Próximos, mas Distantes
Harry e Lupin andavam pela casa em direção às escadas. A cada passo dado Lupin soltava alguma exclamação de indignação contra Voldemort. O professor olhava para o teto, e para os destroços da casa, com cara de desgosto. De repente pararam.
- Harry, - começou o professor – isso tem alguma coisa a ver com horcruxes?
- O... O senhor sabe? – perguntou Harry surpreso.
- Sim eu sei, - confirmou Lupin – Dumbledore me contou tudo mais cedo no dia do ataque dos comensais à Hogwarts.
- E o senhor sabe como destruí-las? – perguntou o garoto ansioso.
- Dependendo da magia eu sei. – disse o professor cheio de si – Mas, isso tem ou não a ver com Horcruxes?
- Tem.
O professor pareceu inquieto, mas não demonstrou isso verbalmente.
- E onde ela está?
- No quarto de troféus. – disse Harry.
Como será que ele os destruía, como perceber os sinais de magia. Será que teria algo à ver com os calafrios?O garoto não parava de imaginar. Harry foi acordado de seus pensamentos por Hermione.
- Ah, Harry finalmente – disse a garota num tom realmente aliviado.
- Olá professor – disse Rony.
- Oi garotos – respondeu o professor – qual dos troféus é uma horcrux?
- Aquele – apontaram os três ao mesmo tempo.
O professor pareceu estarrecido por um tempo ao olhar a taça de Helga Hufflepuff, mas no instante seguinte ele piscou e saiu do transe.
- Eu nunca tinha visto este troféu antes, - começou o professor – mas sei que é de Helga Hufflepuff.
O professor olhou para o trio que respondeu afirmativamente com a cabeça.
- O que acontece quando tentam pegá-lo? – perguntou ele.
- Todos os troféus se agrupam para proteger a taça – respondeu Hermione.
O professor olhou à sua volta, e parou os olhos no livro que Harry havia largado ali à alguns minutos... ou horas, não saberia dizer.
- “Os horcruxes e suas propriedades mágicas”? – disse o professor caçoando da falta de perspicácia do trio.
- Ah... Eu achei na biblioteca, e esqueci aqui quando fui procurá-lo. – disse Harry um pouco encabulado.
- Bom vamos dar uma olhada – disse Lupin.
O professor olhou o livro com atenção, e abriu no que parecia ser o índice.
“ – O que são Horcruxes
- A trilha à ser seguida..
- A percepção.
- A Criação..
- A destruição.”
Aparentemente o livro era muito grosso para haver apenas aqueles cinco itens. O professor abriu na parte da percepção.
“Há varias formas de se perceber uma Horcrux, mesmo que esta esteja oculta e protegida por mágica. Porém, só algumas pessoas percebem os sinais: os de coração mais puro, os de maior poder mágico, aqueles que estão destinados àquela (s) Horcruxes, aquele que tem capacidade à destruí-las,e destruir quem às fez.[...]
As pessoas que as descobrem, tem as percepções de um modo, dependendo da sua posição em relação à horcrux.”
A cada frase o professor Lupin olhava de esguelha para a taça.
“ Se a pessoa que encontrar a peça, sofrer de tiques nervosos ao chegar muito próxima da horcrux, isso significa que é alguém de coração muito puro.
Se a pessoa que encontrar a peça, parecer mais nova e vigorosa, é a pessoa de grandes poderes mágicos.
Se a pessoa que encontrar a Horcrux, estiver destinada àquela(s) Horcrux(s), sentirá fortes contrações na região do abdômen.
Se a pessoa que à encontrar tiver a capacidade de destruí-las e destruir quem às fez, sentirá fortes dores de cabeça.
Os sintomas são corriqueiros, portanto quem está na busca das peças mágicas na maioria das vezes não às percebe.
Há porem, a junção das qualidades em relação a Horcrux. Esses casos são extremamente raros, mas quem os possui, sente anormais calafrios quando chega próximo a elas.”
Todos olharam para Harry.
- Harry, o que você sentiu quando chegou aqui? – perguntou o professor.
- Calafrios – respondeu sinceramente o garoto.
- Bom, aqui diz que você é um tipo especial de pessoa – disse o professor Lupin – Que descoberta – completou sarcasticamente.
- Ok – começou Rony – mas como vamos pegar a Horcrux?
- Podemos tentar uma azaração de impedimento – disse Hermione esperançosa.
- Boa idéia. – encorajou o professor, sabendo que nada provavelmente aconteceria.
Harry avançou para a Horcrux com a varinha em punho, ao mesmo tempo em que gritava com toda sua vontade junto com os dois amigos e o professor:
- Impedimenta!
Nada aconteceu, e à medida que Harry avançou, duas taças criaram bocas e o morderam na altura do peito, criando uma marca dolorosa no garoto.
- Harry, você esta bem? – perguntou Hermione.
