Doente
Capitulo 41 - Doente
–Por tudo o que é mais sagrado, Harry, abri os olhos!! Eu te imploro!!! –chorava Gina, deitada na barriga de Harry, que ainda estava deitado no chão da sala comunal.
–Ronald, cadê a prof ª Minerva?! –Mione estava tão desesperada quanto qualquer outra pessoa na sala.
Fazia massagens no peito de Harry, tentando de qualquer maneira diminuir sua freqüência cardíaca;. Rony acabara de chegar, sem a professora Minerva, a quem fora chamar. O garoto fez uma cara confusa, mas pela sua reação ele provavelmente se perguntava a mesma coisa. Ele correu para se ajoelhar ao lado de Harry, tinha de tirar Gina dali.
No instante em que Gina ouvira o grito de dor de Harry toda sua energia parecera ter voltado do além, ela se levantou de um salto e postou-se ao lado do garoto.
Harry parecia tão tranqüilo, apesar das batidas aceleradas de seu coração, ate parecia esboçar um sorriso.
–Mione, você não acha que deveríamos levá-lo para a ala hospitalar? –perguntou Rony, um tanto apreensivo.
–Não, Ronald, devemos mantê-lo imobilizado. –disse Mione, muito séria. –Não temos certeza do que aconteceu com ele… Se for veneno pode se espalhar mais rápido.
–Veneno?! –Rony se assustou ao ouvir aquilo.
–Não podemos descartar nenhuma hipótese. Se lembra do ano passado?
Os olhos do garoto desfocaram por algum segundo, enquanto se lembrava do a vez em que fora ele o envenenado.
–Mione… Se for isso… Deve ter alguém infiltrado!
–Que é que vocês estão cochichando? –perguntou Parvati Patil, um tanto exaltada.
Há algum tempo deixara de ser segredo que Harry era o amor secreto da garota e ela, mais ainda do que Gina, parecia estar desesperada com o que ocorrera a Harry. Ficara sentada por algum tempo sentada, derramando rios de lagrimas em silencio, enquanto Lilá lhe fazia um cafuné e olhava feio para Gina, deitada no colo do garoto. Mas agora a garota estava de pe, com uma expressão dura e o rosto muito vermelho.
–Que foi, Parvati?! –perguntou Mione, sem olhar para a garota.
–Eu quero saber o que vocês estavam falando cochichando?! –disse a garota, muito seria, se agachando e pegando uma das mãos de Harry. –Vocês sabem o que aconteceu com ele?
–Para falar a verdade só temos desconfiança, Parvati. –disse Rony. –Envenenamento.
–Como?! –gritou Alana Springfield, do terceiro ano. –Se isso for verdade então tem alguém infiltrado, não é?
–É o que achamos. –concordou Rony, sem erguer a cabeça. –Mas que droga, cadê a senhora, professora?!
Rony olhou para o rosto do amigo, notou que o esboço de sorriso que ele tinha nos lábios agora se tornara um sorriso real e, com absoluta certeza. Eu te entendo, cara, com essa vida de merda você de estar feliz em morrer… Qualquer ficaria feliz em saber que todo o seu sofrimento vai acabar… Mas… Tem gente aqui que precisa de você… Eu, a Mione… A Gina, meu! A Gina vai morrer junto com você, se você for agora… Talvez fosse só impressão de Rony, mas o sorriso de Harry parecia ter se estreitado após esses pensamento que lhe ocorreram.
–Ele parece estar tão calmo… –comentou Gina, de repente, ela havia erguido a cabeça e encarava Harry, mordendo o lábio inferior, numa expressão sofrida. –Aquela expressão que ele tinha antes… Naquele tempo em que os perigos não passavam de contratempos… É quase como se ele tivesse se esquecido de todas as suas preocupações.
–Se existe uma coisa que Harry não pode esquecer, Gina, são as preocupações. –disse Mione, muito séria. –Ele não ficaria em paz sem acabar com elas.
