O meu maior segredo



Não vou me deter muito em fatos cotidianos, pois minha história é longa. Devo notar que nós e a turma do Snape éramos cada vez menos amistosos uns com os outros, e que, naquele ano, Tiago e Sirius ganharam detenções pelo menos dez vezes. Eu, umas cinco e Pedro, umas quatro.
Praticamente a mesma coisa se sucedeu no segundo ano. Nós quatro estávamos cada vez mais trangressores de regras e, aos poucos, eu ia descobrindo em Tiago e Sirius uma grande vontade de aprontar. Como quando conseguiram derrubar o lustre do Salão Principal em cima de uma turma do quinto ano da Sonserina. A maioria sofreu grandes escoriações, e nós quatro pegamos uma semana de detenção cada.
Naquele ano, Tiago entrou para a equipe de quadribol. Foi muito interessante como ele conseguiu obter um lugar; tinha ido muito bem nos testes, mas um sextanista, Jason Stars, tinha ido melhor, porque era mais experiente. Era o primeiro jogo da temporada, Grifinória X Sonserina. Nós quatro estávamos andando com Jason Stars e o capitão, Max Cahill, até o campo. Os dois admiravam Sirius e Tiago pela grande capacidade de provocar confusões que ambos tinham, e Cahill consentiu que nós quatro assistíssemos o jogo dos vestiários, onde podíamos ter um ângulo de visão fantástico. Stars e Cahill estavam um pouco nervosos. Nós quatro não podíamos estar mais entusiasmados, e encorajávamos os dois com palavras de animação.
Foi muito repentino. Do nada, um aluno da Sonserina pulou de uma tapeçaria e gritou:
- Densaugeo!
O feitiço atingiu Stars, que, despreparado, foi ao chão gemendo de dor, segurando a boca. O sonserino se preparava para azarar Cahill, quando Tiago gritou:
- Petrificus Totalus!
Duro como pedra, o sonserino foi ao chão. Tarde demais: os dentes de Stars cresciam com uma velocidade assustadora, e, como isso levava algum tempo para consertar, não poderia jogar.
Cahill entrou em desespero e Tiago, com seus 12 anos, assumiu a situação.
- Remo, leve Stars para a enfermaria. Pedro, leve esse idiota para a enfermaria.
Cahill agarrava os cabelos.
- Droga, onde vou arrumar alguém para jogar a essa altura!
- Cahill, me deixe entrar, disse Tiago.
Nós o olhamos surpresos. Cahill estava pálido.
- Eu fui o segundo melhor nos testes, Cahill, me deixe entrar.
Cahill suspirou.
- Tá certo, Tiago, você vai entrar.
Eu e Pedro corremos para levar Stars e o sonserino para a enfermaria, ajudados por Sirius, que conhecia um bom feitiço para mover pessoas. Depois, debandamos para a arquibancada.
Tiago foi espetacular. Voava tão rápido que mais parecia um borrão vermelho e ouro com a vassoura de Stars. Girava no ar, evitando balaços, desviando de artilheiros. Uma hora, conseguiu chamar a atenção de todos os artilheiros da Sonserina, deixando o campo livre para Cahill marcar um gol.
Cerca de cinco minutos depois, ele mergulhava em direção ao solo, apanhando o pomo. O placar final: GRIFINÓRIA 160 x SONSERINA 0.
Tiago nunca foi tão aclamado como naquele dia, e, quando Stars anunciou que não ia mais participar da equipe - era a terceira vez que era azarado antes de um jogo -, Cahill proclamou Tiago o novo apanhador. Foi uma festa só.
No segundo ano eu também me tornei mais irritadiço e sensível a provocações, chegando um dia a partir para cima de Malfoy só porque ele mencionou que eu era estranho. Foi a primeira vez que eu fui detido sem a companhia de Tiago e Sirius, e eles e Pedro ficaram comentando o fato por pelo menos as duas semanas seguintes.
