Volta ao passado



Hermione bem que tentou, mas não encontrou nada na biblioteca, nem mesmo na sessão reservada. O pouco que encontrara sobre Legilimência e Oclumência nem mesmo citava os ciganos, quanto mais aquela tal de legilimência plena citada pelo Sirius. E ele mesmo afirmava já ter dito tudo que sabia. Ele ainda aconselhou-os a não continuarem insistindo, pois poderiam ter mais problemas com Snape, com o que Harry foi obrigado a concordar, pelo menos por hora. Afinal, ele argumentou com Hermione, apenas alguém como Antonio poderia sanar suas dúvidas com segurança, então só precisavam esperar por sua chegada.

O que não levou muito tempo. No fim de semana seguinte, eles foram acordados bem cedinho pelo barulho vindo lá de fora. Ao correrem para a janela, Rony e Harry descobriram que a comitiva cigana acabava de penetrar os portões de Hogwarts, encaminhando-se para os terrenos próximos à Floresta Proibida. Logo, um bando de alunos observava da entrada principal as várias carroças coloridas que agora formavam um grande círculo com a carroça da Prof. Sarah. Um Hagrid satisfeitíssimo conversava com todos, conduzindo belos cavalos para um estábulo, onde já estavam os que conduziam a carroça de Sarah.
Em pouco tempo, o ar se enchia de risadas argentinas, de violões e violinos sendo tocados, de homens, mulheres e crianças circulando alegres pelo jardim e na margem do lago, muitos bastante curiosos sobre o lugar. A Prof. Sarah, sem suas vestes de Hogwarts, ria, feliz entre os seus. Algumas jovens a rodeavam, e elas riam e falavam ao mesmo tempo, em sua própria língua. Dumbledore e a Prof. Minerva também lá estavam, dando as boas vindas a todos e conversando com um homem que se destacava dos demais. Alto e magro como Minerva, ele não se vestia como cigano, pois trazia à cintura uma faixa com as cores de seu clã escocês. Sorria, mas tinha um ar preocupado, quando abraçou a filha demoradamente. Os dois pareciam chorar discretamente, quando se separaram do abraço, o pai ainda segurando a filha pelos braços e fitando-a interrogativo. Por fim, pareceu se convencer de que ela estava bem, deu-lhe o braço a segurar e eles caminharam juntos em direção ao castelo, acompanhados dos dois diretores e também de Antonio, que apenas se acercara da irmã e lhe beijara a fronte.
Harry só percebeu que Snape parara ao seu lado porque Hermione e Rony o puxaram para trás. Sirius, Tonks e Lupin já chagavam à porta, vindos da torre da Grifinória, mas guardaram distância. Era impossível não sentir um ar solene à volta, quando o velho McGonagall se aproximou e estendeu a mão ao Prof. Snape.
Os dois se cumprimentaram em silêncio, mas o velho sorria para o futuro genro. Olhando em volta, ele viu Lupin e Sirius. Se adiantou até eles, abraçando-os efusivamente, com ruidosos tapas nas costas de ambos. Perguntou alguma coisa a Sirius, que acenou com a cabeça na direção de Harry. O velho então, caminhou até ele.
- Então, meu rapaz! Finalmente conheço o filho de Potter! – ele cumprimentou o garoto que, surpreso, murmurou um tímido “como vai, senhor?”
Mas Dumbledore já conduzia a todos para o salão principal, para um substancioso café da manhã. Sentado à mesa dos professores, entre a filha, a irmã e o futuro genro, ele olhava tudo em torno, como que procurando por mudanças representativas, a maior parte delas encontradas nos próprios ocupantes de sua mesa.
Antonio preferira se juntar aos amigos na mesa de Grifinória, cujos alunos já estavam se acostumando com a presença dos adultos entre eles e agiam com maior naturalidade agora, apesar de alguns sorrisos acanhados e faces vermelhas de algumas das meninas.