Toda a sala comunal mergulhou num imenso silencio, cortados apenas por alguns soluções de garotas assustadas. Rony pôs a mão sobre o peito de Harry mais uma vez. Ainda tá batendo muito depressa.
–Ronald… –murmurou Mione, pegando na mão do namorado.
–Calma Mione.
Nesse instante Gina voltou a chorar desesperadamente no colo de Harry. Rony se levantou e chegou perto da garota, pos seus mãos por debaixo dos braços dela e a puxou.
–Me deixa, Rony, eu quero ficar aqui com ele! –exclamou ela, apertando Harry pela cintura.
–Gina… Isso não tá fazendo mal só pra você, mas pro Harry também. –disse Rony, fazendo com que a caçula olhasse para ele. –Como é que o Harry vai se sentir se acordar e te ver chorando por causa dele?
A expressão de Gina mudou de repente e ela largou Harry.
–Ele já não está muito bem há algum tempo, só pelo medo de te fazer sofrer, imagina se ele te fizer sofrer de verdade?
Uma ultima lagrima rolou pelo rosto da garota, não de tristeza por Harry estar doente, mas por fazer Harry sofrer de preocupação com o seu sofrimento. Sem oferecer resistência foi levada por Rony ate um canto, onde ele a deitou numa poltrona.
–Rony… –murmurou ela, com a vozinha fina. –Eu tom com medo…
–Todos estamos, Gina. –concordou ele.
–E se ele não ficar bem?!
–Ele vai ficar… Eu juro pela minha vida!
–Mas…
–Se ele morrer, eu vou atrás dele e o trago de volta, Gina, ele não tem o direito de ir e te deixar aqui!
A garota fez uma cara de quem não compreendera muito bem as palavras que ouvira. Rony sorriu.
–Gina, se tem uma coisa que o Harry quer é ficar com você. –explicou o ruivo.
–Mas… Por que não…?
–Ele tá tentando te proteger.
–De quem? Do que?
–Isso só ele sabe.
–Com licença! –pediu uma voz enérgica, Rony se virou de imediato.
–Puta merda, finalmente, professora! –exclamou Rony, voltando correndo para onde estavam eles.
Junto com a professora Minerva vieram o professoro Strathmore, a professora Sprout, o professor Dumbleodore, a professora Hunter, Rudigier, Lupin e Tonks, além, é claro, de Madame Pomfrey.
–Olhe a maneira como fala, Weasley! –esbravejou a prof ª Minerva.
–Isso não é hora professora! –reclamou Rony. –Primeiro o Harry!
Não foi preciso repetir, Madame Pomfrey a o professor Dumbleodore já estavam examinando Harry. Madame Pomfrey mediu temperatura, pressão, verificou o pulso, batimento cardíaco…
–M-Minerva… Ele deve estar com um batimento superior a cento e cinqüenta! –exclamou ela.
Todos os professores se encararam, a expressão nos rostos de lupin e Dumbleodore era de dar medo.
–Vocês já em uma idéia do que ele tem?! –perguntou Rony, desesperado.
–Mais devagar, Weasley. –pediu a professora Minerva. –Rubercroft?
–Acho que é exatamente o que eu desconfiava, Minerva. –disse o professor, com uma seriedade superior a de costume.
–Helga?
–Preciso de uma amostra de sangue… Mas aconselho que Íris já comece a colher os ingredientes do antídoto. –disse a professora Hunter, ligeiramente aérea.
–Papoula, você já tem algum leito preparado? –perguntou a prof ª Minerva. –Digo… Leito especial.
–Claro… Sempre tenho um para casos como esse. –disse madame Pomfrey, depositando na testa de Harry um pano úmido que conjurara.
–Vocês já sabem o que fazer… Ninfadora, preciso que vá com Rudigier ao ministério, precisamos de uma lista de todas as pessoas que adquiriram sangue de dragão nos últimos seis meses. –ordenou a diretora.
–Sangue de dragão?! –perguntou Tonks, sem entender muita coisa.
