Pó De Estrelas
__________A noite fora calma. Dentro daquele dormitório na Torre da Grifinória. E por quase todo o castelo. As estrelas piscavam suas explosões lá do alto do céu. E Havia alguém na Torre de Astronomia. Era um professor que Harry pouco tinha contato. Afinal as suas aulas eram as menos fáceis de se gostar. Não pelo conteúdo, mas pelo horário em que eram lecionadas.
__________À meia-noite.
__________E sempre vários alunos estavam com sono.
__________Mas quem se importava com o que os alunos sentiam ou deixavam de sentir?
__________Sinistra era quem estava lá. Mexendo nos aparelhos de medição. Medição das estrelas. E vendo explosões a uma distância menor. Com pergaminhos e penas para anotações em sua mesa. E ele ficava por horas vigiando o céu.
__________Ele lia as estrelas. Mas seus conhecimentos eram acadêmicos, e nunca seriam mais do que isso. Ele só repetia o que muitos antes dele fizeram. E usava o maquinário da mesma forma, sempre sendo mais uma cópia de quem veio primeiro. Ele não era audacioso ou ao menos queria se tornar assim. Muitos não o entendiam, mas o seu coração batia por uma estrela.
__________Há muito tempo lhe haviam contado uma história. Uma estória talvez. Mas para ele nada disso importava. O que importava era que ele conseguiu provas de que aquilo foi verdade. E a partir de então a sua vida voltou-se para esse lado do céu.
__________A constelação de Dragão.
__________Que fazia chover explosões no céu naquela noite.
__________Ela estava na história que haviam lhe dito. E a grande mentira do mundo começou assim:
__________Sinistra lembrava-se com amor daquelas palavras retorcendo em seu cérebro... ‘Era noite no mundo... Em todo o mundo as trevas assolavam a humanidade, e com palavras de ódio e corrupção as faziam mudar, mudar para serem monstros, maléficos e sem vida. Seriam corpos sem futuro e sem propósito, que se matariam uns aos outros por nenhum motivo ao certo. Nem se quer por prazer. Simplesmente matavam. Pois já eram monstros e sem humanidade na verdade. De seus olhos choviam oportunidades perdidas. Uma vida de trabalho jogada fora. E de suas mãos armadas, esparramava-se sangue de diversas pessoas para o mundo tocar. E esse sangue nutriu o mundo, e as plantas e os animais sentiram o calor da batalha e se tornaram mais furiosos do que os inumanos que habitavam a terra sem vida. E no céu da noite eterna havia uma claridade absurda. Eram o que o povo gritava serem estrelas. Poderosas pessoas de outrora que se tornaram tão capazes que subiram aos seus e se grudaram na camada de escuridão que recobria todo o planeta. Não havia como elas fugirem, não poderiam nunca chegar onde todos os outros seres mortos iriam.
__________‘Não poderiam chegar até a cidade dos mortos.
__________‘Nunca chegariam por que elas realmente viriam a se tornar verdadeiras estrelas.
__________‘Foi em um dia, numa noite sem nome que aquela pessoa nasceu, há muitos milhões de anos, quando o tempo ainda não tinha suas divisórias. Quando o mundo realmente mostrava a sua verdadeira forma. Quando a feracidade e a cobiça ditavam as regras do grande jogo da vida. Ela nasceu, uma criança sem felicidade e sem possibilidade de conseguir melhorar a sua vida. E suas ações não eram como as da maioria dos corpos cadentes do solo. Ela fora uma pessoa de grandes atos. Entretanto ela fora assassinada. E antes de morrer ela recebeu uma honraria de seu assassino. Ele a fez jurar que quando chegasse lá em cima ela furaria a manta de trevas que tampava a vida do mundo. Ele era o grande amor da sua vida miserável. E ela subiu aos céus sob a forma de um Dragão-Serpente. E foi nesse dia que a luz retornou a terra fecundando a sua virgindade. Ela formou a constelação do Dragão. Serpenteando pelos céus em sua forma característica e ditando que a cada período variável de tempo haveria uma chuva de Dragões sobre a terra.’.
__________Sinistra estava a pesquisar esse período variável. E descobrira que era mesmo assim, e que não o poderia medir. Mas outra coisa ele poderia fazer. Ele pôde marcar a única invariabilidade do fenômeno. Onde ele ocorreria.
__________E o próximo lugar seria na Europa.
__________Onde, ele ainda não sabia.
__________A noite também era o lar de outra pessoa. Havia não dormido e seu corpo o estava a levar para uma das torres. Para o corujal mais precisamente.
