Questionamento
Draco insistentemente fitava as costas de Gina, a gravidez lhe fizera bem, estava ainda mais bela, se é que era possível. Ela andava a frente, Draco a seguia com Guinnever no colo, e a pequena com seus cachos ruivos no peito do homem, aquilo o estava aquecendo, não só fisicamente, mas, ele nunca se sentiu tão bem como estava se sentindo naquele momento, se sentia como um, um pai.
Gina parou subitamente, tendo seu gesto seguido por Draco logo atrás dela.
-Guinnever, entre e fique com seu irmão, não saia até que eu e seu pai entremos. – Disse Gina ainda de costas para ela e o pai.
Draco deixou que a menina deslizasse até o chão. – Tá bem mamãe, mas, num briga muito com ele não tá? – A menina entrou no quarto lançando um último olhar a Draco.
-Malfoy, eu preciso lhe avisar, se você machucar, destratar ou sonhar com algo parecido com os meus filhos, você pode ter certeza, vai desejar nunca ter nascido, então, sugiro que pense bem antes de entrar por esta porta, tem dez segundos, tempo de sobra.
Draco a fitou novamente, desta vez incredulamente, não sabia que ela poderia ser tão ameaçadora, mas, se ela queria castigá-lo por pensar no bem dela, ele não deixaria barato, jogaria o jogo que ela impôs, faria com que ela se arrependesse, ele poderia não acreditar que ela estava fazendo aquilo, se não estivesse acontecendo com ele. – Weasley, tenho total consciência de que não estou tratando com elfos domésticos, eu não faria isso com NOSSOS filhos, não mesmo. – Ele fez questão de frisar essa palavra.
-Que bom, fico parcialmente despreocupada, avisos dados. Alguma colocação?
-Pode despreocupar Weasley. Sobre a colocação, tenho uma, você está irritantemente mais linda que cinco anos atrás.
A ruiva bufou, aquele não era o comentário que ela queria ouvir do homem que passou a odiar tanto nos últimos anos, mas que já amou, e é o pai de seus filhos. Ela abriu a porta, ele deixou que ela fosse a frente, como um perfeito cavalheiro, mas não deixava de ser um Malfoy, esse Malfoy.
-Dev, vem aqui na mamãe.
Devon foi a caminho da mãe, que se sentara na coma do garoto, e Draco ao lado. –O senhor é mesmo que a Guinne disse que o senhor disse que é?
-Bom, sim, é, eu sou o pai de vocês.
-Será que eu posso ir ai e me sentar no colo do senhor? – Dev estava tímido, mais que o normal na opinião de Gina.
-Claro cara, vem cá.
O garoto pulou nas pernas do homem, como se ele fosse escapar a qualquer momento.Guinne também se aproximara sentando na outra perna do loiro.
- O senhor é mais alto que eu pensei. – Disse Dev amuado.
-Devon, vocês podem me chamar de pai, se vocês quiserem, ou Draco, se parecer estranho pra vocês. – Ele estava nervoso.
-Tá, então papai, você vai ficar com a gente pra sempre? – Ao contrário do irmão, a pequena ruiva estava extremamente à vontade com o pai.
-É claro, eu nunca mais vou ficar longe de vocês.
-Que bom, não quero que você fique longe mesmo. – Disse a garota.
-Sabe que você se parece comigo, quando eu era pequeno? – Draco tentava socializar com o filho.
-É? – O menino se manifestou interessado.
-É, na verdade, vendo você, eu poderia jurar que é um clone meu, até no seu jeito, pelo que eu já pude perceber.
-Huuum... O que é um clone? – O pequeno loiro estava confuso, aquilo era bom ou ruim?
-Bom. – Draco olhou para Gina em busca de apoio, e percebeu que ela olhava tudo atentamente, então se virou para o filho. - Um clone é como se fosse uma cópia, entende?
-Ah! Então isso é bom. – O menino parecia aliviado. – Você tem irmãos papai?
