Novas Leis
Novas Leis
— Miguel Corner, — disse Gina, corando — da Lufa-Lufa. Nos conhecemos no baile de inverno e saímos juntos no final do ano passado.
— Como você nunca me contou isso? — Hermione perguntou, ainda um tanto descrente do que acabara de ouvir. — Eu não tinha a menor idéia de que você... Você desistiu do... — ela lançou um olhar cauteloso para as poltronas onde Harry e Rony estavam sentados trabalhando em seus deveres desde cedo.
— Desisti, Mione — respondeu Gina, com um quase imperceptível tom de tristeza na voz. — Na verdade foi o Miguel quem se aproximou de mim, e, bem, eu não queria nada com ele por causa do Harry, não é? Só que... Bem, eu pensei no que você me disse durante o verão. Eu tenho tentado ser mais corajosa com ele, mas eu não posso passar o resto da vida esperando... Ainda mais agora que...
— Agora que o quê?
Gina fez cara de deboche para o cenho franzido de Hermione.
— Você sabe. Agora que Cho está se atirando para cima dele. Eu sei que você andou tentando me proteger e tudo, e eu agradeço, mas é uma verdade que está aí para todos verem. É questão de tempo até ficarem juntos.
Bichento ronronou no colo de Hermione e ela o apertou mais forte, dirigindo a Rony um olhar rápido. — É totalmente diferente de você e Rony, se é nisso que você está pensando — esclareceu Gina.
— O quê? Juro que eu não estava pensando em nada.
— Mas mantenho o que eu disse. — Gina riu. — É diferente, porque vocês dois são amigos, e quando amigos gostam um do outro... É complicado, não é? Quero dizer... Arriscar a amizade, perder o medo de tomar uma atitude. Se a Cho viesse dizer para o Harry que quer beijá-lo e ele dissesse que não quer, era só ela nunca mais olhar na cara dele. Mas como vocês dois vão fazer isso? Depois de terem sido melhores amigos por mais de quatro anos? Acho que não.
— Mas voltando ao assunto... — disse Hermione, mordendo o lábio. — Você resolveu se reaproximar do Miguel porque acha que Harry logo vai ter alguma coisa com a Cho?
— Isso. Como você mesma disse, fiz isso para tentar distrair a cabeça conhecendo outros garotos. E está sendo uma boa experiência afastar o Harry da minha cabeça. Algum dia, talvez, ele venha a ser meu. Eu serei paciente. E até lá... Por que não seguir me distraindo?
Agora que já podia sentir-se livre para torcer para que Harry fosse feliz em suas tentativas com Cho, Hermione sacudiu a cabeça concordando.
— Bem, sempre que quiser conversar, desabafar ou qualquer coisa... Você sabe que pode contar comigo.
— Claro que eu sei, Mione. — Gina olhou com estranheza para o par de agulhas que Hermione encantara para tricotarem sozinhas. — O que é isso, afinal?
— Meias — Hermione respondeu prontamente. — Para os elfos domésticos.
Gina riu, e ela sentiu-se levemente magoada. Não muito depois, a amiga despediu-se dela e subiu para o dormitório. Sozinha, ela tirou do bolso das vestes a carta que recebera na manhã daquele domingo e certificou-se de que Rony estava bem distraído com os deveres antes de abri-la para ler mais uma vez.
“Mione
Gostaria de ter escrito antes, mas estou realmente ocupado com os treinos de quadribol. Agora falta muito pouco para o início da temporada, e ando exausto. Eu andei preocupado com você, imaginando se havia algum motivo para você ter mandado uma resposta tão curta à minha outra carta.
Como você está? O que anda fazendo, que matérias está cursando? Comigo continua tudo a mesma coisa; só quadribol e mais quadribol... Mas eu não estou reclamando, de jeito nenhum!
Bem, espero que você possa me responder logo.
Um abraço,
V.K.”