- Daqui a pouco, todas essas dúvidas serão esclarecidas – ele cochichou para Harry, que quase se esquecera de sua capacidade de se comunicar mentalmente com o professor de oclumência.

Realmente, enquanto os demais alunos aos poucos se encaminhavam para suas atividades rotineiras e possíveis visitas curiosas ao acampamento cigano, Dumbledore convidou o grupo formado por Harry, Rony, Hermione, Gina e mais Sirius, Lupin e Tonks para uma reuniãozinha amigável em uma sala mais confortável. Logo, todos se acomodavam em agradáveis poltronas,embora os jovens se sentissem um pouco acanhados pela seriedade que viam em todos os rostos. Mas o velho McGonagall ria, quando falou para um Snape perplexo:
- Confesso que, hoje à noite, quando você me pedir formalmente a minha filha em casamento, vai estar pelo menos uma década atrasado. Não que eu me incomodasse com isso...Mas acredito que para ela vai ser um alívio não ser mais considerada “solteirona”.
- Pai! – Sarah corou, mas o pai não ligou para seu embaraço.
- Ora, filha! Todos sabem que, pelas tradições da tribo, você deveria ter se casado no máximo aos treze anos...
Vendo que a informação era desconhecida para a maioria dos presentes, exceto Sirius, ele levantou as sobrancelhas e deixou escapar um “ah!” de entendimento. Principalmente porque Snape parecia o mais confuso.
- Na verdade, meu caro. Desde que notei o quanto Sarah voltara um tanto... abobalhada, para as férias de Natal, além, é claro, de um certo presente aberto às escondidas, esperava por este momento. Acredito que, se você tivesse um mínimo de conhecimento dos nossos costumes, a teria seguido até em casa, não?
- Não sei o que dizer, senhor – Snape respondeu, sério – Na época, achei ... prematuro.
- Sim, sim, entendo. Eu também estranhei muito esses costumes, quando fui viver entre eles. As circunstâncias, claro, eram diferentes. Os mais jovens aqui desconhecem minha história, mas acredito ser útil contá-la, principalmente porque a história de alguns aqui se entrelaça com a minha e a de meus filhos pelas linhas de várias profecias.
E, ante o espanto de todos, com exceção de Dumbledore e sua irmã, o velho McGonagall contou como conhecera Miro, um jovem chefe cigano, e como tentara ajudá-lo a salvar a esposa grávida das mãos de um poderoso bruxo das trevas, ávido por uma forma de absorver os seus poderes em rituais mágicos indescritíveis.
- Ele sabia que aconteceria o pior, pois o outro era poderoso e estava disposto a tudo, e sua mulher precisava ser salva por um de nós. Não permitiu que fosse eu a enfrentá-lo, argumentou que poderia ganhar mais tempo para que eu fugisse em segurança, e por fim, citou uma velha profecia. Pediu-me que criasse seus filhos e desse a eles o melhor do mundo bruxo, pois precisariam no futuro para cumprir seu fado, ou destino.
Após uma longa pausa, em que todos pareciam buscar forças para se refazer das surpresas, ele se dirigiu diretamente a Sirius, quando continuou:
- Ao contrário do que você e seus amigos sempre acreditaram, Sarah e Antonio... não são mestiços, pois não são meus filhos. Ao retornar para a tribo com Tânia, fui recebido por seu conselho de anciãos, que ouviram o meu relato, profundamente entristecidos. Tânia estava muito enfraquecida, e chamava sem cessar pelo esposo, que a esta hora já estaria morto. Uma anciã me falou de uma profecia que falava alguma coisa sobre o sol e alua nascendo da tempestade, sendo criados pelo vento para vencer o mal.Confesso que não entendi nada do que ela disse. Principalmente quando completou que “a lua buscaria sua face oculta junto ao mal”, mas para eles ficou patente de algum modo que eu deveria permanecer e criar os filhos de Miro, pois já sabiam que eram dois, como se fossem meus. Claro que me deixaram o direito de escolher, mas eu estava secretamente apaixonado por Tânia, e não pude abrir mão de permanecer ao lado dela, já que o destino me dava essa chance. Eu desconhecia, é claro, a capacidade que eles têm de conhecer nossos sentimentos.