-Não, eu sou filho único.
-Mora sozinho?
-Não, com a minha mãe e meu pai, nesse momento.
-É casado?
-Não.
-Tem outros filhos? Quer dizer, a gente tem mais irmãos?
-Não. – Draco respondia o questionário do filho com um sorriso no rosto.
-Você é um clone do seu pai também?
-Não, na verdade somos bem diferentes.
-E você se parece com quem?
-Filho, deixa seu pai respirar entre uma pergunta e outra. – Gina achava graça daquilo.
-Não tem importância, podem perguntar o que quiser. Eu me pareço mais com a minha mãe.
-Então ela é bunita. – Guinne disse.
-É sim, eu acho.
-Papai, você também era da Grifinória? – Continuou Devon com as perguntas.
-Não, eu era da Sonserina.
-Ah! O tio Rony disse que tudo mundo que foi da Sonserina fica mau.
-Devon!
-Pode deixar Weasley. – Draco olhou fixamente pro garoto, com a pior cara que pudesse fazer. – Cara, você acha mesmo que eu sou mau?
Devon sentiu medo do olhar que seu pai lhe lançou, mas não o deixou transparecer, não se passaria por fraco perto de alguém que acabara de conhecer, mesmo este sendo seu pai, principalmente este sendo seu pai. – Eu ainda não sei se você é mau ou não, não conheço você.
-Devon Weasley Malfoy! Trate bem seu pai, respeito, lembra? – Gina ficou tensa.
-Bom cara, acho que se você não me conhece a ponto de saber se eu sou mau, vou ter que te mostrar. Certo?
-Bem, eu acho que sim. – Disse Devon desarmado perante o comentário do homem.
-Então, acho que agora é a minha hora de fazer perguntas. – Draco queria conhecer mais a fundo seus filhos, mas, não sabia o que perguntar, tanta coisa pra saber.
-Acho que antes do seu, questionário. Nós temos algo pra resolver com uma mocinha.
-É, acho que sim. –Draco não sabia ao certo se gostaria de repreender a filha no dia que a conhecera, percebendo isso Gina tomou partido.
-Tem algo a dizer Guinnever?
-Disculpa? –A garota sabia que não era isso que a mãe queria ouvir.
-Só?
-Eu não queria fugir, nem desaparecer mamãe, juro, eu queria ficar sozinha, pra pensar, mas aí eu fui muito longe, pensei que sabia o caminho de volta, mas me perdi, eu não queria preocupar ninguém mamãe, não queria.
-Então você tem noção o quanto nos preocupou? – Draco disse vendo a filha em prantos.
-Sim, mas num foi de propósito.
-Receio lhe dizer, mas você terá um castigo, você sabe que é terminantemente proibido a sua entrada e de seu irmão naquela floresta.
-Eu sei, mas é que...
-Não adianta seu, mas, você ficará um mês sem passear com os tios, e não voará nos fins de semana, não haverá conciliação. – Gina se virou para Draco, esperando que ele tomasse alguma atitude.
-É, concordo com a sua mãe, sem voar. – Draco disse rapidamente.
Gina revirou os olhos, não era exatamente isso que desejava que ele fizesse, mas ao menos ele fez algo.
-Guinnever, no que você estava pensando? – Inquiriu Draco interessado na resposta.
-Isso é um segredo. – Disse Guinne francamente.
Draco coçou a cabeça, desconcertado com a resposta da filha, ele esperava que ele a contasse.
Gina interrompeu o silêncio rapidamente. -Acho que podemos, ou melhor, você pode continuar com suas perguntas.
-Mamãe, tu também to de castigo?
-Não dessa vez. – Disse como um aviso ao garoto. – Draco, pode perguntar o que você quiser agora.
–Hum.. Ok... O que você mais gostam de fazer?