A verdade é que se tornava cada vez mais difícil enganá-los. Suas perguntas constantes sobre o que eu fazia todo mês me deixavam nervoso. Eu ficava pensando na desculpa que daria no mês seguinte - e cada vez mais a sensação de que não acreditavam em mim aumentava. Eu sentia raiva e medo. O que eles fariam quando descobrissem que eu era um lobisomem? Eles tinham me mostrado algo que eu nunca tive, a amizade, e eu não queria perder isso, não queria perdê-los.
Durante o segundo ano eles não descobriram ou pelo menos não manifestaram isso em voz alta. A grande surpresa seria para o ano seguinte.

¬¬¬

Eu não pude entrar no Expresso de Hogwarts no terceiro ano, pelo menos não no dia 1º de setembro. Era uma belíssima noite de lua cheia, e eu tive que ficar em casa, sofrendo com os meus demônios, pensando na reação dos meus amigos.
Mandei uma coruja a Tiago para dar a desculpa daquele mês, e, ao final de uma semana, quando a lua cheia já havia se tornado minguante, eu cheguei à escola.
A desculpa daquele mês era que eu havia ido ao St. Mungus, adoecido, mas agora tinha melhorado. Os outros alunos da Grifinória e de outras turmas aceitaram bem, pois eu tinha mesmo uma aparência mais magra e abatida. Mas Sirius, Tiago e Pedro não acreditaram, nem mesmo quando viram os singulares fios brancos que se viam no meio de meus cabelos castanhos.
Novas matérias vinham naquele ano. Entrei em todas, menos Adivinhação e Estudos dos Trouxas; queria me especializar nas diferentes áreas possíveis para poder me candidatar a mais empregos e ter uma chacnce maior de ser aceito.
Naquele ano, íamos estudar criaturas das trevas. Stanley Smith, sempre um excelente professor, fez cada um de nós encarar um bicho-papão frente a frente, e, para a minha surpresa (pensei que ele iria se transformar num sereiano), ele se transformou na lua cheia. Levou alguns segundos até eu absorver a surpresa, e olhei horrorizado para os meus colegas, que pareciam não entender o que era aquilo ali. Fiz rapidamente o feitiço, e a lua se transformou numa barata. Corado de vergonha, me juntei aos meus amigos, que me olhavam com desconfiança.
Foi no final do primeiro trimestre que tivemos o confronto. Eu e eles andavámos na neve, voltando das estufas para um período livre que tínhamos naquele instante. A tempestade era furiosa e estávamos todos em silêncio. Eu ia à frente, e os três cochichavam algo. Então, Tiago se adiantou, pôs a mão no ombro e perguntou:
- Remo, por que você não contou para a gente?
- Contei o quê?, perguntei.
- Que você é um lobisomem.
Parei. Uma onda gelada passou por mim, e senti um frio mortal congelar meu sangue.
- O que vocês estão querendo dizer?, perguntei, trêmulo, encarando-os.
- A gente já sabe de tudo, Remo, disse Sirius.
Uma zoeira começou a soar em meus ouvidos, atrapalhando meus pensamentos. Eles iam me abandonar..., pensei apavorado.
Uma fúria irracional se apossou de mim, e, sem ver onde estava indo ou o que acontecia, saí correndo. Passei batido pela Mulher Gorda, subi as escadas, e só parei, quando, ofegante, caí na minha cama, chorando em silêncio.
Passaram-se três minutos de terrível angústia para mim, até que ouvi os passos de Sirius, Tiago e Pedro adentrando o quarto. Cobri minha cabeça com o travesseiro.
- O que vocês querem, perguntei cheio de revolta. Me abandonar? Dizer que não querem mais dividir o dormitório comigo? Se quiserem, eu posso dormir na Sala Comunal mesmo!
- Ninguém aqui está falando isso, disse Pedro.
- Então o que vieram fazer?!, solucei.
Os três vieram em minha direção, e, com esforço conjunto, conseguiram arrancar o travesseiro das minhas mãos. Fiquei com a cara virada para a cama.
- Me deixem em paz!
