Ataques
Capitulo 40 - Ataques
Harry sentia como se centenas de borboletas dançassem em seu estomago. Ela está certa, pensou consigo mesmo, eu só estou magoando as duas…
Ele caminhava o mais devagar que podia sem direção certa, não queria chegar à torre da Grifinória, não sentia vontade de olhar para mais ninguém, não estava nem mesmo afim de ouvir alguma voz, nem mesmo de Rony ou Mione, nem mesmo a voz de Gina. Deixava suas pernas lhe guiarem pelo castelo.
Faz tempo que não ando por ai assim… Acho que estava com saudades de poder caminhar pelo castelo… Desse ar da noite. Ele consultou seu relógio de pulso, já passava das três da madrugada mas, por algum estranho motivo, ainda não encontrara nenhum dos professores, ninguém que pudesse castigá-lo por estar fora da cama há esta hora.
Quando Harry se deu conta de onde suas pernas haviam lhe levado estava parado defronte para a porta da Sala Precisa. Olhou bem para aquela porta, em momento nenhum desejara encontrar a sala, nem estar em algum lugar, muito menos pensara em uma organização para ela. Então por que ela aparecera?
Sem ter algum outro lugar para onde pudesse ir, Harry ergueu a mão e apoiou-a em cima da maçaneta, refletiu por meio segundo se deveria ou ao entrar. Bem… Pelo menos aqui eu posso ter certeza de que ninguém vai me incomodar… ele entrou. Nunca, em todo o tempo que conhecia a sala, imaginara entrar num lugar como aquele, naquele lugar. Ele deu dois passos para dentro, estava tudo lá, exatamente como no original. Exatamente como na rua dos Alfeneiros nº 4.
Sua cama de madeira de lei velha e gasta, seu guarda-roupas desgastado pelos cupins de outrora, sua escrivaninha manca, que fora quebrada por Duda em um acesso de raiva, quando esta ainda lhe pertencia, sua cadeira, que roubara do quarto de Duda, ate mesmo a grossa camada de poeira que ele sempre encontrava quando voltava de Hogwarts. Que diabos eu estou fazendo aqui? Se perguntou Harry, observando aquilo tudo.
–Eu já falei pr’aquele moleque que não quero aquela maldita coruja solta! –ele ouviu a voz de Tio Valter berrando da cozinha. –Eu quero aquele vagabundo incomunicável!
Incomunicável… Pensou Harry, com um ligeiro sorriso. Exatamente como eu queria estar nesse momento. Ele deu mais dois passos para frente e se jogou na cama pela primeira vez em sua vida, sentindo-se feliz por estar naquela casa. Naquele quarto. Naquela cama.
Rapidamente ele dormiu.
–Ronald… Ele já apareceu? –perguntou Mione, acordando de seu cochilo, seu rosto estava amassado e com marcas das vestes de Rony.
Rony fez um sinal negativo com a cabeça. Os dois estavam esperando por Harry desde que chegaram, ás dez e meia, logo após a ultima reunião de monitores do semestre. Quando entraram na sala comunal encontraram apenas Gina dormindo encolhida em uma poltrona e Dino subindo para o dormitório.
–Ela ta esperando pelo Harry. –disse o garoto. –Ta ai há quase duas horas… Dormiu há pouco.
Rony já estava começando a se desesperar, estava sentindo que Harry estava metido em alguma enrascada. Será que algum professor o pegou? Se perguntou o garoto.
–Acho que não, Ronald. –disse Mione, se aconchegando no peito do rapaz. –Se fosse assim você já estaria sabendo, já que é o monitor-chefe.
–É… Teria que fazer um relatório.
–Isso.
Os dois voltaram a mergulhar no mesmo silencio que estavam antes, praticamente sepulcral. Rony não conseguia tirar os olhos da irmã mais nova. Olhar para ela lhe dava uma sensação cada vez mais estranha. Para ser sincero desde que Harry a beijara na final de quadribol do ultimo ano ele sentia algo estranho em Gina. Algo ruim, extremamente ruim.
