Notícia Inesperada



Ao desembarcar, os garotos seguiram direto para as carruagens. Fazia um dia frio, e todos queriam o conforto do castelo de Hogwarts.
Adentraram o Salão Principal, e seguiram para a mesa da Grifinória. Sentaram-se e a Profª. McGonagall começou um pequeno discurso. Enquanto dava as boas-vindas para os novos alunos, Harry reparou, a Profª. parecia preocupada.
- Bom, esse ano, receio que seus pais comentaram sobre os ataques dos Comensais da Morte a trouxas. Por isso, preciso informá-los sobre a gravidade da situação. A partir de hoje, alguns cuidados devem ser tomados. Como, prestar atenção em tudo a sua volta; não andarem a noite sozinhos pelo castelo; se algum aluno estiver agindo de forma estranha, comunique ao diretor de suas casas; Espero contar com o cauteloso cuidado de vocês. Continuando – continuou a Profª. McGonagall – alguns alunos, nascidos trouxas, perderam os pais em ataques de Comensais, então conto com a colaboração de vocês. Espero que tenham solidariedade o suficiente, para ajudar os seus amigos. A única coisa que eu preciso é que fiquem atentos. Creio que será um ano turbulento para algumas pessoas.
A professora fitou Harry um instante. O garoto entendeu o que aquilo significava. Seu duelo final estava próximo. Teria de aproveitar ao máximo, pois sabia que ele poderia perder para Voldemort. Resolveu que não brigaria com Hermione por ela ser uma sabe-tudo, e nem brigaria com Rony por às vezes o amigo duvidar dele. Aproveitaria ao máximo os conselhos de Hermione, e estudaria muito para, pelo menos, entrar para um curso de auror.
No momento, reparou, que tinha mergulhado nos seus últimos seis anos. Ele estava rindo junto com Hermione. Mas, onde estaria o Rony? Logo, o garoto apareceu, para variar, brigava com Hermione. Na sua cabeça, lembrou-se do 1º ano. Ele acabara de chegar a Hogwarts, conhecera Rony e Hermione, naquele momento estava sentado no banquinho de três pernas, com um chapéu sobre a cabeça, que decididamente o levaria para a casa dos corajosos. Depois, estava em um jogo de xadrez bruxo com Rony e Hermione. Rony fora fantástico aquele dia. Se não fosse por ele Harry jamais conseguiria passar. Depois, lutou contra Voldemort pela 1ª vez. No final, quando estava voltando para a casa dos Dursley, ganhou de Hagrid o álbum de seus pais. Logo depois, como um puxão no umbigo, Harry foi parar no seu 2º ano. Lá conheceu Gina. Mal sabia que após 4 anos, ele estaria apaixonado por ela. Mas, no seu 2º ano, mais um desafio surgiu, teve que salvar a vida de Gina, matando o basilisco e a memória de Voldemort. No 3º ano, ele descobriu que tinha um padrinho: Sirius Black. Pensava que ele tinha traído seus pais, mas a verdade veio a tona. O verdadeiro culpado era o rato de Rony: Perebas. Pedro Petigrew havia traído seus pais para Voldemort. Harry ajudou na fuga de Sirius, e entrou de cabeça no 4º ano. Onde recebeu a informação que haveria a escolha de três campeões para participar do Torneio Tribruxo. Seu nome aparecera misteriosamente no Cálice de Fogo, e depois lembrou em como tinha ficado preocupado em executar as tarefas e teve, é claro, a ajuda de Hermione ( já que Rony tinha brigado com ele). Passou sem dificuldade pela 1ª e pela 2ª tarefas, mas encontrou realmente preocupação na última tarefa: o labirinto. Aquele garoto, Cedrico Diggory, o verdadeiro campeão de Hogwarts, era realmente bom, os dois se ajudaram bastante durante as tarefas. Mas, Harry ficou realmente assustado em segurar a taça do torneio junto com Cedrico e ir parar direto em um cemitério. Em que assistiu o retorno de Voldemort e a morte de um garoto que realmente ele teve a infelicidade de só conhecer no 4º ano: Cedrico Diggory.
A morte do garoto afetou muito em sua relação com Cho Chang no 5º ano, afinal, ela era namorada de Cedrico e não conseguiu superar isso. Neste ano, Harry foi professor nas aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas, na AD. E também neste ano perdeu o padrinho que ele conhecera muito pouco. Depois, mergulhou no 6º ano, onde ele e Dumbledore passaram a maior parte do tempo juntos. Os dois encontraram as 6 Horcruxes de Voldemort. Mas, também houve um acontecimento triste na vida do garoto, Dumbledore morrera. Agora voltou rapidamente ao 7º, estava começando agora o seu último ano. Sabia que agora tinha que seguir sozinho. Não tinha o padrinho e muito menos o ex. diretor. Acordou assustado, com um cutucão de Hermione.
- Harry! O que houve? Estou falando com você!
- Ah... hã? Ah.... desculpa, o que você disse? – falou Harry.
- Nada, esquece! – respondeu a garota balançando a cabeça.
O garoto se levantou da mesa e rumou para o dormitório masculino. Hermione achou-o muito estranho e seguiu-o.
Harry deitou-se na cama, refletindo, contemplou o teto. Hermione entrou cuidadosamente no dormitório masculino e fechou a porta.
- Harry?
O garoto tomou um susto tão grande que caiu da cama.
- Hã? Mione? O que foi? – perguntou o garoto sentando-se de volta na cama.
- Harry, o que está acontecendo? Você estava estranho no café! – falou ela, sentando-se ao lado de Harry.
- Ah... não.... tá tudo bem! – respondeu o garoto numa voz que não convencia ninguém.