- A gente nunca disse que vai te abandonar só porque você tem um... probleminha peludo, disse Tiago, criando a expressão que se tornaria popular entre nós.
Eu me ergui e os encarei, sem entender.
- Como assim?, sussurrei.
- Você é o nosso amigo, Remo. Você sempre vai ser o nosso amigo.
Eu tremia, sem ousar acreditar no que eles diziam.
- Vocês... não vão me abandonar?...
- Não. A gente vai te ajudar.
Olhei para Tiago, sorridente, com aquela sua eterna animação. Depois, para Sirius, que também sorria, ajeitando os cabelos com sua elegância displicente. Dele, para Pedro, agitado, nervoso, sorrindo. Lágrimas desceram do meu rosto.
- Meus amigos... Meus verdadeiros amigos...
E nos unimos num abraço conjunto e cheio de emoção, os quatro Marotos, como nos chamaríamos dali em diante. Eternos amigos, eternos aliados.

¬¬¬

Após nosso confronto, os três eram bem mais amigáveis comigo, me ajudando a inventar desculpas para dar aos garotos da Grifinória. Ao mesmo tempo - visão surreal -, eles pesquisavam na biblioteca um meio de me ajudar, se não de me curar dos meus problemas, pelo menos torná-los mais suportáveis.
Vê-los enfurnados em cada período livre na biblioteca era esquisito, como dizia Lílian cada vez que os pegava lá. Ela e minha querida Claire acabavam nos fazendo companhia, terminando trabalhos, enquanto os meus amigos verificavam tudo quanto era tipo de livro que se referisse às criaturas mágicas.
Até que, um dia, numa chuvosa tarde de primavera, Sirius gritou:
- Aleluia! Encontrei!!!
A Sra. Hawke, a bibliotecária daquela época, exclamou, puxando a orelha do meu amigo:
- Silêncio na biblioteca ou se retirem!
Nós imediatamente nos aquietamos, enquanto Sirius esfregava a orelha dolorida, aborrecido. Mas depois, em estado de excitação, ele mostrou a nós uma passagem num livro:
Lobisomens só representam perigo a seres humanos. Animais e outros tipos de criaturas mágicas podem ficar em sua presença sem sofrerem qualquer dano ou influência.
- Sim, e daí?, perguntei.
- Então!, exclamou Sirius triunfante. Se não podemos ficar com você na forma de humanos, podemos ficar com você na forma de animais.
Eu e Pedro nos entreolhamos com a mesma cara de quem não entendeu, mas Tiago sussurrou:
- Você fala... da gente se tornar... animagos?
- Exato.
Eu olhei para os três, cético.
- E para quem vocês vão perguntar como se torna um animago?, eu perguntei. À Profª McGonagall?
- Ora, a gente não vai perguntar a ninguém, disse Sirius. A gente vai procurar nos livros.
- Cada animago tem que ser registrado no Ministério...
- Ninguém vai notar se a gente não for, disse Tiago.
- ...e se tornar animago pode sair barbaramente errado, por vezes até resultar em danos irreversíveis. É uma mágica complexa, difícil e demorada, decididamente não é nada do que estamos aprendendo agora. Vocês vão se arriscar assim só por minha causa?
- Você é nosso amigo, disse Pedro, que já tinha embarcado na idéia.
- Mas não quero que vocês se arrisquem por minha causa. Imagine se vocês ficarem para sempre com uma cabeça de cavalo por minha causa.
- Veja pelo lado bom, Remo, Pedro vai ficar mais bonito se isso acontecer, disse Tiago. Pode até ser uma vantagem.
Pedro socou o ombro de Tiago. Lentamente, eles acabaram me convencendo. Eu não tinha uma opinião forte, e Tiago e Sirius conseguiam me arrastar em tudo que eles faziam, até no que eu não concordava - eles tinham um espírito de liderança nato. Cedi à idéia e até ajudei-os nas pesquisas com a biblioteca.