__________E ele subia os degraus como uma aranha tece a sua teia. E seus pés escorregavam para cima com pouca velocidade, e sua face de olhos fechados estava com um quase-sorriso insano, seus cabelos despenteados desfiguravam-lhe. Suas vestes eram só uma longa camisola, de pano fino e quase leitoso. Seus braços pendiam como se recebessem mãos dadas de ambos os lados. Como se ele estivesse sendo levado para cima. Por duas pessoas.
__________Seus olhos brilhavam duas cores diferentes. O esquerdo reluzia ouro e o direito prata. Seus óculos de meia-lua-crescente o diziam ser Dumbledore. A sua barba longa esvoaçava como se ali estivesse ventando. E seu andar era largo e lento. Os animais da noite estavam agitados e suas gaiolas abertas. A lua tocava o centro do local. Não havia divisa entre a natureza e a torre. E ele estava já lá em cima.
__________Todos os animais voavam e iam e vinham da torre aos céus.
__________O céu estava limpo e todas as estrelas podiam ser vistas.
__________No centro do lugar, sobre uma camada espessa de palha e resíduos alimentares estava equilibrada em uma única ponta uma grande e fina barra de madeira. Madeira branca do Álamo-das-neves. E um desenho na ponta superior.
__________Era uma grande cabeça de Dragão. Mostrando os dentes afiados e a língua bifurcada. Seus olhos eram duas pedras. Uma ágata e uma topázio. Seus dois dentes incisivos eram outras duas, citríno e berílio. O focinho na ponta era uma grande ametista...
__________Aquilo era um báculo.
__________E ele o segurava como se fosse seu desde muito antes.
__________A cena parecia um deja vu, algo que há muito tempo já ocorrera. E era verdade. Em uma era distante, um outro bruxo famoso fizera a mesma coisa.
__________E Alvo estava a repetir, sem saber que o fazia.
__________As corujas perdiam algumas penas e estas se faziam a pó antes de chegarem ao chão. Havia pó de penas ali. E o báculo comandava tudo. O brilho dos olhos do velho aumentava. Aumentou tanto que foi possível ver quem o levou até lá em cima.
__________As duas pessoas que o seguravam pelas mãos o ainda estavam.
__________Era um homem e uma mulher, que Alvo conhecera.
__________Segurando a sua mão esquerda estava o senhor. Já adulto com o reluzir dourado. E do outro lado estava a esposa. A senhora madura que apertava a mão de Alvo com saudades. Ela era de prata pura.
__________Aqueles dois estavam dando o seu recado ao mundo.
__________Era mais um feitiço para que Hogwarts continuasse protegida. Protegida da chuva de magia que assolava o mundo. E que prometia ser uma nova era diluviana.
__________E na mente constrangida do velho, ressoava duas vozes, as vozes dos dois de mãos dadas. Eram vozes que Alvo já conhecia, e conhecia muito bem.
__________O homem ao seu lado tinha cabelos espetados pretos. E a dama ao seu lado tinha os olhos de Harry. As suas vozes ressoavam dentro do ser do velho. E a sua boca abriu-se com as vozes do casal berrando em uníssono.
__________‘O fim está próximo. É hora de urgência!’.
__________As plumas chegavam ainda como pó ao chão da torre.
__________Alvo estava deitado ali. Com o Báculo de Dragão. E o pó o envolvia. Grudado em sua camisola de dormir.
__________Uma menina o estava a acariciar a testa suada. Ela tinha cabelos acaju como eram os dele quando jovem. Mas os olhos não eram azuis da cor do céu.
__________Eles eram verdes como os de Harry.
__________Alvo havia aberto os seus. E olhava para a criança que não falava. Somente passava a pequena mão sobre a sua face. E ele tinha saudades dela.
__________Ela se afastou para que ele se levantasse. Sua camisola estava como se fosse de penas. Ela riu. E ele segurava o báculo. Estava com dor de cabeça. Como se tivesse sido forçado a fazer algo que não queria.
__________‘Minha pequenina, você sabe o porquê de eu estar aqui, não sabe?’, A sua voz de idoso ressoava pelas paredes.
__________Ela somente balançou concordando com a cabeça, e como sempre inocentemente.
__________Ele assentiu. Pôs a mão na cabeça da menina. E ela se afastava mais dele. Como se por alguns momentos tivesse medo daquele senhor. Ela se chegava mais para as escadas.