–Ultimamente Harry vem bebendo uma dose por dia… Tem gastado muita energia para se manter lúcido. –explicou Lupin.
–Remo… Aqui não é lugar. –ralhou a Minerva, olhando a volta.
–Perdoe minha fala de cuidado, Minerva… –desculpou-se o ex-lobisomem. –Bem, creio que minha presença não faça tão necessária…
–Muito pelo contrario, Remo, você vira conosco. –informou ela. –Rubercroft, um portal.
O professor concordou com a cabeça. Esfregou um pouco as mãos e, logo em seguida, tocou o chão com as duas. Um pentagrama surgiu em volta deles, brilhando com uma luz branca. Alquimia, pensou Mione, com certeza é isso…
–Weasley, Granger, quero que venham também. –ordenou a diretora.
–Nós?! –perguntou Rony, meio confuso.
–Exato, quero trocar algumas palavras com vocês.
Os dois se encararam por um segundo e, dando de ombros, entraram na luz do pentagrama.
–Helga, você não vem? –perguntou a diretora.
–Preciso de meus equipamentos, Minerva, dentro de meia hora estarei lá. –anunciou a mestra de poções.
–Certo. Podemos ir, Rubercroft.
A luz que emanava do pentagrama ficou ainda mais forte, cegando todos na sala e, então, desapareceu. Não havia mais ninguém onde ele estivera há pouco. Logo que a luz sumiu, todos os demais professores e membros da Ordem desapareceram pelo buraco do retrato, somente a professora Hunter ficou.
–Dino, Weasley, venham comigo. –Dino fez um sinal positivo com a cabeça e Gina, hesitante se ergueu de sua poltrona.
–Posso saber para que, professora? –perguntou a ruivinha.
–Ainda não. –respondeu a professora. –Ah… Sim, poderia chamar seus dois outros irmãos também… Creio que precisarei da criatividade deles.
Os gêmeos se entreolharam, assustados, não faziam nem idéia do que estava acontecendo.
–Está falando conosco, professora? –perguntou Jorge, hesitante.
–Exato, Jorge, quero que venham também… E esqueçam sono por umas duas ou três noites. –informou a professora, saindo pelo buraco do retrato.
Os quatro garotos se entreolharam e a seguiram, deixando uma sala comunal absolutamente perplexa e silenciosa para trás. Quando o buraco do retrato se fechou, Colin Creevey seguiu ate o centro.
–Alguém pode me explicar o que tá acontecendo? –pediu o baixinho.
–Não sei, Creevey, –disse Lilá. –Mas parece que aquele trio agora se meteu em coisa das grandes.
–E tem mais gente do que de costume se unindo a eles. –colocou Côrmaco McLaggen, sombrio.
–Eu queria estar junto. –choramingou Judie Street, do quarto ano.
–Professora, o que exatamente nós vamos fazer?! –perguntou Jorge, quando alcançaram o saguão de entrada.
–É… Sabe, fica mais fácil quando sabemos. –concordou Fred.
–Eu, Gina e Dino vamos fazer uma poção muito especial para Harry… Um antídoto cuja formula foi esquecida. –explicou ela, com pressa. –Vocês dois vão criar uma outra poção.
–Criar?! –perguntaram os dois, em uníssono.
–Exato, um tipo mais potente e mais eficiente de poção revigorante. –explicou ela. –Mas sem efeitos colaterais.
–Por que? –perguntou Gina, interessada, alguma lagrimas ainda escorriam de seu rosto.
–Porque a poção que criaremos para o Potter consome muito de sua energia… Precisaremos de algo que consiga mantê-lo durante o processo… Parece que a doença já alcançou seu estado terminal.
–Doença?! –perguntaram Gina, Fred e Jorge em uníssono.
–Ah… Parece que o Potter, com seu orgulho todo não lhes contou nada… –zombou ela, ainda tensa.
