Ataque a Little Whinging
O “eleito” mesmo intrigado com o olhar e o sorriso que recebeu da ruiva se encaminhou até a porta sendo seguido pelos seus fieis amigos. Ao lado de fora após andarem em passos firmes mantendo uma certa distancia da residência antiga dos Black, Harry se virou e disse:
-Hermione, você não sabe onde é a casa de meus tios. – Analisando ao redor confirmando mentalmente que se encontravam em um lugar seguro para aparatar. – Então eu posso levá-la comigo.
-Pode deixar Harry, eu aparato com ela. – Firmemente Rony falou se postando ao lado da garota que ficou rubra de vergonha por ver o namorado tão seguro de si.
O eleito não pode deixar de se sentir feliz, pois apesar de Rony ser um insensível a maioria das vezes, naquele momento demonstrou que estava realmente crescendo, afinal se fosse anos atrás o ruivo resmungaria se tivesse que tentar algo ao qual correria o risco de perder partes do corpo. Quando estavam prestes a aparatar Mione usando a lógica impede a “viagem”.
-Um momento, Harry! – Não podemos ir direto para casa de seus tios! -Percebendo que o moreno ia questionar completou: – O foco do ataque é justamente lá...
- Precisamos fazer um contra ataque surpresa. – Falou Harry concordando plenamente com a amiga. - Afinal se fomos direto para casa de meus tios poderemos receber maldições sem nem termos tempo de levantar a varinha.
-Bem... Lembro-me de um parque próximo de seus tios. – Disse Rony com um semblante sério como se tivesse tentando se lembrar de mais alguma coisa. – É isso, vamos aparatar no parque. – Sentenciou o ruivo abraçando Mione sentindo uma tensão vinda da garota e franziu o cenho em compreensão.
-Mione, não precisa se preocupar. – Falou acomodando melhor a garota em seus braços. –Apenas confie em mim. – Pediu olhando nos olhos dela e percebendo que toda a tensão sentida anteriormente tinha se dissipado.
Hermione não pode deixar de sorrir afinal aquele ruivo estava se tornando um homem mais seguro, apesar de que ainda fazia muita besteira. “-E quem não faz?” - Pensou Mione recebendo um selinho de Rony.
Harry ao ver os dois melhores amigos e quase irmãos juntos demonstrando tanto amor e carinho sentiu seu monstro interior rugir ao pensar em certa ruiva.
-Seria tão diferente se eu e a minha ruivinha estivéssemos juntos. – Pensou ao suspirar.
-Minha? Desde quando ela é minha? - Controle-se Potter não seja idiota. Pensou sentindo sua consciência grunhir em fúria. Saindo de seus devaneios concordou com Rony para que aparatassem ao parque com um gesto displicente e fechou os olhos colocando toda concentração no parque tão conhecido por ele, atitude seguida pelos amigos.
Assim que abriram os olhos constataram que a “viagem” tinha sido um sucesso. Rony respirou aliviado após realizar um check up com os olhos em Mione que corou violentamente com os olhares do ruivo, em ver que não tinha causado nenhum dano em sua namorada.
Estavam no parque próximo a casa dos Durleys e já podiam notar casas destruídas e muitas pessoas gritando, para total apavoramento de Harry, afinal sabia que todos os moradores eram trouxas e desconheciam totalmente o mundo mágico exceto a Srª. Figg e seus tios é lógico.
Passando pela Alameda Glicínias viu que a única casa intocada era da Srª Figg e chegando á Rua dos Alfeneiros tiveram uma visão um tanto quanto terrível.
Além de várias casas destruídas, havia corpos de trouxas espalhados pelo chão, muito dos quais Harry reconheceu afinal crescera por entre eles, muitos inconscientes, nosso herói rezava para que aquelas pessoas inocentes estivessem apenas desmaiadas. Entretanto, outras com muitos ferimentos visíveis lhe lançavam olhares chocados sem entender o que Harry sendo aquele anormal, como os Durleys sempre fizeram questão de dizer, estava fazendo com um pedaço de madeira nas mãos com certeza todos aqueles trouxas estavam achando que ele era o causador de tanta destruição sendo um grande fardo para os tios e para a sociedade.
O moreno correu os olhos por toda extensão daquela rua e constatou mais uma vez, que somente duas casas naquela região estava intacta perante toda aquela devastação, a da senhora Figg em uma rua próxima, que havia sido muito bem encantada há algum tempo pelo próprio Dumbledore, e a casa dos Durleys na Rua dos Alfeneiros. Fato que estranhou enormemente, porém não teve muito tempo para pensar nisso, pois ele e todos os outros foram recebidos por uma chuva de azarações e maldições desferidas pelos comensais encapuzados que se encontravam ali.
Com suas habilidades de jogador, Harry conseguiu desviar-se das azarações e graças a Merlin seus amigos também, aqueles três teriam de agüentar firme a luta contra os comensais, até os outros membros da ordem chegassem.
Logo que viu comensais invadindo a casa número 4 se lembrou do pesadelo que tivera quando estava na Toca.
-Vocês dois tentem controlar o máximo para que mais ninguém entre na casa – falou Harry – Eu vou entrar, tenham cuidado!
-Nós vamos com você. – Disse Rony que foi barrado por Harry assim que fez menção de dar um passo em direção a casa.