- Harry! Você não me engana! O que tá acontecendo? Vamos, eu sou sua amiga!
- Não, Mione! Eu estou bem! Só estava recordando os acontecimentos passados! – respondeu ele encarando-a.
- Que tipo de acontecimentos passados, Harry?
- Do tipo, de quando a gente se conheceu. Dos nossos 6 anos juntos, do que aconteceu com algumas pessoas que cruzaram o caminho de Voldemort...
- Ah, Harry! Não fica triste, OK? Você não está sozinho! Você tem a mim e ao Rony! – falou ela com os olhos úmidos.
- Eu sei, Mione! Obrigada por todos esses anos, ouviu? – falou enquanto abraçava a garota e sussurrava no seu ouvido.
- Quem tem que agradecer aqui, sou eu Harry! Por ter o amigo mais lindo e corajoso do mundo! – falou ela soltando Harry.
Sem pensar duas vezes Harry a beijou intensamente. Não sabia o que o levou a fazer isso. Hermione o empurrou lentamente e disse:
- Desculpa Harry! Mais eu não posso! O Krum... – começou ela sem olhar para Harry.
- Mione! Desculpa, eu não tive a intenção! Foi sem querer, eu juro! Você me desculpa? – falou Harry meio nervoso.
- Desculpo, Harry! Mas, promete que não vai mais fazer isso? – perguntou ela encarando o garoto.
- Prometo... - começou – vou fingir que nada aconteceu, tá?
- Tá, OK! – disse Hermione rindo.
- Hum... e o Krum, Mione?
- Ah, - ela ainda rindo – Ah, estamos bem, Harry. Mas eu confesso que eu estou com saudades dele, afinal, só posso ir vê-lo no verão.
- Hum.. entendo... – disse Harry rindo.
- Harry, por que você não dá uma chance pra Gina? Por que você pelo menos não tenta ser feliz? – perguntou ela agora séria.
- Mione! Por favor, eu não posso! Não insiste, por favor! – pediu Harry.
- Tá... não está mais aqui quem falou! Agora vem, vamos para as aulas!
- OK. – disse Harry se dirigindo com ela para fora do quarto.
O dia passou devagar, Harry até pensou que tivessem colocado um feitiço para não passar o tempo nos relógios do castelo. Mas, até que no meio da aula de Poções, Harry é surpreendido pela profª. McGonagall, que entrara na sala chamando ele e Hermione.
Os garotos caminharam com a professora até a antiga sala de Dumbledore. Sentaram-se nas duas poltronas que estavam postadas na frente da escrivaninha da diretora.
- Tenho um comunicado para a Srta. Hermione! – falou a diretora.
- Então, professora, se me permite, eu posso me retirar da sala, já que o assunto é com a Hermione! – falou Harry se levantando.
- Não, Potter, ela vai precisar de você! – falou a Profª., enquanto Harry sentava-se na poltrona outra vez.
- Desculpe, Professora, mas, por que eu vou precisar do Harry? – perguntou Hermione assustada.
- Peço que a Srta. se acalme. Não entre em transe. – falou Minerva calmamente com os olhos fixos em Hermione.
- Fala logo, diretora! – apressou Hermione.
- Bem... Acontece, que tivemos mais um ataque de Comensais da Morte... – começou a professora um pouco insegura.
- E onde foi esse ataque? – perguntou Harry surpreso.
- Já sei... foi na casa dos meus pais, não é? – perguntou Hermione deixando uma lágrima rolar pelo seu rosto – eles estão bem?
- Bem... Hermione... – começou a professora sabendo que a garota já sabia a resposta- eles... eles... estão.... mortos!
Uma faca pareceu atingir Harry bem no peito. Como poderia? Os pais de Hermione... Mortos? Não.... isso não poderia ser verdade!
A diretora ajoelhou ao lado de Hermione e disse:
- É sei que é difícil, mas você tem que ser forte! Aqui estão todos os seus amigos, e creio que o Sr. Potter está disposto a ampará-la. Por favor se acalme! Potter! Fique com ela enquanto eu vou buscar Madame Pomfrey!
Hermione tremia descontroladamente. Chorava desesperadamente como se tivesse a intenção de inundar a sala. Harry ajoelhou-se ao lado dela, e a abraçou fortemente. Sabia que aquilo era doloroso. Afinal, ele tinha perdido os pais, e o padrinho: Sirius.
A garota não queria soltá-lo, portanto Harry permaneceu abraçado com ela até a volta da diretora.
- Precisamos levá-la para a ala hospitalar! Ela está tendo um acesso! – falou Madame Pomfrey.
- EU NÃO QUERO! EU QUERO IR PRA MINHA CASA! OS MEUS PAIS NÃO ESTÃO MORTOS! – gritava Hermione.
- Mione presta atenção! Eu vou junto com você! Você precisa descansar! Vamos... – falou Harry carregando-a no colo.
Chegaram a enfermaria, Harry deitou Hermione em uma cama. Ela ainda não tinha parado de chorar, estava desesperada.
- Harry, por favor! Me diz que não é verdade! – falou ela.
- Mione, fica calma! Descansa agora, tá? – falou Harry não encontrando palavras para dizer a amiga.
- Vou dar a ela um pouco da poção do sono! – falou Madame Pomfrey pegando um pequeno frasco das estantes.
- Harry, por favor! Não me deixa aqui sozinha! Fica aqui comigo! – implorou ela.
Harry olhou para a diretora que assentiu com a cabeça.
- Eu vou ficar, Mione! Agora, durma! – falou Harry acariciando os cabelos dela enquanto ela bebia a poção.
Num instante, ela adormeceu.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.