–Mione, você tem certeza de que não quer ir dormir? –perguntou o garoto, num bocejo. –Eu fico aqui esperando ele e, quando ele chegar, eu te aviso.
–Não, Ronald, eu quero ficar aqui com você. –disse a garota, parecendo já estar dormindo. –E quero estar aqui quando Harry chegar…
–Mione, você já esta quase dormindo. –replicou Rony. –Sobe e dorme.
–Eu já… –ela bocejou. –Disse que vou ficar aqui com você.
Rony suspirou. Não adianta discutir, ela teimosa como uma mula.
–Só não digo mula é a sua mãe, porque ela é um amor de pessoa. –disse Mione, numa tentativa inútil de parecer feroz.
–Sabe, tô começando a me arrepender de ter te ensinado a usar a legilimência. –comentou Rony, amargurado. –Quem iria imaginar que você fosse me superar com tanta velocidade?
–Eu treino bastante.
–Isso é invasão de privacidade, Mione!
–Não se eu só treinar com meu namorado.
Rony esticou o corpo para poder olhá-la de frente.
–Mione, o que você bisbilhotando na minha mente? –perguntou ele, num tom de voz engraçado demais para combinar com sua expressão séria.
–A mente não é um livro aberto, Ronald, não podemos ver tudo o que queremos. Foi você que me ensinou.
–Sim… Tah, mas o que está na superfície é facilmente visto, se for quebrada a barreira da oclumência, e você parece fazer isso com freqüência, né?!
A garota riu, ligeiramente sem graça, mas foi aquele sorriso. Aquele que destruía toda a defesa de Rony.
–Você descobriu isso invadindo minha mente, também? –perguntou ele, apertando-a mais.
–Isso?! –ela sorriu daquela maneira mais uma vez. –Não… Essa sua cara de derretido diz tudo o que eu preciso saber.
–Harry…
Os dois pararam de repente.
–Harry… –insistiu a voz. Era rouca e estéreo, tinha um som meio… Mortiço.
–Que voz é essa, Ronald? –perguntou Mione, parecendo extremamente assustada. –De onde ta vindo?
–Não sei, Mione. –respondeu o garoto, pondo a namorada de lado poder se levantar. –Mas não me parece coisa boa.
–Por que você está sacando a varinha? –perguntou a garota, ficando ainda mais assustada.
–Só precaução. –respondeu Rony, erguendo sua varinha. –Se fosse faria o mesmo…
–Não acho que seja necessário…
–Mione, por favor, tá?!
A garota concordou com a cabeça e sacou sua própria varinha, mantendo-a baixa, ainda assim.
–Harry…
Os dois se encararam por um segundo.
–Está chamando pelo nome do Harry. –informou Mione, ainda mais preocupada.
–Eu sei, Mione, e é exatamente por isso que eu saquei a varinha. –disse Rony, sua voz soava extremamente apreensiva.
–Harry…
Rony olhava quase desesperado em todas as direções, na havia na sala comunal um lugar onde uma pessoa pudesse se esconder por muito tempo sem ser descoberta. Pelo menos quando alguém estava a procurando.
Droga, Harry, cara, cadê você nessas horas?! Tem alguém aqui te chamando e eu não estou gostando nenhum pouquinho dessa situação… Rony tentou forçar sua conexão com Harry, mas, por algum estranho motivo, sentia que o amigo não poderia estar mais distante.
–Ronald… Acho que tô ficando apavorada… –informou Mione. –E você sabe como eu fico quando apavorada, né?