-É melhor ficarem aqui impedindo que mais comensais entrem. – Disse Harry num tom que não admitia contestação. – Vocês entram assim que membros da ordem chegarem. – Completou ao ver os amigos concordando com um aceno de mão para que ele entrasse logo, afinal não tinham muito tempo para ficarem discutindo quem ia ou não entrar.
Sem saber ao certo a situação que se encontravam seus tios preferiu aparatar direto ao quarto que lhe pertenceu, e assim o fez olhando ao redor e verificando que aquele local tinha se transformado em uma sala de estudos, mas o "eleito" sabia que o primo não gostava de estudar.
Andando com cuidado pelo quarto pode notar algumas revistas jogadas pelo chão a cadeira que ali se encontrava estava caída, perto da mesinha do computador, havia alguns pedaços de pizza, o que fez Harry perceber que realmente algo de muito ruim estava acontecendo, pois Duda jamais sairia deixando uma pizza pela metade. Seus olhos se depararam no computador e ao que Harry pôde notar seu primo estava fazendo de tudo menos estudando, pois o que viu na tela da máquina o fez corar violentamente e sair às pressas do quarto tamanha vergonha e com a certeza que seu primo foi tirado dali arrastado, sem mais demora resolveu que era hora de enfrentar seja lá quem fosse que estivesse torturando sua família... Sua única família de sangue.
Desceu os degraus em passos silenciosos para que sua presença não fosse notada, viu que seu primo Duda choramingava em um canto da sala e percebeu que seu pesadelo na Toca estava prestes a se realizar. Unindo toda concentração fechou os olhos tentando rever todos os detalhes daquela noite mal dormida assim poderia saber qual seria o primeiro passo a dar na tentativa de salvar seus tios e pôde ver nitidamente em sua mente, afinal eram lembranças que estavam apenas guardadas, pois sabia que seria de extrema importância naquele ataque... Pôde visualizar exatamente as imagens de seu pesadelo na Toca...
Flash Back...
-O que vocês querem aqui?? Aquele anormal já foi embora. – Esbravejava Valter.
-CALE A BOCA SEU TROUXA IDIOTA! –Gritava o comensal. –O QUE QUEREMOS NÃO É DA SUA CONTA, mas já que quer tanto saber, digamos que vamos causar mais um pouquinho de dor ao POTTER.
-AVADA KEDAVRA!!! –E um jorro de luz verde saiu da varinha do comensal, que se virou para Petúnia e fez o mesmo.
...Fim Flash Back
O eleito sentiu o sangue ferver e abrindo os olhos pode ver Duda prestes a ser estuporado, chegou a se sentir bem em relação ao tratamento que os comensais estavam dando aquele porco de seu primo, mas chacoalhou a cabeça com intuito de fazer tal pensamento sumir. Concentrou-se em apenas uma coisa, salvar aquela família essa era sua missão ali, somente proteger a irmã de sua mãe e os Durleys. Sentindo que era hora de se fazer presente e sentindo como se um vendaval estivesse levando pra bem longe de sua mente e de seu coração a magoa que tinha por aquela família ergueu a varinha firmemente...
- EXPELLIARMUS - Mentalizou Harry antes mesmo de descer o último degrau das escadas e pôde ouvir e ver sua tia choramingando indo abraçar Duda, que estava atônito.
Viu quando sua tia direcionou os olhos esbugalhados para si, afinal de onde estava era impossível os comensais o verem, o único que poderia ter visto estava inconsciente, o moreno ficou surpreso, pois não esperava colocar tanta força no feitiço a ponto de deixar seu oponente desacordado.
Permaneceu estático tentando escutar os movimentos dos invasores, enquanto viu sua tia sair de sua visão, concluiu que ela havia se aproximado de Valter Dursley.
- Quem mais está nessa casa? – Ouviu uma voz desconhecida perguntar em fúria.
- Na.. Não tem mais ninguém nessa casa. – Gaguejou uma voz feminina e constatou para seu espanto, que sua tia estava tentando lhe proteger.
- Só pode ser aquele anormal. Não era ele que vocês queriam? Deixe-nos em paz! – Horrorizado ouviu seu tio lhe entregando na bandeja.
- Tem certeza que é o Potter? – Ouviu o comensal perguntar e pela voz percebeu que o fato do “eleito” estar ali à guerra iria começar.
- Lógico que tenho certeza, ou vocês acham que um de vocês machucaria seu amigo ali. – Harry ouviu seu tio falar como se estivesse dialogando com seus amigos.
“-Será que esse idiota não percebe que estou tentando salvar sua família” -Pensou Harry sentindo um nó na garganta.
-CRUCIO!!! – Harry ouviu seus tios se desesperarem e pelos gritos que estava ouvindo só poderia ser de seu primo Duda.
Sabia que seu tio havia acabado de dar as armas que os seguidores de Voldemort precisavam. A corja estava somente esperando sua presença para torturar sua família até a morte, e graças a seu ilustríssimo tio a situação agora poderia ser considerada de perigosa para extremamente perigosa e agora não tinha mais como se ocultar e segurando a varinha firmemente desceu o último degrau.
Assim que nada mais impedia a visão dos comensais sobre si pôde perceber um feitiço de cor rosada vindo em sua direção e quem havia lançado era um comensal robusto, porém Harry mais uma vez agilmente desviou-se.
Escapando de uma maldição ou outra Harry conseguiu visualizar onde se encontravam os Durleys, sentiu o corpo arrepiar-se e uma terrível sensação invadir seu estomago, ali ao chão estavam não somente Duda, mas também seus tios sendo torturados por ninguém menos que Belatriz Lestrange.
