Memórias Conturbadas



Capitulo 37 – Memórias Conturbadas

Harry virou sua cabeça devagar, em direção a porta, sentia uma estranha sensação.
Parada a porta, com a varinha apontada diretamente para o coração de Harry, estava parada a professora Helga Hunter, uma expressão letal em sua face. Ao seu lado Dino Thomas, a mesma expressão letal, apesar de algumas leves feridas que ainda não estavam completamente cicatrizadas, a varinha em punho. Mas isso não foi o que mais chocou Harry. Atrás dos dois, uma expressão mórbida e muitas feridas pelo corpo, Gina o encarava, os olhos castanhos e fundos.
Harry mal pode esconder o ódio que lhe acometera. Sentiu faíscas pulando dentro de suas vestes, saindo de sua varinha.
–Que tipo de covardia é essa, professora Hunter? –perguntou Harry, devagar
–Covardia, potter? –perguntou a professora, displicentemente. –Onde, que não vejo?!
–O que a senhora pensa que está fazendo trazendo Gina aqui? –perguntou harry.
–Mas o que diabos está acontecendo, Helga?! –a professora Minerva parecia extremamente agitada e confusa.
–Quieta, Minerva, deixe os peixes grandes conversarem. –ordenou a professora Hunter, com um vago gesto da mão.
–Eu exijo mais respeito de sua parte, Helga, ainda sou a diretora desta escola! –a professora Minerva estava preste a perder a linha.
–Minerva, –ela se voltou para a diretora, com um leve sorriso. –você pode AINDA ser a diretora desta espelunca, mas não por muito tempo.
–O que você quer dizer com isso? –perguntou a diretora. –Potter, me ajude aqui!
Harry fez apenas um sinal com os ombros, dizendo que não podia fazer nada.
–Ela é uma professora. –disse o garoto, o mais calmo que pôde. –Da ultima vez que enfrentei um professor, alias professor de poções, eu quase morri.
–Potter… –resmungou a professora, quase decepcionada.
Não era a intenção de harry irritar a professora, mas não podia deixar a professora se empolgar demais, poderia acabar se ferindo ainda mais.
–Gina, por favor, faça-a dormir, sim? –pediu a professora hunter.
–Sim… –murmurou a garota, assumindo a dianteira.
Harry sentiu um movimento involuntário de suas pernas.
–EU faço isso. –precipitou-se ele.
–Tem certeza, Potter? –perguntou a professora.
–Potter, que você vai fazer? –a professora Minerva recuou alguns centímetros.
–Desculpe-me professora. –pediu Harry, esticando a mão na direção da diretora.
A diretora desabou no chão, com um baque oco. Harry fechou os olhos, com raiva. A professora Hunter soltou uma gostosa gargalhada. Harry ergueu os olhos, um brilho vermelho, que fez a mulher tremer ligeiramente. Se contenha, Harry, não pode deixar ele te dominar… Não ainda.
–Nunca pensei que fosse vê-lo fazer uma coisa dessas, Potter. –comentou a professora, com um sorriso maldoso. –Apesar de já conhecer bem a sua mania de dar de frente com os professores.
–Eu também jamais pensei que fosse ver uma bruxa adulta, da mais alta classe, usar uma aluna ferida do quinto ano para se defender. –disse harry, indicando gina com o nariz.
–Exatamente como pensei, Potter, você ainda é completamente apaixonado por ela. –a voz zombeteira da mulher estava levando Harry ao seu limite.
–Que tem isso? –ele se surpreendia com seu próprio auto-controle.
–Nada demais, Potter, só que ela me serviria muito bem, se te distraísse um pouco. –ela olhou de relance para Gina. –Não quero arrumar encrenca, eu e Dino só viemos pegar uma poção para Lupin.
–Ajudar Lupin? Pensei que fugiria do castelo, professora. –disse Harry, o mais displicente que pôde.
–Primeiro guarde a varinha, Potter, depois conversamos. –disse ela, rispidamente.
–Tudo bem. –Harry agia calmamente, mas sabia que ela já notara que sua mão estava tremendo. –Mas a senhora sabe que não vai adiantar muito.