Vítor Krum, o famoso apanhador Búlgaro, a estrela da seleção de quadribol de seu país. Para Hermione apenas Vítor, um garoto simples e de bom coração que já fora seu namorado e agora era seu amigo. Tornou a guardar a carta no bolso e continuou ali, recostada na poltrona e acariciando Bichento, prestes a escorregar para um sono profundo enquanto as pessoas começavam a deixar a sala comunal em direção aos dormitórios.
Eram onze e meia quando constatou que além dela e dos garotos já não havia mais ninguém na sala. Levantou-se, sonolenta, deixou Bichento aninhado na poltrona e aproximou-se deles, perguntando:
— Quase acabando?
— Não — disse Rony áspera e imediatamente.
Ela inclinou-se de leve para ler o que ele estava escrevendo no pergaminho.
— A lua maior de Júpiter é Ganimedes, e não Calisto. — disse. — E é em Io que tem vulcões.
— Obrigado — ele agradeceu com rispidez, riscando as linhas que ela indicara.
— Ora, me desculpe — começou ela a dizer, ofendida. — eu só queria...
Naquele momento viu uma coruja familiar em uma das janelas.
— Eu sei, — estava dizendo Rony — você só veio até aqui para criticar e...
Era muito familiar; parecia a coruja de Percy, o irmão mais velho de Rony. Será que havia alguma chance de ser? O que Percy poderia querer dizer ao irmão?
— Rony... — chamou.
— Não tenho tempo de ouvir sermão agora, tá? Estou cheio de coisas para...
— Não, veja! — ela cutucou-o no braço antes que ele retrucasse mais uma vez. — Não é Hermes, a coruja de Percy?
Rony franziu o cenho.
— O pior é que é mesmo... — disse ele, levantando-se e andando em direção à janela. — O que será que ele quer?
Quando Rony abriu a janela, Hermes voou até onde ele deixara a lição que estava fazendo para esperar que ele pegasse o pergaminho que tinha preso à perna. Tão logo ele o fez, a coruja saiu voando outra vez através da janela. — É a letra dele, sem dúvida — Rony disse. — “Ronald Weasley, Grifinória, Hogwarts.” Vocês têm alguma idéia do que pode ser?
— Abra! — Hermione disse, ansiosa.
Receoso, Rony abriu e começou a ler. Sua expressão ia se anuviando cada vez mais, e quando ele terminou parecia nauseado. Sem dizer nada, atirou a carta para que ela e Harry pudessem ler. Basicamente, Percy parabenizava o irmão por ter ganhado o distintivo de monitor e o aconselhava a não confiar em Dumbledore e afastar-se de Harry, alegando que ele poderia ser violento além de ter delírios e alucinações. Falava ainda muito bem de Umbridge e dizia que o irmão prestasse atenção ao jornal do dia seguinte.
Hermione percebeu que Harry ficara abalado com o que lera a seu respeito, mas tentou ao máximo fingir que achara engraçado.
— Se você quiser cortar relações comigo, Rony, — disse ele — eu prometo que não serei violento.
Rony não achou graça. Simplesmente pegou a carta de volta e, enquanto a rasgava em muitos pedaços e os atirava ao fogo, disse:
— Ele é o maior idiota! Agora vamos, temos que terminar isso antes de amanhecer — ele puxou as lições de volta, com uma expressão no rosto que misturava raiva com vergonha, além do cansaço que parecia retardar ainda mais seu raciocínio para fazer os deveres.
Eles não mereciam, é claro, mas Hermione olhava para Rony agora e tudo o que podia sentir era uma vontade imensa de ajudá-lo, confortá-lo e aliviá-lo de todas aquelas péssimas impressões que sua expressão inspirava.
— Me dêem isso aqui — disse.
— O quê? — Rony perguntou, meio incrédulo.
— Me dêem para eu ler e corrigir. Andem.
— Sério? — o rosto de Rony se iluminou. Não havia mais vestígio do mal-estar que a carta lhe causara. — Você é uma salvação, Mione! Nem sei o que...
