Boa Tarde Percyval
Capitulo 36 – Boa Tarde Percyval
Harry e a professora Minerva entraram na masmorra de poções, mas a encontraram completamente vazia, exceto pelo caldeirão fervente, de onde subia uma fumaça cinza e fedorenta. A poção revigorante passou do ponto, ela sabia que vínhamos.
–O que viemos fazer aqui, Potter? –perguntou a professora Minerva ao seu lado, claramente irritada.
–Bem, eu pretendia falar com a professora Hunter, mas tenho a impressão de que ela evaporou… –murmurou Harry, serio.
–Então vamos ate a sala dos professores, ela deve estar lá. –convidou a professora, mais seria do que ele.
–Espera… –pediu Harry. –A senhora não está sentindo?
–O que, Potter? –a impaciência já estava implícita em sua voz.
–A presença de Snape. –disse Harry, procurando a varinha em sua cintura.
–Agora que falou… Há algum tempo estou sentindo sim.
–Algum tempo? Quanto?
–Desde que nos encontramos.
Harry sentiu um aperto no coração. Estávamos sendo seguidos. Mais do que rápido apertou sua varinha com a mão e girou nos calcanhares, mas já era muito tarde. Quando percebeu o que estava acontecendo se viu no extremo errado da varinha de Percy Weasley, que sorria vitorioso. Ao seu lado a garota bonita que o acompanhava fazia o mesmo com a prof ª Minerva.
–Harry, quanto tempo, hein? –perguntou Percy, extremamente sarcástico.
–Ola, Percy. –cumprimentou Harry, educado, mas sentindo vontade de esganar o Weasley.
–Então esse pirralho é o tal Harry Potter, milorde? –perguntou a garota que estava com Percy, ela sorria de uma maneira muito estranha.
–Prazer, e a senhorita..? –Harry tentava irritar os dois, não estava afim de perder tempo se concentrando em quebrar a legilimência dos dois.
–Agatha McDoway. –respondeu ela, seu sorriso se alargando.
–Belo nome. –comentou a professora Minerva, que parecera entender as idéias de Harry. –Da sua avó?
–Exatamente! –exclamou a garota, quase boba. –Como a senhora sabe, professora?!
–Conheci sua avó… Boa mulher… –comentou Minerva, pensativa. –Não entendo como sua neta foi se envolver com… Certas atividades.
–Quieta, Agatha! –exclamou Percy, antes mesmo de a garota dizer alguma coisa. –Nós só queremos ir embora, Harry.
Harry encarou o irmão de seu melhor amigo, a conhecida frieza no olhar, a determinação de uma busca obsessiva por poder, por um crescimento incessante.
–Quando foi que Snape te pegou, Percy? –perguntou o garoto, calmamente.
–Como? –perguntaram Percy e a professora Minerva em uníssono.
–Quando ele te tornou um Bobo? –insistiu o rapaz. –Você se lembra disso, creio eu.
–Vossa Majestade nunca me pegou, Harry, eu fui ate ele. –disse Percy, o orgulho claro em sua voz.
–O Príncipe não aceita um servo, Percy, ele o transforma num. –contra argumentou Harry, convicto no que dizia.
–Não no meu caso, Harry, o Príncipe sabia de meu potencial…
–Da sua sede de poder. –completou Harry.
Percy soltou uma risada aguda.
–Exatamente. –concluiu o rapaz. –Vossa Majestade disse que eu lembrava muito Voldemort, em sua juventude.
–Então ele tem medo de você, Percy? –perguntou Harry, cordialmente, como que querendo manter a conversa agradável.
–Medo? Não, não chega a isso, mas ele me respeita. –gabou-se. –Mais do que qualquer outro na Corte.
–Então você faz parte da Corte?
–Sim, faço, sou um Lorde da Peçonha, como diria Vossa Majestade.
–Por que você o chama de Majestade? –perguntou Harry, com fingida curiosidade. –Ele os obriga?