- Ora, ora se não é o Potterzinho que veio salvar os tios! - Disse Belatriz com a voz tresloucada ao perceber a presença de Harry na sala, ao final deu uma enorme risada ensandecida.
- Belatriz solte-os eles não tem nada a ver com isso, vocês querem a mim e não á eles... Solte-os! - Falou Harry apertando a varinha com toda determinação e uma fúria crescente.
- Você acha mesmo que eu perderia a chance de torturá-los? – Disse Belatriz enquanto os outros dois comensais riam abobadamente. – E fazer isso a você!! - completou a bruxa apontando a varinha a Harry que tentou bloquear o ataque da comensal, sem obter sucesso. Usando legilimência a comensal preferida do Lorde das trevas, conseguiu descobrir o que o eleito queria fazer, e como resultado Harry foi jogado de encontro à parede, sentindo um filete de sangue escorrer pelo canto da boca com certeza resultado da colisão violenta.
O moreno passou a mão pelo sangue e olhando sentiu sua raiva aumentar ainda mais, se amaldiçoou internamente por não praticar oclumência.
- É uma pena que eu não posso matá-lo, Potter – Disse gesticulando aleatoriamente com as mãos. – Você é do Lorde Negro e de mais ninguém – crispou os lábios em ver Harry tentando se recuperar deu um sorriso sarcástico e completou: - Porém – abriu um imenso sorriso – Isso não impede de me divertir um pouco com você e matar a família de porcos na sua frente.
- CRUCIUS – Murmurou apontando a varinha para o “eleito”, que por ter um bom reflexo jogou o corpo para o lado fazendo com que o feitiço acertasse a parede
Tomado por determinação e coragem bem típica de um grifinoriano se pôs de pé, ainda sentindo atordoado devido á queda, mas sabia que se mantendo em uma posição de ataque impediria aquela maquiavélica mulher de torturar seus tios. Sabia que qualquer descuido seu poderia causar grandes danos aos Durleys, por isso tinha que manter aquela mulher afastada de seus tios.
-ALARTE ASCENDARE – Brandou em direção a comensal que foi arremessada para o alto batendo com as costas no teto antes de se esborrachar ao chão, sentada com as pernas abertas, Harry cairia na gargalhada se não estivesse diante de uma das piores seguidora de Voldemort.
-SECTUSEMPRA – Gritou Belatriz, se recompondo do tombo, atingindo o peitoril de Harry, que imediatamente começou a sangrar dando uns passos para trás se encostou à parede deslizando até o chão, ainda assim mantinha firme a varinha em punho.
Enquanto tentava por todo custo suportar a dor misturada à perda de sangue, a comensal continuava com seus planos maléficos.
-Hora de voltar a torturar esse bando de porcos intitulados família de Potter. - Disse com uma risada maquiavélica, que provavelmente não chegou a quebrar as vidraças daquela residência por algum milagre, e com um olhar insano, mirou a varinha em Duda e pronunciou:
- CRUCIO - Duda começou a contorcer-se como um porco, com muita dor, emitia grunhidos indistinguíveis, era a maior dor que já sentira em sua vida.
- PARE SUA MALDITA! Eles não têm culpa de nada, deixe-os em paz!!!- Gritava desesperado tentando a todo custo defender seus tios e agüentar a dor, e mesmo assim apoiou uma das mãos no chão enquanto a outra continuava na varinha e se ergueu, começando a sentir-se fraco.
.-Parar Pottinho? Mas a diversão nem ao menos começou HAHAHAHAHAHA! – Ria Belatriz cujo lazer favorito era ver as pessoas sofrendo, suplicando por clemência.
-Vejamos... – Falou Belatriz com uma das mãos no queixo dando a impressão falsa de que estava tendo certa dificuldade em escolher sua próxima vitima... - Acho que agora é a vez do porco pai. - Com um aceno de varinha Valter Durley foi atingido e começou a flutuar no ar de cabeça para baixo enquanto girava sem parar e com mais um aceno foi de cabeça ao chão batendo com tudo, sangue jorrava de sua boca.
-Vamos nos divertir com o Pottinho mais um pouco. CRUCIO! –Transtornado com tudo que estava acontecendo ali e esquecendo-se da dor eminente, mas com a mente centralizada em Belatriz conseguiu desviar do feitiço que atingiu um dos quadros fazendo com que sua tia, apesar de tudo que estava acontecendo ali, ficar escandalizada.
-PETRIFICUS TOTALUS - Gritou Harry apontando a varinha ensangüentada para os comensais que estavam parecendo duas hienas saltitantes rindo de tudo que Belatriz fazia, aproveitou esse momento de descuidos dos dois idiotas e conseguiu se livrar pelo menos de um, viu o rosto do outro comensal se contorcer de ódio olhando para Belatriz como se quisesse autorização para matá-lo.
Percebendo que seus tios não agüentariam mais serem torturados mirou no comensal robusto, que tinha um olhar doentio e girava distraidamente a varinha entre os dedos e percebeu que seria agora o nunca.
- CONFUNDUS – gritou fazendo com que o comensal ficasse confuso e logo em seguida aparatou, mesmo estando ciente dos riscos de aparatar estando tão fraco, reapareceu diante de seus tios, como um escudo a fim de protegê-los, mas ao olhar nos olhos de comensal percebeu seu grande erro.
CRUCIOS – Divertidamente gritou Bella que havia usado legilimência em Harry sabendo assim qual era a intenção do garoto, momentos antes de aparatar.