Quando se deram conta, Rony e Hermione estavam na ala hospitalar. Dumbleodore e Lupin correram a pegar Harry e depositá-lo na maca ao seu lado. Rony notou que nunca estivera naquela parte da ala hospitalar, lembrava muito o St. Mungus. As paredes eram mais brancas, o chão mais escuro e, alguma coisa no ar, parecia lhe fazer recobrar toda a sua energia. No canto havia um fogareiro para que se pudesse trabalhar em poções e uma prateleira com um numero absurdo de vidros com conteúdos de cores inimagináveis.
–Que lugar é esse?! –perguntou Rony para Mione, apreensivo.
–É a seção de emergência da ala hospitalar. –respondeu a garota. –Nem sempre é possível mobilizar o paciente ate o St. Mungus.
–E por que tem um fogareiro aqui?! –quis saber o ruivo. –Eles por acaso fazem as poções aqui?!
–Exato, é para que cheguem o mais frescas e menos contaminadas possíveis aos pacientes.
–Isso aqui tem “q” de clandestino.
–E é, o ministério não conhece essa sala.
–Você parece muito informada sobre isso aqui.
–Em li em “Hogwarts: um…”
–Não vá me dizer que foi em “Hogwarts: uma historia”, porque eu li esse livro sete vezes nesse semestres e não me lembro dessa parte!
–Não, eu ia dizer “Hogwarts: uma outra historia”
–Já tem outra edição?!
–Revisada e ampliada… É claro que foi proibida pela escola… Mas tenho meus meios…
Rony deu uma boa olhada na namorada. Não acreditava que Hermione burlara as regras só para conseguir um livro. Se bem que ela mataria por uma boa leitura… Pensou o garoto.
–E então, Dumbleodore? –perguntou a professora, era possível sentir o temos e sua voz.
–Creio que é exatamente isso, Minerva. –disse o professor. –Os sintomas são os mesmos.
–Então… Vamos perdê-lo? –agora a voz da diretora chegara a tremer.
–É muito provável…
–Como assim perdê-lo?! –berrou Rony, exaltado. –Vocês estão dizendo que o Harry vai morrer?!
Ninguém respondeu.
–O que é que ele tem?! –continuou Rony. –Por que o coração dele ta batendo tão depressa?!
–Calma, Rony… –pediu Mione, mas sua voz também demonstrava uma nota de desespero. –Eles vão nos explicar… Não vão?
A professora Minerva fez um sinal de positivo com a cabeça.
–Mas antes teremos de esperar pela professora Hunter, para termos certeza. –explicou ela, sua voz e sua expressão mostravam o mais profundo pesar.
Lupin e Dumbleodore sumiram por uma porta no fundo da sala, a professora Minerva permaneceu calada, observando a face de Harry, enquanto Rony e Mione andavam de um lado para o outro, sem saber o que fazer. Completamente desesperados.
Passados quase trinta minutos a porta por onde saíram Dumbleodore e Lupin se abriu e por ela entrou a prof ª Hunter, acompanhada de Gina e Dino, tinha em sua mão uma maleta. Rony perguntou com os olhos o que a irmãzinha estava fazendo ali, há pouco ela estava com febre e delirando.
–Eu a chamei, Weasley. –explicou a prof ª Hunter. –Ela e Dino são o que posso chamar de meus assistentes.
A expressão de Gina deixou claro que ela não estava muito satisfeita em seu a assistente.
–Está com tudo de que precisa, Helga? –perguntou a prof ª Minerva, sem emoção.
–Sim, Minerva. –respondeu ela. –Se me permite…
–Por favor.
A mestra de poções deitou sua pasta no chão e dela tirou uma seringa e um tubo de ensaio. Jogou dois ou três componentes dentro do tubo e logo em seguida enfiou a agulha da seringa no braço de Harry. Rony avançou um passo na direção dos dois.
–Calma, Rony. –segurou Gina. –É só um exame de sangue.
–E ela tem que enfiar aquilo nele? –perguntou o garoto.
–É bastante útil para tirar sangue sem causar um ferimento grande.
