*~ literalmente... te perdi ~*

*~ literalmente... te perdi ~*



Seus olhos pesavam e ardiam de sono. Imaginou que agora deveria estar no meio da madrugada, mais sobre nenhum protesto iria sair de perto dela.
Hermione estava deitada em uma cama dos fundos na enfermaria. Sua aparência estava horrível, seria impossível descrever. Em sua pele havia vários arranhões, ela havia quebrado alguns ossos e batido fortemente a cabeça. Ela deitada ali, toda machucada e tão frágil lhe causava dores que nunca desejaria a ninguém.
Saber que fora ele, ele que causara isso a ela. Nunca fora um namorado atencioso, trocara-la pelo quadribol e por Voldemort duas ciosas que não valiam o preço que estava pagando agora. Ainda em sua mente ecoava uma voz irritante que lhe lembrava a casa segundo que fora ele quem a empurrará. Essa imagem se repetia a casa segundo e ainda sentia a dor do momento misturada a novas descobertas. Suspirou e retirou a mão da testa. Passando a mão pelos cabelos deu uma olhada pelo lugar. As janelas refletiam as luzes que vinham de fora o que iluminava pouco a enfermaria. Andou ate uma mesinha, a qual lhe foi deixada uma jarra de água. Deu um pequeno sorriso ao pensar no que sua morena diria se soubesse que passou a noite toda velando seu repouso.
Parou de mexer por um momento e virou-se rapidamente para Hermione. Ela estava começando a tremer e a aumentar o os tremores a cada minuto e balbuciava palavras estranhas, sem sentido.
Correu ate ela e segurou fortemente sua mão.

- Hermione, Hermione meu amor o que esta acontecendo?!

Começou a ficar aflito, saiu correndo rumo ao pequeno quarto de Madame Pomfrey.
A mulher veio aflita, enrolada apenas em um roupão de seda. Hermione agora choramingava e debatia na cama como se estivesse lutando contra algo. Ficou ali olhando para a mulher esperando que ela fizesse algo. Assustado estava sem ação.

- Potter, vá diretamente a sala do diretor e o chame por favor. Rápido menino!!

Apressado, apenas assentiu com a cabeça, saiu correndo rumo a sala do diretor, qual sabia o caminho de cor. Os corredores vazios e gélidos não o atrapalhavam. Não verdade não os sentia. Avistou a gárgula, parecia que seu coração sairia da boca a qualquer momento.
Por favor Merlin, não! Não sabia a senha, como chamaria Dumbledore agora?!

- Algo errado Sr. Potter? – era a profº McGonagall. Seria como sempre, mais com um ar maternal bastante conhecido.

- Professora, por favor professora. Hermione... Na enfermaria. Eu... eu preciso... Dumbledore. – não conseguia falar, estava cansado pela corrida e seu coração desesperado.

- Por favor Sr. Potter. Acalma-se menino. – virando para a bonita gárgula disse.

- Geléia de Amora.

Com o gracioso giro a gárgula moveu-se e Harry sem perder tempo saiu pulando de 2 em 2 degraus e nem lembrou se de bater na porta. Para sua surpresa Dumbledore estava acordado e parado ao lado de uma penseira. Parecia estar guardando alguma memória, mesmo sem virar-se o diretor disse:

- Sim Sr. Potter? Algo com a Sra. Granger?

Confuso Harry se sentindo envergonhado por não ter pedido licença. Mais acostumados com o dom de Dumbledore de faze-lo se surpreender.

- Sim Sr. Hermione, ela... ela esta se debatendo. Por favor senhor. Preciso de sua ajuda. Ela... ela.. Sr. Por favor. – pediu Harry com o rosto triste e casado e ao mesmo tempo desesperado.

- Com certeza Harry. Minerva? Me acompanha? Afinal ela é da Grifinoria certo?

Minerva que estava parada perto a porta escutando tudo muito atenciosa.

- Certamente q sim Albus. Vamos logo então.