–Vossa Majestade não obriga ninguém na Corte a fazer nada, a não ser que seja de extrema importância. –disse Percy, seu peito inflando de orgulho.
–Você deve se orgulhar muito de trabalhar para o futuro maior bruxo das trevas de todos os tempos. –comentou a prof ª Minerva.
Harry gemeu baixinho. Ela não poderia ter dito pior coisa e em pior hora. O rosto de Percy se contorcer em fúria, lembrando muito o do próprio Snape. O rapaz cutucou o peito de Harry com a varinha.
–Estava me lembrando que você acabou com minha carreira ao lado do ministro, Harry! –exclamou ele, cada palavra sendo espremida em ódio.
–Eu não tive nada a ver com isso. –tentou se desvencilhar o garoto. –Você e o Ministro não acreditaram porque não quiseram.
–Você não tinha provas! –retrucou o outro quase gritando.
–E o corpo de Cedrico?
–Não é uma evidencia concreta, você poderia muito bem tê-lo assassinado!
–Com qual intuito?!
–O de ganhar o Torneio!b
–Eu nem ao menos queria participar daquela droga de torneio, por que iria querer ganhar?! E por que diabos iria matar alguém de Hogwarts para faz-lo?! Iria em cima do Krum não acha?!
–Na época Cedrico namorava Cho, você poderia muito bem querer simplesmente tira-lo do caminho.
–Eu não faria isso por garota nenhuma neste mundo! –Harry estava começando a se enfurecer, seu truque estava sendo usado contra ele mesmo.
–Nem mesmo pela Gina?
Percy acabara de colocar álcool em sua ferida. E estava ardendo.
–Nem mesmo por ela. –respondeu ele, fazendo o maior esforço do mundo para não puxar a varinha.
–Acho que o Dino, lá na ala hospitalar, discordaria de você. –zombou o garoto, apertando sua varinha contra o peito de Harry.
–Ele me atacou primeiro.
–Sem desculpas, Harry.
Harry já estava praticamente fora de controle, o pouco juízo que lhe restava gritava para que ele ignorasse que a professora Minerva poderia ser morta e partisse para cima de Percy sem medo. Por incrível que pareça a fera irracional e sedenta de sangue que costumava lhe dar essas idéias malucas lhe dizia para fazer outra coisa.
–O que você veio fazer aqui, Percy? –perguntou Harry, no ápice de sua insanidade.
–Vossa Majestade nos pediu um favor em especial. –disse ele, sem hesitar.
–Nos ajudar com os lobisomens? –chutou Harry, no escuro.
–Não, ajudar o lobisomem. –cortou Agatha, que parecia estar começando a ficar entediada com a conversa dos dois.
Percy olhou feio para ela. Harry, apesar de ainda estar atordoado pela raiva, conseguiu pegar uma frase no ar: depois nós conversamos. O terror se instalou nos olhos da garota.
–Lupin? –perguntou a prof ª Minerva, mais sutil desta vez.
–Sim, Vossa Majestade acredita que ele venha a ser mais útil se não ficar impossibilitado nas noites de lua cheia. –explicou Percy. –Alem de que a morte de Lobo Greyback foi muito providencial para seus planos.
–Sim, Greyback era realmente um empecilho. –murmurou a garota, tristemente.
–Você jurou ignorar todo e qualquer sentimento pessoal que pudesse atrapalhar os planos de Vossa Majestade, Agatha! –exclamou Percy, em tom de bronca.
–Fui obrigada a jurar, talvez você queira dizer. –retrucou a garota.
Percy simplesmente se esqueceu de Harry, voltando-se para a garota, Harry nunca vira tanto ódio contido naqueles olhos azuis.
–Você ousa responder à um superior hierárquico, membro da Corte? –perguntou ele, pausadamente, mas qualquer percebia sua fúria vazando.