Harry apenas assentiu com a cabeça. Mas no momento seguinte, as duas marcas começaram a inchar e criar cascos, como uma luva de couro de dragão.
Lupin apenas fez um aceno de varinha e o peito do garoto voltou ao normal.
- E então, o que faremos? – perguntou Hermione.
- Um feitiço convocatório? – Supôs Harry.
- Pode ser. – disse Lupin – mas acho que Voldemort não deixaria tão fácil assim.
- Accio Horcrux! – pronunciou Harry.
Por um momento a taça se mexeu e andou alguns centímetros, mas no momento seguinte estava cercada pelas outras taças.
Harry pensava em uma maneira de desativar o feitiço de Voldemort, mas foi surpreendido por Hermione.
- Nós teremos que destruir todas as taças.
- Não – disse Harry. – deve haver outro jeito.
Um feitiço estuporante. Era disso que precisavam
- Estupefaça – disse Harry apontando para uma das taças.
Nada aconteceu.
- Eu tive uma idéia – anunciou Harry.
Ninguém disse nada, o que lhe deu certeza de que poderia continuar.
- Eu avanço para a Taça, e quando todos os outros troféus avançarem em mim, um de vocês avançam, se mais taças forem contra o segundo, parte o terceiro, e se ainda restarem taças, parte o quarto.
Só podia ser isso, algo bem sofrido, bem doloroso, coisa típica de Voldemort.
- Quem será o segundo? – perguntou Harry.
- Eu – alistou-se Rony.
- A terceira serei eu – disse Hermione.
- Ok, então eu serei o quarto – completou Lupin.
Harry deu um sorriso e se preparou.
- Um, Dois, Três. – e dizendo isso avançou em direção à horcrux.
Quatro das vinte taças voaram em sua direção, enquanto ele tentava se esquivar em direção a Horcrux. Duas das taças conseguiram pegá-lo, fazendo-o cair. As duas esquivadas, junto de mais duas avançaram para o garoto no chão, enquanto ele via Rony avançando contra outras quatro taças. O garoto se esquivou bem delas, mas foi atacado por mais duas em direção ao pedaço da alma de Voldemort. Hermione saíra. Cada pedaço do corpo de Harry era mordido, e inchava instantaneamente, enquanto ele via Hermione ser derrubada por mais três taças. Restavam apenas cinco, mas Lupin sozinho não conseguiria. Harry viu o professor se esquivar magnificamente de duas taças, enquanto outras duas o mordiam e derrubavam. Restava apenas um troféu protegendo a Horcrux.
Harry usou toda sua força restante, para conseguir se desprender dos troféus.
- Everte Statum. – disse o garoto apontando para os troféus, fazendo os objetos voarem para trás em cambalhotas.
O ultimo dos troféus continuava parado. Nele estava escrito:
“Thiago Potter apanhador da Grifinória.”
Harry pensou em tentar passar por ele sem destruí-lo, mas no momento seguinte já havia dito:
- Reducto! – fazendo o troféu implodir.
No momento em que encostou na Horcrux, os outros dezenove troféus largaram seus reféns e partiram para cima do garoto, que com extrema destreza explodiu outros cinco troféus de uma só vez, agora nem pensando em ter piedade das peças.
Todos os outros troféus o agarraram, mas os amigos agora o ajudavam gritando “Reducto!”, enquanto o garoto sentia pedaços de peças voando por cima da sua cabeça.
Harry apertava a horcrux com força, até que o ultimo troféu foi explodido poucos centímetros acima de sua cabeça.
Harry estava com uma aparência medonha. Os cascos que antes apareceram em seu peito agora tomavam conta de todo seu corpo, inclusive seu rosto, fazendo-o sufocar.
Lupin olhou para o garoto, e disse em voz alta:
- Episkey – fazendo todos os cascos sumirem.
A única coisa em que Harry pensava no momento era voltar para Toca e deitar para um merecido descanso.
As horas passavam e Harry ainda se sentia vitorioso após tanto sofrimento para capturar a sua primeira Horcrux.
O garoto precisava dormir, afinal em algumas horas estaria partindo para o largo grimmauld n° 12.
Foi nesse momento que Harry percebeu que um barulho o perturbava. Olhou para a janela, que aparentemente era a fonte do som, e viu Edwiges. A coruja trazia amarrada à perna uma carta fina e suja, que fez o coração de Harry bater.
“Harry,
Que bom que respondeu minha carta. Estou ansiando o dia em que nos encontraremos.
Para mim, o dia do encontro pode ser dia 1° de outubro. Não sei se esse dia está bom para você.
Por favor, me responda.
Atenciosamente,
R.A.B”
Harry havia esquecido completamente de R.A.B, mas no momento seguinte já havia pegado um pergaminho e começara a pensar em uma resposta.
“ R.A.B,
o dia 1° de outubro está ótimo. Encontre-me na lareira da sala comunal da Grifinória em Hogwarts, às duas horas da manhã. Estarão comigo dois amigos meus.
