Amigos, Esperança e Intuição
Capitulo 38 – Amigos, Esperança e Intuição
–Filho da puta!!! –gritou Rony, quando entrou no quarto e encontrou Harry deitado na cama, o rosto molhado pelas lagrimas. –Seu desgraçado!!!
Rony sacou a varinha e apontou para o peito de Harry, o ruivo estava tão branco quanto era possível. Atrás dele mione fazia de tudo para abaixar seu braço. Harry apenas ergueu os olhos.
–Pensamos que você tinha isso embora!! –gritava Rony, completamente descontrolado. –Pensamos que tinha ido atrás do cara de cobra!!!
–Rony, calma… Acho que ele não ta legal… –murmurava ela ao ouvido do namorado, tentando acalmá-lo.
–Eu quero mais é que ele morra!!! –a fúria de Rony se intensificava a cada segundo. –Ele podia já ter morrido!
Harry, com mais alguma lagrimas escorrendo por seu rosto, se levantou e caminhou ate onde estavam os amigos, cambaleava.
–Você está bem? –perguntou Mione.
–Eu me psicotransportei ate Paris e voltei… –tentou rir-se Harry.
–Ah, meu deus, Harry! –exclamou Mione, largando Rony e correu a abraçar o outro.
Rony não ficou para trás, ajudando também o amigo.
–Você é doente, cara?! –perguntou Rony.
–Acho que sou… –murmurou Harry, desabando nos braços dos amigos.
Harry ficou em silencio ali, jogado naqueles quatro braços que tanto lhe apoiaram. Queria poder ficar ali para sempre, queria poder voltar a sua vida normal, a vida que tinha antes de Voldemort retornar. Quem foi que escolheu essa vida para mim? Se perguntou.
Sem que percebesse alguma lagrimas correram pelo seu rosto mais uma vez e soluços irromperam de sua garganta, como alguém que estivera a ponto de se afogar e emergira. Ele puxou os dois para mais perto e apertou seus olhos.
Estivera mais uma vez fugindo de seus problemas, correndo atrás do caminho mais rápido e fácil: enfrentar Voldemort logo de uma vez.
–Desculpem… –pediu ele. –Eu sou um covarde… Toda vez que sinto que alguém está em perigo por minha causa eu fujo, ao invés de enfrentar o problema… Eu não sou digno de ser chamado de herói.
–Não, Harry, você é a pessoa mais corajosa que conhecemos. –discordou Mione. Harry ergueu seu rosto para poder fitar a amiga. –Não sei quanto aos outros, mas eu não conheço mais ninguém que seja capaz de abandonar seu amor, sua vida, sua felicidade em prol da felicidade dos outros, da paz dos outros, de gente que você nem ao menos conhece. É por isso que você é um herói, Harry.
Rony concordou com a garota, com um sorriso meio besta nos lábios. Harry sentiu uma enorme gratidão por aquele ato de encorajamento, mas ainda se sentia um imbecil.
–Isso não faz de mim um herói, Mione, faz de mim um idiota. –retrucou ele. –Quantas pessoas no mundos são idiotas o suficiente para fugir de seus próprios problemas tentando resolver os dos outros?
–Se você tenta resolver os problemas dos outros, Harry, mais hora, menos hora alguém vai tentar te ajudar a resolver os seus. –Hermione continuava empenhada em trazer Harry de volta a luz.
–Isso nos faz pensar, cara, quem dera todo idiota fosse tão nobre quanto esse idiota aqui. –as palavras de Rony, em si, não eram nada encorajadoras, mas o significado que elas carregavam foi o que fez Harry fechar os olhos e sorrir.
–Vocês acreditam em Deus? –perguntou Harry, olhando para eles.
–Bruxos não acreditam nisso, Harry. –disse Rony, meio constrangido.