__________Ele ameaçou segui-la. E ela se virou só para fazê-lo ficar e entender que o pior que aconteceria já passou.
__________‘Eu entendo.’, Disse ele.
__________E o rosto dela se foi, evanesceu pelo ar, como uma criança de mentira faria.
__________Ela era a pequena criança que estava aprisionada na vida por uma grande desilusão.
__________Ela era uma das muitas crianças que sofreram em grandes campos de concentração para satisfazer as pesquisas de gente graúda. E sem coração elas foram sacrificadas.
__________Mas tudo era pelo bem da humanidade.
__________Aquela menina viera de outra das possíveis continuações. Sim, ela veio de outro dos futuros do mundo.
__________Ela chegou já morta. Como o que era. E mesmo tendo poderes nunca os conseguiu desenvolver magnanimamente. Ela era o que Lílian seria em outro mundo, em outra Terra.
__________Seu nome era Halle, por que Lílian disse que assim seria.
__________Seu nome era Jesse, por que Tiago gostava muito.
__________Ela era um pequeno fantasma que vivia com os Potter. Até aquele dia. E desde então a falsa irmã mais velha de Harry fora trazida a Hogwarts.
__________Halle Jesse Potter.
__________Um nome bonito para uma criança infeliz.
__________O dia estava começando a raiar.
__________E a vida a voltar como se tudo fosse normal. Como se nada estivesse para acontecer. Como se o mundo não precisasse de ajuda.
__________E o sol preguiçoso demorou a sair de trás das nuvens que ainda estavam negras em todo o horizonte. Como se fosse um anel de escuridão. Como se mais para frente aquele anel estivesse mais grosso e engoliria a escola.
__________O céu estava azul.
__________Mas não era isso o que o teto encantado do salão principal dizia aos alunos do intercâmbio ou aos professores.
__________A chuva ainda chovia como nunca.
__________E o castelo estava sofrendo com tudo isso. Havia poças d’água pelo chão. Infiltrações onde nunca houve. E áreas completamente alagadas, como por exemplo, uma das masmorras. Que para a má fortuna de Harry, não era aquela em que tinham as aulas de Poções.
__________Era o quarto dia que estava de férias em Hogwarts, sem nada de normal a fazer, ‘...ainda bem...’, pensava em sonho Harry. Pelo menos não estava em companhia dos Dursley, isso já era uma vantagem devastadora, sabendo o quanto eles o detestavam. A única coisa de que Harry poderia dizer estar ocupando-lhe a mente, eram as mensagens inoportunas que havia recebido. Ele havia prometido àquela entidade que a procuraria e era o dia de cumprir sua promessa.
__________Harry que na noite anterior havia recebido duas cartas conjuntas, mas infelizmente dormira antes de ler. Não as conseguiu ler nem sequer na manhã seguinte, pois os líquidos haviam se separado de suas folhas e caminharam para longe, por entre brechas no chão e paredes, pareciam que estavam sendo controlados, talvez não fosse a hora de Harry ter em mãos tal mensagem, os líquidos se foram, sem que ninguém pudesse vê-los, para um dos mais aterrorizantes lugares que existiam nas proximidades, se foram para o bosque.
__________Ao acordar, Harry nem se lembrava das cartas que havia não lido e muito menos de que ali estivera com a sua coruja Edwiges, que já não mais se encontrava no recinto. E tudo estava como ele havia deixado. Destrancado.
__________Harry foi ter o seu desjejum como em um dia normal. Não tinha ninguém a mais nas mesas que lhe era conhecido, somente aqueles alunos do programa de intercâmbio de férias. Eles estavam lá para conhecer Hogwarts e se gostassem poderiam freqüentar no ano letivo seguinte.
__________Isso acontecia também com diversas das outras escolas de bruxos. Fornecer cursos de um mês para alunos de outros países era algo extremamente oportuno, ainda mais se fossem escolas amigas como Hogwarts.
__________O salão não estava cheio. Mas duas das mesas dos alunos estavam. Harry teve que se dirigir à mesa da sonserina por que a sua e a da Corvinal estavam abarrotadas. E a da Lufa-lufa estava completamente suja. Harry não gostou nada da idéia de sentar onde ele estava. Onde uma das pessoas de que ele menos gostava sentava. Harry não poderia suportar aquele ar de garoto esnobe mais. Para ele Draco Malfoy sempre foi e sempre seria alguém para se ter visível e bem longe, o mais longe possível. Pessoas confiáveis não se misturavam com o tipo daquele garoto. Harry não sabia, mas tinha uma das duas paixões humanas por ele.