-Eu gosto de ouvir as histórias da época de escola da mamãe. Ela falou pra gente como conheceu você, foi tão bunitinho né papai? – Disse Guinnever com um tom sonhador na voz limpando os olhos ainda vermelhos.
-É querida? Tenho certeza que a história é linda, eu mesmo não consigo esquecê-la. Talvez depois você possa me contar essa história com detalhes. – Draco olha cada expressão no rosto de Gina. – E você Devon? O que você mais gosta de fazer? - Draco queria interagir com ambos os filhos.
-Eu? Gosto de jogar quadribol com os tios no domingo Weasley. – O garoto disse timidamente.
-É, e você é bom?
-Não muito, a mamãe tá me ensinando, ela é boa sabia? Você gosta de quadribol papai?
-Eu sei que ela é boa, ela já ganhou muitas vezes do meu time. Mas eu era bom, e gosto de quadribol até hoje.
-Seu pai era bom quando não estava jogando contra mim. – Gina disse com um sorriso estampado no rosto.
-Infelizmente eu tenho que concordar, a mãe de vocês me deixava encantado, ainda deixa, com ela no campo só existia ela pra mim, acho que propositalmente ela acordava encantadora nos dias de jogos, distraia qualquer jogador. – Aquelas palavras foram ditas mais para Gina do que para Devon e Guinnever. Os olhos de Gina se arregalaram, ela passou a fitar o ruivo dizendo aquelas palavras, ficou com o tom de pele tão rubro quanto suas mechas de cabelo, parecia só existir eles naquele quarto. Um fitando o outro...
-Papai, você pode vir aqui ver a gente amanhã? Pra brincar com a gente? – As palavras da garotinha funcionaram como um despertador que tirara os adultos um do mundo do outro.
-Huum? Ah! Sim, claro que eu venho, se for conveniente para sua mãe, é claro.
-Acho que não há problema algum, eu só não estarei aqui.
-Então, tenho sua permissão para visitá-los quando quiser?
-Acho que podemos conversar isso a sós. – Gina disse lançando um olhar que seria compreendido pelas crianças mesmo que aquelas palavras não fossem proferidas.
-Dev, acho que eu ouvi a vovó chamando a gente.
-O quê? Você bateu a cabeça sua doid... – A pequena deu, carinhosamente, é claro, um soco no abdômen do irmão. –Ah! É verdade, eu ouvi.
-Tchau papai.- Deu um beijo na bochecha do homem, que fora surpreendido com tal atitude. –A gente te espera amanhã então.
-Até amanhã querida. – Disse retribuindo o beijo da filha.
-Tchau, foi um prazer conhecê-lo. – Gina riu vendo o filho tentando ser cordial com Draco, e ainda mais quando o pequeno loiro estendeu a mão para Draco.
-Tchau cara, foi um prazer conhecer você também, vocês dois. – Disse pegando na mãe de Devon. –Até amanhã, certo?
-Certo! – Disse os gêmeos em coro.
Molly podia ouvir passos apressados pela escada, com toda aquela energia que exorbitava momentaneamente ela tinha certeza de quem pertencia àqueles pés.
Eles pareciam animados, mais que o de costume, se é que fosse possível, mas era.
-Vovó, vovó, a Guinne tá de castigo. – Informou o pequeno à avó.
-Pára Devon, eu que ia contar. – Disse a menina fazendo careta.
-Então me conte querida.
-A mamãe disse que eu num posso sair com o tio Rony, nem o tio Harry, nem o tio Gui, nem o tio Fred, nem a tia Angelina, nem o tio Jorge,nem a tia Luna, nem o tio Carlinhos, nem a tia Hermi... – Molly interrompeu impassiente.
-Sim, você não pode sair com nenhum tio.
-Isso, nenhum vovó, acho que nem com a senhora e o vovô, e eu também não posso voar nos fins de semana como sempre. – A garota virou os olhos, como a mãe fizera a pouco. –Justo nesse fim de semana que eu disse que venceria o Lippe. – Guinnever soltou uma respiração profunda. – Isso num é justo com uma pobre garotinha né vovó?