Os olhos de Rony mostraram toda a sua aflição, quando ele desviou os olhos.
A professora observou por meio segundo o sangue de Harry em sua seringa, depois depositou uma parte no tubo de ensaio. De principio não ocorreu nada, o sangue continuo da mesma cor, mas, após alguns segundos, o liquido assumiu uma cor arroxeada e, então, dividiu-se em três cores, azul, verde e rosa. A professora analisou o liquido, observando atentamente cada uma das cores.
–Dumbleodore estava certo, Minerva. –disse ela, sóbria. –Tem um vírus infectando o coração do garoto.
–Vírus?! –deixou escapar Rony.
Mione tapou a mão com a boca, mas o que a deixou realmente surpresa não foi a noticia de Harry estar doente, mas a ausência de uma reação por pare de Gina.
–E você é capaz de desenvolver o antídoto? –perguntou a diretora.
–Sou, mas esse é o menor de nossos problemas, temos de saber se o garoto agüentará os efeitos do antídoto. –explicou a professora.
–Precisaremos de algo que mantenha suas energias, então? –sugeriu Minerva.
–Exato, já desloquei os gêmeos Weasley para o desenvolvimento de uma poção revigorante nova. –informou a professora.
–Fred e Jorge? –perguntou a diretora.
–Exato. Creio que a genialidade e a criatividade dos dois serão de extrema utilidade nessa situação.
–Quanto tempo?
–O antídoto levará cinco dias para ficar pronto. Resta esperar que Potter resista ate lá.
Houve um silencio pesado depois dessa frase. Rony e Mione se encararam por um instante, o mesmo instante em que Dino pos uma mão no ombro de Gina, a garota se encolheu como primeiro reflexo, mas logo em seguida aceitou o carinho.
–Quer dizer que…O Harry pode morrer? –perguntou Gina, bem baixinho.
–Não vou mentir, Weasley. –informou a prof ª Hunter. –É mais do que simplesmente provável.
Rony prendeu a respiração, pela primeira vez em sua vida viu Harry como um mortal.
–Vocês podem nos explicar o que está acontecendo? –exigiu Rony. –Que doença é essa que infectou Harry?
–Não é simples assim, Weasley. –argumentou a professora Hunter.
–Não, Helga, eu os trouxe pois pretendia explicar-lhes o que está acontecendo. –cortou a professora Minerva. –Potter precisará do apoio deles, nesse momento.
Rony encostou-se à parede mais próxima, cruzando os braços, e encarou a professora, fazendo um sinal para que ela iniciasse. Hermione apertou os próprios braços sobre o corpo.
–Vou dar-lhes tudo de modo bem resumido, Weasley, tudo bem? –perguntou a diretora.
–Sinta-se à vontade. –jogou Rony.
Rony notou que a professora Hunter simplesmente se tornou alheia aquilo tudo, continuando a analisar o tubo de ensaio no qual estava o sangue de Harry.
–Bem, tudo começa com Slytherin, talvez vocês não saibam, mas o que todos consideram como uma habilidade ou um dom, que era a capacidade dele de se comunicar com cobras, na verdade era uma maldição. Uma maldição lançada sobre o jovem Salazar, quando este ainda vivia na Espanha, pela mulher que o amou por toda a sua vida…
–Ele foi amaldiçoado pela própria mãe? –perguntou Mione, cortando a professora.
–Exatamente. –respondeu a professora. –A mãe dele o amaldiçoou quando ele deixou a Espanha para estudar magia aqui, na Inglaterra, não podia aceitar que niño deixasse sua casa para vir para essa terra de porcos, então o amaldiçoou. De inicio Slytherin achou que fosse uma benção de sua mãe, e usou-a. mas, quando chegou aos quarenta, logo após trais a amizade de seu melhor amigo pelo amor de uma mulher ele sentiu uma pontada no coração.