__________Era o ódio, que naquele tempo ainda estava adormecido.
__________A chuva fazia seu barulho tradicional. E o sol iluminava tudo lá fora condizendo com o céu azul que não tinha nuvens. A vida corria. Normalmente.
__________Harry via os olhos daqueles garotos de longe. E ouvia suas línguas incompreensíveis. Seus gestos diversos. E a sua aparência.
__________Curiosidade.
__________A solidão sempre batia quando ele via tanta gente assim. E justamente os seus amigos não podiam estar junto a si.
__________‘Estou completamente só.’, Harry pensava.
__________Mas na verdade não estava.
__________Alguns momentos depois Alvo Dumbledore, o diretor da escola, apareceu diante dele e se sentou para lhe fazer companhia.
__________Entreolharam-se como se tivessem segredos reciprocamente.
__________Começaram a conversar:
__________‘Harry, por acaso, não tem nada pra você fazer?’.
__________‘Nadinha, er...’, Harry quase disse que tinha recebido aquelas mensagens de socorro, e, por um triz, ele lembrou-se de que não devia dizer nada daquilo. Como sempre, Harry não queria que se envolvessem com os seus assuntos, para não preocupar ninguém.
__________‘Nada, mesmo?’, Dumbledore insistia na pergunta, parecia que sabia o que estava acontecendo.
__________‘Er... Diretor, é que, é que, er... Eu estou preocupado com meus amigos Rony e Hermione!’, Foi isso, a única coisa que lhe veio à cabeça.
__________‘E o que tem o Sr. Weasley e a Sta. Granger?’.
__________‘Eles não me respondem, estou a enviar cartas, e nada!’.
__________‘Eu não sei o que lhe dizer, meu filho, mas eles devem ter motivos muito fortes para isso!’, Naquele instante Harry lembrou que na primeira vez em que enviara cartas aos dois, os motivos deles estavam impossibilitados de serem lidos. Até então tinha pensado que era só uma coincidência, mas pelo que parecia, já não tinha tanta certeza.
__________‘Harry, não se preocupe, quando menos esperar você vai revê-los...’, Dumbledore transmitia tanta confiança. E seus olhos estavam tão sinceros que por um momento Harry acreditou piamente naquelas palavras.
__________’O próximo ano letivo já está chegando, falta ainda um pouco, mas já, já você vai revê-los! O que pretende fazer hoje, Harry?’.
__________‘Eu? Ah... Acho que vou...’.
__________‘Você vai me procurar, não vai Harry?’, Foi o que disse a voz da entidade em seus pensamentos.
__________‘Harry, filho, está com algum problema, você está pálido, quer que eu o leve à enfermaria?’, Disse Alvo calmamente, lembrando que era por sua causa que o garoto estava ali, ele com certeza não sabia, mas era para o próprio bem.
__________‘Não, estou bem! Não é nada! Estou bem, obrigado.’, Disse isso e ameaçou se retirar, já acabara de comer, quando Dumbledore falou:
__________‘Mil desculpas Harry. Por eu não ter deixado com que você seguisse a viagem que queria tanto ir, creio que deve estar com muita curiosidade do que se está passando lá com os novos professores...’, A sua boca falava sozinha e seus olhos o vigiavam como a um tesouro. As suas mãos o seguravam pelos pulsos. E o impedia de seguir.
__________‘Não Harry eles não vão ensinar por aqui, estão somente para a viagem.’, Disse antecipando a pergunta que estava para Harry falar, ‘...Desculpe-me novamente, não queria que você não tivesse ido, mas são coisas que um professor necessita fazer, sentia que não era correto. Só deixei o outro aluno que vai cursar o segundo ano ir, por que tive uma autorização por escrito do próprio pai, e também por que ele não me dá o direito de me sentir em tamanha responsabilidade pelo filho, mesmo tendo-o feito ir no grupo de uma querida amiga. Lembra-se da Professora White, Harry? Sim, claro que você se lembra. Ela não é fácil de se esquecer, não é? A propósito não quer saber de um feitiço que repele seres que possam te perseguir?’, Harry, ficou pasmo assim que ouviu o que Alvo disse com uma alternância de assunto tão drástica.
__________‘Mas eu não tenho desses problemas.’, Mentiu Harry.
__________‘É para caso precise algum dia, você quer?’, Insistiu de forma bem sincera, sabendo que o conhecimento o seria bastante útil.
