Carta ao Sr. Malfoy
O sol batia no dossel da cama, trazendo um calor quase que agradável para Gina. Ela, ainda com muito sono abriu os olhos e se espreguiçou. Afastou o pesado dossel, sentou-se na cama e enquanto tentava achar as pantufas, olhou envolta, constatou que já não havia mais ninguém no dormitório, o que indicava que já deveria ser bem tarde. Uma vez que no sábado as meninas geralmente ficavam na cama até mais tarde, se não havia mais ninguém lá deveria ser realmente tarde. Assim que encontrou as pantufas as calçou. E foi em direção ao banheiro feminino, na esperança de que um bom banho morno a despertasse por completo.Após o demorado banho ela se vestiu e saiu do salão comunal, dando apressadas e longas passadas, o que era difícil com suas pernas curtas. Para chegar o mais rápido possível no Salão Principal. Chegando lá, tentou em vão não chamar muita atenção, uma vez que todos já estavam lá. Seguiu em direção à mesa da Grifinória e se sentou ao lado de Rony, perto de Hermione e Harry.
-Boa tarde maninha! Deixou o mundo dos sonhos para se juntar a nossa monótona realidade? – falou Ron entre risinhos abafados.
-Fui dormir tarde ontem... – Ela já querendo cortar conversa, porque sabia que aquilo ia terminar em briga.
-BOM DIA GINNYYY! – era um rapaz alto, corpulento, de olhos azuis muito brilhantes, que contrastavam bem com seus cabelos castanho escuros. Tinha um nariz reto, muito bem desenhado, assim como sua face, era muito bem esculpida, o que dava à ele um rosto muito forte e aparência bem mais velha, já que ele era da mesma série de Gina, porém aparentava ter seus dezoito anos. Esse era Eric Dawson. Melhor amigo de Gina, e na verdade, o único AMIGO mesmo que ela possuía.
-Bom dia Eric, que alegria toda é essa?
-Vim te resgatar, percebi que estava pra começar mais uma briga dos Weasleys – Ele sussurrou ao pé da orelha de Gina e dando uma piscadela discreta. - Senta comigo lá no final da mesa, tenho muitas coisas pra te contar – já num tom exageradamente alto. Dawson não era muito bom ator, por isso o tom pareceu carregado.
- Err... Claro – Ela falou sem graça
Já distantes do local onde se encontrava seu irmão Gina deu um pequeno empurrão no amigo – Ainda bem que você é bom ator né Eric?
- oOOO! – E os dois caíram na gargalhada.
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Draco havia acordado cedo essa manhã, mas tinha ficado horas e horas rolando na cama, pensando, no que deveria fazer e como fazer. Percebendo que isso não o levaria a nada se levantou. E ali estava, no salão principal, há horas, olhando pra nada em particular. Quando a desengonçada da Weasley entrou fazendo o maior estardalhaço. Como gostava de chamar atenção essa Weasley não bastasse à barulheira na entrada ainda tinha que ficar atrapalhando sua concentração com todas essas risadas. Ela era realmente uma criaturinha instável, ontem se desmanchando em lágrimas, hoje logo cedo não deixava ninguém em paz com seus risinhos espalhafatosos. E...
Foi quando Dumbledore se levantou, atraindo imediatamente toda à atenção para si, desnecessariamente clareou a garganta em menção de chamar atenção de todos.
- Primeiramente Bom Dia à todos. Eu gostaria de dar alguns avisos, nosso querido professor Hagrid ontem constatou que havia 2 alunos próximos à floresta proibida às 12 da noite, devo acrescentar, após o horário permitido para se estar fora dos salões comunais, o que eles faziam lá não é de meu interesse, apenas gostaria de deixar bem claro que esses alunos se identificados serão severamente punidos. E, eu desaconselharia qualquer outro futuro passeio noturno como esse. Isso é tudo.
Draco estava com o seu costumeiro sorrisinho debochado na boca, porém uma coisa o preocupava -/p/ dois? Dois alunos? Como se só eu estava lá? A não ser que...- Ele não concluiu se levantou e foi para fora do salão alegando estar satisfeito. Quando seus ‘fiéis escudeiros’ Crabbe e Goyle fizeram menção de segui-lo
-Não vocês esperam aqui – Disse Draco num tom ameaçador.
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No momento em que Dumbledore parou de falar Ginny corou, se amaldiçoando por sempre corar. Eric se levantou, murmurando alguma coisa que ela não conseguiu identificar, também, nem tentou, estava mais preocupada em saber se tinha sido identificada. Resolvendo não ficar ali para saber a resposta, também se levantou. Mais uma vez ela andava sem rumo, estava absorta demais em seus pensamentos para reparar para onde estava indo, vez ou outra ela esbarrava em alunos que praguejavam e ela nem se quer se dava o trabalho de se desculpar. Ela queria saber quem era o aluno misterioso, e o que fazia àquela hora na floresta. E principalmente, com aquele objeto brilhoso, boa coisa que não era, afinal ninguém ia àquela hora pra floresta pra praticar levitação. Só poderia ser...
- Ai ! –Bradou Malfoy
- Ah! É você - essa última palavra pingando veneno.
- Vê se olha pra onde anda Weasley pobretona, será que seus pais não tem dinheiro nem para te levar num médico de vistas? – Ele disse debochado, já exibindo o costumeiro sorriso, que praticamente era uma feição fixa em seu rosto.