O “Eleito” mais uma vez, na mesma noite além de se amaldiçoar internamente por não praticar oclumência, sentiu como se mil facas, perfurassem cada milímetro de seu corpo, desde as raízes do cabelo ao dedão do pé doíam já não suportava mais deixar os olhos abertos seus pensamentos ficavam cada vez mais embaralhados em sua mente “Eu preciso resistir, eu preciso resis.....”
-Já chega Bella! - Uma voz conhecida por Harry soou sarcasticamente ao mesmo tempo em que a dor abrandou-se, com certeza a maldição havia sido cessada porem cada parte do moreno ainda doía, juntou todas as suas forças e abriu os olhos, sua visão estava embaçada, pois estava sem seus óculos, pouco a pouco as coisas entraram em foco mesmo que muito embaçada. Harry teve uma visão que lhe trouxe esperança e preocupação e um arrepio passou por todo seu corpo. Gina estava parada à porta rodando a varinha entre os dedos e olhando fixamente para Belatriz.
- Veio para completar a cota Weasleyzinha? – Diabolicamente falou sabendo exatamente como atingir a pequena Weasley. – Naquele dia tinha uma outra prioridade que era matar aquela velha Longbotton, mas hoje pretendo matar essa família trouxa... – apontou com um olhar sinistro ao Durleys que continuam ao chão ofegantes. - E você também!!! –Completou Belatriz com uma aparente excitação na voz.
Harry que ouvia cada palavra mencionada por aquela monstruosa mulher começou a se desesperar com o medo se apoderando de si, não queria Gina ali, mas por outro lado estava agradecido afinal se ela não tivesse chegado naquele momento com certeza ele pararia ao Sant Mungus. Ao ouvir Belatriz falando que pretendia matar sua família e também matar aquela ruiva se pos de pé, esquecendo por completo a dor que havia se instalado em seu corpo, mas para seu espanto viu Gina responder para Belatriz.
- Você e mais quantos? – Perguntou com um sorriso sarcástico erguendo a varinha. – Heim “Belavaca”, ou você acha que não sou páreo pra você!?!. – completou para total espanto de Harry que não entendia de onde aquela garota tinha tirado tanta coragem para enfrentar uma das piores pessoas existente no planeta só perdendo para Voldemort.
-Sua garota mal educada!! – Esbravejou indignada pela maneira da garota a chamar. – Aqueles mortos de fome dos traidores de sangue de seus pais não lhe deram educação?
Com os olhos e a feição se contorcendo em fúria, a comensal deu meia volta analisando se realmente só haveria as duas para aquela diversão. Viu Harry a um canto tentando se levantar e pronunciou o primeiro encantamento que lhe veio na cabeça. Conjurou então cordas que prenderam o eleito que ainda sangrava devido ao feitiço negro que havia recebido.
- NÃO FALE DE MEUS PAIS!!! - Vou me vingar de tudo que causou ao Harry, ao Durleys e a avó de Neville. – Engoliu em seco com um olhar que Harry chegou a se arrepiar em pavor, nunca tinha ouvindo Gina falar em vingança e isso o assustava e antes mesmo de poder observar a fisionomia da comensal viu a ruiva desferindo um encantamento alaranjado em Belatriz que começou a tremer descontroladamente, sendo impossível sua mira sair perfeita agora.
- CRUCIO! - Gritou Belatriz agitando a varinha, porém devido à tremedeira o feitiço passou a metros de distancia da garota que ria abertamente.
-Merlim... Ela está se divertindo com a situação?? – Pensou Harry minutos antes de arregalar os olhos e deixar o queixo cair, pois estava espantado diante da cena que seguia a sua frente.
- Acho que você está ficando enferrujada titia Bella precisa ir para um asilo! - Zombava Gina deixando a comensal mais furiosa ainda, porem cada um dos feitiços que ela desferia passava longe da ruiva.
-Oh! Não... Ela realmente está se divertindo! - Mentalmente respondeu sua própria pergunta horrorizado com o que poderia acontecer com a ruiva desmiolada.
-Gina.. - Chamou Harry, quase num sussurro.
- Espera um pouquinho Harry, só vou brincar mais um pouquinho. - Disse Gina sorrindo.
- Meu Merlim, ela realmente enlouqueceu... –Pensou o moreno. -Preciso fazer alguma coisa. Mesmo estando fraco o eleito reuniu suas forças e o pensamento de que aquela comensal louca poderia fazer algo de muito ruim a sua amada ruivinha, foi tomado por uma fúria e um verde muito intenso podia ser visto em seus olhos, as cordas que o prendiam simplesmente desapareceram.
-Como ousa sua fedelha, como ousa a se divertir com a minha cara? Pagará caro. - Belatriz então parou de tremer o feitiço da caçula Weasley perdera o efeito. - CRUCIO! - A maldição favorita da comensal foi rapidamente em direção a Gina, porém no meio do caminho se desfez no ar, ao mesmo tempo em que os olhos do moreno pareciam sair faíscas de tão brilhantes.
Havia algo de errado com Gina, seus olhos brilhavam intensamente, seus cabelos eram levantados por um vento não existente no local, de repente todos os presentes na sala foram retirados do chão todos estavam levitando, Belatriz então desaparatou.
- Gina o que você está fazendo? - Perguntou Harry assustado.
- Não sei Harry, mas só fiquei muito nervosa, e você sabe que é comum para bruxos menores de idade quando se irritam muito liberar energia mágica. - Respondeu Gina meio assustada com o que estava fazendo.