Na enfermaria Hermione ainda se debatia fortemente na cama. O diretor conversava com a enfermeira e Mcgonagall estava parada de frente a Harry analisando a menina e segurando um pano molhado sobre sua testa.. O menino segurava sua mão bem forte e murmurava um ‘’vai fica tudo bem Mione, por favor se acalme.’’ Do nada Hermione começou a se sacudir ainda mais na cama e a gritar:

- Por favor não. Para Harry. Por favor Harry, me ajuda. Me tira daqui. Você não me ama. Porque? Eu te amo, não faz isso. Porque? Me ajuda Harry!! Nãoooooooooooo – com um grito de ensurdecer qualquer um, terminou a frase com um ‘’Naoo’’ bem fraquinho quase morrendo. Parou de se debater e tudo se afundou no mais absoluto silencio novamente. Um olhava pro outro com cara de assustado, mas o do garoto era de pura tristeza e choro. Ela estava sofrendo... por favor Merlin, tudo menos isso. Permaneceu estático, sem movimentos nem sentidos. Desabou de joelhos no chão e tentou segurar o choro. Em vão. Por mais que contraísse seu rosto, lagrimas caiam vagarosamente, queimando por onde passava. Não se importava com os presentes ali, se importava com ela. E pela 1º vez sentiu o peso das palavras de Ron quando disse que sem ela, ele nunca seria nada!

- Tire ele daqui Minerva, Por favor. Ele não tem mais condições de permanecer aqui. – disse severamente mais com pesaroso.

Sentiu mãos o puxarem lentamente, o pedindo para se retirar e ir a seu aposento, e explicando ou o tentando convencer que Hermione ficaria bem. Sem forças para contestar deixou-se levar pelas mãos ainda choramingando.



Na manha seguinte já dentro da enfermaria sentado olhando o céu pela janela, velando mais uma vez o sono de sua amada. Esticou-se um pouco para frente e pegou a mão de Hermione e ficou alisando e sorrindo. Lembrou-se de momentos bons que viveram, tempos que deixaram saudades, tempos que poderia ter acontecido diversas vezes mais. Sorriu e apenas disse.

- Prometo Mi que ainda teremos momentos ainda mais maravilhosos. Me desculpe. – e beijou sua mão.

Virou para trás e encostou sua cabeça na poltrona e escutou passos adentrarem a enfermaria, olhou para trás e viu quem não gostaria de ver. Logan, com um belo buquê de margaridas, flores preferidas de Hermione. Levantou-se na hora da poltrona e sem a menos paciência disse tentando manter a serenidade, sem muito êxito, claro.

- O que você que Logan? Veio ver minha desgraça e rir de minha cara e ainda por cima tentar rouba-la de mim? Não, não meu amigo... pode dar meia volta e sair agora dessa enfermaria.

- Eu vim ver ela Potter, e não você.

- Oras ainda bem, pois você não quero ver nem pintado de ouro!

- Da licença garoto, a enfermaria não é sua e quero vê-la. você não manda nem nesse lugar nem nela, oras. Se você a considera um premio então de licença que em premio qualquer um pega, com todo respeito a Hermione.

- Olha aqui garoto, Hermione não é, nunca foi e nunca será um premio. Pode ter certeza que essa lição eu aprendi. Agora de meia volta e saia. Enquanto eu estiver aqui, Hermione você não vê.

Nisso Harry segurava Logan pela gola da camisa e o prensava na parede, Dumbledore chegou na enfermaria bem nesse momento e paralisou a briga.

- O que é isso Senhores? Harry solte o Sr. Logan. E me expliquem o ocorrido.

- eu vim...

- ele veio aqui...

- Por favor, um de casa vez. Logan...

- Bem Sr. Conheço Hermione e tudo que quis foi vim vê-la, tentei ao máximo adiar esse momento, mas acho que tento tanto direito quanto ele, ultimamente Hermione e eu andávamos muito amigos e eu a ajudei quando ELE a empurrou. Só queria vê-la... Sr.

- reconheço que suas atitudes são boas Sr. Logan e deixarei vê-la por 10min. Harry você ira beber água ou qualquer coisa do gênero. Sr. Logan depois passe em minha sala e conversaremos.

- Sm Sr.

Harry estava bufando nessa hora, alem de Dumbledore não lhe dar a palavra ainda deixara aquele metido ficar 10min com sua menina.