–Estou em um patamar muito maior do que Weasley ou McDoway, ou qualquer outro aluninho medíocre desta escola de merda. –ela parecera se ofender com o comentário de Harry.
–Ninguém disse que a senhora é inferior, professora. –respondeu prontamente, Harry.
–Certo, potter, eu responderei uma pergunta sua, apenas uma.
–Por que você vai ajudar Lupin, já que é uma agente infiltrada? –por mais que pensasse, Harry não conseguia entender o por que dela estar fazendo aquilo.
–Quem foi que te disse que eu sou uma agente infiltrada, Potter?
–A senhora não está deixando duvidas, disso, professora.
–Ah… Claro, perdoe a minha falta de sensibilidade, Potter, creio que, começou a desconfiar de mim a pouco, não?
–Exatamente. Para se mais exato, quando ainda estava no dormitório. Foi a senhora quem me enfeitiçou, não?
–Exatamente, precisava tirar Percy e Agatha, aqueles dois estúpidos.
–Isso só confirma a minha teoria de que a senhora está infiltrada.
–Não, Potter, para ser sincera, não.
–Então o que?
–Eu desertei.
Harry engasgou. Do que diabos você está falando?
–Como? –perguntou ele com a voz fraca.
–Eu desertei, Potter.
–P-por quê?
–Eu e Severo éramos muito conflitantes.
–Severo… Você não o chama de Majestade?
–Eu não o considero mais como O Príncipe.
–Então o que você está fazendo no castelo? Por que amaldiçoou Gina e Dino?
–Foi necessário, na hora cera você vai entender.
–Eu quero que você os liberte.
A professora ficou em silencio, apenas fitando o nada por alguns instantes. Harry esperava por alguma reação, um grito de não, um sorriso envergonhado acompanhado de um pedido de desculpas. Mas ela não fizera nada.
–E então? –insistiu ele.
–A garota Weasley é toda sua. –disse ela, olhando para a cabeleira ruiva da garota.
–E quanto a Dino?
–Eu ainda preciso dele, não se preocupe, ele não fará nada de mal a ninguém. –completou ela, ao notar a expressão de Harry.
–Ele ensinou Gina a usar o Sectunsempra. –a voz de Harry estava quase mortiça.
–Ele não estava sob minhas ordens. –disse ela, olhando severamente para o garoto, que nem ao menos piscou.
–E então? Por que ele fez isso? –perguntou Harry, também observando Dino.
–Acho que por ciúme…
Ambos ficaram em silencio, se encarando. Harry podia sentir faíscas voando dos olhos da professora e vindo em sua direção.
A professora se inclinou para frente e seguiu caminhando na direção de seu armário, Harry teve de refrear seu impulso de puxar a varinha. Ela riu pelo nariz, deixando o garoto, além de nervoso, irritado.
–O que é? –perguntou o garoto.
–Eu consigo entrar na sua mente, Potter, e não é uma boa experiência. –a voz da professora parecia extremamente zombeteira.
O garoto sentiu um ligeiro arrepio na nuca. Com seus cabelos ainda um bocado curtos, Harry teve a sensação de que a experiência fora triplicada.
–Do que você está falando?
Ela não disse nada, abriu seu armário e começou a mexer em alguma coisa lá dentro. Harry sentiu seu nervosismo aumentar. Ela continuou mexendo em seu armário, sem falar coisa alguma. De repente ela se ergueu, com um sorriso muito sinistro nos lábios e um vidro com uma poção verde.
–Sabe, Potter, eu já enfrentei o Lorde das Trevas por muitas vezes… –comentou ela, ligeiramente alienada.
–E o que isso tem a ver? –agora Harry estava começando a ficar com raiva.
–Sou uma das únicas pessoas que já conseguiram entrar naquela mente. –ela se voltou para o garoto.
Harry não se moveu, enquanto ela caminhava lentamente em sua direção.
–Do que você está falando?
Senhora, Potter, ainda sou sua professora. –adicionou ela. –Mas, quanto à sua pergunta, só existe um lugar ao frio e sombrio quanto a mente de Voldemort…
Ela não completou a frase, o que deixou Harry ainda mais frustrado, mas ainda assim ele permaneceu em silencio. Escutou um silvo agudo dentro de sua cabeça. Ela está falando de você, Harry, não há mais maneira de negar; somos iguais.