- Concentre-se Gina, vamos acalme-se. - Dizia Harry tentando tranqüilizar Gina pouco a pouco eles iam descendo centímetros ao chão até tocarem os pés no chão.
-Gina, como você veio parar aqui? - Perguntou Harry que por alguns instantes esqueceu-se de sua dor caminhando até a ruiva e a envolvendo em um carinhoso abraço, se bem que ele queria realmente era tomar a ruiva em seus braços e beijá-la intensamente.
-Isso é uma história meio longa Harry, te explico quando estivermos lá na ordem, primeiro temos que estancar esse sangue caso contrário “O Eleito” morrerá com hemorragia, - Disse com um breve sorriso tocando o ferimento com a ponta da varinha, fazendo que o corte fechasse mesmo que superficialmente.
-Depois Madame Pomfrey ou algum outro membro da ordem pode fazer algo melhor. Agora vamos temos que ajudar Rony e Mione, ainda tem alguns comensais imundos dando um pouco de trabalho. - Disse Gina energicamente, mas com um brilho nos olhos.
- Obrigado Gi, “- Merlim eu a chamei de Gi? E como ela sabe estancar um sangue? - Controle-se Potter isso não é hora pra perguntas idiotas. - Lhe dizia sua consciência. - Ah Gina eu acho melhor....
- Nem pense em tentar me impedir porque desta vez serei eu que irei te estuporar. - Disse Gina apontando sua varinha ameaçadoramente para Harry.
- Vamos Gi... Gina – Disse o moreno sorrindo fracamente.
- Você na frente, não caio mais nessa Harry. - Disse Gina com um semblante meio nervoso ao lembrar-se de quando seu amado lhe passara para traz.
- Tudo bem - Disse Harry erguendo as mãos para cima, com um sorriso no rosto, porem percebe um olhar feio de Gina e começou a andar com ela a seu encalço.
***
A situação no lado de fora na Rua dos Alfeneiros, já estava quase controlada, com a chegada dos outros membros da ordem, os comensais que agora eram esmagadora minoria já estavam quase todos rendidos, entretanto havia alguns que ainda lutavam ferozmente um deles era Avery comensal que batalhava ferozmente contra Rony que dominavam a situação.
- Estupefaça. - Gritou Gina apontando a varinha em direção a outro comensal que pretendia atacar seu irmão pelas costas, já que o ruivo estava concentrado no duelo com Avery, o comensal que cai no chão na mesma hora.
-É isso ai ruiva!. – Gritou Tonks acenando para a garota que já assumira outro duelo, próximo a Harry que batalhava com um comensal franzino. Esse comensal não se cansava de lançar uma maldição que derretia tudo o que tocava, porém o moreno conseguia se desviar facilmente devido aos reflexos do quadribol.
- Expelliarmus! - Atacou Harry num momento de distração do comensal desarmando o mesmo.
- Levicorpus. - Mentalizou o moreno fazendo o comensal flutuar de cabeça para baixo.
- Incarceros. - Finalizou prendendo o comensal com poderosas cordas.
Harry então visou algo curioso, tanto Gina, como Mione e Tonks, batalhavam simetricamente cada uma fazendo o mesmo movimento que a outra, vários comensais tremiam descontroladamente vitima do feitiço alaranjado usado pelas três.
- Tarantalegra! - Mentalizou Harry acertando o último comensal que não estava duelando que instantaneamente começou a dançar esquisitos passos de dança.
- PETRIFICUS TOTALLUS! - O comensal caíra duro no chão acertado pela azaração de Harry.
- DELETRIOS! - Berrou Harry apontando sua varinha para o céu, no mesmo instante a marca negra começou a consumir-se no céu estrelado que recobria a Rua dos Alfeneiros. O combate aparentemente havia acabado tendo o lado do bem como vencedor.
Enquanto a marca negra ia se dissipando, os Dursleys criaram coragem para sair da casa e ver o que estava acontecendo. O moreno abaixou a varinha, já cansado, precisava ver se seus tios e amigos estavam bem, mas ao virar deparou-se com quem menos esperava.
Para espanto dos que estavam observando atentamente o que Harry fazia, viram o moreno virar e se deparar com ninguém menos que Belatriz Lestrange, que acabara de aparatar em frente ao eleito com a varinha apontada diretamente para sua cabeça.
Belatriz tinha um sorriso maníaco nos lábios ao ver o moreno engolir seco diante de si. – Agora não está tão valente não é Pottinho?
-Nunca tive medo de você Lestrange, vá embora vocês já perderam seus amiguinhos estão todos presos e com passagem só de ida para Azkaban. –Disse Harry corajosamente.
-Você é fraco Potter, precisa que todos salvem você não é mesmo? Está na hora de todos os seus amiguinhos verem o que realmente se passa com o Grande Harry Potter... HAHAHAHA... - Ria Belatriz.
Gina que observava tudo a uma certa distância ficou estática ao ver seu grande amor ser atingido pela comensal.
-IMPERIUS!!! – Gritou Belatriz.
O moreno caiu de joelhos no chão sua mente estava ficando vazia, ele podia ouvir a voz de Belatriz em sua mente.
-Mate-os... Mas os torture primeiro... Eles sempre fizeram isso com você não é verdade? Nunca se importaram com você Potter... O porco Pai principalmente... entregou você de bandeja para mim se lembra?