–Nada de maldições, por enquanto, Mione. –pediu Rony. –Acho que não nos seria muito ut…
Rony emudeceu. Estava parado exatamente defronte para a poltrona onde Gina dormia, toda encolhida. Os cabelos cor de fogo lhe caindo sobre o rosto. Mas havia uma fresta. Uma fresta bem em frente a sua boca. Sua boca que se mexia e dizia bem baixinho:
–Harry…
Mas, por algum motivo que Rony não conseguia entender não era a voz de Gina que ele ouvia, mas a voz que tanto lhe dava medo. O garoto estalou o dedo duas vezes, para chamar a atenção de Mione, achava que, se abrisse a boca, iria gritar.
A garota fez um cara de “ que é?” e Rony a chamou com um sinal da mão. A garota se aproximou e, quando chegou perto de Rony, olhou para Gina, o garoto teve de emudecê-la com um feitiço para que ela não gritasse.
–Que ela está fazendo? –sibilou ela, ainda sem voz.
–Está chamando pelo Harry. –respondeu Rony, com a voz o mais baixa que pode.
–Eu notei! –ela beliscou o braço dele. –Quero saber que é essa voz…?
–Emissão mágica involuntária… –disse Rony. –Acho que ela quer que o Harry volte para ela.
–Isso é mais do que obvio, né?
–Weasley… Pare de ficar chorando por ele. –Gina agora falara de uma maneira diferente, era sua voz habitual, mas era fria, tão fria que Rony e Mione sentiram suas espinhas congelarem.
–Que é isso, agora?! –perguntou Mione.
–Se nem você sabe como é que eu vou saber?! –exclamou Rony.
–Sei lá… Ultimamente o sabe-tudo aqui tem sido você!
–Mione, isso não é hora! É a minha irmãzinha quem ta agindo estranho.
–Ate quando você vai chorando por aquele moleque, Weasley?! –continuava Gina, com sua voz cortante como uma faca. –Você me prometeu tomar uma atitude, mas ate agora só fica chorando em sua cama, a noite toda, ate o panaca do Thomas já desistiu de você por causa disso!
–Eu sei… Perdão… –agora a voz era a da própria Gina, mas parecia mais um miado, de tão aguda e cheia de magoa. –Mas é que quando eu tô perto dele eu… Eu me sinto tão… Pequena e insignificante…
–E quem disse que você não é?! –a voz voltara a ser fria. –Você é só mais uma peça no meu tabuleiro… Só alguém que eu uso para chegar nele.
–Mas eu gosto muito dele… Não quero deixá-lo pra você…
–Nós vamos dividi-lo, Weasley… Ele será nosso…
–EU não quero dividir… Eu amo o Harry… Harry Potter é o meu amor, não seu!!!
Gina de repente começou a tremer, estrebuchar. Rony ficou estático, observando sua irmã caçula por cerca de trinta segundos, ate que ela parou, suando frio e respirando muito rápido.
–Gina! –exclamou o garoto, correndo a acudir a ruivinha. –Gina…
–O que aconteceu aqui, Ronald? –perguntou Mione, com a voz fraca. –Eu… Eu não tinha idéia de que a Gina tinha… Dupla personalidade.
–Eu também não, Mione. –Rony abraçou Gina com força, para logo depois medir a temperatura da caçula. –Ela está com febre… Mione, sobe no meu dormitório e pega uma poção revigorante.
–Tá.
A garota subiu correndo as escadas que davam para o dormitório masculino, Rony fez questão de tirar a capa e o pulôver da irmã e abrir sua camisa, viu o brilho vermelho sangue do colar que Harry lhe dera, sentiu uma certa insegurança ao ver aquilo. Evitou olhar para o corpo da caçula que, apesar de ser sua irmã, ainda era uma garota.
–Enervate! –exclamou ele, tentando, de alguma força, fazer a garota recobrar a consciência. –Que ta acontecendo com você, Gina.
–Rony, a poção! –Hermione descera as escadas correndo.