–Não, milorde, foi apenas um incidente… –chorou a garota, se encolhendo. –Eu não tive a intenção… Sou apenas um Bobo tentando ser útil para o senhor.
–Esta não é a primeira vez que isso acontece, Agatha. –deu seqüência Percy.
A prof ª Minerva esticou a mão para sacar sua varinha, mas Harry fez um sinal negativo com a cabeça.
–Se ele fosse nos machucar já o teria feito… –murmurou ele, aproveitando a distração dos dois.
Ela concordou com a cabeça, mas ainda estava pronta para puxar a varinha a qualquer momento. Harry se manteve esperto, para não deixa-la fazer nenhuma besteira. Ela era mais experiente, mas não estava acostumada a lidar com os servos de Snape, que eram um tanto mais eficientes e espertos que os Comensais da Morte de Voldemort.
–Nem pense nisso! –exclamou Percy, de repente, voltando-se para a prof ª Minerva.
–No que, Sr. Weasley? –perguntou a professoram, assumindo uma postura que Harry conhecia muito bem. Ela estava mostrando quem era a autoridade ali.
Harry percebeu um ligeiro recuo da parte de Percy. Ele fizera parte da Grifinória e conhecia a boa e velha Minerva McGonagall.
–Em sacar sua varinha, Minerva. –disse o rapaz, tentando parecer firme. Falhou miseravelmente.
–Não me lembro de ter te dado liberdade de me chamar pelo primeiro no,e Percyval Weasley! –a voz da professora o fez se lembrar de quando chamara Snape pelo nome no primeiro ano, não gostou de se lembrar daquilo.
–Pro-Professora… Te aconselho a ficar em silencio. –disse Percy, com menos firmeza do que antes.
–E quem vai me obrigar a fazer isso? –perguntou ela, cada vez mais autoritária.
Harry percebeu que a garota que acompanhava Percy estava cada vez mais inquieta, achou melhor a professora parar.
–Professora, não é hora… –comentou Harry, baixo.
–Eu, Percyval Weasley, é que te aconselho a se calar e deixar meu castelo!
Droga, longe demais, pensou Harry, no exato momento em que a garota loura sacou sua varinha e praticamente a enfiou no ouvido da diretora. Harry sacou sua varinha rápido também, mas ainda tinha a varinha de Percy apontada para seu peito.
–Cale a boca, velha irritante. –ordenou a garota, Minerva começou a mexer a boca para falar alguma coisa. –Estupefaça!
Sangue jorrou do nariz de Minerva McGonagall enquanto ela era jogada três metros para trás, batendo com muita força na parede as suas costas. Harry sentiu um grito entalar em sua garganta. Não se exalte.
–O que diabos vocês querem? –perguntou Harry, sem notar que estava sendo completamente ignorado.
–Eu não disse que não deveríamos machucar ninguém? –perguntou Percy, furioso.
–Recebi ordens do próprio Príncipe para assumir caso você fraquejasse. –disse a garota, se aproximando de Harry, a varinha erguida.
–E quando foi que eu fraquejei?! –perguntou ele, segurando ela com um braço.
–No momento em que viu o moleque e a velha. –disse ela, com um frieza que não estava ali antes.
Então é esse o efeito da maldição de Snape? Quando se fez necessário ela assumiu a liderança, vendo que Percy não estava em condições de continuar no mando.
–Abaixe sua varinha, Agatha. –ordenou Percy, pondo sua mão sobre a dela.
–Se afaste, milorde, eu estuporarei o garoto e então estaremos livres para fugirmos. –disse a garota, empurrando Percy e se aproximando de Percy.
Percy não ofereceu resistência, mas estava claro em seus olhos que a garota pagaria por aquela insolência, e pagaria caro.
–E então, Potter, onde vai querer? –perguntou ela, ligeiramente sarcástica.
–Querer o que? –perguntou ele, sem muita emoção.
–Que o feitiço te atinja, é claro.
–Você realmente se acha capaz de me estuporar? –zombou Harry.