- Harry?

- Sim Sr.

- Ótimo. Pois bem, Harry só o quero nesta enfermaria daqui 10min, sinto muito. Logan, você já sabe o que fazer creio.

Saiu com um famoso giro perfeito e antes de sair porta a fora, parou e apenas disse.

- Por favor meninos, não briguem, estamos em pleno tempo de guerra e sei Harry que disso, você sabe muito bem, assim como também deves saber Sr. Logan, não nós tornemos inimigos, nem criemos mais. Tempos difíceis estão próximos e problemas demais já temos.

E assim ele saiu. Deixando os dois meninos, nervosos e pensativos. Harry virou para saída não antes de lançar um olhar mortal a Loga. Logan com um sorriso caminhou ate a cama de Hermione.

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Ouvia murmúrios vindo da enfermaria, Dumbledore, Minerva e Madama Pomfrey, o trio parecia demasiado sérios. Chegou na porta cauteloso e viu Hermione ao longe conversando animadamente com Ginny . Sentiu os pulmões respirarem novamente e sorriu, suspirou o que foi percebido por Alvus. Não ligou caminhou em direção a Hermione, mais antes que pudesse dar o 3º passo, dumbledore colocou a mão em sua frente e disse em um tom serio, não bravo.

- Antes de mais nada Harry, precisamos conversar. – talvez com um olhar que quisesse significar o assunto, olhou para Hermione.

Caminhou em silencio ao lado do homem a um lugar um pouco mais afastado da enfermaria, o olhar do velho homem parecia pesaroso e cansado, mais atento e sábio. Com um belíssimo movimento de mãos levantou sua capa para que pudesse se sentar e com a mão esquerda estende-lhe mostrando o assento. Sentou com o corpo duro, tremendo não sabia o porque. Suspirou e abriu a boca sinalizando que começaria a falar.

- Harry, as vezes a vida é tão estranha não é mesmo?! Nos prega peças que nunca saberemos desvenda-las. Ultimamente você não esta andando na linha certa Harry, sim. Falo de Hermione, por mais que eu saiba que você a ama, também devo lhe que não andas tratando ela como ela merece.

Fez uma pausa e olhou para o chão, analisando. Harry não entendia aonde ele gostaria de chegar. E talvez tivesse medo de descobrir o fim do caminho.

- Harry você sabe que a queda de Hermione, foi bastante grave sim?! Pois bem, por mais difícil que seja lhe dizer e saiba que será mais difícil ainda para você ouvi-la, devo dizer que o pior aconteceu. A queda lhe afetou alguns pontos na cabeça e infelizmente, Hermione nem de tudo se lembra Harry, pequenas partículas de sua memora foi perdida, pequenas coisas sem importância claro mas...

- Bom Sr. Me desculpe o atrevimento, mais estou ansioso para vê-la, se me permite, já que seu problema não foi grave, acho que no que precisar poderei ajuda-la.

Virando as costas nervoso pela demora e querendo correr para poder abraça-la e vê-la, nem ligou para o velho homem que ainda não deixara sair todas as importantes palavras.

- Ela não se lembra de você Harry! Não se lembra do Harry amigo, namorado, conhecido. Lembra-se apenas do famoso menino- que- sobreviveu. Da lenda que tanto contam nos livros. Se ela te ver agora sua reação será como de tantos outros, que suspiram e se surpreendem por sua bondade e seu jeito de ser. E se empolgam por ter conhecido o famoso e lendária Harry Potter. Sinto muito Harry...

Parou de supetão. Seu cérebro trabalhava freneticamente. Como assim não se lembrava dele? Não...não.. não era verdade. Não poderia ser. Paralisado, ainda com as mãos fechadas que minutos atrás se contraíram de ansiedade agora estavam paralisadas, petrificadas. Sentiu um balde de água fria cair sobre o corpo e congelar todo seu corpo. Ainda tremendo como nunca e incrédulo virou-se para Dumbledore.