-Ninguém mandou você sumir.
-Cala a boca Dev! – Ordenou a garota com suas orelhas começando a ficarem vermelhas.
-Eu só disse a verdade.
-Mas eu não te perguntei seu fedelho.
-Sua metida, olha quem fala.
-Eu falo, você é asqueroso.
-Você é irritante.
-Seu imbecil.
-Retardada.
-Idiota.
-Guinnever e Devon Weasley Malfoy! – Molly esperara para ver até os netos iriam, mas foram longe demais.
Os gêmios se encolheram na cadeira em que se acomodaram, calaram ao ouvir seus nomes. Esqueceram completamente que estavam na presença de Molly, esqueceram que essas não eram palavras para serem ditas numa conversa na presença dela, definitivamente estavam ferrados, principalmente Guinnever, que já não estava numa boa.
-Será que eu ouvi direito? – Perguntou a mulher.
-Huum..? – Os dois fizeram o mesmo barulho, não adiantava negar, não adiantaria, mas eles não consentiriam, nessas situações era melhor se fingir de bobo, eles aprenderam isso com os tios.
-Vocês ouviram tanto quanto eu! O que foi essa demonstração de vocabulário tão... Tão... Tão... Repugnante? – Ela não encontrava palavras pra descrever o que ouvira.
-Não foi nada! – Disseram os dois.
-Não sou surda, quero uma explicação, e agora!
-Vovó, a gente tava só brincando. – Disse Guinnever com um sorriso no rosto, tentando acalmar a avó.
-Eu não vi nada de brincadeira nisso. – Molly respirou fundo. – Onde vocês aprenderam essas palavras tão feias? – Desta vez as palavras foram ditas num tom mais ameno, para que ela pudesse chagar a uma resposta desejada.
-A gente ouviu. – Dessa vez Devon disse sorrindo.
-Onde vocês ouviram?
-Aqui!
-Aqui em casa? Quem disse? – A raiva estava subindo a cabeça da matriarca, assim como a marcação de um termômetro sobe instantaneamente quando perto de temperaturas muito elevadas.
-Não vó, a gente promete nunca mais dizer isso, é feio, né Dev?
-Aham, nunca mais!
-Isso vocês não vão fazer mesmo. Onde já se viu, um irmão se dirigindo ao outro com palavras tão feias, isso pode machucar ao outro.
-Machucar? A gente nem se bateu. – Disse Devon confuso.
-Sim, palavras podem ferir mais do que ações agressivas, e se eu não interrompesse vocês logo estariam rolando no chão feito dois animas. – A mulher chegou a imaginar a cena, os dois, no chão, um agarrado ao cabelo do outro, e ela correndo pra socorrer, não foi uma imagem boa. – Agora me digam, com quem aprenderam a dizer aquilo?
-Não precisa. – Insistiu Devon.
-Me digam, agora, por bem ou por mal.
-Tá, mas não briga com eles não, a culpa foi nossa. – Depois de dizer essas palavras a garotinha pensou no peso que elas possuíam. Estavam definitivamente encrencados.
-Numa noite dessas, eu e a Guinne estávamos indo pra quarto da mamãe, a gente queria durmi com ela, e já tinha passado o horário da gente durmi. Aí a gente foi chegando perto do quarto dela e ouvimos um briga.
-Huuum...
-Aí a gente fico ouvindo...
-E ela e o tio Rony falaram essas palavras, e coisas mais feias. – Completou Guinne o irmão.
-Huuum...
-Então foi isso vovó! – Disse Dev.
-Bom, foi isso, terei de puni-los.
-A não vovó, mais castigo? – Disse a pequena choramingando.
-Sim, será acrescentado mais duas semanas ao seu castigo Guinnever.
