O Último dos Herdeiros



A atmosfera ficou mais pesada ao soar dessas palavras. Harry podia ver a clara expressão de apreensão no rosto do Sr. Weasley.
A principio o broche parecia normal, até que viu reluzindo em letras douradas um grande G em relevo. A “coisa” era vermelha com alguns detalhes cunhados à ouro, e o “G” reluzente no meio à frente de um leão majestoso em sua mais nobre posição de luta.
Após uns pequenos segundos de interrupção o Sr. Weasley pareceu encontrar as palavras corretas para comunicar ao garoto o que quer que fosse, pois logo recomeçou a falar.
- Esse amuleto pertenceu ao seu tatara-tataravô, e antes de morrer Dumbledore me pediu que o entregasse para você – conforme ele ia falando suas palavras pareciam mais e mais cautelosas – bom, eu não sei se você sabe, mas seu tatara-tataravô é Godric Gryffindor, o que o torna o herdeiro mais novo na árvore genealógica da Grifinória.
Harry não sabia o que dizer. O fato de ser descendente de Godric Gryffindor não o fez muito contente, já que não sabia como isso iria influenciar na batalha final, a qual temia há algum tempo.
- Ok, mas... – começou Harry.
Mas foi interrompido pelo Sr. Weasley.
- De acordo com Dumbledore, isso o ajudaria na busca e na destruição dos Olcrux, ou algo parecido – as palavras do homem surtiam grande efeito no garoto, que à essa altura abafava seus risos – Ele disse que é necessário que você o use com cuidado, e disse para você se lembrar da mão dele.
- Ok, é só isso? – perguntou o garoto ansioso para contar as novidades para os amigos.
- Não, tem mais uma coisa – respondeu o Sr. Weasley surpreendendo Harry – Ele disse que esse broche unido com o outro artefato mágico poderoso de Gryffindor nas mãos de seu herdeiro teriam grande utilidade.
- Muito obrigado Sr. Weasley.
- Por nada Harry – disse o ruivo retomando a fisionomia alegre de sempre.

Em pouco mais de 15 minutos Harry já havia contado a Rony e Hermione sobre a dádiva que acabara de receber mas ainda não tinham idéia de como usá-lo para destruir as Horcrux.
- Sei lá Harry, tente dizer algumas palavras mágicas – disse Ron aparentemente ansioso.
- Ok... ai vai – e com cara de riso começou – Abracadabra, Ócus Pócus, Abre-ti-césamo, olho de cabra, alma dos seres, faça com que esse amuleto mostre seus poderes!
O trio riu com vontade, e só foram interrompidos por uma intrigada Sra. Weasley anunciando o jantar.
Todos à mesa riam alegremente, apesar do momento pelo qual passavam. Gui e Fleur sentavam-se um ao lado do outro trocando caricias.
Eram três horas da tarde quando o trio entrou na lareira com destino ao salão comunal de Hogwarts, bem alimentados e contentes, apenas com um problema: destruir o Horcrux que tinham em mãos.
O salão comunal estava mais aconchegante do que nunca, a lareira acesa aquecia e iluminava a sala enquanto o trio se acomodava em suas cadeiras preferidas em frente à luz que dançava no cômodo todo.
A chegada de Harry, Ron e Hermione só foi percebida por todos mais tarde na hora do jantar no grande salão, pois na hora da chegada estavam todos tomando sol e se divertindo no jardim.

No jantar, a mesa estava mais linda do que nunca: comidas exóticas espalhadas pelas mesas, com exceção da mesa sonserina que abrigava um grupo tão pequeno de estudantes, que a comida “apareceu” apenas em metade de mesa.
O salão principal estava estranhamente vazio, e Harry calculou que deveria ter apenas metade das pessoas que havia no ano anterior.
O estomago do garoto pedia desesperadamente por comida, enquanto Hermione se servia de um tipo de lagosta que Harry nunca havia visto, e Rony atacava as gordas coxas de um peru.
Ao final do banquete tudo em que Harry pensava era em dormir um longo sono, mas quando já ia se levantando, Romilda Vance apareceu vindo em sua direção com três papeis na mão.
- Oi, Harry!
- Oi...
- A professora McGonnagal mandou entregar isso aqui pra vocês.
- O que é? – perguntou Rony
- Não sei não, mas acho que são os horários das aulas – respondeu a garota sorridente.