Logo atrás da garota estavam Neville e Dino, Fred e Jorge, que acordaram com o ultimo grito de Gina, pareciam tão preocupados quanto Rony. No mesmo instante, do outro lado da sala comunal, do dormitório feminino, vieram Parvati Patil, Lilá Brown e uma garota do quinto ano que Mione não conhecia, pareciam também ter sido acordadas pelo grito de Gina.
–Minha nossa, Won-Won, que aconteceu com sua irmã?! –perguntou Lilá, assim que se aproximou deles.
–Agora não, Lilá! –exclamou Rony, áspero, fazendo Gina engolir um pouco da poção que Mione trouxera.
–Rony, que aconteceu? –perguntou Fred, em tom autoritário.
–Não sei… Ela tava delirando enquanto dormia, ai estrebuchou e desmaiou. –resumiu Rony, achando melhor manter os detalhes entre pessoas de confiança. Mais tarde os irmãos saberiam da estória toda. –Vamos Gina… Acorda.
–Eu escutei ela gritar o nome do Harry. –disse Dino, com uma estranha seriedade. –Ele não tem nada a ver com isso, tem?
–Você ta vendo o Harry aqui, Dino?! –perguntou Mione, com certa ignorância.
–Vocês são muito amigos, poderiam deixar ele sair de fininho… –sugeriu o garoto, se agachando ao lado de Rony para observar melhor Gina.
–Ei! –gritou Rony. –É da MINHA IRMA que estamos falando!!! Poderia ser o próprio Dumbleodore, se ele fizesse mal a Gina eu não o deixaria sair daqui vivo!
Dino olhou para Rony com um olhar sereno e murmurou um pedido de desculpas. Rony não acreditou que ele estivesse sob o efeito da maldição Império, mas ele ainda assim estava esquisito. Deve ter o dedo da professora Hunter, nisso, pensou o garoto.
Com o barulho que eles estavam fazendo mais da metade da torre da Grifinória já estava acordada e desçam aos bandos para ver o que estava acontecendo. Muitos gritinhos agudos informavam que as garotas estavam entrando em desespero.
–Será que não foi algum veneno? –perguntou Jorge, muito serio. –Alguém pode estar infiltrado novamente.
Rony olhou serio para o irmão.
–Te garanto que não foi veneno. –disse ele.
–E desde quando você entende tanto assim disso?! –perguntou Fred, desconfiado.
–Isso não vem ao caso… Precisamos fazê-la acordar… –interrompeu Mione.
–Vamos levá-la para a ala hospitalar. –sugeriu Neville. –Madame Pomfrey cuida disso num segundo.
–Nada de hospital. –discordou Rony, em tom de fim de conversa.
Os gêmeos se entreolharam e então encararam o irmão mais novo, estava clara a pergunta em suas faces: você tem certeza de que sabe o que tá fazendo?
–Uma vez, só uma, confiem em mim, tá? –pediu ele.
Rony enfiou mais um pouco de poção na boca de Gina. A garota engasgou, mas Rony logo a ajudou a recobrar-se. Então, bem devagar, ela abriu os olhos.
–Ronald, ela acordou! –gritou Mione, com a voz aguda.
–Gina… –Chamou Rony, com a voz extremamente preocupada. –Como você está?
–Cansada… –sussurrou a garota, sem forças. –Parece que acabei de jogar uma partida de meses…
–Algum lugar dói? –perguntou Rony. –Você ta com dores de cabeça?!
–Dor de cabeça?! Não… Mas parece que tem alguém tentando torcer meu pescoço…
–Alem disso, nada? –insistiu Rony.
–Não.
Ufa, pensou Rony, virando-se com um sorriso descansado para os demais. Só então notou uma coisa: uns garotos do quinto ano, muito vermelhos, olhando para Gina com uma expressão estranha. O garoto voltou seus olhos para a irmã. Ela ainda estava com a camisa aberta. Ele se virou para os garotos.
–Vocês não estão olhando para onde eu acho que estão, não é? –perguntou ele, sinistro.