Devon estava com um sorriso satisfeito no rosto, a irmã começara a discussão, ela que começo a dizer as palavras feias, ele só respondeu a provocação.
-Duas semanas com o mesmo castigo que sua irmã Devon. – Molly olhou pesadamente para os netos. – E mais duas semanas sem sobremesa. – Molly sabia que aquele seria o pior castigo, o neto adorava qualquer tipo de doce.
-Não, vovó, me deixa sem voar um mês, mas sem sobremesa não, por favor. – Agora o garoto choramingava também.
-A decisão já está tomada, dá próxima vez, o que eu espero que não aconteça, vocês pensem melhor no que dirão.
-Viu o que você fez? – Disse Dev.
-Eu não! Foi vo... – Guinnever começou a responder.
-Será que vocês querem que eu aumente o castigo? Eu acabei de brigar com vocês!
-Não vovó! – Disseram os dois.
-Agora vão lá pra fora e não se afastem. – Eles iam saindo. – Ouviu Guinnever? E eu contarei a mãe de vocês o ocorrido.
-Tá bom! – Os pequenos saíram pela porta da cozinha.
Rony adentrara pela cozinha nesse momento.
-Mãe, to indo encontrar com a Luna. Chego na hora do jantar.- Rony disse já de costas pra mãe.
-Ronald Weasley! Quando foi a sua última briga com Gina?
-Não me lembro, faz algum tempo, por que?
-Vocês se esquecem que há crianças em casa?
-Não mãe, por que tá perguntando isso?
-Não medem os insultos dados um ao outro?
-Não tô entendendo!
-Não está entendendo?
-Não, onde a senhora quer chegar?
-Não está entendendo onde quero chegar? – Agora a mulher estava assustadoramente perto, e com uma expressão horrenda no rosto. – Guinnever e Devon brigaram.
-E o que tenho a ver?
-Eles usaram um vocabulário deprimente, digno de uma surra.
-Coitados.
-É, se você e sua irmã fossem mais novos eu diria o mesmo.
-O QUÊ?!? – Gritou Rony. – “Ela não está pensando em nos bater.” – Mãe, e a Gina somos adultos.
-Mas tiveram um atitude infantil, não acha?
-Sim, mas...
-Eu não quero saber de brigas que envolvam vocabulários desse nível na minha casa. –Disse finalmente Molly. - Se vocês têm algo a resolver, discutam lá fora. Entendeu?
-Mãe, a gente falou sem pensar.
-Não quero saber, fui bem clara?
-Sim!
-Que bom, vou ter essa mesmo conversa com sua irmã, assim que ela terminar a conversa com draco.
- QUÊ? O Malfoy? Aqui?
-Sim!
-Mas, eu pensei que ele tinha ido. O que ele tá fazendo aqui?
-Conversando com a Gina.
-Acho que eles num tem nada mais a falar. – Rony já se caminhava até a escada.
-Eles têm dois filhos, acho que isso dá muita conversa. E você não estava indo a algum lugar? – Era incrível, mas a feição no rosto da mulher mudara para a mais afetuosa possível, parecei que uma nova Molly Weasley havia se instalado naquele corpo.
-Sim, eu vou na Luna. – Rony foi pego de surpresa com o sorriso da mãe.
-Vá querido. E mande um beijo a Luna por mim. Até mais.
Rony ficara sem ação, era estranho, sua mãe o assustava às vezes.
-Esqueceu alguma coisa querido?
-Não mãe, tchau. – Disse Rony tomando a atitude de sair porta afora.
Ps: Tá aí mais um capítulo, espero que estejam se divertindo com a Fic.
Gostaria que deixassem comentários pra dar críticas e opiniões.
Desculpe a demora, mas a escola toma muito tempo.
Desculpe qualquer erro também, as vezes, só as vezes eu sou lesada demais!
Próximo capítulo podem aguardar por emoções.
Qualquer dúvida mantenha contato.
Beijos. Té a próxima!
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