— Você pode dizer, — começou ela, tentando transpor alguma rudeza sobre o alívio de vê-lo melhor em virtude do que estava fazendo. — ou melhor, vocês podem prometer que nunca mais vão deixar os deveres ficarem atrasados desse jeito.
Ela estendeu as mãos para receber as lições dos dois, que as entregaram aliviados.
— Obrigado um milhão de vezes, Mione — disse Harry, quase encabulado.
Os dois ficaram em silêncio enquanto ela trabalhava nas lições. Era um tanto difícil para ela assimilar que eles podiam ter tantas dificuldades e cometer erros tão bobos enquanto ela não tinha a menor dificuldade. Talvez isso se devesse ao fato de que ela prestava atenção às aulas e eles não, motivo esse que era suficiente para ela não lhes prestar ajuda alguma.
— Certo — disse, ao entregar a Rony sua lição. — escreva isso aqui e acrescente essa conclusão que eu escrevi.
— Hermione — Rony disse, com um brilho esquisito nos olhos — você é a pessoa mais maravilhosa que eu já conheci. Se um dia eu for rude com você novamente...
— Eu saberei que voltou ao normal — disse ela, um tanto irritada com o elogio forçado. — E você, Harry, aqui é só... Harry?
O garoto estava de joelhos em frente à lareira, encarando o fogo.
— O que está fazendo aí embaixo? — Rony perguntou.
— Acabei de ver a cabeça de Sirius no fogo.
— A cabeça de Sirius? — Hermione repetiu. — Mas ele não faria... Sirius!
A cabeça do padrinho de Harry acabara de aparecer por entre as chamas, sorridente.
— Pensei que iam deitar antes de todos os outros irem embora. Tenho checado de hora em hora para ver se já posso vir.
— Mas e se alguém o visse? — ela perguntou ansiosa.
— Acho que uma garotinha do primeiro ano me viu, mas quando voltou a olhar eu já tinha desaparecido, então ela deve ter pensado que era um pedaço de madeira.
— Sirius! — ela exclamou. — Isso é muito arriscado!
— Você está parecendo a Molly. Eu precisava vir responder à carta de Harry, para não ter que mandar uma carta com códigos que poderiam ser decifrados.
— Carta? — ela dirigiu um olhar preocupado a Harry, imaginando o que poderia ter acontecido se ele tivesse mandado uma carta e ela tivesse caído em mãos erradas. — Você não nos contou que tinha escrito para Sirius!
— É, desculpem — disse Harry. — Eu esqueci... Mas não me olhe desse jeito, Mione. Não tinha como descobrir nada da minha carta, não é, Sirius?
— Verdade, estava muito boa. — confirmou Sirius sorrindo. — Bem, precisamos ser rápidos, vamos à cicatriz.
— O quê? — Rony perguntou.
— Explicamos depois — Hermione disse, voltando-se para Sirius.
— Bom, não acho que Umbridge tenha a ver com a sua cicatriz ter doído — Sirius disse a Harry. — Conheço a reputação dela, mas sei que não é comensal da morte.
— Mas é horrível o bastante para ser uma — Harry retrucou, e Hermione e Rony o apoiaram sacudindo as cabeças afirmativamente.
— Sim, mas o mundo não é dividido entre bruxos do bem e comensais da morte. Apesar de que eu sei que ela não presta... Ela apresentou um projeto de lei contra os lobisomens que torna quase impossível para Lupin arranjar um emprego.
— O que ela tem contra lobisomens? — Hermione perguntou, indignada.
— Medo, provavelmente. Ao que parece ela odeia meio-humanos. Ela queria prender sereianos no ano passado, imaginem que perda de tempo enquanto há verdadeiros trastes como o Monstro à solta por aí.
— Sirius! — ela exclamou, ofendida pelo elfo. — Tenho certeza de que se você fizesse um esforço ele responderia, afinal, você é o único membro da família que...