Harry levantou-se e com a varinha em punho começou a caminhar na direção de Valter Dursley, que ouvira a comensal mandando o sobrinho matá-lo. Os membros da Ordem pareciam estar grudados em seus lugares, pois nenhum deles foi capaz de fazer nada.
O moreno batalhava internamente, sua própria consciência o dizia que ele não queria fazer mal aos tios. Mas a cada vez que tentava resistir às tristes lembranças de tudo o que sofrera naquela casa com aquelas pessoas que deveriam o ter tratado com amor, ao invés de agirem como se ele tivesse alguma doença contagiosa, vinham com força total, principalmente a que seu tio lhe entregava para Belatriz, ao dizer que ele estava na casa.
-Alguém precisa fazer alguma coisa!!!! – Dizia Gina que agora estava do lado de Mione e Rony.
-Fique tranqüila, Harry deve ter algum plano, você sabe que ele é um dos poucos a resistirem à maldição Imperius. – Dizia Rony tentando controlar a irmã.
-Isso eu sei Rony, mas Harry foi atingido com um Crucius no mínimo uma vez que eu vi não sei se ele foi atingido antes, além disso, ele recebeu um sectusempra também, está fraco e essa família que ele tem não é a melhor do mundo.... – Dizia Gina preocupada.
-Gina, você está querendo dizer que Harry não quer lutar contra a maldição? –Dizia Rony.
-Não Ronald, o que ela está tentando dizer é que para um bruxo adulto em condições normais já é difícil resistir à maldição, e Harry está bastante debilitado. – Dizia Tonks que se aproximou do grupo.
Mione que permanecia quieta estava pensando em alguma maneira de ajudar o amigo a sair daquela situação, pois sabia que o moreno nunca se perdoaria se fizesse algum mal a sua própria família. Estava prestes a dizer algo, quando uma ruiva saiu intempestivamente em direção ao eleito.
-Gina!!! Gina volte aqui!!! Gritavam todos, mas a ruiva nem ao menos virou pra dar uma resposta.
-Não adianta traidora do próprio sangue... Seu amado Potter vai fazer o que eu quero... HAHAHAHA... – Ria Belatriz.
Tonks se aproximava de Belatriz, a fim de fazer com que a comensal desfizesse a maldição, mas a comensal que sempre foi muito esperta tinha uma carta na manga.
-Não se atrevam a fazer qualquer coisa contra mim... Caso contrario seu precioso Potter vai sofrer as conseqüências...
Não foi preciso pensar muito para saberem do que a comensal estava falando.
A ruiva ao ouvir aquelas palavras, colocou na frente de seu amado e estava decidia a trazê-lo de volta a razão, mas seu coração pesou ao ver que o brilho daquelas duas esmeraldas que sempre estavam presentes no moreno, deu lugar a um vazio muito grande.
-Harry... Me escute, dizia Gina, você é capaz de se libertar dessa maldição, de todas as pessoas aqui você é o único que pode fazer isso. – Volte Harry... Volte pra nós... Volte pra mim...
O moreno podia ouvir as palavras de Gina... Voltar para ela era tudo o que ele queria... Mas algo o impedia... Por mais que tentasse não conseguia e a voz de Belatriz novamente se fez ouvir: - Tire ela do seu caminho.
O eleito se virou para a ruiva e com um gesto de varinha liberou um feitiço que a fez cair a uma pequena distancia de si. A ruiva caiu por cima do braço direito que aparentemente foi quebrado tamanha a intensidade da queda.
Ao ver a mágoa através dos olhos da ruiva, o que tinha de bom em Harry pareceu tentar lutar ainda mais, ele havia machucado a pessoa que mais amava e não poderia se perdoar por isso, então continuou lutando internamente, mas ao chegar em frente aos tios, apontou a varinha para Valter.
-Torture – o e em seguida o mate. – Dizia a voz enfática de Belatriz na mente de Harry.
O garoto estava frente a frente ao homem, que muitas vezes o fizera sofrer quando criança, não o deu amor e muito menos carinho. Parte de Harry queria fazer o que Belatriz mandava, mas a outra dizia que isso não era certo e que deveria resistir...
O que veio a seguir deixou a todos muito surpresos. O moreno batalhava mentalmente....
-CRUCIO!!! - Disse Harry. A maioria das pessoas presentes fecharam os olhos, mas os que tiveram coragem suficiente para presenciar a cena viram que o moreno não é tido como o eleito a toa.
Instantes depois de desferir a maldição da dor, Harry Potter conseguiu se libertar da maldição imperius e desviou o feitiço que ao invés de atingir seu tio acertou uma estranha árvore ali perto, caindo de joelhos logo depois com pequenas lágrimas saindo de seus olhos.
Belatriz muito insatisfeita com o resultado da manipulação aparatou logo em seguida, na certeza de que o Lorde das Trevas não ficaria nada feliz com o fracasso da missão.
De todos os presentes a pessoa que chegou para consolar o moreno era a que ele menos esperava.
Harry estava de joelhos no chão com silenciosas lágrimas escorrendo por sua face. Ele não acreditava que acabara de desferir uma maldição imperdoável, tinha machucado a ruiva do seu coração, resumindo estava se sentindo um lixo. Notou alguém se aproximar e abaixar-se para ficar na mesma altura dele, pensou ser Mione, mas ao levantar a cabeça, viu que era na verdade sua tia.