- Me perdoe Sr. Mas, acho que não entendi errado. Co... como assim não se lembra de mim?! Não se pode esquecer alguém assim pode?! – já irritado e nervoso alterou-se. – ESTAMOS EM PLENO MUNDO BRUXO!! O Sr. É O MAIOR MAGO QUE CONHEÇO. NÃO É POSSIVEL QUE NÃO POSSA FAZE-LA SE LEMBRAR... eu preciso dela Sr. Por favor, não poderia viver sem ela, tem que haver uma maneira, não posso perde-la.

Sentiu as lagrimas formar traços quentes, que faziam arder a face. Jogou-se em uma cadeira, incapaz de se manter em pé. Com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos apertas que se encaixavam no rosto chorava desesperadamente. Mesmo que ainda não acreditasse ou tivesse absorvido todas as informações que o homem lhe passará, entenderá muito bem que ela não se lembraria mais dele. Que ele só seria um desconhecido aos seus olhos e conhecimentos. Não a abraçaria mais, muito menos a teria por perto. Seria um castigo?! Como viveria agora. Precisava vê-la. não podia acreditar. Enxugando as lagrimas com muita agressividade, levantou com um pulo e saiu correndo, não ligando de maneira alguma para os protestos de Dumbelore. Tropeçando e deslizando em alguns corredores chegou a porta da enfermaria, nesse momento sentiu toda sua força fugir novamente do corpo. Parou e olhou para a linda menina que sorria e conversava tão animadamente com Ron. Ela não havia esquecido nenhum deles, como poderia tê-lo esquecido?! Entrou no aposento sem conseguir tirar os olhos da menina. Caminhou lentamente rumo a cama e...

- Oi...

Foi o ‘oi’ mais fraco e tremulo que já dera na vida. Ouviu Ron lhe responder.

- Oi Harry.

- Você... Você é Harry Potter?

Com uma voz de fascínio e um pouco tremula Hermione deixara escapar quase sem querer aquelas palavras. Sua cara era de pura ansiedade e seus olhos brilhavam como tantas vezes viu em vários rostos, todos sem real importância, e nunca lhe causaram tanta dor escutar essa tão ouvida frase antes. Sentiu os olhos marejarem novamente e sentiu que suas forças estavam sumindo. Talvez percebendo o estado de Harry, Ron apenas disse.

- Ola Harry, e então como esta? Indo para as aulas?Dumbledore já te explicou a situação né?

Sem conseguir tirar os olhos de Hermione que ainda o olhava como se nunca tivesse visto algo tão interessante antes o que mesmo que não quisesse aceitar a vazia parecia meio boba. Um pratinho de sopa estava em seu colo, o qual esta por cair tamanha era o assombro de Hermione. As mãos do garoto estavam na beirada da cama, e sua distancia com ela era mínima. Queria por tudo segura-lhe a mão e gritar se fosse preciso que se amavam, que eram um casal e um dia foram amigos inseparáveis. Que ele sabia que não merecia e aquele castigo era mais que necessária, mais que apartir de agora ela seria tudo em sua vida como sempre fora, mais ele se esquecerá por pura estupidez. Sua mão abria e fechava na anciã de dizer tudo. Sentia que algo enorme sairia dele, queria sair gritando, correndo, chorando talvez.

- Humm sim Ron me explicou, e, vou agorinha para as aulas, so vim.. so vim falar um ‘oi’, e pensei que talvez você também fosse... pra aula. Mais pode ficar, eu já vou... preciso passar em um lugar antes...

Dando uma ultima olhada para Hermione apenas disse

- Sim Hermione, sou Harry Pot…

Sentiu uma estaca atravessa-lo. Percebeu o queixo tremer na vontade de chorar, apertou a mão sobre a cama e saiu correndo pela enfermaria e antes que conseguisse atravessar a porta as lagrimas já escorriam, saiu sem rumo e direção. Não iria para aulas, pouco se importava, afinal desde quando o fizera? Parece que agora tudo seria diferente.



Estava cansada e como! Os treinos sem Harry andavam sendo tão pesados e o 1º jogo seria daqui 3 dias, Merlin nem podia acreditar. Com as roupas todas sujas e amarrotadas caminhou pesadamente para dentro do vestiário. O treino já havia acabado a alguns minutos mais queria muito dar uma voada pelos campos para pensar. tirando a roupa entrou debaixo do chuveiro e deixou a água correr. Ainda tinha aula, anão estava tão cansada. Snape... olhando o horário viu que poções era a 1º aula do dia.

