de números havia 12 planetas, igual do diretor. Aprendera usa-lo. Era 3:30 da manha. Talvez fosse efeito da historia toda que Ron lhe contará. Balançou a cabeça. Passara a noite com Viktor e ele era um namorado exemplar, não deveria ficar pensando em outro. Mais toda vez que pensava em Harry seu coração apertava e se enchia novamente. Viktor confirmara a historia que Ron lhe contará, dizendo que realmente os 3 viviam juntos, e se surpreendia que não dormissem juntos os 3, fazendo uma brincadeira. Queria que a memória voltasse logo, estava sendo angustiante essa coisa toda. Se lembrava pouco sobre tudo que Ron lhe contou. Agora as coisas iam voltando, no banheiro dera uma dor tão grande de cabeça e tudo passou como um filme. Tudo que Ron lhe contará. Ordem e tudo mais. Mas sentia que ainda faltava algo nesse imenso quebra- cabeça. Harry... sabia que existia algo a se saber. estava vagando em pensamentos, sentada em sua cama quando...

- Au...

Com um gemido, sentiu como se uma formiguinha a tivesse mordido, e sentiu algo queimando em seu braço. A pulseirinha estava muito vermelha, e nela apareceu outro H, agora havia HH nela, e ela queimava. Não entendeu o que estava acontecendo. Começou a se desesperar. O que significava aquilo? Sentiu-se tonta e caiu na cama de qualquer jeito, ouvia alguém gritando, outras horas gritando seu nome, levou a mão aos ouvidos. Não adiantava, ouvia...
‘‘ Hermione, eu te amo. Me perdoa meu amor...’’ seguida por um grito de dor.
E desmaiou, logo depois, instantaneamente. Seu relógio que ficou para fora da cama junto com seu braço apontava exatamente 3:47

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Dumbledore e Harry voltaram a sala numero 7 novamente. Dessa vez para atravessarem a barreira. Estava muito nervoso. Sabia que seria doloroso, o mago alterava olhares para ele de tempo em tempo. Pararam em frente a barreira. Eram 3:30 da manha. Havia dormido o suficiente.

- Escute Harry, se não quiser paramos aqui e agora. Mais se desejar continuar. Atravesse a barreira. Você sentira como se tivessem colocado um daqueles aparelhos trouxas que fazem vento mais imenso, ventiladores acho, bom de qualquer maneira, você sentira o corpo queimando, atravesse nesse rumo, depois que atravessar não sobrara muita força para puxar a alavanca, mais isso é realmente muito importante ou será em vão e não poderei salva-lo. Sinto muito filho, ter que coloca-lo nisto.

- Tudo bem Sr. Irei atravessar...

Não havia nem sabia o que falar. Suspirou fundo e se posicionou a frente da alavanca. fechou os olhos e pensou em Hermione. Como precisava dela agora... como. Deu uma ultima olhada para Dumbledore e fez um movimento com a cabeça, dizendo que já estava pronto. O mago retribuiu.

- Boa sorte Harry e força... vejo você em Hogwarts.

Olhou para a barreira. Estava entre a vida e a morte. Se seu amor não fosse grande nem puro o suficiente morreria. E Hermione também precisava o amar. Não tinha mas tanta certeza disso. Era o único jeito. Era melhor que fizesse logo. Iria travessar a barreira sem saber se veria o dia novamente, sem saber se a veria novamente. Se o amor dela não fosse grande o suficiente por ele, nunca mais voltaria. Somente o amor dela o curaria. Com um ultimo suspirou, deu um passo a frente rumo ao desconhecido...



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muito obrigado a todos que estao lendo a fic.. espero que estejam gostando. eu nessas ferias estou realmente em tempo de seca de ideias.. mais espero que com o inicio das aulas volte...
agradecimentos especiaias para...


**Tanne** Muito obrigada pelo elogio da fic. E estou demorando um pouco mais a postar porque esta difícil de pensar no final realmente, me ajuda ai. O que você faria? Viktor ou Harry? E com o passar dos capítulos as coisas vão melhorar um pouco pro Harry. Tadinho neh? Mais é isso ai, ate o momento a Mi ainda esta com o Viktor e vai continuar por um bom tempo. Muito obrigada pelo comentário e por ler a fic. Abraços para você.