Sarah aproximou-se mais do pai, abraçando-o emocionada. Sabia que a mãe era viúva ao desposá-lo, mas com o tempo isso deixara de ser importante e nunca perguntara pela história toda. Ele, segurando suas mãos, continuou:
- Quando os quatro jovens amigos nos visitaram, à procura de ajuda para o que era lobisomem, minha esposa me alertou para novos presságios. Tânia os olhara com curiosidade na época, e dissera: “Alguma coisa está errada... alguém que deveria estar aqui, não está. E quem não deveria, está”. Como em outras ocasiões, eu nem mesmo tentei interpretar seus presságios. Até aquele dia, me negara terminantemente a fazer alianças de casamento para meus filhos, e não sabia o motivo. Então compreendi. As notícias que nos traziam sobre... Lord Voldemort, que prontamente reconheci como sendo o bruxo que nos atacara no passado, me fizeram ver o que eu devia fazer: eles deveriam ter oportunidade de ter outros conhecimentos além dos de seu povo, embora esses fossem valiosíssimos, por isso eu fora colocado ao seu lado. Então, pela primeira vez indo contra o conselho da tribo, mas com a anuência total de Tânia, deixei claro que, quando tivessem idade, os mandaria para Hogwarts, pois precisavam aprender mais sobre o mundo fora da segurança do acampamento, ou pereceriam na guerra próxima. E, quando ela morreu, em uma situação que até agora é quase um mistério para nós, tive certeza de que estaria fazendo a coisa certa. Quando a encontramos morta, obviamente depois de ter sido surpreendida em alguma espécie de emboscada, reconheci alguns sinais à sua volta, e imaginei que Voldemort tinha alguma coisa a ver com isso...
- E teve – Snape o interrompeu em um quase sussurro. E foi depois de um longo silêncio, onde cada um parecia temer respirar, que explicou – Eu estava lá. O mais estranho é que ela não morreu instantaneamente, como deveria, mas em sua presunção, o Lord das Trevas nem percebeu que ela ainda estava viva. Já era inútil para ele, já que mais uma vez fracassava na tentativa de tomar os seus poderes. Ela se defendera com uma magia muito antiga, que ele não conseguiu vencer sem matá-la. Ou, pensou que o tivesse feito. Após sua partida, eu dissimulei mais uma vez para ficar para trás, pois me sentia inquieto e infeliz como nunca sentira antes. Então, percebi um chamado em minha mente... aquela estranha mulher me chamava em meus pensamentos, ainda estava viva! Resistira à mais letal das maldições imperdoáveis, pelo menos por alguns minutos. Me disse alguma coisa desconexa a respeito da lua, disse que era eu quem deveria ter estado em algum lugar, e me entregou... algo que não posso revelar agora, pois lhe prometi isso, envolvido pelo seu delírio de morte, fraca demais para continuar resistindo. Mas tive que partir, quando os seus se aproximaram, num socorro que já era tardio, pois não podia me expor e colocar em risco a delicada posição em que vivia...
A confissão de Snape surpreendeu a todos. Sarah o fitava, enquanto parecia assimilar toda aquela informação com dificuldade. Sirius o olhava com expressão curiosa, que Harry entendeu de pronto. Ele pensava na fala da mãe de Sarah, que se referira claramente aos marotos e podia significar que falava do Rabicho, o futuro traidor, ou dele próprio, ao lado de Sarah quando outro, Snape, é que deveria estar. Ele e Harry se encararam, num mútuo entendimento, e Sirius suspirou.