–NÃO! –gritou o garoto, de repente. –EU NÃO SOU IGUAL A VOCE!!!
Harry sentiu seus joelhos se chocarem contra o chão duro e frio, mas não sentiu dor alguma por isso, para falar a verdade, ele não sentia mais nada. Estava tudo escuro, frio, úmido… Eles estavam juntos. Ergueu os olhos, viu os olhos vermelhos da serpente alguns metros a sua frente. Deixara Voldemort conectar.
–Mas que merda de festa essa, não? –perguntou Harry, deixando florescer a sua pare serpente, que fazia tanta força para ocultar.
–Realmente a noite não está lhe sendo muito agradável, não é meu caro Harry. –a voz sibilante de Voldemort.
Por algum estranho motivo a voz de Voldemort trazia boas sensações à Harry. Era quase como ouvir seu pai falar. Ele não é seu pai, ele ouviu a parte ainda lúcida de si lhe lembrar.
–Não vou me demorar. –avisou o outro. –So queria lhe lembrar da minha existência.
Ele se virou, Harry podia sentir uma certa alegria emanando dele.
–Parece ate que estava com saudades. –disse Harry, em seu tom de voz mais letal.
–Saudades? –perguntou Voldemort, se virando para ele. –É… Pode ser, faz tempo que não me divirto… Que tal um duelo?
–Aqui?! Agora?!
–Quanto ao agora, sim, mas ao aqui… Bem, creio que não haja outro lugar não?
–Ah… Quase não percebi ao que se referia… Bem, vamos deixar para uma outra hora.
–Que pena… Queria um pouco de emoção.
–Pense nisso da próxima vez que mandar amigos seus nos visitar… Alias, você deve estar desfalcado agora, eu vi um bela pilha de lobos, sabe?
–Não se preocupe com meus homens, os lobos eram apenas laranjas.
–Sementes talvez.
Harry sentiu um forte tranco em sua nuca. A conexão se desfizera. Olhou para a masmorra onde estava, a professora Hunter lhe observava com um expressão de perplexidade, ele notou que ela defendia Dino e Gina com seu próprio corpo. Ele sentiu mais uma vez o perigo que significava para os outros, cada vez que aquilo acontecia a sombra de Voldemort ficava mais forte em sua mente. Se não tomar cuidado ele vai acabar te dominando, lembrou-lhe o Harry são.
–Aconteceu alguma coisa, Potter? –perguntou a professora.
–Não… Nada… Nada mesmo…
Ele ainda estava de joelhos, um pouco de dor, mas nada de grave. Pelo menos é o que eu posso fingir.
–Professora, cuide de Gina por mim… Ou pelo menos deixe Dino o fazer. –pediu Harry. –E Faça o favor de alterar a memória de Minerva.
–Por que, Potter? –perguntou ela, num tom de voz descontraído. –Aonde você vai?
–O mais longe possível de tudo. –respondeu ele, sério, se concentrando.
–Tem certeza? –pergunto ela, agora séria.
–Absoluta, fala pra Gina que eu odeio ela…
A voz dele foi ficando gradualmente mais fraca, ate que sumiu, junto com o resto do corpo.
–Sim, Potter, direi a moleca que você a ama…


AHA!!!!!!!!!! VOLTEI!!!!!!!!!!!!!!! EH!!!!!!! DESCLPEM A DEMORA!!!! SAOS OS FUCKING VESTIBULAR!!!!!!!!! ESTOU FICANDO DE SACO CHEIO DE TANTO ESTUDAR, ESTUDAR E ESTUDAR............... BEM......... ESSE CAPITULO EH CURTINHU.... ESCREVI NO CELULAR, EH MOLE?!?! ALIAS, TO POSTANU DO CELULAR MSM... RSRSRSRS.... AXU Q VCS VAUM GOSTAR… AH, AXU Q OS PROXIMO CAPITULO VAI… BEM, VCS VAUM FIKAR CURIOSOS... O Q FOI MSM Q A BELATRIZ FEZ?!?!?!?

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