–Você está com uma varinha apontada para o peito, Potter, eu dou as cartas nesse jogo. –retrucou ela, mais zombeteira que ele.
–Seu mestre não te mandaria tão dês preparada para me enfrentar. –Harry pensou alto, ela provavelmente conhecia as habilidades dele.
O garoto guardou sua varinha e mostrou a mão à ela, tinha um ligeiro sorriso nos lábios.
–Sim, Vossa Majestade comentou algo sobre você fazer vento com as mãos. –disse ela, como se já tivesse terminado o duelo.
–Cuidado, Agatha, já vi esse garoto fazer muitas coisas estranhas. –advertiu Percy.
–Silencio, milorde, aprenda a esquecer seus sentimentos. –ordenou Agatha, numa completa inversão de papeis.
–Seu mestres está certo, Agatha… Só que eu evolui, nos últimos tempos, sabe? –comentou Harry, como quem não quer nada.
–Evoluiu? –surpreendeu-se ela. –Como?
–Assim.
Harry estalou os dedos da mão. Um filete de sangue escorreu do nariz de Agatha e ela bambeou para o lado.
–Ah… Agora entendi… –disse ela, com a voz fraca, pendendo para trás.
Percy se adiantou a segura-lá o mais rápido que pode e quase cedeu sob seu peso. Olhou enfurecid0o para Harry. O garoto notou que em seus olhos havia sangue.
–Eu não vou te impedir de sair, então aproveite a chance. –disse Harry, com calma, apontando a varinha para o rosto de Percy.
–O que te faz pensar que eu quero sair, Harry? –perguntou o rapaz, se erguendo, muito ameaçador.
–Sua amiga está ferida, você ainda não se recuperou totalmente e está em desvantagem numérica. –disse Harry, se afastando um passo na direção da professora Minerva, para verificar se ela estava bem.
Percy ajeitou sua companheira ao chão e se levantou, encarando Harry e tomando máximo cuidado para não fazer movimentos bruscos.
–Eu concordo com quase tudo, menos… –ele analisou bem a expressão de Harry, para evitar falar algo que o provocasse. –Menos quanto a desvantagem numérica.
–Você está só em um. –disse Harry, extremamente displicente.
O garoto abaixou-se ao lado da professora, encostando dois dedos em suas garganta para verificar o pulso. Normal.
–Nem pense nisso, Percy! –exclamou Harry, se erguendo de vagar.
–N-no que?! –perguntou Percy, muito nervoso.
Harry se virou, ainda muito serio, sua varinha estava baixa, mas tinha absoluta certeza de que, se Percy fosse tentar, jamais sacaria sua varinha a tempo de lhe causar algum dano. Estaria morto antes disso.
–Te aconselho a ir embora, Percy. –disse Harry, o mais simpático que pôde. –Se chegar algum outro professor não creio que ele seja tão legal quanto eu em te deixar partir sem alguns ossos quebrados.
–Eu sou bom o bastante para enfrentar qualquer professor aqui. –disse o rapaz com firmeza.
–Tem certeza? –perguntou Harry.
Percy se aproximou de Harry, com uma estranha expressão. Se fosse qualquer outra pessoa já estaria estuporada, mas Harry tinha certeza de que Percy não oferecia nenhum perigo. Não naquele momento.
–Quando foi que você ficou tão presunçoso, Harry? –perguntou ele, lembrando muito o irmão mais velho e chato de Rony que o rapaz já fora. –Quero dizer, você sempre foi tão humilde.
–Eu não deixei de ser humilde, Percy. –respondeu Harry. –Mas, contra adversários inferiores, às vezes é necessário se impor.
–Você me acha inferior?
–Sinceramente, sim. –respondeu Harry. –Você ainda não é nenhum Draco Malfoy.
–Você… Você ta me dizendo que eu estou abaixo daquele pirralho mimado?! –perguntou Percy, quase furioso, o sangue voltava a seus olhos.