- Não, sabe o que é? É que uma doninha tão insignificante quanto você fica realmente difícil de enxergar de vez em quando – respondeu no mesmo tom. E deu um sorrisinho cínico, que não ao contrário do outro não combinava nada com seu rosto.
- Ah, sabe o que eu acho que foi? A pequena Weasley está tão apaixonada por mim, que não conseguiu outra maneira de chamar a minha atenção, mas fique tranqüila ruivinha ainda tem vaga no fã clube – agora ele estava realmente rindo
- Nos seus sonhos Malfoy – disse isso já virando-se e indo embora. Ela não via, mas podia sentir os olhos de Malfoy pousando em si, quase que a desafiando a se virar, até que virou o corredor e ouviu as passadas de Malfoy e seus capangas sumindo na direção oposta.
-/p/ Realmente, tudo que eu precisava antes de uma detenção de poções era um encontro com essa doninha egocêntrica - Ela pisava pesado, como se esmagando o chão a sua raiva fosse passar. Sem nem notar que já havia chegado, Gina estava defronte à porta das masmorras. Isso era bom, enquanto isso ela poderia se acalmar e ir preparando o material e pelo menos o seboso do Snape não poderia lhe tirar nenhum ponto por causa de atraso. Já não bastasse pegar uma detenção no Sábado. Aquele seboso como alguém dava uma detenção em pleno Sábado? Só mesmo o Snape. Aliás, aquele parecia ser o passatempo da vida dele, implicar com Gina.
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Depois do pequeno contratempo com a Weasley, Draco convocou seus capangas e ordenou que pegassem algumas coisas para ele. Enquanto isso, ele escrevia uma carta ao seu pai:
Pai,
A primeira tarefa que o senhor me designou foi cumprida com sucesso, porém quando eu estava para concluí-la o idiota do guarda caça veio em minha direção, por isso talvez a minha tarefa demore um pouco mais para se realizar. Tenho certeza que o velho caduco vai o deixar vigiando a floresta agora, assim que estiver feito te mando uma coruja.
D.M
Era curta mais estava boa, no exato momento em que ele terminara Goyle surgiu e disse que tudo que ele havia pedido estava pronto e em sua cama.
- Ótimo, agora vá ao corujal e mande essa carta ao meu pai. – disse num tom autoritário.
Já estava escurecendo, e ele não havia feito nada o dia inteiro, tentando pensar em um jeito de concluir a tarefa sem ser notado, na verdade era bem simples, mas ele estava cansado demais do outro dia, que exigira esforço demasiado dele e o esgotara por completo. Deu-se a noite e o loiro continuava no dormitório. Tinha tomado um banho quente e estava agora de roupão deitado em sua cama, com o olhar fixo no dossel, porém sua mente vagava longe, ele nem se lembrava mais que era um ser pensante. Agora estava em meio a devaneios sem sentido e que lhe davam dor de cabeça.
-/p/ Bom, por hoje eu não farei mais nada. Amanhã eu resolvo isso e estará terminado. – Com isso, fechou os olhos e mais uma vez, logo adormeceu.
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O dia para Gina tinha sido estressante. Ela estava distraída e perdeu muitos pontos na detenção de poções e qualquer erro milimétrico Snape tinha prazer em anunciar com um sorrisinho vitorioso "Menos 10 pontos para a Grifinória Srta. Weasley", ela imitava a voz dele num tom debochado de como ele arrastava as palavras para falar essa frase. Nada, porém era pior pra ela do que essa hora, já havia passado o jantar, ela não tinha mais deveres a terminar e era justamente nessa hora que ela pensava em tudo. A tristeza e a solidão voltavam, já que ela não tinha mais nada com que pensar. Mas dessa vez não foi tão ruim, ao invés de se deixar invadir por esses pensamentos, Ginny correu e deu um abraço bem apertado em Eric, que estava sentado em uma cadeira próxima à lareira. Que sem entender muito o porquê daquilo respondeu carinhosamente ao abraço, abraçando-a bem apertado.
- Eu te amo Eric! – de repente ela falou, ela precisava dizer ao amigo o quanto ele era querido e importante em sua vida
- Eu também te amo Ginny, mas me conta o que tá acontecendo, se não anda legal né?- Ele parou, parecia pensar no que dizer – Sei lá... Você está distante.
- Ai Eric... To me sentindo tão sozinha, tão abandonada, tão... – Ela disse isso com os olhos já mareados.
- Ai Ginny me desculpa não ter prestado atenção em você, é que essa semana eu tava realmente muito atolado nos deveres, matéria tudo, me desculpa mesmo. Mas se sabe que não está sozinha sua boba. Você tem a mim. – Ele disse isso dando um beijo na testa dela e com um sorriso muito sincero. – Quando você precisar eu vou estar aqui viu?
- Ahan, obrigado – Dessa vez ela também sorria, já se sentia até mais aliviada.
Foi quando os dois começaram a rir, sem nenhum motivo. Gina deu outro abraço apertado no amigo e subiu para o seu dormitório, realmente aliviada de não estar sozinha, de ter alguém que realmente se importava com ela. De ter um amigo de verdade. Jogou-se na cama bem mais calma e fechou os olhos com um meio sorriso ainda nos lábios.
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Bom taí + um cap...
não me contive em continuar escrevendo
inda mais com todo o apoiio q eu o tendo da amandaaa [te aaaaaaaaaamo]
po eu realmente vou tentaar se ro mais rapida possivel nas atuaçizações, até porque tah me divertindo muito escrever ^^
eh isso ai beijos i eu adoraria comentários e opiniões
x**
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