Até o final do ano, não conseguimos encontrar nada. Cada um ficou de pesquisar em casa, e, quando nos reunimos na última cabine do trem no quarto ano, Sirius trazia um volume preciosíssimo: "Como se tornar um animago ilegal".
Todos o tempo disponível que tínhamos dedicávamos ao nosso projeto. Primeiro, era preciso executar alguns feitiços reveladores, dos quais eu mesmo me incumbi, a fim de que os três achassem no fundo de sua mente o animal em que iriam se transformar. Tiago viu um cervo castanho, Sirius um cão preto e Pedro um rato.
Depois, envolvia longos processos de Transfiguração e reversão. Quantas vezes tive que levar um dos três correndo à enfermaria porque tinham transformado um braço ou uma perna e não conseguiam reverter o processo? A sorte era que Tiago e Sirius eram os alunos mais inteligentes do colégio. Apanhavam as coisas no ar, e ajudavam Pedro tanto quanto possível.
Depois, prática de feitiços não-verbais, para não precisarem de uma fórmula toda vez que quisessem se transformar. Tiago azarava Sirius sem falar. Sirius repelia sem mover os lábios. Pedro petrificava Snape no corredor sem dizer uma palavra. Nos domingos, íamos ao jardim e eu via eles transfigurando flores e bichos sem dizer nenhuma fórmula, apenas olhando fixamente para eles.
Com um processo tão lento, até o final do quarto ano ainda não havíamos terminado. Fomos para casa com a missão de praticar.
No começo do quinto ano, ainda faltava a etapa final: uma mistura de tudo junto e uma ajudinha minha. Era preciso que se concentrassem em se transformar não verbalmente, enquanto eu recitaria uma fórmula que deveria tornar aquilo duradouro.
Como era a etapa mais importante, nos escondemos debaixo da capa de Tiago e fomos até a torre de Astronomia, já comandada pela Prof. Sinistra naquela época. Os três se sentaram em uma cadeira. Eu repetia:
- Se concentrem em cada parte de seu corpo se transformando, mudando. Não falem... apenas pensem. Cada parte do seu corpo está se transformando, vocês estão se transfigurando, só pensem...
Uma galhada crescia na cabeça de Tiago, e pêlos luzidios e castanhos cresciam por todo o seu corpo. Sirius se tornava negro, sua boca aumentava, seus dentes cresciam como presas. Pedro diminuía, um rabo pelado se agitando por dentro de suas roupas, uma pelagem cinza e enrugada surgindo...
Ao final, eu tinha na minha frente um cervo, um cão e um rato. Exclamei, acenando com a varinha:
- Animalia!
E apontei a varinha para Tiago. Um lampejo luminoso surgiu, envolvendo meu amigo. Fiz o mesmo com Sirius e Pedro.
- Agora, se transformem!, falei, com medo.
Poderia ter dado tudo errado. Poderia ser que eles nunca mais conseguissem reverter o processo, ficando reduzidos a um cervo, um cão e um rato para sempre.
Mas eu sempre digo e não canso de repetir: Tiago e Sirius eram dotados de uma capacidade extraordinária. Logo, eles e Pedro, que fora ajudado a cada passo, se transformaram novamente nos meus amigos.
Comemoramos aquilo com uma boa leva de doces da Dedosdemel, em Hogsmeade, indo pelo atalho da velha bruxa de um olho só. Fora eu quem descobrira a existência daquela passagem quando, terceiranista que eu era, surpreendera Anthony Queen, um quartanista da Corvinal, e Edgar Bones, também da Corvinal mas sextanista, saindo de lá carregado de doces. Eles ficaram envergonhados ao me ver, pois Bones era monitor, e não devia sair do colégio sem permissão.
- Você promete que não conta nada, Lupin?, perguntou Queen, implorando.
- Eu prometo, se vocês me contarem como se abre essa passagem, eu disse.
- É só bater nela com a varinha e dizer: Dissendium!, explicou Bones.
Desde então, nós quatro vivíamos saindo para a Dedosdemel para apanhar uns doces.