–Meus pais eram ateus, portanto eu…
–Tudo bem… Eu também nunca botei muita fé, mas… Uma vez eu li um trecho da Bíblia… Bem no comecinho, acho que era em Gênesis… Deus disse: que se faça a luz e a luz se fez.
–Não entendi. –disse Rony, Mione concordou com a cabeça.
–Não é nada especial, so que… Vocês fizeram a luz. –disse Harry, se erguendo, apesar de alguma dificuldade. –Pelo menos para mim.
Existem poucas coisas no mundo capazes de fortalecer uma amizade tão profunda quanto a daqueles três. E essa conversa foi uma delas.
Harry estava parado, em pe, de frente para a bancada dos professores esperando por explicações. Ninguém lhe dissera ainda o que acontecera a Hagrid. Todos tinham expressões cansadas e pesarosas, Harry sabia que Hagrid era tão importante para os outros quanto era para ele, mas, mesmo assim, estava começando a perder o controle.
–MAS QUE DIABOS!!! –gritou Harry, depois de dez minutos de silencio. –ALGUM ME DIGA ALGUMA COISA!!!
–Harry, por favor se acalme, nós… –começou Rudigier.
–ME ACALMAR?! –gritou ele. –VOCES ESPERAM QUE EU ME ACALME?! ENTAO ALGUEM DIGA O QUE ACONTECEU AO RÚBEO!!!
–Ele está morto, Harry. –disse Lupin, calmamente.
–Morto… Eu sei que ele está morto, Lupin. –disse Harry, tentando se manter o mais calmo possível., mas sua voz ainda tremia. –Eu so quero saber como…
–Ele foi assassinado. –continuou explicando o ex-professor de DCAT. –Pelos gigantes.
–Gigantes…
–Não conseguimos nenhuma outra informação alem dessa. –prosseguiu a professora Minerva. –Nem mesmo o corpo eles nos entregaram.
Harry ouviu estas ultimas palavras com um arrepio na nuca. Por que eles não entregaram o corpo?
–Acreditamos que seja porque não há mais corpo. –Rubercroft Dumbleodore concluiu a idéia.
–Não. –interrompeu Harry, com um ligeiro sorriso. –Ele ainda está vivo.
–Não fale asneiras, Potter! –exclamou o prof Binns. –Por que os gigantes manteriam Rúbeo vivo?! Assim como muitos bruxos, gigantes na admitem a existência de mestiços!
–Sim… Mas Voldemort deve achar ele útil… E isso é tudo. –disse Harry voltando-se para os professores.
–Mas Potter… –tentou replicar a prof ª Minerva.
–O jovem está certo, Minerva. –concordou Rudigier. –Sinceramente eu nunca dei muito valor à Potter, mas agora…
–Do que você está falando Rudigier? –perguntou Dumbleodore.
Harry notou que lupin sorrira, também percebera do que o garôo estava falando. Tonks lhe lançou um olhar confuso e indagador. Harry olhou de volta para Rudigier, este já estava de pé, com um sorriso cada vez mais largo.
–Vejam bem, quem sabe você captam a idéia? –disse Rudigier, quase alegre. –Um refém vale muito mais do que um cadáver.
Harry acordou cedo naquele domingo, combinara com Gina as oito horas na Sala Precisa. Bem, combinara entre aspas, pois a garota se recusava terminantemente a falar com ele e Dino parecia fazer o possível para apoiá-la nessa empreitada. Precisara da ajuda de Rony e Hermione para conseguir marcar com ela, que ainda assim relutara em aceitar.
A garota não dera nenhuma satisfação do por que estava o evitando, mas, pelo que Harry deduzira, ela parecia culpá-lo inteiramente pelos seus ferimentos na noite do baile. E não adiantava Rony, Mione ou ate mesmo Luna explicar-lhe o que realmente acontecera, ela simplesmente se negava a ouvi-los.
–Ei, cara, fecha essa cortina… –murmurou Neville, que ainda pretendia continuar dormindo feito uma pedra. –Tem gente dormindo aqui…
–Foi mal, Neville. –desculpou-se Harry, fechando as cortinas da janela com um aceno da mão.