__________‘Se é assim, sim, eu quero!’.
__________‘O feitiço repele qualquer um que você desejar, não é um feitiço difícil, mas exige dedicação, você está disposto?’.
__________‘Sim!’, Disse e acenou com a cabeça, enquanto os outros alunos os olhavam com estranheza.
__________‘Ele é muito perigoso se você usar contra um espelho, porque você é quem será repelido. Mas se você tiver usado corretamente, ao menos que use o antifeitiço dele o ser nunca mais o verá, entende?’, Os olhos de Harry brilhavam como se fosse algo maravilhosamente perfeito para ele.
__________‘Certo. Mas antes eu devo pegar o ingrediente principal. Já que esse é um feitiço diferente. Você deve usar algo para dar mais poder já que é um charme bastante forte.’.
__________‘E qual é esse ingrediente?’.
__________‘São penas de agoureiro.’, Por um momento Harry pensou que Alvo estivesse lendo a sua mente conturbada e o tivesse descoberto na lavanderia. Mas essa suspeita se foi quando ele continuou.
__________‘Então lá vamos. Repelis, este é o feitiço. Faz tudo o que você quiser nunca mais chegar perto de si, entendeu?’, Seus olhos estavam piscando como se um cílio estivesse incomodando.
__________‘É, parece fácil, entendi sim! Mas não tenho que fazer algum movimento diferente para que se saia certo?’.
__________‘Não. É que como esse é um feitiço de situações emergenciais ele foi feito com esse bônus e pelo próprio propósito, não é?’.
__________‘E o antifeitiço, qual é?’.
__________‘Esse já é um pouco mais difícil de se executar, mas direi qual é, a única coisa de que você vai precisar, quando usar, é de muita, mas muita certeza do que tentará fazer. Ele é Sileper, se você reparar é Repelis ao contrário!’, Disse como se fosse difícil de se perceber.
__________‘Estranho.’.
__________‘Não, não é. É pratico, isso sim. Fui eu quem o inventou. Os feitiços de antigamente têm estado cada vez mais desatualizados com a necessidade dos bruxos, muito distantes devo dizer, até certa idade você não consegue reparar nisso, mas quando se vai chegando a uma quase secular, se é perceptível.’.
__________‘Ah bom, desculpe-me por não ter reparado que foi o senhor quem o havia inventado, Dumbledore, mas eu realmente tenho que ir, você não se importa...’.
__________‘Claro que não, Harry, pode ir, vá se divertir! E não se esqueça deles, tenha muita certeza e não hesite quando realizá-los!’.
__________‘Não me esquecerei, obrigado!’.
__________Alvo Dumbledore ficou parado ali por uns instantes, sorrindo, e olhando Harry subindo para a Torre da Grifinória.
__________Por cima dos óculos de meia-lua, disse a si mesmo:
__________‘...Que destino esse garoto tem! Terá de ser muito, mas muito mais do que pode, se não, não conseguirá sobreviver!... Mas estou aqui para ajudar, e enquanto puder estarei sempre!...’.
__________Harry estava preocupado com o que Alvo o fizera perceber. A sua situação era não muito boa. E ele tinha aquelas penas de agoureiro no dormitório. Ele não poderia deixá-las de lado. Subiu para as ter consigo.
__________E partiu do Salão Principal, deixando os alunos intercambistas com vontade de também terem tido uma conversa tão informal com o diretor da própria escola.
__________Pendurado no ar. Estava um ser totalmente invisível a toda e qualquer magia, ele dera um sorriso sarcástico e parecia se dirigir para o corujal. Segurava um pássaro por entre as vestes, este era uma coruja. Era Edwiges. E disse:
__________‘Alvo Dumbledore, enquanto você estiver aqui, poderá ajudar a esse menino. Mas você pode ter certeza de que ele nunca conseguirá escapar dele. Melhor! De mim!’.
__________Edwiges não estava com um ar de tivera sido tão abatida, estava um pouco fora do normal, era como se fosse mais humana, como se também pudesse entender o que se estava passando com ela e com todos naquele lugar. Suas forças não eram muito grandes, teria que esperar, até que pudesse finalmente abrir os olhos.
__________De um amarelo dourado quase solar estavam mudados em um branco mais branco do que o de sua plumagem. Mas só mais importante que as suas cores alteradas era o que suas pupilas podiam enxergar, coisas que estavam muito além do que os meros olhos de homens podem ver.
__________Os olhos de uma verdadeira ave de rapina, com a mente de uma verdadeira criatura humana.
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