Tiago e Sirius se sentíam o máximo por terem conseguido se transformar em animagos. Isso contribuiu e muito para que começassem a ostentar prepotência. De pregadores de peças inocentes, passaram a realmente intimidar os alunos.
Se tornaram muito populares em todo o colégio. Sirius também conseguira entrar para a equipe de quadribol, como artilheiro, e a dupla Potter e Black provocava os aplausos da multidão durante os jogos. A turma de Snape, que antes evitávamos por medo de arrumar confusão, agora era o prato favorito deles. Snape principalmente.
Essas lembranças me desgostam muito, pois eu era monitor da Grifinória e via os meus amigos cometerem infrações sem puni-los. Peço que me perdoem, pois eu era uma pessoa fraca e sem muita vontade própria, embora nada justifique tal atitude de minha parte.
Sirius e Tiago atacavam Snape gratuitamente, submetendo o pobre coitado a humilhações públicas. Chegavam de surpresa, e faziam o rapaz voar pelo Saguão. Iam aos jardins, e viravam Snape de cabeça para baixo. Pegavam Snape de surpresa e o atiravam no lago, onde ele quase morria afogado.
Isso sem falar nos outros. Uma vez, incharam a cabeça de um sextanista da Lufa-Lufa desprevenido. Durante o café da manhã, quando as corujas chegavam, Tiago enfeitiçou todas e elas começaram a fazer uma trajetória errante, derrubando penas e caindo nas cabeças das pessoas. Isso sem falar aquela vez que eles enfeitiçaram todas as tapeçarias de um corredor. Bastava um incauto passar por lá e elas pulavam para longe de seus pés, fazendo o indivíduo escorregar e bater a cabeça no chão de pedra.
A maior parte das pessoas ria. Alguns não gostavam, mas nada diziam. Quem iria se meter com Tiago e Sirius?
A única exceção era uma impertinente ruivinha da Grifinória, que nunca fora aleijada de coragem, e que discordava veementemente de nossas atitudes.
Quantas não foram as vezes em que, quando Tiago azarava um indíviduo qualquer pego de surpresa, ouvíamos o berro:
- LARGA ELE, POTTER!
Tiago virava na hora e passava a mão nos cabelos. Eu ria por dentro vendo ele fazer isso só porque Lílian aparecera.
Já não havia qualquer vestígio do tratamento íntimo que antes eles se dispensavam. Eram Potter e Evans desde que Tiago se apossara de um livro de Snape, Estudos Avançados no Preparo de Poções, e praticamente o destruíra.
Tiago nutria uma paixão por Lílian, verdadeira e real. Mas procurava disfarçar isso sob aquela máscara de arrogância que usava em Hogwarts. Quando a convidava para sair, não soava como um convite, e sim como uma zoação. Eu repetia:
- Lílian só vai sair com você no dia em que você parar de fazer coisas idiotas.
- Ou seja, nunca, completava Sirius rindo.
Naquele tempo surgiram os nossos apelidos, vindo de nossas aventuras noturnas. Eu era Aluado, Pedro era Rabicho, Tiago era Pontas e Sirius, Almofadinhas.
Ah, nossas aventuras noturnas. Quase toda noite, pouco antes das nove, saíamos da Sala Comunal e explorávamos o castelo. Entrávamos em todos os lugares, cutucávamos todos os cantos, descobríamos todas as passagens. Hogwarts era, para nós, nada menos que um conjunto de segredos a serem desvendados. Íamos atrás de todos os lugares. Brincávamos de fazer Filch ficar correndo feito um besta pelos corredores.
Em noites de lua cheia, nos aventurávamos lá fora. Explorávamos cada canto do povoado de Hogsmeade. Informei a eles como se entrar no Salgueiro Lutador. Nós íamos para todos os cantos, e eu recuperava a consciência na presença deles. Nos divertíamos, e aquele foi um dos períodos mais felizes da minha vida, mesmo estando cheio de pêlos.





NA: O que vocês acharam do processo para se transformar em animago? Ficou muito forçado? Please, comentem, me dêem opiniões!

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