— E então, — disse Sirius, interrompendo-a como se não estivesse ouvindo e magoando-a ainda mais. — como são as aulas da Umbridge?
— Ela não nos deixa praticar feitiço algum — disse Harry.
— Só ficamos lendo aquele livro idiota que ela mandou comprar — Rony acrescentou.
— É compreensível — Sirius disse. — A informação que temos a respeito do ministério é de que Fudge não quer que os alunos de Hogwarts sejam treinados em combate.
— E o que é que ele pensa que estamos fazendo aqui? — Harry perguntou com indignação. — Formando um exército?
— É bem por aí. Fudge receia que Dumbledore esteja formando um exército para atacar o ministério.
— Isso é a coisa mais ridícula que eu já ouvi! — Rony exclamou, depois de uma breve pausa. — Incluindo tudo o que Luna Lovegood já disse!
Hermione não pôde deixar de sentir uma certa satisfação com o comentário de Rony a respeito de Luna Lovegood. De qualquer maneira, estava furiosa demais com o ministério para deixar qualquer outra coisa transparecer.
— Quer dizer então — disse, com raiva empregada no tom de voz — que estamos sendo privados de um ensino decente em Defesa Contra as Artes das Trevas porque Fudge acha que vamos usar magia contra o ministério?
— Fudge acha que Dumbledore não medirá esforços para derrotá-lo. Está cada vez mais paranóico em relação a isso.
— Você sabe se sairá alguma coisa a respeito dele no jornal de amanhã? — Harry perguntou. — Percy, irmão de Rony, acha que sim.
— Não sei de nada, — respondeu Sirius em um tom um tanto amargo. — todos andaram muito ocupados e eu tenho passado a maior parte do tempo sozinho com o Monstro.
— Então você também não tem notícias de Hagrid? — Harry perguntou.
— Bem, ele já devia estar de volta, não sabemos o que aconteceu com ele.
Hermione gelou, trocando olhares apavorados com Rony e Harry. — Mas Dumbledore não está preocupado, — Sirius acrescentou depressa. — então, não fiquem nervosos. Garanto que Hagrid está ótimo.
— Mas... Se ele já deveria ter voltado... — Hermione insistiu, num fio de voz apenas.
— Madame Maxime estava com ele, mas ela disse da última vez que falamos com ela que eles se separaram na volta. De qualquer maneira, não há evidência alguma de que ele não esteja perfeitamente bem.
Ela não se convenceu, e pelos olhares que os garotos trocaram com ela, não estavam convencidos tampouco. Sirius suspirou antes de dizer: — Olha, não fiquem tão preocupados com ele, certo? Ele é forte e ficará bem. Quando é a próxima visita de vocês a Hogsmeade? Estive pensando em nos encontrarmos lá, eu em minha forma de cão...
— Não! — Hermione e Harry exclamaram juntos. Preocupada, ela perguntou: — Você não viu o Profeta Diário?
— Malfoy nos deu a entender que reconheceu você na estação — disse Harry.
— Não acredito nisso. — disse Sirius. — E no jornal estão sempre dando um palpite, só para mostrar para as pessoas que estão me procurando ainda. Mas tudo bem... Só pensei que poderíamos nos encontrar...
— Só não quero vê-lo em Azkaban outra vez! — Harry exclamou.
— Você se parece menos com seu pai do que eu pensava — disse Sirius, com uma certa frieza. — Ele acharia o risco divertido. Bem, já vou indo. Escreverei para dizer quando voltarei a aparecer na lareira, posso? Podem correr esse risco?
Sirius sumiu por entre as chamas. Harry parecia abalado com o que o padrinho dissera, e fez automaticamente o que Hermione lhe disse e respeito dos deveres antes de ir deitar.
— Por mim, fico feliz que Harry não ache riscos tão divertidos quanto seu pai — Hermione comentou com Rony quando ficaram sozinhos na sala comunal.