** Caroline Marques ** Que bom que gostou do cap. E eu estou tentando caprichar no Ron e Luna. Mais ai é meio difícil hehehe. O Ron é meio ‘‘bobo’’ e a Luna muito voada neh? Mais estamos indo. Bom o passei a Hogsmead ta ai. Mais nem teve muita coisa porque eu tinha que aprofundar mais na batalha. Ou ficaria um capitulo enorme, e tem a Mi que vai descobrindo as coisas aos poucos. Acho que agora o que o Harry vai mais sofrer, será as conseqüências da guerra. Mais a Mi ainda esta longe dele. Se me entende ; ]

** Jéssy Nefertari ** Oi Jéssy. Bom, verdade acho que o Harry já sofreu um pouquinho neh? Mais ainda não acabou lamento dizer. Muitas pessoas andam dizendo que ficam com pena dele. Mais ele ainda vai sofrer um bocado mais. Ate eu sinto pena dele. Coitado. E estou tentando atualizar rápido. Mais ai as idéias tão fugindo de mim. Vivem correndo nunca vi. Hehehe. Obrigado pelo comentário e por ler a fic.

** Angélica Granger Potter ** Oi Angélica. Pois é difícil decidir se o Harry merece nosso perdão ou não... afinal a Mi é uma personagem muito querida também, concorda? Mais agora nesses 1º cap. Se ele fico um pouco mais choramingando é porque realmente estava doendo nele, como se ele tivesse perdido os sentidos e o chão. Foi uma queda feia para ele. Pensa se você perdesse alguém que amasse muito. Ia fica meio assim nos 1ºs momentos neh? Mais obrigado pelo comentário. Espero que continue lendo a fic.

** Clarice Andrade Santos ** Oie Clara. Posso te chamar assim? Se não puder só falar ok? Mais é muito ruim realmente quando se perde alguém, ou ela não te ama e você ainda a vê com outro. Buaaaaa realmente. Hehehe. E pode deixar que vou tentar aproximar cada vez mais o Ron e a Lu. Mais é que eles são personagens mais secundários na historia. Mais vou ver o que faço. E isso atrapalha mesmo neh? Acho que a gente tem duas personalidades, pelo menos eu tenho. Uma hora sou a Jessica boazinha. Outra hora má hahaha. Zuera, que horror, mais também adoro esse meio jeito. Mais nois é nois neh? Hehehe. Abraços para ti. Obrigado por ler a fic e pelo comentário.

** Edilma Morais ** Ola Edilma, menina você num imagina o quanto fiquei feliz quando vi o link da fic. Ate chorei. Hehehe muitissimoooo obrigado de verdade. E eita, que bom que gostou da fic. Espero você aqui mais vezes. E vivas a nos fans de HH.
E muitos dizem que a historia é triste. Mais acho que era isso que eu queria mesmo. Uma historia triste, amorosa e com guerra. Acho que na vida é assim neh? Algumas vezes. Mais pode deixar que vão rolar beijos e mais beijos do Harry e Mi. Mais vai demorar um tico ainda. Por favor entenda... e tipo mesmo com a memória perdida ela sente sim. Como nesse capitulo eu coloquei alguns pontos que ele acha ele atraente e sente vontade de beija-lo e sonha com ele. Espero que goste. E SIM, SIM SIM HERMIONE E HARRY DE NOVO SIM!! Hehe.. ate mais. Abração.

** Mah Lupin ** Ola Mah. Olha muito obrigada pelo comentário. Seria bom se toda vez que alguém visse um erro me falasse assim não erro mais. Espero que não tenha errado de novo sobre o esqueci, mais como a palavra eu realmente esquece que num tem ‘‘Ç’’ heheh. Vlw Ow de verdade.

** Mi Andrade ** Oie, como você queria ta ai atualizada. Me da umas diquinha pra mim atualizar mais rápido. O poço de idéias ta seco. Oh Merlin. Heheh beijos.

** Clarice Andrade Santos ** E ta ai, o Harry foi atrás da Horcruxe. Espero que tenha saído bom, para compensar o tempo que fiquei sem atualizar. E tem que dormir bem menina, hehehe. Se cuida. Vlw pelo comentário. Beijossss.

** Caroline Marques ** Sim, acendeu- se uma chama no peito do Harry. Huhuhuhu. E como disse a todos, vai demorar sim para eles voltarem. E espero que minha inspiração esteja boa o suficiente nesse cap. Beijosssssss ate mais.

** Tanne ** Brigada por ter falado que o cap. Não fico ruim. Isso ajuda muito menina. Abraços. Vlw...

** Pontas ** Cara, vlw pelo comentário. Que bom que você achou loko. Que bom que se ta gostando e espero que me deixe outros comentários como este. Muito zera. Abraços. Obrigadooooo..!!

** Nah Puffy ** verdade, já esta dando pena do Harry. E é muito ruim a pessoa passar por você e não se lembrar nem dar sinais de carinho. E você não esta mais gostando do Logan? Tadinho hehehe ele é fofo vai... mais é isso ai. Abraços e beijos. Vlw pelo comentário.

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