Petúnia passou os dedos na face do garoto silenciosamente, a fim de enxugar suas lágrimas e fazer o que deveria ter feito há muito tempo: dar carinho ao menino-que-sobreviveu... Mas o moreno não aceitou a demonstração de afeto da tia e após se encararem apos algum segundo se levantou indo em direção ao tio.
-Você deve ir descansar, sofreu a maldição da dor e precisa de repouso. –Disse secamente.
-Obri... Obrigada Harry, disse Tio Valter pela primeira vez chamando o sobrinho pelo nome de batismo.
-Não me agradeça senhor Dursley, disse Harry, agradeça aos membros da ordem que lutaram para defender sua preciosa família.
-Não me chama mais de tio seu moleque???
- Enquanto eu vivia com vocês sem ao menos conhecer minha origem, eu acreditava que todos os tios tratavam os sobrinhos daquela maneira deplorável... eu achava que era normal, mas ao conhecer outras pessoas fora da vidinha perfeita da moradia Durleys, vi que o que faziam comigo era injusto. Poderia considerar qualquer um deles - Disse apontando a cada integrante da Ordem que estavam um pouco afastados. - Como meus tios, afinal eles nunca deixariam uma criança passar fome e muito menos trancá-la em um armário embaixo da escada.
-Nos fizemos o melhor por você! – Disse Valter apressadamente.
-Se eles chamam isso de melhor, imagine o pior... – Disse Rony logo depois levando um pisão no pé dado por Hermione.
-O melhor de vocês não foi o suficiente. Agradeço por ter me dado moradia, e a única coisa que espero de você é que cuide bem da minha tia - Nesse momento tia Petúnia o olha em espanto, não sabendo ao certo o porquê do sobrinho falar aquilo. - Tia a senhora nunca me tratou melhor que o Senhor Durleys, mas hoje vi que tentou me proteger - Petúnia arregala os olhos - Sim tia... A senhora poderia ter confirmado minha presença, mas não o fez.
- E.. eu não imaginava que eles nos atacariam se soubessem de sua presença. Tio Valter tentou se defender.
- AAh...Cala a boca seu rinoceronte azedo - Disse Gina apontando a varinha assim que se aproximou ficando indignada ao ouvir tamanho absurdo.
-Eu vou chamar alguns membros disponíveis para me ajudar a fazer um feitiço de proteção. - Disse Harry, ignorando o absurdo que o tio acabara de falar, pedindo para Gina sem a encarar nos olhos, chamar Lupin, Tonks, Arthur e se possível Molly que não estava presente no momento. Ao citar o nome de sua mãe franziu o cenho recebendo um pequeno sorriso de Harry, que a olhou por alguns instantes apenas, intrigada pelo fato de que o moreno não a olhava nos olhos, foi fazer o que ele havia lhe pedido.
Minutos depois Molly Weasley apareceu, horrorizada com o que tinha acontecido ali. Abraçou com força seus filhos, Gina fez uma careta ao ser apertada com tanta força, por causa de seu braço machucado, Rony e Mione ficaram corados por tal dedicação da matriarca Weasley, que ao ver o estado de Harry não conseguiu impedir que lágrimas saíssem de seus olhos.
-Querido, você está bem? O que aconteceu? – Perguntou preocupada.
-Não foi nada Srª. Weasley, já estou melhor. Não se preocupe. – Respondeu Harry lançando um olhar em direção aos tios que dizia: Ela e sua família representam tudo o que vocês deveriam ter sido pra mim.
Molly afagou os cabelos do moreno e se voltou para sua filha caçula. –Ginerva o que aconteceu com seu braço? O que andou aprontando mocinha? –disse Molly já apontando a varinha para o braço da ruiva e curando seu ferimento.
-Nada mamãe... - disse engolindo em seco - Não se preocupe...
-Não me preocupar... Vocês estão me deixando louca. – Respondeu Molly indo em direção ao marido que conversava com Lupin.
Harry sentiu-se culpado por a ruiva ter mentido para sua mãe, já que todos sabiam que o moreno havia causado o estrago nos braço da ruiva. Foi tirado de seus pensamentos por Lupin que os chamou para explicar sobre o feitiço.
Lupin explicou como o feitiço seria realizado, eram necessários quatro casais que se amassem muito e que desejassem proteção um para o outro e para completar Rony e Mione, Harry e Gina, os quatro coraram furiosamente, mas ajudariam no feitiço. Ficaria uma pessoa em cada lado e cada canto da casa, mas ficaria paralelo a seu companheiro.
Harry ficou na frente enquanto Gina nos fundos da casa. Mione ficou do lado direito enquanto Rony do esquerdo e Tonks, Lupin, Molly e Arthur nas quatro pontas da casa.
Todos deveriam mentalizar e fazer vir à tona todo o amor e carinho que tinham entre si e desejar proteção perpétua para a casa em questão. Quando o nível de magia estivesse no nível máximo que todos iriam perceber, deveriam pronunciar o encantamento: PROTECTUS PERPECTUS, para encerrar o feitiço.
Todos em suas posições começaram a mentalizar e sentir todo o amor, Harry mesmo estando fraco fez o seu melhor e a imagem da ruiva não saia de sua mente. Logo, o nível de magia entre eles era muito forte e então todos gritaram ao mesmo tempo: PROTECTUS PERPECTUS. Raios vermelhos saíram das varinhas se encontrando no centro da casa. Ao se unirem transformou-se em raios prateados que formaram uma espécie de globo que envolveu a casa e logo desapareceu.
-Pronto! – Disse Lupin com satisfação.