Rony surgiu de repente pela porta do dormitório, Harry nunca vira o garoto tão acabado em todos os seus seis anos e meio de Hogwarts. Mal conseguiu conter o riso.
–O que diabos te aconteceu? –perguntou Harry, andando em volta dele. –Você foi atacado por uma horda de gigantes?
–Mione. –disse Rony, simplesmente. –Estamos treinando desde às cinco.
–Nossa… O teste do Rudigier?
–É… Tudo por causa daquele projeto de fantasma…
A voz de Rony foi sumindo enquanto ele se dirigia para sua cama, nem mesmo as botas ele tirou quando se atirou nela, desmaiando no meio do caminho.
Harry desceu as escadas que levavam ate a sala comunal pulando quatro degraus de cada vez, sentiu um pouco de medo de cair no inicio, mas após o quarto salto já sentia seu senso de equilíbrio se aguçar. Lá embaixo encontrou apenas duas pessoas, uma dela muito vermelha e suada, a outra, de cabeleira muito vermelha, fez uma careta quando notou o garoto. Gina se largou numa poltrona, cruzando os braços com violência, Hermione que tinha a varinha na mão e uma expressão de incontida fúria em sua face, quando avistou Harry seus olhos faiscaram.
–Onde está o Ronald?! –perguntou ela, em seu melhor tom de voz letal.
–Acabou de cair na cama. –disse Harry, num tom de voz divertido. –Ele parecia meio acabado.
–Aquele inútil… –Hermione parecia furiosa com seu namorado. –Foi o ultimo a chegar no treino e o primeiro a sair…
–Ah, deixa o cara, ele sempre foi preguiçoso, Mione.
–Preguiçoso… Pra quadribol ele não tem preguiça!
–Você não pode criticar ele, Mione, você nunca teve muito animo pra jogar.
–Eu não sou muito fã de esportes.
–E ele não é fã de estudos, vocês empataram.
Hermione não disse nada, de inicio, apenas fitou Harry, ficando cada vez mais vermelha, por fim sorriu, com um brilho muito forte nos olhos. Ela ficou ainda mais vermelha.
–Que seria do Ronald sem você, hein? –perguntou ela, brincou ela.
–Nada.
A garota seguiu na direção do dormitório masculino a passos largos e firmes. Harry não ousou perguntar se ela não estava se enganando de direção.
–Eu também mereço um descanso, se formos pensar assim. –disse ela, em voz alta, como se tivesse lendo seus pensamentos.
Harry ficou parado encarando a garota com uma expressão ligeiramente espantada.
–Já que você não fez muita coisa nas reuniões, nós resolvemos prender alguma coisa sozinhos. –Hermione se virou com um sorriso maroto.
Harry arregalou os olhos, vendo a amiga subir as escadas.
–Você entendeu?! –perguntou ele, voltando-se para Gina.
Mas seu coração parou antes que pudesse ouvir a resposta da garota, depois de tanto tempo ele estava vendo ela sorrir. Aqueles dentes brancos, aquela ruga debaixo do olho esquerdo, e as covinhas… Postura, rapaz, isso lá são horas!
–Você por acaso está me ouvindo? –perguntou Gina, fazendo Harry voltar à realidade.
–… Oi?
–Eu sabia, você não ouviu uma palavra o que eu disse. –lamentou ela, se dirigindo a o buraco do retrato da Mulher Gorda.
–Você poderia repetir? –pediu ele, com uma voz de dar dó.
–Eu disse que a idéia foi minha.
–Ahn… E vocês treinaram como? –perguntou Harry. –Quero dizer, Legilimência não é algo que se aprenda com facilidade.
–Um no outro, eu Rony e Mione. –explicou a garota, pulando para o corredor. –Mione tinha algum material e conhecia vários livros da biblioteca que falavam sobre isso.