— Ele já corre riscos suficientes, não corre? — Rony comentou distraidamente enquanto copiava em seu pergaminho a conclusão que ela escrevera.
— É... — ela perdeu o olhar em algum ponto da sala, procurando algo que pudesse fazer em qualquer sentido para expurgar de si o sentimento de impotência que tudo o que estava acontecendo lhe inspirava.
— Pronto, acabei — Rony disse, arrancando-a de seus devaneios e guardando suas coisas com uma expressão de inconfundível alívio. — Ei, não está esquecendo aquilo lá não?
Hermione olhou para trás; as agulhas encantadas tricotavam no ar, acima do novelo de lã vazio e das meias prontas, caídos no chão.
Os gritos vinham de longe, insistentes e agudos, uma voz familiar. Aos poucos o barulho ficava mais alto e Hermione despertava, percebendo que os gritos eram na verdade urros de dor, choro. Assustada, ela levantou-se e correu até a janela, na esperança de descobrir o que estava acontecendo. De fato, reconheceu o vulto que sacudia-se por causa dos soluços desesperados: Madame Maxime, ajoelhada ao chão, chorava aos berros ao lado de um corpo, tão enorme quanto o dela. Hermione tapou a boca com as duas mãos sentindo o rosto encharcar-se de lágrimas subitamente.
Madame Maxime chorava a morte de Rúbeo Hagrid.
Tudo desapareceu e Hermione se viu sentada em sua cama, rodeada pelo dossel fechado, chorando aos soluços. Afastou com violência as cobertas e o dossel e correu para a janela, mas não havia ninguém lá fora. Respirou fundo, absorvendo a idéia de que tudo fora apenas um pesadelo. Na cabana de Hagrid, as luzes continuavam apagadas.
— O que foi, andou sonhando com Você-Sabe-Quem? — disse a voz de Lilá Brown, em tom debochado.
Hermione virou-se para olhá-la; estava coberta até o queixo e com olhos inchados de quem acaba de acordar.
— Você não sabe com quem eu sonhei — retrucou, secando as lágrimas do rosto e voltando para a cama.
Ela não conseguiu dormir muito mais; ficou acordada pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo. Teve ímpetos de mandar uma coruja a Hagrid, mas concluiu que era muito arriscado. Pensou em aproveitar o tempo e responder a carta de Krum, mas não estava em boas condições de fazer isso. Ficou observando o tempo passar no relógio e só cochilou trinta minutos antes da hora em que tinha que acordar.
Quando encontrou Rony e Harry na hora do café da manhã, os três se puseram a esperar, ansiosos, pela chegada do Profeta Diário. Quando a coruja chegou com o exemplar de Hermione, ela abriu-o e deu logo de cara com uma foto enorme de Dolores Umbridge sorrindo sob a manchete:
MINISTÉRIO QUER REFORMA NA EDUCAÇÃO
DOLORES UMBRIDGE NOMEADA
PRIMEIRA ALTA INQUISIDORA DA HISTÓRIA
Ela leu em voz alta para os garotos o que dizia a matéria. O ministério, segundo o jornal, aprovara uma lei que dava ao próprio órgão um poder sobre Hogwarts que jamais tinha tido. Havia comentários de Percy Weasley, que contava sobre como Cornélio Fudge andava preocupado com as diretrizes da escola. A matéria ainda mencionava outra lei recentemente aprovada pelo ministro, que dava ao ministério o direito de indicar um professor para a escola se não houvesse nenhum candidato para alguma eventual vaga.
O novo decreto, segundo a matéria, criava o cargo de alto inquisidor de Hogwarts; uma pessoa que teria o poder de inspecionar os professores e relatar tudo ao ministério. Como já dizia o título da matéria, Dolores Umbridge tinha sido designada como a alta inquisidora de Hogwarts. Indignada, Hermione dobrou o jornal.
— Agora já sabemos como ela se tornou nossa professora.
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