Mas a história de Snape pareceu também fazer sentido para McGonagall, que fitou Dumbledore estranhamente, e este lhe respondeu com um aceno afirmativo. Ele sorriu, e disse numa voz pausada, visivelmente emocionada:
- Tânia adivinhou-lhe o sentimento, antes mesmo que surgisse... Ela era uma vidente ocasional, como todas elas são, afinal. Estou agradavelmente surpreso, pois até agora, não entendia o porquê da escolha de minha filha. Desde sua formatura em Hogwarts, Sarah permaneceu infeliz junto aos seus, principalmente porque várias amigas de infância já se encontravam casadas, com seus filhos, outras mais jovens já preparavam o casamento, e ela se recusava a escolher um noivo na tribo, apesar de não faltarem alguns pretendentes. – ele fitou a filha com carinho – Não se sinta envergonhada por isso, Sarah, você nunca o fez antes. Enfrentou corajosa os gracejos das outras, afirmando que já tinha um esposo e passando a se trajar como uma mulher casada de fato, mesmo tendo me confessado não nutrir muitas esperanças, pois os desentendimentos entre vocês foram muito grandes. E eu lhe disse que desse tempo ao tempo, não disse? Que não desistisse, não foi? Pois bem, aqui estamos! Amanhã, é o seu casamento!
- Já? – Rony não se conteve, fazendo todos rirem e descontraindo o ambiente, mas ficando bem encabulado.
- Eu gostaria de uma explicação, se o senhor puder fazê-lo, claro! – Sirius se adiantou. Quando todos voltaram sua atenção para ele, explicou – Há alguns dias atrás ocorreu um fenômeno que... bem, me deixou intrigado. Em parte porque não sabia que Sarah não era realmente sua filha, portanto uma cigana completa. Em parte porque, pelo que sei, apenas as mulheres... casadas... demonstraram até hoje possuir um certo poder que Sarah manifestou inesperadamente diante de nós. – ele olhou diretamente para Snape, ao continuar – Sei que esses dois cabeças duras estão seguindo as... regras, por isso, bem... só fiquei curioso, desculpem se invado um terreno muito íntimo.
- Absolutamente! – McGonagall retrucou – Conheço os princípios de minha filha, e sua convicção em defendê-los. Neste ponto, a tradição cigana fala mais forte em seu coração, e confio inteiramente nela. Sei que ela - ele fitou rapidamente os jovens presentes, levemente divertido, pois sabia que a maneira aberta dos ciganos tratarem sobre assunto tão íntimo os chocaria – ainda é virgem.
Os garotos baixaram a cabeça, Gina corou, mas Hermione apenas o fitou, seu gosto por enigmas mais forte que seu acanhamento. Por um breve instante, Harry percebeu um brilho estranho no olhar de Snape.

Mas, ao contrário do que imaginou ser apenas curiosidade, ou surpresa pelo comentário do sogro, Snape se lembrava rapidamente das várias vezes em que, no intervalo das aulas, puxara Sarah para trás de um vaso ou armadura nos corredores, para cobri-la de beijos urgentes e apaixonados, como se fossem dois adolescentes namorando escondido, ou da tentativa que ele realmente fizera de convencê-la a não esperar para “ficarem juntos”. Fora num final de tarde em que atravessavam um corredor do sétimo andar e ele, percebendo que não havia ninguém à volta, a surpreendera com um beijo aflito, levando-a até a parede e pensando em quanto gostaria de estar num lugar totalmente a salvo de curiosos, em que pudessem realmente extravasar sua paixão. Então, uma porta surgira do nada, e eles “caíram” em um aposento completamente desconhecido, um quarto exatamente como ele imaginara em seus mais secretos sonhos. Ele chegou a pensar que vencera suas barreiras, ao conduzi-la lentamente até o leito de cetim, enquanto lhe beijava os ombros já descobertos e suas mãos continuavam a abrir suas vestes com sofreguidão. A paixão quase os dominara, mas Sarah reagira em tempo e, com a respiração difícil e o rosto corado, ajeitando suas vestes com mãos trêmulas, explicou-lhe que não poderia trair seus princípios daquela maneira, que eles precisavam esperar, que faltava tão pouco!... Snape a fitara sem acreditar no que ouvia, pois se sentia incapaz de esperar mais. Mas, que diabos, era um homem maduro o suficiente para isso! Então, respirou fundo e, olhando-a com ternura e uma paixão ainda intensa, concordou. Mas sugeriu no tom mais divertido que conseguiu com a respiração ainda difícil, que era melhor saírem dali de uma vez ou não se conteria mais!