–Legal vocês aprenderem sozinhos. –disse Harry com um largo sorriso.
–Não tão legal quanto você aprender isso tudo que você aprendeu em três meses e sozinho. –Gina não se voltava para falar com ele.
–Eu sou diferente de vocês. –a amargura assumira o lugar da animação em sua voz. –E não ache que isso que me aconteceu foi legal, pois ao foi.
–Você é muito presunçoso! –exclamou Gina. –Eu sou diferent…
De repente Gina ficou muito pálida e começou a tremer. Harry não correu para ampará-la, apenas esperou por meio minuto, ate que ela voltou a si, com um ligeiro solavanco.
–Que… Eu… Frio… –balbuciou ela.
Harry continuou andando, mas sua voz já estava um pouco mais calorosa quando ele falou com ela.
–Te aconselho a nunca mais entrar na minha mente, não é um lugar agradável. Mione deu sorte de só pegar a borda de tudo.
Ela não disse nada, apenas o fitou por alguns instantes, ate que voltaram a caminhar.
Nenhum dos dois disse nada, ate chegarem na Sala Precisa, apesar de Gina parecer extremamente inquieta. Harry abriu a porta bem devagar e eles se viram, de repente, diante da sala comunal da Grifinória, com todas as poltronas, janelas e ate mesmo as porcarias que as pessoas largavam pelo lugar.
–Por que a sala comunal? –quis saber a ruiva.
–Você já vai entender. –a voz de Harry soara fria, como se ele e Gina nem ao menos se conhecessem.
Ela caminhou ate o centro da sala, parecia que fazia décadas que ela não entrava no local. Harry apenas a observou., ela deu a volta em um poltrona dupla e parou defronte para uma lareira.
–Vocês costumam ficar aqui, na real. –disse ela, com a voz animada.
–É.
Os dois permaneceram em silencio, após esse dialogo, Harry sacou sua varinha e, com alguns acenos, conjurou algumas mesas e, na maioria delas, caixas seladas e vidros com poções. Gina ergueu uma sobrancelha, inquisitiva.
–E isso é pra…? –perguntou ela.
–Pra treinar o essencial. –disse Harry, se aproximando da mesinha mais próxima, com dez vidros de diferentes conteúdos em cores e volume, uma sensação nostálgica lhe fez lembrar do primeiro ano em Hogwarts e da Pedra Filosofal. –Sua intuição.
–Intuição? E de que isso vai me ser útil?
–Você é capaz de mover algo sem usar sua varinha?
–Sou.
–Como você sabe disso?
–Porque eu já fiz.
–Se você fez e porque em algum ponto tentou e, se tentou, é porque sabia que era capaz, certo?
–É… Acho que sim.
–E como você sabia que era capaz?
–… Intuição.
–Esse é o ponto. Sua intuição.
–Acho que não entendi.
–Espere que eu vou explicar melhor, quando você usa sua intuição, você libera uma certa onda de sua magia interior, com isso pode ter uma certa idéia, nunca certeza, do que está acontecendo a sua volta e dos seus limites, assim sendo, você pode saber do que é do que não pe capaz e, assim, se concentrar nas habilidades que tem mais chances de desenvolver.
–Isso… Isso da certo?
–Não sei, nunca foi tentado antes.
–Você vai me fazer de cobaia?!
–Mais ou menos.
–E se não funcionar?!
–Tem que funcionar.
–E por que você tem tanta certeza?!
–Existe uma coisa que eu aprendi nesses últimos tempos: nada é mais lógico que a mágica, e nada é mais do que isso.
–Você tem certeza?
–Assim como…
Harry parou, ia dizer que tinha tanta certeza quanto o amor que sentia pela garota, mas não podia deixá-la saber disso, apesar de não conseguir imaginar nada mais obvio.
–Tanta certeza quanto dois e dois são quatro.