Os garotos não responderam, apenas ficaram um tantinho mais vermelhos.
–Seus filhos da p… –Rony pulou de onde estava, indo atrás dos garotos, Mione nem se deu ao trabalho de tentar segurá-lo.
Ela se agachou entre Fred e Jorge e sorriu para Gina, que estava deitada no chão. Com um aceno de sua varinha fechou a camisa da garota.
–E ai, você ta legal? –perguntou ela.
–Não. –Gina respondeu com a voz embargada.
–Você quer alguma coisa?
–Quero… –respondeu ela, com os olhos brilhantes. Então enfiou a mão dentro da camisa e puxou o colar que Harry lhe deu. –Harry.
Harry acordou com um solavanco. Gina, pensou ele, antes de se psicotransportar. Já sabia para onde iria e nem pensou duas vezes antes de desaparecer. Quando se deu conta estava na sala comunal a Grifinória, logo a sua frente uma multidão se amontoava em volta de alguém. Deve ser Gina.
–Harry?! –perguntou alguém as suas costas. –Quando você chegou?
Harry se virou apenas para confirmar o que já lhe era certeza, fora Rony quem chamara por seu nome.
–Agora. –respondeu ele sério. –Cadê a Gina?!
Rony indicou a multidão com o dedo. Harry se dirigiu ate ela, com um gesto da mão empurrou todos para o lado. E atravessou a distancia que o separava da garota deitada no chão. Mas quando já ia chegar, alguém se postou a sua frente.
–Que é que você quer?! –perguntou Dino, quase furioso.
–Ver como ela está. –respondeu Harry, tentando se manter sereno, mas a idéia de que Gina estava mal lhe dava pontadas no coração.
–Ela está bem, agora. –respondeu o garoto. –Tchau.
–Eu quero vê-la Dino. –explicou Harry.
–Eu não vou deixar! –exclamou Dino, ainda mais nervoso. –Ela não precisa mais de você!
Uma das poucas coisas que Harry não conseguia controlar àquela altura era a raiva. E seu corpo estava cheio dela.
–NINGUEM… VAI… ME IMPEDIR… DE VER… A Gina!!!! –berrou Harry, dando dois passos a frente e fazendo todas as lareiras se apagarem e todas as folhas espalhadas pela sala formarem um montinho próximo a escada do dormitório masculino. –OUVBIU?!?!? NING… ARGH!!!!
Harry caiu de joelhos de repente, suas mãos em sua testa, sentia que sua cabeça ia rachar ao meio. Mas que merda!!! Minha cicatriz nunca doeu tanto assim!!! Harry achou que sua hora chegara, não podia com tamanha dor em um ponto tão pequeno. Ele já estava deitado no chão, todo encolhido.
–Harry!! –ele pôde ouvir a voz de Gina gritar em algum ponto distante.
–Harry! –agora era a voz de Rony.
Uma balburdia, as pessoas pareciam estar assustada naquele lugar que Harry não conseguia identificar. Tudo ficou branco e silencioso. É tão quentinho e gostoso aqui… Pensou ele.
Mione correu para acudir Harry. O corpo do garoto estava mole e frio e, num espaço de tempo ao curto, já se encharcara de suor. Ela pos a mão no peito dele e sentiu uma forte vibração. Isso é o coração dele? Se perguntou.
–Ronald, chama alguém! –gritou ela, muito assustada. –Acho que ele ta tendo um enfarte!
IAHU!!!! MAIS UM CAP TAH ON!!! ESSA SEMANA TAH MAIS MAIOR DE BOM DE TODAS!!!! A FE DEVE ESTAR QUASE CHORANDO DE EMOÇAUM!!!! ISSO EH PRA COMPENSAR, TAH FE, MINHA FALTA DE ATENÇÃO NOS ULTIMOS TEMPOS!!! ABRAÇAUM, VLW!!!
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