Desse dia em diante, eles tinham evitado situações como essa e conseguiram seguir o protocolo, pelo menos foi o que ele tentara até a chegada do Sirius Black, relembrou, uma ruga aparecendo em sua testa. E era justamente Sirius Black quem trouxera à conversa um tema tão constrangedor!
Entretanto, alheio ao que passava pela mente do futuro genro, o velho McGonagall, interrogava a filha, ligeiramente preocupado:
- Isso realmente é espantoso, mas quero saber exatamente: o que aconteceu, Sarah?
- Fiz algo que não compreendi inteiramente na hora, eu... – ela falou, encorajada pelo olhar de confiança do pai – Fiz Snape me dizer coisas que não queria, sem esforço algum, apenas senti uma espécie de onda saindo de mim e o envolver.
- Envolveu a todos nós – Harry retrucou – E era uma luz lilás, muito clara, que nos dava uma sensação de paz e completa confiança. – ele concluiu com a voz mais firme que conseguiu.
- Todos? Quem eram todos? – Dumbledore indagou
- Eu, Black e eles – Snape abrangeu os quatro jovens com um gesto.
- Entendo... – Dumbledore parecia realmente surpreendido, e indagou a Sarah, diretamente – Você teve intenção de fazê-lo? De dominar mentalmente a todos eles? A capacidade da legilimência aliada aos poderes equivalentes a uma maldição “imperius” é extremamente rara mesmo para o seu povo. Para falar a verdade, não tenho notícias de nenhuma antepassada sua em, pelo menos três séculos, que o conseguisse, embora tenha uma vaga suspeita de que era isso que Voldemort tentava “retirar” de sua mãe. De posse de um poder como esse, ele talvez se tornasse invencível e mais terrível do que já é.
- Eu... não sei! – Sarah o olhou, assustada – Realmente, só desejei que Severo fosse sincero comigo, mas estava tão... exasperada com os ciúmes dele que... Não sei. Realmente, não sei como fiz.
- O que torna seu casamento algo mais urgente. – Dumbledore concluiu, sem que os outros entendessem de pronto – Você tem razão, McGonagall. Este casamento deverá se consumar amanhã, de uma vez por todas. O que você nos contou foi muito elucidativo. Se Sarah, apesar de todos os percalços, sempre se considerou casada com Severo, então, mesmo não havendo uma comunhão física, no sentido mais profundo... não precisa corar, minha cara, somos todos... bem, quase todos, adultos – ele sorriu para os quatro alunos, que a esta altura estavam realmente encabulados com o rumo da conversa – e somos, todos, uma família.
Dumbledore continuou:
- Na verdade, a Ordem da Fênix é uma única família, em que nos irmanamos pelo bem de todos, por isso me sinto tranqüilo em afirmar tal coisa – É por esse motivo que ouso afirmar também que estes fatos não devem sair desta sala, ou Sarah correrá tanto ou mais perigo que sua mãe já correu, caso Voldemort tome conhecimento de seus poderes... digamos, prematuros. Eu já devia ter imaginado... – ele completou, algo sonhador – Vê, meu caro Harry, você não foi o único a ser marcado por magias antigas e incríveis, e definitivamente, não carrega tão sozinho quanto pensa um fardo com este. Bem, temos um casamento a organizar, suponho.
- Os preparativos já foram feitos, Dumbledore – Antonio retrucou – Já está tudo pronto.


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