“Essas pontadas foram ficando cada vez mais fortes e mais freqüentes, o filho de Slytherin nasceu e então as pontadas passaram para apertos, como se uma mão invisível esmagasse seu coração. Helga Slytherin, sua esposa, tentou de todas as maneiras encontrar um antídoto, não podia deixá-lo morrer daquela maneira. Durante três anos a fio procurou por uma maneira de driblar a doença, de amenizar seus efeitos, mas ela só avançava, com cada vez mais força. Um dia, no aniversario de onze anos de seu filho, na data em que o garoto ingressou em Hogwarts, o coração de Slytherin disparou, uma semana depois ele morreu. Seis anos mais tarde, depois de continuar com suas pesquisas com vontade redobrada, Helga Slytherin descobriu a cura para a doença, mas não imaginava os efeitos colaterais: a poção que aniquilava a doença precisava de uma quantidade enorme de energia o enfermo para fazer efeito e, quando diagnosticada, normalmente já não havia muita energia no doente.”
–Você está dizendo que outras pessoas já sofreram dessa doença, alem de Harry e Slytherin?! –perguntou Mione, assombrada.
–Exato. –interrompeu Lupin. –Todas as pessoas que possuíram o dom da ofidioglotia morreram da mesma maneira: de uma doença do coração.
Silencio, Rony prendeu a respiração, olhou para Harry, sentiu um aperto no coração, respirou fundo e voltou a olhar para a diretora.
–E Voldemort? –perguntou ele. –Por que não morreu?
–Achamos que Voldemort descobriu a estória toda e a cura antes de ser atingido pelos efeitos da doença. –respondeu a professora Minerva. –Só não entendemos por que Harry foi atingido por ela tão cedo.
–Eu entendo.
Todos se votaram para a professora Hunter, que ainda analisava o tubo com o sangue de Harry.
–Como, Helga? –perguntou a prof ª Minerva.
–Eu sei o que aconteceu. –repetiu. –E é exatamente do que Lupin desconfiava.
–Ele foi envenenado. –completou Lupin.
–Exato, mas ainda não sabemos por quem. –explicou a professora Hunter.
–Voldemort? –sugeriu Gina, que não conhecia muito bem a historia que havia entre Harry e Voldemort.
–Não, ele iria querer matá-lo em pessoa. –respondeu Mione.
Com aquilo tudo Rony não podia deixar de lembrar de duas frases. Pequenas e sem significado no momento em que ouviu, mas agora caia perfeita como uma luva. Já fez?, ele ouviu na voz de Malfoy, e sim na voz de Bellatriz Lestrange.
–Foram Malfoy e Lestrange, –respondeu Rony, de repente. –E, acho, que a pedido de Snape.
–Como você sabe, Weasley? –perguntou a professora Minerva, desconfiada.
–No dia do ataque dos lobisomens, Mione, se lembra do que Malfoy e lestrange conversaram antes de estuporarem Harry e fugirem?
–Ele perguntou se ela já fizera algo e ela afirmou que sim, por quê? –perguntou a garota, que não entendera muito.
–Faz sentido. –murmurou Lupin. –Aliás, é mais do que obvio.
–Sim, Snape também quer Harry morto e provavelmente conhece essa historia da doença. –concordou a prof ª Minerva. –Ele é única pessoa de que tenho noticia que é capaz de quebrar a oclumência de Voldemort.
–Mas e o voto perpetuo?! –perguntou Mione exaltada. –Ele não prometeu a Dumbleodore nunca tentar matar Harry?!
–Sim, Mione. –respondeu Rony. –Mas não foi ele quem tentou, foi Malfoy, Snape só lhe forneceu as condições.
Hermione olhou para Harry, sentindo uma pontada de desespero. Não morre, por favor, Harry.
POXA, GENTE, NINGUEM COMENTA!!!???!!! POR FAVOR, FALA AI COMO É Q TAH ANDANDO AS COISAS!!!! EU FICO PENSANDO Q TAH TUDO BEM… OU TUDO MAL, SEI LAH, DA MOH ANGUSTIA!!!
DE QUALQUER MODO, VLW!!!
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