O horário dos garotos era apertado, mas o melhor de tudo era que tinham três horários livres por semana sem contar os finais de semana.
- Nossa – exclamou Ron – Segunda feira é o dia contra as artes das trevas. Primeiro Magia Branca, DcAT, pausa para o almoço, Duelos, e...
- Instrução? – perguntou Harry confuso.
- É... – comentou Hermione com cara confusa – instrução sobre o que?
- Bom amanha nós vamos descobrir – completou Ron sensatamente.

Aparentemente todos já conheciam os novos membros do corpo docente de hogwarts, pois não houve apresentação formal, o que Harry pensou poder ter acontecido no banquete inicial.
A mesa dos professores estava mais comprida, e com menos ornamentos do que no ano anterior. Antes com detalhes bordados em ouro e com as cores das casas agora era apenas uma tabua lisa de madeira.

Os antigos professores se dispunham da mesma forma de antes, a nova professora Isabela estava sentada no lugar que era de Snape, Lupin sentou-se no lugar ao lado da Diretora, Um funcionário do ministério que Harry reconheceu como sendo Tofty, o funcionário que o examinara no N.O.M de feitiço dois anos antes estava sentado na ponta, ao lado de Lupin, para a surpresa de todos se encontrava Tonks, e ao seu lado Hagrid.
- Harry, Harry – chamou Rony – é a Tonks...
- O que será que ela está fazendo aqui? – perguntou Hermione.
- Será que ela é professora de alguma coisa? – indagou Harry surpreso.
- Não sei não – começou Rony – vamos perguntar pra ela quando acabar o jantar.
Após vários e longos minutos, a comida já os fartara, e todos estavam começando a se retirar do salão, inclusive os professores.
- Tonks! – chamou Harry
A auror virou surpresa para o trio que vinha em sua direção.
- E aí, beleza Harry? – perguntou Tonks sorridente.
- Beleza – respondeu o garoto.
- Tonks, – começou Hermione – o que você esta fazendo aqui?
- Ah... vocês ainda não sabem né? - começou tonks, que a essa altura estava com o cabelo azul bebê – eu sou a nova professora de Duelo, junto com o Lupin.
- Que bom – completou Ron – agora vamos poder ver você com mais freqüência.
- Com que turma nós vamos ter a sua aula? – perguntou Harry
- Com o resto do sétimo ano – respondeu a professora
- Todo mundo? – perguntaram os garotos em uníssono.
- É, já que o Lupin também dá as aulas de Magia Branca, precisávamos arranjar um horário pra todas as turmas – respondeu a professora satisfeita.

Após a conversa com Tonks, o trio seguiu para o salão comunal, que agora estava mais vazio do que de costume.
Os cômodos agora eram divididos por apenas dois alunos, o que o tornava ainda mais espaçoso.
O dormitório das garotas era maior e com quartos maiores, além disso, cada garota tinha seu próprio dormitório depois da grande queda do número de alunos.