- Eu mereço..Uff

Jogou a mochila nas costas de qualquer maneira e saiu com passos pesados do vestiário, olhou o céu esperançosa nem sabendo o porque. Sentiu algo leve, mas pesada o suficiente para senti-lo ser jogado do alto em sua cabeça. Ergueu os olhos e viu uma coruja marrom voando e juntando as coisas percebeu que ela devia ter jogada a...

- carta? De quem será?

Abaixou-se e pegou a carta olhando para os lados desconfiada. Olhou o bilhete pardo e ergueu a sobrancelha. Reconheceu o cheiro de rosas vindo da tinta ainda fresca escrita e concluiu ser do admirador secreto, abriu rapidamente.

Querida Ginny

Que prazer estar novamente lhe escrevendo. Sua carta me pareceu perfeita, seu raciocínio rápido e esperto. Obrigada por me dar o prazer de conversar com você mesmo de longe a vista secretamente.
os dias andam muito corridos, com o inicio das aulas. Qual a sua matéria favorita? Quero muito te conhecer mais ainda. Esses dias estive te observando no jantar, linda como sempre e seu treino de hoje foi espetaculoso. Parabéns moçinha!! Espero que seu jogo no sábado seja ótimo. E boa sorte. Espero que tenha um bom dia e boa aulas.

P.S Duas pedras que sem nenhum propósito muitas vezes se trombam, é assim a lei da natureza para o que ela quer unir. Uni sem acaso e motivo. Como uma simples colisão de pedras.

Beijos de seu admirador secreto.


A felicidade que emanava de Ginny era enorme. Esperaria sinceramente que tudo desse certo, não precisava arranjar um namorado, talvez um amigo já bastasse. Cheirou mais uma vez a carta e guardou dentro da bolsa. ‘Que pastinha mais difícil de abrir’ pensou a menina. De costas para o caminho nem percebeu quando...
Paff,

Um belo trombo que vez cair toda suas coisas. Não fora um trombo suficiente para derruba-la, mais sim suas coisas. Bufando baixou novamente para pegar suas coisas.

- Me desculpe Weasley, deixe que eu te ajudo...

- Não, não precisa Malfoy. Eu cuido de tudo, já... já acabei. Humm brigada.

Não querendo prolongar a conversa, por mais que o menino estivesse, pelo menos parecia mudado, ela não tinha prova e ainda duvidava disso. De qualquer maneira não era amiga dele e não havia motivo para continuar a conversa. Saiu depressa demais pois logo depois ouviu seu nome ser entoado.

- Ei... Weasley. Esqueceu isso acho!

Virou rapidamente e viu a carta do admirador na mão do menino. Com uma certa agressividade certamente desnecessária no momento, talvez com medo que o velho Malfoy voltasse e tentasse ler a carta pegou a mesma rapidamente de suas mãos.

- Obrigada Malfoy, agora tenho mesmo que ir. Adeus.

Saiu correndo não querendo olhar para trás.
‘ que estranho esse Malfoy, 2 dias atrás tão educado como ate hoje, me chama de Ginny, depois de Weasley. É educado, não lê minhas cartas... eu ein! Mais deixa pra lá.’’ olhou no relógio de pulso ‘oh não! Snape ira me matar. Merlin...’

Atravessando corredores saiu rápido. Pensou em Hermione, lembrou da conversa que Dumbledore tivera que com ela e Ron. Imaginou se Harry a esse tempo já sabia da novidade, imaginou como ele reagiria. Ele podia ter errado mas talvez não merecesse tanto. As coisas não seriam fáceis mais. Ainda encontrou a porta da sala aberta e alguns alunos entrando. Suspirou aliviada e se preparou para mais um dia que prometia ser tão difícil.

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muitissimoooo obrigada a todos que comentaram.. o cap ta ai.. curtinho mais o 7º ja esta a caminho.. talves no 7º tenha R e l e as coisas caminhem entre D eG.
mais uma vez obrigado..

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