Ela respirou fundo, parecia não estar muito satisfeita com aquilo, mas tinha de concordar com ele, pelo menos a parte que entendera não poderia ser mais lógica.
–Ta certo… Vamos tentar.
–Não, não vamos tentar, vamos fazer.
–Se der certo vai tentar isso com os outros?
–Não sei… Talvez.
–Mas…
–Por enquanto meu foco é você, ninguém na turma tem mais potencial e Hunter e Cho parecem estar muito interessadas em lhe dar mais uma semana na ala hospitalar.
–Ta. Vamos.
Ela se aproximou da mesa em que Harry estava.
–Aqui tem cinco tipos de veneno, nenhum letal, mas vão causar um desagradável coceira em todo seu corpo, três bebidas estragadas, de gosto horrível, água com corante e um suco, não direi de que fruto é, é lógico. Pegue o suco.
–Como?
–Use sua intuição, descubra qual é o suco. Vale lembrar que todos os recipientes estão com um feito antiodor.
–É so me concentrar?
–Você é quem sabe, o que fez da ultima vez?
–Nada, eu simplesmente soube que era capaz.
–Então agora você precisa simplesmente saber qual deve pegar.
–Tah… Então… –ela pensou por cerca de dez segundos. –Essa!
Ela esticou o braço e pegou uma garrafa perfeitamente cilíndrica com um liquido vermelho. harry sorriu com o canto da boca. Ela bebeu um gole, mas logo em seguida cuspiu.
–Argh! –exclamou ela. –Eu ainda engoli um pouco…
–Então pode começar a se coçar. –avisou Harry. –Veneno.
–Ah… Fala serio!
Harry riu pelo nariz.
De repente começaram a surgir varias manchas pela pele de Gina e garota passou a gemer baixinho, parecia querer evitar se coçar.
–Que foi?! Se coce!
–Não… Mamãe me ensinou que se ignorar por algum tempo passa.
–Não nesse caso.
–Você deve estar doidinho para me ver me esfregando por ai, que nem uma louca!
–É tô.
–Idiota!
–Você não vai fazer?!
–Não vou te dar esse gostinho.
–Ahn… Sem graça.
Harry sacou sua varinha e, com um aceno, fez surgir sobre a mesa um décimo primeiro recipiente, este com um liquido roxo berrante, Gina olhou para ele com uma cara desconfiada.
–Que é isso?! –perguntou ela.
–Bebe.
–Eu perguntei o que é isso.
–É o antídoto.
–Seu mal!!! –exclamou ela, quase inconformada. –Você ia me deixar me coçando quando você tinha o antídoto?!
–É… Bem…
–Seu idiota! Me da isso aqui!
A garota virou todo o conteúdo do recipiente em um gole só. Gradualmente as manchas em sua pele começaram a sumir.
–Você não tem um outro método para me treinar, não?! –perguntou ela, com uma voz de fazer ter pena.
–Tem, mas esses são um pouco mais complicados, vamos ficar nesse aqui, por enquanto.
–Que droga! Eu acho que quase consegui… Ate senti cheiro de morango… Você disse que era um suco de fruta, não foi?
Harry se sobressaltou, nossa, ela realmente é boa… Chegou tão perto de primeira… Espero que não seja so coincidência.
–Você disse que… Sentiu cheiro de morango? –perguntou o garoto, ainda ligeiramente incrédulo.
–Foi, por que?
–Você ta no caminho certo. –disse Harry, com orgulho.
OH, FE, COMO EU TO SENDO BONZINHU, JAH TEM ATEH MAIS UM CAP NO AR!!!! EM BREVE MAIS UM!!! ESPERU Q VC CURTA!!!!
E VCS?!?! HEIN??!? KD AKELES COMENTARIOS ESPERTOS?!?!? NAUM EH SOH A FERNANDA Q LE Q EU TO LIGADO!!!!! SERAH Q DAH PRA + ALGUEM RECLAMAR DE MIM, PLIX!?!?!?!?!
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