Até mais,
Harry Potter.”
Harry sentia tal sede de informações de R.A.B, que ao final da carta o garoto já estava ofegante. Algo o prendia acordado, seus pensamentos voavam de Horcruxes, para R.A.B, para uma pessoa ruiva e indescritivelmente linda, e para dois acontecimentos não tão recentes: A fênix e a junção dos patronos.
Harry só percebeu que havia dormido, quando ele apareceu deitado em sua cama, pensando estar sentado na cadeira. A noite fora rápida.
O garoto não se sentia descansado, mas um calor revigorante penetrou suas entranhas quando a Sra. Weasley entregou-lhe uma xícara de café.
- Harry, querido, você está bem? – perguntou a senhora com uma cara de preocupação – você está meio pálido.
- Hum... Que? – perguntou Harry distraído com um gnomo que caçava uma borboleta. – Estou sim, eu apenas não dormi direito.
Nesse momento uma duvida invadiu seus pensamentos:
Ele enviou ou não uma carta à R.A.B? Pior que isso: Ele se quer chegou a receber uma carta do destinatário?
O garoto terminou seu café inquieto e subiu correndo as escadas em direção ao patamar mais alto, onde ficava hospedado.
A carta estava lá, e Edwiges por sua vez havia saído, o que deu ao garoto a “quase certeza” de que havia enviado a carta.
- Harry – começou Rony, que acabara de entrar no quarto e ver o garoto com cara de interrogação – o que você está fazendo sozinho ai?
- Ah...Nada – disse o garoto displicente – eu estava respondendo uma carta de R.A.B
Rony fez uma cara estranha e então perguntou:
- R.A.B? O que ele queria?
- Ah, marcar um encontro comigo. – respondeu Harry.
O ruivo fez uma cara excitada.
- E então – começou – quando vai ser?
- Dia primeiro de setembro – disse o garoto - na lareira da Grifinória. Às duas da manhã.
- Ótimo – disse o ruivo – hum... vou tomar meu café, estou morto de fome – e dizendo isso se retirou do quarto.
Harry desceu as escadas, e notou uma espécie de colar que não estava lá há alguns momentos.. Hermione e Rony estavam se despedindo dos Weasley, quando o Sr. Weasley apareceu.
- Ah, Harry – começou o Sr. Weasley – eu queria te mostrar algo, poderia me seguir por favor?
- Hum... – pensou o garoto, e por fim respondeu – claro!
No momento da resposta o homem pegou o broche e atravessou o corredor em direção a uma pequena sala.
No momento em que Harry entrou no corredor, uma linda borboleta voava alegremente, hipnotizando o garoto.
Sim, o inseto chamava atenção, como se estivesse procurando um pomo o garoto mudou o rumo dos olhos. Algo mais bonito chamara sua atenção. Um par de olhos castanhos, meio que encobertos por fios de cabelo de fogo. O cabelo estava lindo. Um rabo preso por cima, com trancinhas por todos os lados. A menina estava tão linda quanto no dia do casamento.
O impulso de beijá-la consumia Harry por inteiro, mas a única parte consciente do seu cérebro dizia “não!”. A fera em seu peito rugia como nunca, mas a força da pequena parte do seu cérebro o dominou.
A garota se aproximava, com a boca entreaberta, seria um beijo merecido depois de tanto sofrimento. Mas Harry se afastou. Maldito cérebro. O garoto disse um breve não, e cruzou o portal que separava o corredor da sala à tempo de ver a cena mais triste de sua vida. A coisa que ele mais amava sentada no chão olhando para ele com um marejado de lagrimas nos olhos.
- Estúpido, estúpido – Dizia o garoto para si mesmo.
Harry se culpava por tudo, mas aquilo não podia acontecer, não agora. Ela era a coisa mais linda que ele já vira na vida. Ele daria o quadribol, para viver momentos como os do final do ano anterior, mas fizera mais aquela burrice. O quanto mais Gina poderia agüentar de desaforos de Harry?
O garoto nem percebera, mas já estava de frente com o senhor Weasley.
- Hum... Harry, tudo bem? – perguntou ele
- Tudo – respondeu o garoto não contendo a respiração ofegante.
- Ok, então.
O homem olhou de Harry para o “artefato”.
- Harry, - começou o Sr. Weasley – esse amuleto...
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AEE GENT... Eu VO DEMORA UM POCO PRA POSTA O PROX CAP...
PQ EU VO PRA SamPA HJ E NUM VO ESCREVE NEM HJ NEM AMANHA...
INTAUM... ACHU Q 3ª FEIRA SAI O PROX CAP...
MAIS SI DEXA BASTANTE COMMENTS E DIVULGA A FIC... aCHU Q NA 2ª FEIRA SAI
=DD
COMMMMMMMMMMMMMMMMMMETNNNNNNNNNNNNNNNNNNSSSSSSSSSSSS PLZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
ABRCSSSSSSS
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