Harry, Ron, Hermione e Gina sentaram nas poltronas em frente a lareira como de costume e ficaram até tarde da noite conversando sobre quem saíra e quem ficara depois da morte de Dumbledore.
- Tem alguma coisa de familiar na nova professora de Defesa contra as Artes das Trevas não tem? – indagou Harry.
- Eu não sei Harry... – começou Hermione – eu não acho que ninguém conhecido aceitaria o cargo de professor de Hogwarts na posição em que estamos.
- Não conhecido popularmente – apressou-se à explicar – eu digo familiar, como se eu já tivesse estado com ela em algum outro momento.
Passaram-se alguns segundos quietos, até que um estampido cortou o silencio no recinto e Dobby apareceu guinchando ao lado da lareira.
- Harry Potter, meu senhor, é uma honra tê-lo de volta – guinchou Dobby
- Brigado, Dobby, também estou contente em te ver – respondeu Harry.
- Dobby preparou uma surpresa para o senhor enquanto não voltava! – começou o elfo extasiado.
- Hmm... Que ótimo! – exclamou o garoto surpreso – e o que é?
Dobby olhou com os olhos marejados, e em um estalar de dedos do elfo uma bela bandeja de prata com um anel apareceu no colo de Harry.
O anel era dourado com um grande ruby no centro e tinha o aspecto de ser muito antigo e gasto.
- O professor Dumbledore me disse pra te dar isso depois que ele morresse, e ele disse que pertenceu ao próprio Godric Gryffindor, e possuía um forte encantamento de proteção. – completou o elfo orgulhoso por ter cumprido a tarefa.
A cara que Ron, Hermione e Gina fizeram resumiram o sentimento de Harry: Espantoso assombro.
- Ah... Senhor – lembrou-se o elfo – eu tenho ordens expressas pelo professor Dumbledore de te ajudar na busca – terminou o Dobby orgulhoso.
- Dobby... – começou Harry surpreso pela recém oferecida ajuda – eu não tenho palavras para te agradecer.
- Não precisa meu senhor – começou o elfo titubeante – Dobby está muito contente em poder te ajudar senhor Harry Potter.

Após uma reverencia exagerada e um estampido alto Dobby desapareceu, e levou com ele também a calma que antes habitava o ambiente.

- Que busca é essa Harry? – perguntou Gina curiosa
- Ah... Nada não – mentiu Harry.
- Não mente pra mim Harry– disse a garota num tom extremamente parecido com o tom que a Sra. Weasley utilizava para dar broncas em Fred e Jorge.
- Olha Gina – mas quem falou dessa vez foi Ron – é uma busca muito perigosa, e não queremos que você vá para não se machucar.

- Eu não estou falando com você. – respondeu a garota amarga
- Gina, você não vai, - respondeu o irmão ficando vermelho – e me obedeça pois eu sou seu irmão mais velho.
- OLHA AQUI RONALD – a garota agora gritava com o irmão – EU NÃO SOU MAIS CRIANÇA PARA VOCE ME DIZER O QUE É CERTO OU ERRADO, MUITO MENOS O QUE É PERIGOSO.
- Gina... – começava Hermione, mas foi interrompida por mais um ataque de gritos.
- NÃO ADIANTA TENTAR ME IMPEDIR. EU ESTAVA NO MINISTERIO NO ANO RETRASADO NÃO ESTAVA? E MESMO ESTANDO NO 4° ANO EU ME SAI BEM – disse a garota dando ênfase ao “bem” – E É POR ISSO QUE EU ME ENCONTRO NO DIREITO DE PARTICIPAR DE QUALQUER AÇÃO QUE ENVOLVA O VOLDEMORT.
Harry não entendia o por que de tanta gritaria, mas aparentemente Gina estivera esperando uma oportunidade para explodir há muito tempo.
Com tanta gritaria entre Ron, e Gina, Harry saiu despercebido do salão, indo para o seu cômodo dividido com Ron. Hermione que estava apartando abriga não percebeu nada tampouco.

Após meia hora a gritaria cessou, e Harry pode ouvir Rony subindo as escadas em direção ao dormitório.

- Harry – chamou Ron – ainda tá acordado cara?
- Tô sim – respondeu o garoto – porque?
- O que agente faz em relação a Gina hein?
Harry pensou um segundo enquanto a fera em seu peito batalhava contra sua razão para levar Gina com ele. E então se decidira.
- Deixe-a ir conosco. – respondeu Harry com convicção.
Por um instante Ron pensou em discutir, mas estava cansado de mais para mais outra briga e então assentiu.

Harry virou-se de lado para dormir fazendo o balanceamento de tudo o que acontecera naquele final de semana. Ganhara mais dois aliados na busca pelas Horcrux, e os dois artefatos que o ajudariam a destruir as Horcrux já estavam em seu poder, além da taça de Hufflepuff, que continha um fragmento da alma de Voldemort.
No dia seguinte começariam as aulas, e com elas as experiências com o amuleto e o anel. Mas agora Harry desejava apenas uma coisa: uma boa noite de descanso.

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ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DESSE CAPITULO... O PROXIMO É O MAIOR DE TODOS ATÉ AGORA...

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ABS

MATT BLACK

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