-Obrigado – Disse Harry com um sorriso fraco.
-Bom Sr. Potter, agora você precisa descansar, - disse Gina - Você perdeu muito sangue, recebeu imperius, cruciatus... Ninguém é de ferro sabia? –Brincou a ruiva ao que o moreno não pode deixar de sorrir.
Estavam se preparando para aparatar, quando o som de pessoas aparatando pode ser ouvido na Rua dos Alfeneiros. O ministro da Magia, acompanhado de Percy Weasley e alguns aurores acabavam de chegar.
-Eu sabia que Sr. Potter estaria no meio da confusão. – Disse o ministro olhando diretamente para o moreno.
-Confusão? É assim que o ministério chama o ataque de comensais da morte agora? – Disse Harry ficando extremamente nervoso.
-Não meu caro, eles não teriam aparecido aqui se você não tivesse vindo....
-Ministro, dizia Harry respirando fundo para tentar manter a calma, eu realmente não tenho condições de discutir com o Sr. – Virou as costas para voltar para casa.
-Onde pensa que vai Potter? Você deverá nos acompanhar, não é porque agora é maior de idade que pode sair por ai, distribuindo maldições imperdoáveis. –Disse o ministro como se fosse à coisa mais natural do mundo.
Os olhos de todos se arregalaram, pois sabiam que o garoto estava sob a maldição imperius e jamais faria algo assim em seu estado normal.
-Eu estou entendendo direito? O ministério que levar o Harry porque ele lançou uma maldição imperdoável? Mesmo estando sob a Imperius? – Disse Gina horrorizada.
-Fique quieta Ginerva, o ministro não está falando com você. – Disse Percy - Além disso, todos sabem que Potter é capaz de resistir a tal maldição, se ele a lançou foi porque realmente queria ferir.
-Eu devo estar louca com o estou ouvindo... – falou Gina sentindo as orelhas esquentar, sinal que estava prestes a fazer um escândalo ali mesmo.
-Não minha irmã, você está louca por se juntar a essa gente, a gente como Potter que faz tudo para aparecer. – Percy cuspia essas palavras, mas parou ao encontrar os olhos de sua mãe.
-Venha conosco Potter, pediu o ministro mais uma vez, enquanto os aurores reconstruíam o local e obliviatavam a mente de alguns trouxas que estavam por ali ainda.
-Não ministro eu não vou nós estamos aqui, porque o ministério não é capaz de se organizar e dar proteção a quem precisa, nós estamos fazendo o trabalho de vocês e Percy, disse Harry se virando para o rapaz - Acredito que você também não conseguiria lutar contra um imperius se tivesse perdido sangue e atingido duas vezes pela maldição cruciatus. – Disse o moreno com os olhos verdes brilhando intensamente.
-Pare de se vangloriar Potter, você enlouqueceu assim como Dumbledore e olhe que o fim dele não foi dos melhores. – respondeu Percy.
Harry apenas não partiu pra cima de Percy porque Rony o segurou, mas o ruivo não pode segurar a irmã...
-Você não chega nem aos pés do que Harry é e do que Dumbledore foi. Ele morreu defendendo a escola e os que ele amava e você Percival não é capaz de entender isso, dizia Gina com uma fúria crescente. – Ao invés de estar do lado das pessoas que sempre te apoiou, você fica do lado desse ministério de brinquedo que não faz nada para realmente dar um jeito na situação, só sabem nos perseguir aqueles que realmente estão fazendo algo para acabar com essa guerra horrível.
-Você é horrível Percy, disse se aproximando a tal ponto de ficar cara a cara com o irmão, você me dá nojo, se rebaixou a ponto de lamber as botas desse ministro que perde até mesmo para um soldadinho de chumbo, você não merece ser um Weasley. – Disse a ruiva cuspindo na face do irmão.
O silencio na rua era gritante, e a única coisa que se ouviu depois disso foi o som do tapa que Percy Weasley desferiu contra a face de sua irmã.
Gina ergueu a varinha em direção ao irmão, no mesmo momento em que uma forte ventania foi sentida no local, fazendo com que Percy fosse jogado a alguns metros de distância caindo desacordado.
Clow Reed: Que me ajudou e me apóia muito. Valeu...
Scheila Potter Se não fosse por essa garota esse capítulo não estaria pronto. Graças a ela que largou seus afazeres, seus compromissos para se dedicar a me ajudar no capítulo, afinal uma boa parte foi ela quem escreveu eu só fui falando o que pretendia... Ela merece todo crédito por esse capítulo. Obrigada Miga.. valeuuuuuuuuuu
Molly: Por ser uma grande amiga que tentou e conseguiu me levantar quando estava prestes a abandonar a fic (calma pessoal... não vou abandonar a fic, afinal sou leitora e sei como é horrível acompanhar uma fic que acaba sendo abandonada no caminho), Obrigada Silvia, você é 10.
E obrigada a todos que através do MSN se ofereceram para tentar de alguma forma me ajudar. (Pelo amor de DEUS quando eu tiver que fazer um novo ataque pode ter certeza que entrarei em pânico e precisarei da colaboração de vocês)
N/A 1: No próximo capítulo tentarei responder os comentários.
N/A 2: Estou indicando 1 única fic, é que preciso verificar na minha listinha, quais estão sendo atualizadas regularmente. E se alguém souber fics H/G que eu ainda não tenha lido (missão quase impossível), por favor, me passe o link... Ou me um mande e-mail.
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