–Estou. –Harry já aprontava sua varinha, talvez Percy se deixasse levar por uma emissão mágica involuntária.
–Mas eu sou um lorde! –exclamou ele. –UM LORDE!!!
–E Malfoy foi treinado pelo Príncipe em pessoa. Por seis anos.
Percy vacilou, parecia estar recuperando a consciência de seus atos. O sangue começava a sumir de seus olhos. Ele recuou um pouco, voltando a se aproximar de Agatha Mcdoway. Ele pegou ela em seus braços, encostando a cabeça dela em seu peito.
–Malfoy realmente é um bruxo melhor que eu? –perguntou ele, quase humilhado.
–Como bruxo das trevas, sim. –respondeu Harry, guardando sua varinha. –Mas em geral, Percy, você é bem melhor que ele.
Percy deu uma ultima olhada para Harry. O garoto pode sentir um obrigado vindo daqueles olhos e então, com um pequeno zumbido, Percy e Agatha sumiram.
–Ele não é muito bom em psicotransporte…
Harry caminhou ate onde estava a professora Minerva, sentia-se cansado. Agachou ao lado da diretora, sacando sua varinha. Eu não devia ter deixado a ala hospitalar… e ainda por cima ainda não me encontrei com ela…
–Enervate. –disse Harry, encostando a varinha na testa da diretora.
O corpo dela tremeu, deixando-a numa estranha posição. Devagar ela abriu os olhos, parecia um pouco assustada. Ela girou os olhos olhando a sua volta, parecia procurar algo em que poderia se sustentar, alguma lembrança do que acontecera.
–Potter..? –perguntou ela, com a voz fraca. –Weasley… McDoway… Onde eles estão?
–Foram embora, professora. –informou o garoto. –Agora ta tudo bem…
–Ah… Melhor assim.
Ela tentou se levantar, mas foi impedida por Harry, que a segurou pelos ombros.
–A senhora não está em condições de caminhar, professora.
–Não fale besteiras, Potter! Eu estou ótima.
–Não é hora para ser orgulhosa, professora.
–Não estou sendo orgulhosa, Potter, posso muito bem andar.
–A senhora acabou de ser estuporada… Não tem mais idade para isso.
–Ta me chamando de velha, Potter?! –zombou ela. –Tenho energia suficiente para agüentar um feitiçozinho de uma aspirante a bruxa das trevas.
–Pode ate ser, mas não creio que esteja nessas mesmas condições depois de enfrentar um exercito de lobisomens.
A diretora não disse nada, apenas observou Harry por alguns instantes, os olhos ligeiramente sem brilho. Estava derrotada, não podia mais manter o orgulho.
Harry ergueu a varinha para conjurar uma maca, quando ela de repente lhe puxou pelo braço. Harry ficou chocado ao ver um pequeno sorriso em seus lábios. Ela não pode insistir… Não tem mais argumentos!
–Mas e você, Potter? –perguntou a professora. –Você fez coisas um tanto incríveis hoje e gastou muito mais energia que eu… Mesmo sendo mais jovem e ter mais energia, não deve estar muito bem capacitado.
–Eu descansei.
–Você estava estuporado… Não descansou muito mais do que eu.
–Ta, professora, –se rendeu Harry, que não estava com vontade de discutir com uma mula teimosa que nem ela. –O que sugere que façamos?
–Esperar… A professora Hunter não deve se demorar.
–Ai é que estaremos encrencados. –disse Harry, fazendo questão de erguer a varinha.
–Sinto informar que já estão, Potter. –disse uma voz vinda da porta.
DESCULPA A DEMORA PRA POSTAR, ESSE CAPITULO EH MEIO TONTO E SEM NOÇÃO, ASSIM COMO O Q VAI VIR ATEH O FIM DE SEMANA, MAS SERÁ ESSENCIAL PARA O PROSSEGUIMENTO DA HISTORIA, VLW POR ESPERAREM...
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